Após fechamento da Taurus em Simões Filho, demitidos acampam no portão e reivindicam rescisões trabalhistas

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13 de dezembro de 2018 às 04h35

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Agora está confimada a denúncia feita pelo radialista Marco Antonio, integrante da bancada do programa Ligação Direta da Nova Salvador FM feita há cerca de 15 dias atrás, de que a  indústria Taurus, localizada no município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, havia fechado. A Taurus fabricava capacete para motociclistas, mas a sua principal atividade é fabricação de armas.

Quase dez dias após a empresa Taurus, localizada em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), anunciar o fechamento da unidade, funcionários demitidos continuam acampados no portão principal da empresa como forma de protesto.

Segundo o Sindicato dos trabalhadores da indústria química, petroquímica, plástica, farmacêutica do Estado da Bahia (Sindiquímica), os demitidos reivindicam o pagamento das rescisões trabalhistas. Eles afirmam que vão continuar no local até que sejam atendidas as reivindicações encaminhadas à direção da empresa pelo sindicato.

Além das rescisões dos 78 trabalhadores desligados, os sindicalistas querem solução para os doentes ocupacionais e trabalhadores com estabilidade que, segundo o Sindiquímica, a Taurus não informou como pretende resolver a situação desses casos especiais.

Os representantes da empresa, na Bahia, participaram de algumas reuniões com os dirigentes sindicais, mas nada foi resolvido. Eles responsabilizaram o Conselho Administrativo do grupo Taurus pela condução do processo e falta de informação sobre o fechamento da unidade. 

O sindicato também se reuniu com a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Luisa Maia, no dia 06, que se mostrou surpresa com a decisão da empresa em fechar as portas no Estado.

No dia em que foi anunciado que a empresa encerraria as atividades na Bahia, o BNews conversou com Jaqueline Carvalho, diretora do Sindiquímica e funcionária da fábrica havia seis anos, e ela contou que os trabalhadores foram pegos de surpresa com a decisão da empresa, já que no dia 20 de novembro os representantes da Taurus chamaram o sindicato para negociar plano de saúde, PLR, e em nenhum momento sinalizou que a fábrica poderia ser fechada. 

A unidade de Simões Filho produzia capacetes para motociclistas, mas o forte da Taurus é a fabricação de armas. O sindicato suspeita que a empresa esteja criando condições para mudar de ramo de produção.

 

BNwess / Figueiredo // da Redação 

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