Na última quarta-feira (21), o repórter Emídio Pinto, do programa Ligação Direta (92,3), conversou com o presidente do Sindicato dos Comerciários de Salvador Jaelson Dourado, que tratou do tema referente ao não funcionamento das lojas no último domingo de novembro, caso não seja assinado à convenção coletiva entre os representantes dos trabalhadores e o sindicato patronal. Se a convenção não resolver a tempo, o comércio não funcionará neste domingo. O repórter Emídio Pinto, da rádio Nova Salvador FM, entrevistou nesta quinta-feira (22), Paulo Mota, presidente do Sindilojas.
Entenda o caso:
A prefeitura de Salvador autorizou o funcionamento das lojas aos domingos, mas o caso convenção está sendo julgado pela 18ª Vara do Trabalho, que não reconhece a autorização da prefeitura. Caso as lojas abram no domingo (25), sem assinatura da convenção coletiva, as empresas pagarão multas de R$ 1.000 reais por cada trabalhador.
Segundo Paulo Mota, presidente do Sindilojas, o dia 25 de novembro é uma data muito importante, que é pós o Black Friday do dia 23. Mas com a dificuldade até o momento de fazer a convenção, que tem se tornado muito grande, por causa da intransigência do Sindicato dos Comerciários em tentar garantir direitos quanto ao processo que tramita na Oitava Vara.
Paulo Mota afirma que teve uma reunião com a comissão do sindicato do comerciário ontem (21), mas nada avançou.
“Tá difícil você chegar ao bom entendimento porque o sindicato Comerciário tem hoje um tubo na mão que essa decisão do juízo da 18ª vara que tem que ter convenção para poder o comércio abre neste domingo dia 5”, disse Paulo Mota, presidente do Sindilojas.
Os domingos de dezembro e janeiro começam a funcionar normalmente porque a lei municipal autoriza o funcionamento. Entretanto o dia 8 de dezembro feriado estadual poderá ser aberto apenas com autorização do juiz da 18ª Vara de Justiça.
A convenção coletiva que está em aberto desde fevereiro, não conseguiu chegar a um denominador comum entre os representantes. Portanto as lojas não irão funcionar neste domingo. “O comércio não tem como usar a mão de obra do trabalhador no domingo, pode até abrir sem funcionário se não tiver convenção feita”, diz Paulo Mota.
Da redação // ACJR
