'É direito deles reclamar', diz Bolsonaro sobre reação palestina a escritório do Brasil em Jerusalém

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01 de abril de 2019 às 12h53

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O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta segunda-feira (1º) a reação de palestinos sobre a decisão do governo de abrir um escritório comercial do Brasil em Jerusalém.

Neste domingo (31), após o anúncio da abertura do escritório, a Autoridade Palestina afirmou que vai chamar de volta seu embaixador no Brasil para consultas e para estudar uma resposta à medida.

"É direito deles reclamar", disse Bolsonaro após ser questionado sobre o tema por jornalistas que acompanham a viagem do presidente a Israel.

"A gente não quer ofender ninguém. Agora, queremos que respeitem a nossa autonomia", completou.

Assim que foi eleito, em novembro do ano passado, o presidente afirmou que transferiria a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.

O gesto desagradaria palestinos, que reivindicam Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado. Israel, por outro lado, considera Jerusalém a "capital eterna e indivisível" do país. Jerusalém não é reconhecida internacionalmente como a capital israelense.

Bolsonaro foi alertado de que a transferência da embaixada poderia afetar as exportações brasileiras, principalmente de carne, para países árabes. Com isso, o presidente ainda não tomou uma decisão final sobre a cidade em que ficará a embaixada.

Ele foi questionado nesta segunda se definiria a mudança da embaixada até o fim de seu mandato.

"Bem antes disso será dada a decisão, pode ter certeza", respondeu.

Benjamin Netanyahu acompanha Jair Bolsonaro em visita ao Muro das Lamentações

Agenda
Mais cedo nesta segunda, Bolsonaro participou, em Jerusalém, de uma cerimônia de condecoração dos militares israelenses que ajudaram no resgate de vítimas da tragédia de Brumadinho (MG).

No fim da tarde, após almoço privado, Bolsonaro fará visita ao Santo Sepulcro e ao Muro das Lamentações (10h30, em Brasília).

O Muro das Lamentações é o lugar de peregrinação do judaísmo onde são feitas orações e são deixados desejos por escrito. Bolsonaro deverá visitar o local sagrado para os judeus ao lado do premiê israelense, Benjamin Netanyahu.

O Santo Sepulcro é a basílica reconhecida por parte da comunidade católica como lugar onde ocorreu a crucificação de Jesus Cristo.

G1 // AO

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