Citado em gravações, Temer diz "repudiar" declarações de Delcídio

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Política

27 de novembro de 2015 às 14h21

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O vice-presidente da República, Michel Temer, repudiou as declarações do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso na quarta-feira (25/11), e negou relações de proximidade com o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada.

De acordo com a assessoria de imprensa do vice-presidente, que é presidente nacional do PMDB, Temer não indicou Zelada, nem trabalhou por sua manutenção no cargo.

"Em 2007, o senhor Jorge Zelada foi levado à presidência do PMDB por estar sendo indicado para cargo na Petrobras, ocasião em que foi apresentado a Michel Temer. Portanto, o presidente do PMDB nega qualquer relação de proximidade com Zelada e repudia veementemente as declarações do senador Delcídio do Amaral", informou em nota.

O senador Delcídio do Amaral foi preso pela Polícia Federal na quarta-feira (25/11), acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Em depoimento prestado à PF nessa quinta (26/11), Delcídio teria dito que Temer e Zelada têm relações próximas, mas não detalhou que relações seriam essas.

Já o ex-diretor da estatal Jorge Zelada continua preso, acusado de receber propina de empreiteiras que participavam do esquema de cartel de licitações na estatal.

Gravações feitas pelo filho de Nestor Cerveró, Bernardo Cerveró, serviram de embasamento para o pedido de prisão do parlamentar. As gravações foram feitas durante uma reunião com o advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, de Delcídio, e de seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira.

No material, encaminhado à Procuradoria-Geral da República, o senador discute um plano para evitar que o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, pai de Bernardo, assinasse um acordo de delação premiada.

 Foto: Reprodução

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