Promotoria suspeita que MBL tenha usado plataforma virtual para lavar dinheiro

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Brasil

12 de julho de 2020 às 14h01

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Criado em 2014 com a bandeira do combate à corrupção, o Movimento Brasil Livre (MBL) entrou na mira da Justiça por suspeitas de lavagem de dinheiro através da simulação de doações online. O Ministério Público de São Paulo vê indícios de um esquema envolvendo plataformas virtuais e empresas de fachada. A investigação fala em uma 'nova técnica de lavagem de capitais com valores relevantes e sem lastro de origem'. "Podemos denominar de doações de cifras ocultas, isto é, dinheiro que não passa pelo sistema bancário das pessoas que estão sob o radar da investigação, justamente de forma a proporcionar, de forma mais eficiente, a ocultação da origem dos valores", diz o MP.... -

Os promotores apontam indícios de irregularidades em duas frentes combinadas: através da plataforma Google Pagamentos e da ferramenta Superchat. Os investigadores afirmam que as doações passavam pela plataforma do Google, que desconta 30% do valor pago, ao invés de serem depositadas diretamente nas contas do movimento, como estratégia para ocultar a origem do dinheiro.

O Google Pagamentos é intermediário no uso do Superchat, opção do YouTube que possibilita aos usuários pagarem para ter comentários destacados em transmissões ao vivo. Esses pagamentos seriam feitos de forma fracionada, em média R$ 200 ou R$ 300,00 por 'live'. Segundo o MP, nesse caso as contribuições são 'muito menos rastreáveis' por órgãos de investigação ou controle, uma vez que podem ser feitas através de cartões pré-pagos comprados anonimamente online. "Foram identificadas doações com valores regulares e significativos, efetuadas por pessoas que nem sequer faziam perguntas durante as transmissões ao vivo do MBL - muito embora estas doações se prestem, teoricamente, justamente.

Reprodução: UOL Notícias

Redação do LD

 

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