Polícia suspeita que chacina na Bahia foi causada após criminosos não encontrarem alvo

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Polícia

20 de maio de 2019 às 16h52

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O caso é investigado pela 34ª Delegacia de Portão.  Vários móveis foram atingidos pelos disparos dos tiros. Cid Vaz / TV Bahia â?? Foto: Cid Vaz / TV Bahia

A polícia suspeita que a chacina que deixou ocorrida no bairro de Portão, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, no sábado (18), aconteceu após os atiradores não encontrarem o real alvo do crime. Três suspeitos da chacina foram mortos em confronto com a polícia, no domingo.

De acordo com a polícia, os homens que atiraram contra as vítimas estavam à procura de uma mulher, que seria membro de uma facção rival a dos suspeitos. A identidade dela não foi revelada. Segundo a polícia, o crime foi motivado por disputas de tráfico de drogas.

A ação começou na Rua Santo Antônio, onde estavam a mulher e um adolescente. Ela conseguiu fugir, mas o jovem – identificado como Pablo Ferreira dos Santos, de 15 anos – foi baleado no peito. Ele morreu ainda no local. A polícia não informou se eles estavam juntos.

Depois do ataque, os homens seguiram para Rua Boca da Mata, a cerca de 1,4 km da Rua Santo Antônio. Nessa via, os suspeitos procuraram a mulher e não encontraram. Eles então atiraram contra moradores que estavam sentados em um banco, conversando na frente de uma casa.

Vários móveis foram atingidos pelos disparos dos tiros. â?? Foto: Cid Vaz / TV Bahia

Cinco pessoas foram baleadas, sendo que três são da mesma família: uma tia e dois sobrinhos. Uma moradora da localidade, que não quis se identificar, era vizinha das vítimas e contou os momentos de terror vividos durante o tiroteio.

“Eu pensei que tinha sido bomba. De repente, eu vi que não era bomba, que era tiro. Estava na varanda da minha casa, quando eu comecei a mandar todo mundo se jogar no chão, porque foi sem palavras. Só quem estava que sabe o pânico que foi”, disse ela.

Depois que os atiradores foram embora, ela correu para prestar socorro aos feridos, junto com outros moradores da região.

“A gente tentou socorrer, levamos para o hospital. Ainda consegui falar com uma das pessoas que eu socorri. Ele me pedia para não morrer, para que eu salvasse a vida dele porque ele estava sentindo muito calafrio. Eu falei para ele: ‘Calma, você não vai morrer, você só tomou esse tiro aqui’. Aí ele me disse: ‘Não, eu tomei mais tiros nas costas, minha tia’”.

G1 // AO

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