OAB e deputados criticam prisão de jornalistas de VEJA na Bahia

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14 de fevereiro de 2020 às 18h06

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A ação da Polícia Militar da Bahia que resultou na prisão dos jornalistas de VEJA Hugo Marques e Cristiano Mariz  nesta sexta-feira, dia 14, foi repudiada por parlamentares e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que a classificaram como um atentado à liberdade de imprensa.

Os repórteres estavam tentando localizar o fazendeiro Leandro Abreu Guimarães, testemunha-chave para esclarecer as circunstâncias da morte do ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega, quando foram cercados por duas viaturas da PM. Em uma atitude violenta e arbitrária, os profissionais, mesmo depois de apresentarem suas credenciais, acabaram sendo detidos e levados na sequência ao distrito policial de Pojuca. A polícia apreendeu ali um gravador que continha várias entrevistas registradas durante a apuração do caso pelos repórteres. Vinte minutos depois, devolveu o equipamento e liberou os profissionais de VEJA.

“Inadmissível, arbitrária e abusiva a detenção de jornalistas da revista Veja pela Polícia Militar da Bahia”, disse o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz. “Deve receber repúdio de todos que defendem a liberdade de imprensa e de expressão”, acrescentou.

O PSOL publicou um post, questionando os motivos que levaram à detenção: “É preciso respostas urgentes: o que levou a Polícia da Bahia a deter dois jornalistas da VEJA que investigavam as circunstâncias do assassinato do miliciano Adriano da Nóbrega? O livre exercício do jornalismo é um dos pilares da democracia. A quem interessa esconder os fatos?”

 

Veja/// Figueiredo 

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