Denúncias contra Ghosn são investigadas por autoridades japonesas

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Mundo

24 de dezembro de 2018 às 09h56

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Foto: Reprodução/Twitter

Mais denúncias sobre supostos desvios cometidos pelo executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, 64 anos, ex-presidente da Nissan Motor, foram encaminhadas à Promotoria de Justiça de Tóquio, no Japão. Preso desde o mês passado, Ghosn teve o pedido de detenção prorrogado por mais dez dias, podendo ser ampliado.

De acordo com a Agência Brasil, os investigadores apuram se a empresa de gestão de ativos, com a qual o executivo negociava, mantinha um contrato de troca de moedas com o Shinsei Bank, com sede em Tóquio. Há informações de que o banco solicitou garantia adicional, Ghosn propôs mudar os direitos de negociação para a Nissan.

Em meio às negociações, o banco pediu ao executivo para obter a aprovação da diretoria da Nissan. Ghosn teria pressionado o conselho da montadora a aprovar o plano sem revelar que estava relacionado ao seu comércio pessoal.

Os diretores teriam sido informados de que um alto funcionário da secretaria da empresa, que era o assessor próximo de Ghosn, estaria encarregado do comércio de moedas.

Segundo a defesa do executivo, ele mudou os direitos de negociação para a Nissan, mas não causou nenhum dano à montadora porque assumiu as perdas que foram incorridas durante esse período. Ghosn nega a alegação de quebra de confiança agravada.

Bahia.ba // AO

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