Prefeitura de Salvador está contratando monitor de transito para atuar como agente denuncia André Camilo

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Ligação Direta

15 de fevereiro de 2019 às 11h06

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Na edição anterior do programa Ligação Direta (92,3), o presidente da Associação dos Servidores Transporte Trânsito Município (Astram), André Camilo, denunciou a bancada o serviço prestado pelos monitores de transito. De acordo com André Camilo, os monitores são terceirizados para prestar serviços nas escolas particulares, não podem parar veículos, não podem autuar, pois eles são orientadores; e muitas das vezes confundem os motoristas. Eles estão passando impressão que é agente por usarem o emblema da Transalvador na farda, há um processo desde 2014 no Ministério Público, é ilegal utilizar o fardamento parecido com a Transalvador e o processo está tramitando no órgão.

O repórter Emídio Pinto compareceu na Avenida Cardeal da Silva, na manhã dessa sexta-feira (15) para dialogar com um profissional que atua como monitor.  Segundo o inspetor Rabelo, esse serviço de monitoramento é um serviço técnico, por isso só pode ser feito através de empresas que tenham funcionários treinados para isso. Essas empresas têm que ser credenciados pela Transalvador, a empresa só tem condição técnica de atuar no trânsito. Então, nós fazemos o monitoramento de trânsito em todas as situações de empresas que gerem conturbações no trânsito, sejam escolas, sejam shows, sejam construções como o caso do metrô. Qualquer situação de interferência no trânsito que geram Impacto de forma particular, somos contratados, disse o inspetor contrariando as informações de André Camilo. 

Segundo o inspetor, a prefeitura não tem custo algum com os serviços.  “É particular até porque é um serviço que é utilizado no público, mas que não é pago pela prefeitura, nosso prefeito ACM Neto, de forma muito inteligente como sempre, ele observou que a Transalvador como um órgão público não estaria correto disponibilizar um funcionário público ao honorário público, para ficar nas portas de colégios particulares, então se existe um colégio particular, que existem empresários que arrecadam dinheiro, eles deverão arcar com os custos. Pois, eles estão gerando um impacto no trânsito”, afirmou o inspetor. 

Da redação // ACJR

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