Ruas ficam alagadas e entulho é arrastado pela chuva no oeste da Bahia

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Bahia

27 de novembro de 2018 às 08h50

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Rua fica alagada em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia â?? Foto: Reprodução/TV Oeste

A chuva forte que atingiu, na segunda-feira (26), a cidade de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, deixou ruas alagadas, com muita lama e até entulho foi arrastado pela enxurrada até um rio da cidade. Os motoristas que passavam pelo município precisaram dirigir com cuidado para não atolar o carro, por conta da grande quantidade de lama pelas ruas.

Conforme o Climatempo, a previsão de chuva para segunda-feira foi de 80 mm. A chuva forte causou estragos em vários pontos do município. Na rua Ilhéus, no bairro Santa Cruz, o entulho foi arrastado pela chuva e a enxurrada acaba levando lixo para o Rio de Pedras

Ainda no bairro Santa Cruz teve motorista que se arriscou no meio do temporal. "Passo com medo, com o coração na mão, com medo de ficar atolado [o carro]. É bem difícil e naõ tem carro que aguente uma coisa dessa", disse a autônoma Cleane de Almeida.

Rua fica alagada em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia — Foto: Reprodução/TV Oeste Rua fica alagada em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia — Foto: Reprodução/TV Oeste
Rua fica alagada em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia — Foto: Reprodução/TV Oeste

No bairro Jardim Paraíso, a Rua 31 de Março foi a mais afetada, já que ficou bastante alagada e a lama toda espalhava pelo local. Segundo os moradores o problema no bairro é constante.

"No papel, você está comprando um lote já todo asfaltado, mas realmente não está", disse o motorista Adonias Oliveira.

A grande quantidade de lama e ruas alagadas também foram problemas vistos no bairros Jardim das Acácias. No local, a maior parte das ruas não possui asfaltamento. Caminhoneiros que passaram pelo local ficaram preocupados com a possibilidade de atolar.

O dono de uma oficina de caminhões disse que só permanece em funcionamento porque tem clientes que foram fidelizados e apesar dos problemas causados pela chuva, eles continuam frequentando o estabelecimento.

"Nós é que temos a nossa clientela porque se não, ninguém vinha aqui. Nós estaríamos malfadados, na época de chuva, ao fracasso. É até abril [de 2019] desse jeito", reclamou o empresário Luís Carlos Abraão.

G1 // AO

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