Operação em três estados mira família de atacadistas de drogas e armas; já são 11 presos

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Brasil

17 de janeiro de 2019 às 08h16

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Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro em três estados tenta prender, nesta quinta-feira (17), 19 pessoas suspeitas de fornecer armas e drogas para traficantes. Muitos dos procurados são da mesma família. Até as 8h30, 11 pessoas foram presas. Há, ainda, 18 mandados de busca e apreensão em andamento.

A polícia afirma que o chefe da quadrilha, o sul-mato-grossense Edson Ximenes Pedro, conhecido como Pelincha, é rival do traficante Marcelo Piloto, que atuava do Paraguai e foi expulso para o Brasil em novembro de 2018.

De acordo com o delegado Fabio Asty, titular da 25ª DP (Engenho Novo), as investigações da Operação Bad Family tiveram início há cerca de um ano e apontaram que a organização criminosa abastece em larga escala as principais comunidades do estado:

Complexo do Alemão;
Complexo do Lins;
Jacaré;
Maré;
Cabo Frio, na Região dos Lagos;
Nova Friburgo, na Região Serrana.
A quadrilha também fornece para o tráfico de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. A polícia afirma que a família movimentava valores que ultrapassavam R$ 200 milhões ao ano.

Agronegócio
Ainda segundo o delegado, a família do Município de Paranhos, em Mato Grosso do Sul, e atuante no agronegócio, utilizava sua propriedade rural para servir de entreposto para o recebimento e distribuição de drogas, principalmente maconha e cocaína.

As investigações também descobriram que o agronegócio servia para lavar o dinheiro da venda de armas e drogas. Os suspeitos tiveram todos os valores existentes nessas contas sequestrados judicialmente.

Segundo a polícia, Pelincha contava com o auxílio direto de sua esposa, irmãos e cunhado na execução das atividades criminosas. As investigações demonstraram que Pelincha fornecia mensalmente às comunidades fluminenses cerca de duas toneladas de maconha e meia tonelada de cocaína.

Edson Ximenes já foi preso em 2013 pela Polícia Federal e cumpriu pena por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Ele utilizava identidade falsa, em nome de Fabio Pereira de Souza, e está foragido do sistema prisional desde que progrediu ao regime semiaberto.

G1 // AO

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