Para ladrões e delatores da Lava Jato o crime compensa, diz Marcos Medrado

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Ligação Direta

19 de março de 2019 às 11h20

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É chocante e inacreditável para pessoas que lutam pela sua sobrevivência, com dignidade, saber que o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, réu confesso do desvio de R$ 100 milhões da Petrobras, passa seu tempo de prisão domiciliar em uma mansão com piscina, quadra e jardins no bairro das Dunas, com vista para a Praia do Futuro, em Fortaleza (CE), sem ao menos ter o desconforto de uma tornozeleira eletrônica.

O desabafo é do âncora do programa Ligação Direta da Nova Salvador FM, radialista Marcos Medrado, durante edição desta terça-feira,19.

Em  sua delação premiada na Lava Jato, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado listou os nomes de 20 políticos que teriam recebido propinas no esquema de corrupção na subsidiária da Petrobrás.

O ex-presidente  Michel Temer (PMDB), segundo o delator, teria pedido a ele recursos ilícitos para a campanha de Gabriel Chalita (à época no PMDB) à Prefeitura de São Paulo em 2012.

O delator assumiu a presidência da estatal em 2003, por indicação do presidente do Senado Renan Calheiros, dos senadores Jader Barbalho, Romero Jucá e Edison Lobão e do ex-presidente José Sarney, todos da cúpula do PMDB e que foram beneficiados com propinas do esquema .

Por fim, Sérgio Machado disse que repassou propina, via doação oficial,  também para  Cândido Vaccarezza (PT), Jandira Feghali (PC do B), Luis Sérgio (PT), Edson Santos (PT), Francisco Dornelles (PP), Henrique Eduardo Alves (PMDB), Ideli Salvatti (PT); Jorge Bittar (PT), Garibaldi Alves (PMDB), Valter Alves, José Agripino Maia (DEM), Felipe Maia (DEM), Sergio Guerra (PSDB, morto em 2014), Heráclito Fortes (PSB), Valdir Raupp (PMDB.

"Diante de tudo isso só nos resta lamentar tamanho absurdo, ou seja, alguém confessar que roubou a Petrobras, fazer delação e  sair ileso do processo," concluiu Medrado.

 

Por Alberval Figueiredo  editor do LD Notícia

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