Trabalhadores tem futuro incerto com o fim do Ministério do Trabalho

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Ligação Direta

22 de janeiro de 2019 às 11h18

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O presidente Jair Bolsonaro desde sua campanha presidencial se pronunciava em favor do termino do Ministério do Trabalho. Com sua candidatura concretizada a pasta foi encerrada, de acordoo com pronunciamento feito pelo ministro-chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni, no dia 3 de janeiro. Segundo Onyx Lorenzoni, as funções da pasta forma divididas entre os ministérios da Justiça. Economia e da Cidadania.

Porém a população está cada vez mais preocupada com o fim da pasta, pois o futuro das políticas públicas sob responsabilidade da pasta está em aberto. O Brasil é um país de 12,5, milhões de desempregados, o ministério criado em novembro de 1930 tem como objetivo mediar a relação do empregador e do empregado. O repórter Emídio Pinto, do programa Ligação Direta (92,3) entrevistou na manhã desta terça-feira (22) o vice-presidente da Associação Baiana de Advogados Trabalhistas (ABAT), Dr. Jorge Lima, para esclarecer a população sobre o assunto.

De acordo com Dr. Jorge Lima, para sociedade brasileira o que importa agora é a falta que faria uma estrutura como a justiça do trabalho, a importância que ela tem par o equilíbrio das ações sociais. Nós vivemos no Brasil profundamente injusto em que a justiça trabalho representa um instrumento importantíssimo de transferência de renda das classes mais ricas, para as mais pobres. Além de tudo, além dessa importância crucial, ela também funciona como espécie de regulador da concorrência entre empresas, ou seja, trabalhando de maneira a coibir aos baixos salários a coibir à ausência de obediência a legislação que protege o trabalho, ela faz com que as empresas atuam no mínimo civilizatórias, ou seja, ela exige que as empresas concorram de maneira igualitária e isso acaba equilibrando a própria economia. A sua ausência nesse momento seria gravíssima, disse Dr. Jorge Lima.

Dr. Jorge Lima, entende que o encerramento do Ministério do Trabalho só afetará os mais pobres, pois segundo o próprio, a sociedade sem a proteção, sem a fiscalização do Ministério do Trabalho e sem a justiça do trabalho, o trabalhador não terá ninguém para apelar e consequentemente vai acontecer a redução de salário e com isso automaticamente a perda do poder aquisitivo.

A população mais pobre que consome nas ruas, é que produz uma economia dinâmica e que leva o efeito cascata nas empresas mais fortes e na indústria no comércio em geral. Vivemos em um país injusto, um país extremamente desequilibrado do ponto de vista social e no momento em que a gente tem um crescimento da crise econômica, disse o Dr. Jorge Lima.

Lembrando que o organograma apesentado por Lorenzoni não indica a pasta do Ministério do Trabalho. Ministério que tem origens ao início na era Vargas no Brasil.

Da redação // ACJR
 

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