População de 3,5 milhões vive em cidades com barragem de risco

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31 de janeiro de 2019 às 05h19

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Agentes do Corpo de Bombeiros e brigadistas continuam trabalhando na escavação do local onde estão dois ônibus soterrados,no sexto dia de buscas por vítimas, após o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Vale, no município de Brumadinho (MG) nesta quarta-feira (29) â?? Foto: Alex de Jesus/O Tempo/Estadão Conteúdo

 

Cerca de 3,5 milhões de pessoas vivem em cidades brasileiras onde estão localizadas barragens com risco de rompimento. O número representa aproximadamente 2% da população do país. 

Relatório da ANA (Agência Nacional de Águas) divulgado no fim do ano passado, com informações de 2017, apontou que 45 estruturas do tipo apresentavam falhas estruturais. Elas estão espalhadas por 13 estados e mais de 30 municípios. 

Entre os problemas citados, estavam infiltrações, buracos, rachaduras e falta de documentos que garantissem a segurança da estrutura.

O número pode ser maior porque nem todos os órgãos fiscalizadores enviam as informações completas sobre suas barragens à ANA.

As cidades mais populosas com barragens nessa situação são Campo Grande (MS), Cariacica (ES) e Pelotas (RS). Em São Paulo, há duas: Americana e Pirapora do Bom Jesus.

A barragem que se rompeu em Brumadinho na última sexta (25) era considerada de baixo risco. Deixou 99 mortos e 259 desaparecidos até esta quarta-feira (30).

A tragédia trouxe à tona a discussão sobre a proximidade entre barragens e comunidades do entorno. 
Não há, atualmente, uma distância mínima que deve ser respeitada. Um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa de Minas, feito em parceria com o Ministério Público e o Ibama na esteira do rompimento em Mariana, tentou estabelecer um espaço de 10 km entre barragens de rejeitos e zonas povoadas, mas não foi adiante. 

Para Klemens Laschefski, professor do Departamento de Geologia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), é difícil estipular uma distância mínima a ser seguida pelas empresas. “As situações dos lugares são diferentes. É preciso analisar cada contexto geofísico, os declives do lugar, a viscosidade dos resíduos”, diz. 

 

Folha/// Figueiredo 

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