Bahia o é terceiro estado brasileiro em número de internamentos por tuberculose no SUS

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Bahia

09 de setembro de 2019 às 07h18

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A tuberculose pulmonar é uma doença que continua ameaçando a população brasileira. No últimos 11 anos, entre 2008 e 2018, o país registrou uma média de 24 internamentos pelo Sistema Único de Saúde de pacientes com a doença, que é causada por uma bactéria, Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK).

De acordo com dados coletados pelo BNews no portal DataSus, do Ministério da Saúde, no período foram registrados 94.435 de internamentos em todo o país. No ranking nacional São Paulo lidera com 17.495 ocorrências, seguido de Rio de Janeiro, com 12.938, e Bahia 9.527 casos.

Apenas no primeiro semestre de 2019, os números de internamentos já somam 4.143, mantendo a média de 24 a cada dia. Neste ano, a Bahia melhorou uma posição, sendo o quarto estado com mais notificações da doença da rede pública, com 311 registros.

Quanto ao perfil dos pacientes, segundo o DataSus, o primeiro semestre de 2019 mostrou que homens entre 40 e 49 anos sofrem mais com a doença, representando 73% das ocorrências para o período. Na Bahia, o perfil se repete.

No país, 2008 foi o ano com maior número de internamentos, quando 10.760 pessoas precisaram ficar hospitalizadas por causa da doença. Na Bahia, o ano de pico foi 2014, com 1.051 notificações.

Transmissão e tratamento
A transmissão da tuberculose pulmonar acontece de pessoas para pessoa, sendo a aglomeração o principal fator de risco da doença. A pessoa infectada expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm a bactéria, que é aspirada por outra pessoa.

A presença de desnutrição, diabetes, tabagismo, uso de drogas e queda da imunidade são fatores de risco para que a micobactéria se multiplique e desenvolva a infecção. Os sintomas são inúmeros, podendo variar entre tosse, cansaço excessivo, falta de ar, perda de peso rouquidão e fraqueza, até a ausência total de sintomas.

O tratamento da tuberculose pulmonar é feito com antibióticos de uso contínuo por cerca de 6 meses. É muito importante o paciente não desistir do tratamento sob pena de resistência da bactéria. Já a imunização é feita por meio da vacina BCG, bem como evitar aglomerações, principalmente em ambientes fechados, e não dividir objetos com pessoas infectadas.

Campanha do Ministério da Saúde
Nesta segunda-feira (9), o ministério da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, lança em Brasília, às 15h30, a nova formulação de medicamento para tratamento da tuberculose para crianças. Vão estar presentes no evento Lucica Ditiu, diretora-executiva do Stop TB, organização internacional que atua para eliminação da tuberculose no mundo.

Em 2018, foram 72 mil novos casos de tuberculose registrados em todo o país. Destes, 10,4% foram observados em presidiários, 8,7% em pessoas com HIV, 2,5% na população de rua e 1% em indígenas, grupos considerados de maior vulnerabilidade à doença.

Agência Brasil // IF 

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