É inadmissível esse silêncio do Governo Federal", afirma Rui Costa sobre vazamento de óleo

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Política

18 de outubro de 2019 às 04h44

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Em reunião nesta quinta-feira, 17, com prefeitos e dirigentes da Defesa Civil de oito municípios baianos atingidos por manchas de óleo, o governador Rui Costa criticou a atuação do Governo Federal no caso.

Até agora, cerca de 155 toneladas já foram recolhidas nas praias das mais de 10 cidades afetadas. O número pode ser maior com as manchas que chegaram aos manguezais e pedras no litoral que ainda não foram retiradas.

"A grande preocupação do estado e das autoridades municipiais é a falta de informação das autoridades federais competentes. A responsabilidade das águas oceânicas no sentido ambiental pertence ao Ibama e de seguranca, a Marinha.

Além disso, temos um grande especialista em petróleo que é a Petrobras. Até agora, nem os municípios ou os estados tem qualquer informação sobre o que já foi feito ou ainda está sendo feito para descobrir a fonte primária do óleo", afirmou.

Ao reforçar o pedido de ajuda ao governo federal, Rui Costa comparou a limpeza das praias ao ato de "enxugar gelo", visto que, novas manchas voltam a surgir logo após a retirada. "É uma sensação de estar enxugando gelo, porque você toda dia tira óleo, e todo dia chega óleo, então não vamos ter como resolver se não soubermos de onde está vindo esse óleo", disse.

Ainda na ocasião, o governador disse que nesta quinta-feira irá conversar com os outros nove governadores da região do Nordeste e que teme pela quantidade de óleo encontrada nos outros estados. "Imagine se cada um dos nove estados tiver uma quantidade igual a da Bahia? Podendo estar falando de mais de 1 milhão de toneladas de óleo", explica.

Questionado sobre o investimento às ações de limpeza, Rui voltou a falar sobre a ausência do governo federal e a falta de orientação sobre os recursos adequados. O estado também entrou na ação do Ministério Público Federal (MPF) contra a União. 

"Nenhum de nós, nem municípios ou estado tem especialidade em cuidar de petróleo no mar. Qual a tecnologia a ser aplicada? Soubemos que a bóia usada em Sergipe não segurou o óleo. Até para fazer um investimento, seja qual for o valor, precisamos de um parecer para dizer se a tecnologia vai funcionar. Não temos especialista para isso", conta.

"Equipe está pronta e preparada"

Substituindo o prefeito de Salvador ACM Neto, que deve retornar à capital na sexta-feira, 18, o chefe da Casa Civil Luiz Antônio Carreira afirmou que a equipe de limpeza da capital baiana está pronta e preparada para lidar com o óleo. Sobre a atuação do governo federal pontuada por Rui, o representante acredita que na verdade se trata de um "desconhecimento geral".

"O que existe é um desconhecimento geral do que está acontecendo. Ninguém sabe, nem o governo do estado, nem os municípios, nem o governo federal. O que o governo federal está fazendo é tentando investigar e claro que algumas dessas investigações também são sigilosas, nem sempre é comunicada. Porém, os municípios tem razão em reclamar da falta de informação", disse.

Diferente de outros munícipios, a capital baiana não chegou a aderir ao estado de emergência. Segundo Luiz uma das principais causas foi a relação com o turismo. 

"A gente tem que olhar que Salvador é uma capital com infraestrutura turística muito grande e ficamos muito preocupados com o turismo", contou. O chefe da Casa Civil não deu qualquer índicio de que Salvador iria aderir ao decreto.

Até o momento, Salvador já conseguiu coletar 40 toneladas de óleo. O próximo passo, segundo Luiz, é passar o pente fino e retirar os resquícios das prais já limpas.

A todo vapor

Na tarde desta quinta, cerca de três toneladas do óleo foram retirados por bombeiros militares, somente na Praia do Conde. Além da região, as equipes também seguem atuando em Porto Sauípe, Subauma, Imbassahy e Praia do Forte. Eles estão realizando a remoção do material e depositando em locais adequados para o descarte.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), cerca de 75 bombeiros estão distribuídos nas praias mais criticas, realizando a remoção do óleo de forma manual. O objetivo é fazer toda a coleta de forma segura.

Segundo o coronel Francisco Telles, o agrupamento começou com 50 pessoas por dia e precisou ser aumentado devido a necessidade. No entanto, caso seja necessário, este número pode crescer ainda mais. O intuito da operação é identificar oos pontos de maior impacto e atuar com mais eficácia.

 

A Tarde/// Fi gueiredo 

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