Manifestantes que fecharam Suburbana invadem casa de acusado de matar menina

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Salvador

09 de novembro de 2015 às 16h37

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Cerca de 300 pessoas fecharam um trecho da Avenida Afrânio Peixoto (Suburbana) ateando fogo em galhos, pneus e madeiras postos nos dois sentidos da via na manhã desta segunda (9). O protesto está relacionado à morte de Bruna Santos de Jesus, 11 anos, esfaqueada após uma briga no bairro de Plataforma, no dia 10 de outubro deste ano. Bruna morreu depois de ter sido golpeada no peito por Blenivaldo das Virgens dos Santos, 58, avô de uma das primas com quem Bruna tinha brigado.

Com o fim do protesto, a multidão seguiu para a Avenida Beira Mar, onde invadiu o que sobrou das casas de Blenivaldo e da tia que brigou com Bruna – no domingo, após Blenivaldo deixar o bairro, moradores invadiram e destruíram as das moradias.

 

Entre os escombros, algumas pessoas conseguiram levar máquina de lavar, TVs e outros móveis deixados para atrás pelos donos das casas. Outra parta da população não optou pelo saque, porem pôs fogo em alguns móveis que restaram. “Isso tudo aconteceu porque a população está revoltada com a impunidade. Ele (Blenivaldo) está solto. Veio aqui e ainda ameaçou as pessoas”, disse o pai de Bruna, o operador de corte Genivaldo Evangelista de Jesus, 40.

Manifestação

A manifestação aconteceu por volta das 9h, nas imediações da localidade de Boiadeiro. Usando faixas e cartazes, parentes e amigos de Bruna pediam justiça. “Ele (Blenivaldo) ficou preso só dois dias e ontem, depois das 22h, veio aqui, com a filha dele, mãe da menina que brigou com Bruna, para pegar algumas coisas. Aí, ele veio com duas viaturas da polícia militar e ficou zombando da gente, que chamava ele de assassino”, disse a mãe de Bruna, a dona de casa Marisa Froes Santos, 37. “A gente sabe que não vamos trazer minha prima de volta, mas queremos justiça. Ele tem que ser preso!”, declara Érica de Jesus, 20, prima de Bruna.

O trânsito ficou congestionado nos dois sentidos. Cerca de meia hora depois, os manifestantes concordaram em liberar as duas vias. “A Polícia Militar disse que tinha gente passado mal nos ônibus, então entendemos que era hora de parar”, declara Érica.

Foto: Reprodução/iBahia

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