Esclarecimento da Petrobras:
Em sobrevoo realizado no fim da manhã de hoje (30/10) com representantes do Ibama, da Marinha e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), não foi identificada nenhuma mancha de óleo no entorno de Abrolhos. Ressaltamos que não há nenhuma operação de exploração e produção de petróleo na área onde teria sido visualizada a mancha citada nos estudos da UFAL e da UFRJ.
Reiteramos, ainda, que análises realizadas pelo nosso Centro de Pesquisas comprovaram que o óleo que atingiu o litoral do Nordeste não é produzido nem comercializado pela companhia. O petróleo é formado a partir da matéria orgânica contida em sedimentos, que foram depositados há milhões de anos. Essa matéria orgânica é constituída por restos de microorganismos que viveram em mares ou em lagos e apresentam em sua constituição moléculas características que os definem biologicamente e ambientalmente, chamados biomarcadores. Os biomarcadores das amostras de óleo recolhidas no Nordeste não possuem características compatíveis com os óleos provenientes de reservas do pré-sal.
Temos atendido às requisições do Ibama para monitoramento de possíveis anomalias detectadas por satélites. Para isso, temos realizado sobrevoos regulares com helicóptero, além de disponibilizar dois navios recolhedores de óleo em locais com eventuais suspeitas de manchas.
Mesmo não sendo responsáveis pelo vazamento, temos atuado com força-tarefa de 500 agentes ambientais em diferentes localidades e disponibilizamos mais de 10 mil equipamentos de proteção individual, embarcações, drones e aeronave. Já recolhemos cerca de 400 toneladas de resíduos desde o início dos trabalhos. Reforçamos que o foco permanece no apoio às atividades de contenção e limpeza das áreas atingidas.
Veja um resumo da nossa atuação:
Fonte: Petrobras // Itatiaia Fernandes