Juan Guaidó sugere anistia a Maduro para restaurar “ordem democrática”

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Mundo

25 de janeiro de 2019 às 11h36

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Juan Guaido, President of Venezuela's National Assembly, holds a copy of Venezuelan constitution during a rally against Venezuelan President Nicolas Maduro's government and to commemorate the 61st anniversary of the end of the dictatorship of

Em sua primeira entrevista após ter se declarado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó acenou com a possibilidade de conceder anistia ao presidente Nicolás Maduro e seus aliados caso aceitem abrir mão do poder no país.

As declarações foram feitas à emissora de TV norte-americana Univision. Durante a conversa, que aconteceu em um local não divulgado na capital Caracas, Guaidó prometeu continuar a lutar por um “governo de transição e eleições livres” na Venezuela. 

À frente dos rumos do país desde a morte de Hugo Chavez, Maduro deve fazer hoje (25) uma declaração à imprensa sobre os eventos registrados ao longo dos últimos dias.

Em suas intervenções mais recentes, o presidente tem denunciado a oposição venezuelana como protagonista de um golpe de Estado, com o apoio dos Estados Unidos. Na quinta-feira, perante o Supremo Tribunal, disse: "Jamais renunciarei aos compromissos com a pátria".

Crise
Na última quarta-feira (23), o líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó, se declarou presidente interino. Brasil, Estados Unidos, União Europeia e a própria Organização das Nações Unidas, além do Grupo de Lima e da Organização dos Estados Americanos (OEA), se manifestaram favoravelmente a Guaidó, em defesa de novas eleições gerais na Venezuela.

Internamente, Maduro resiste e conta com apoio da cúpula militar. Os confrontos entre simpatizantes do Maduro e de Guaidó agitaram a Venezuela nos últimos dias. Segundo entidades civis, pelo menos 14 pessoas foram mortas por causa da forte repressão.

A situação na Venezuela se agravou após a posse de Maduro para o segundo mandato presidencial, em 10 de janeiro. Para o Brasil, o Grupo de Lima, que reúne 14 países, e a OEA, o mandato é ilegítimo.

Agencia Brasil // AO

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