Com posse adiada, auxiliares do presidente admitem que situação do ministro é 'complicada'

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Governo

29 de junho de 2020 às 16h40

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Presidente Jair Bolsonaro e Carlos Alberto Decotelli, anunciado como novo ministro da Educação Foto: Marcos Correa / PR

Presidente Jair Bolsonaro e Carlos Alberto Decotelli, anunciado como novo ministro da Educação Foto: Marcos Correa / PR

 

 A posse do ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, que estava prevista para terça-feira, foi adiada após a revelação de incongruências no seu currículo acadêmico. A avaliação é de que a situação do novo ministro é complicada e sua imagem ficou "maculada" pelas informações falsas no currículo. Uma eventual demissão estaria em "análise", afirmam intelocutores.

De acordo com auxiliares, o clima ficou desconfortável no Planalto depois que vieram à tona as notícias que de que Decotelli não tem o título de doutorado e as acusações de plágio na dissertação de mestrado. O GLOBO apurou que o grupo de generais responsáveis pela indicação foi confrontado pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, que ficou irritado com a situação.

De acordo com fontes, o clima é de constrangimento entre os militares e apoiadores da nomeação de Decotelli ao MEC. Segundo interlocutores, as incorreções no currículo de Decotelli pegaram "todos de surpresa" gerando uma situação incômoda entre os que capitanearam a ida de Decotelli para o MEC, entre eles o general Alessio Ribeiro Souto, que participa de discussões na educação desde a transição. Nesse momento, o governo faz um "pente fino" no histórico do ministro.

 

O Globo// Figueiredo

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