Polícia faz operação contra quadrilha que comprou plano de saúde com dinheiro desviado de prefeituras de SP

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Brasil

15 de abril de 2019 às 08h35

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O Plano de Saúde Medical Rio, localizado em Niterói, é alvo de investigação de policiais civis do RJ â?? Foto: Divulgação

Policiais civis da 78ª DP (Fonseca), em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, deflagram, na manhã de segunda-feira (15), uma operação para prender integrantes de uma quadrilha responsável por praticar fraudes após criar um plano de saúde.

A operação Pégaso, como foi batizada, cumpre oito mandados de prisão e 14 de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo expedidos pela 4ª Vara Criminal de Niterói.

Já estão presos o patologista clínico Luiz Teixeira da Silva, de 39 anos, e sua mulher, Liliane Bernardo Rios da Silva, de 37. O casal foi detido há mais de uma semana.

Luiz Teixeira e Liliane estavam hospedados em um apart hotel na cidade de São José dos Campos. Eles eram procurados pela Polícia Federal, suspeitos de desvios de R$ 20 milhões na saúde pública das cidades de Cajamar, São Roque, Barueri e Campo Limpo, todas no Estado de São Paulo.

O patologista era diretor da Organização Social Federação Nacional das Entidades Sociais e Comunitárias (Fenaesc), responsável pela administração da Saúde Pública de Cajamar. Desde 2017, ele estava foragido da Justiça.

Os investigadores descobriram que recursos desviados da saúde pública destas cidades foram investidos na compra da operadora de planos de saúde Medical Rio, empresa com abrangência nacional, sediada na cidade de Niterói.

A polícia descobriu que para esconder os responsáveis pela transação financeira, o casal colocou a empresa em nome da empregada doméstica e do motorista da família.

A operação cumpre mandados em Niterói e nas cidades de São José dos Campos, Mairiporã, Jandira, Jundiaí, Osasco e na capital paulista.

São cerca de 60 policiais de delegacias do RJ como Fonseca (78ª DP), Resende (89ª DP), Centro (76ª DP), Icaraí (77ª DP), Jurujuba (79ª DP), Itaipu (81ª DP) e de São Paulo como o DECADE (Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas) e da Seccional de São José dos Campos.

O nome é uma referência ao cavalo alado da mitologia grega, símbolo da imortalidade. De acordo com os policiais, o casal tentava se manter "imortal" na prática de irregularidades mantendo transações ilícitas.

G1 // AO

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