Patrulha Integrada da Polícia Militar reforça combate à violência contra a mulher no Carnaval

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Carnaval 2020

19 de fevereiro de 2020 às 12h26

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Além das campanhas para conscientizar o folião, este ano a Polícia Militar da Bahia (PMBA) criou a Força Integrada de Proteção à Mulher, uma patrulha que reúne policiais da Operação Ronda Maria da Penha e do Batalhão de Polícia de Choque no combate à violência contra o público feminino durante o Carnaval. Um efetivo de 23 policiais capacitados estará nas ruas do Circuito Barra – Ondina, distribuído em duas patrulhas, durante os seis dias de festa, com olhar atento a crimes de importunação sexual e outras agressões.

 

“A Polícia Militar está unindo duas grandes unidades para mostrar a sua preocupação e o seu planejamento no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. Infelizmente, a cultura impulsionou, no Carnaval, a importunação sexual. Com a criminalização, em 2018, dessa importunação, nós precisamos ficar ainda mais atentos. Beijar à força, apalpar, puxar cabelo, qualquer outro ato libidinoso relacionado à mulher durante as festas não é mais uma brincadeira, é crime, e a mulher que se sentir ultrajada, violentada deverá acionar a patrulha mais próxima”, orientou a comandante da Ronda Maria da Penha, major Denice Santiago.

 

A base da patrulha vai funcionar em frente ao Cristo da Barra e, nas ruas, os policiais serão identificados por um brasão especial fixado no capacete. Além disso, haverá entrega de panfletos informativos. “São policiais capacitados para lidar com este tipo de situação, que vão estar com o olhar mais atento às mulheres que possam estar em situação de vulnerabilidade ou de violência. E a gente tem o intuito também de que essa patrulha seja um referencial para essas mulheres”, declarou a assessora de comunicação do Batalhão de Choque, tenente Daniele Ministro.

 

Para denunciar casos de agressões durante o Carnaval, o folião ou a vítima podem abordar a patrulha ou se dirigir ao posto da operação especial, mas qualquer policial militar, mesmo não sendo da Força Integrada, também pode agir em situações de violência contra a mulher.

Secom Governo da Bahia // Itatiaia Fernandes

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