Polícia analisa imagens feitas durante evento em escola onde menina de 7 anos foi assassinada

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Bahia

14 de dezembro de 2015 às 13h11

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Uma equipe da Polícia Civil de Petrolina está analisando as imagens colhidas de testemunhas e câmeras de segurança que registraram momentos da solenidade de formatura do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, no Centro de Petrolina, em Pernambuco, onde a baiana Beatriz Angélica Mota, 7 anos, foi assassinada. Até o momento ninguém foi preso.

Segundo a polícia, dezenas de pais e alunos forneceram imagens feitas durante a cerimônia a fim de auxiliar na investigação e identificação dos assassinos. Além disso, filmagens feitas pela organização do evento, do circuito de monitoramento da cidade, pela Secretaria Defesa Social, e estabelecimentos comerciais da região estão sendo analisadas. O resultado da investigação e da perícia técnica será divulgado na tarde da próxima sexta-feira (18).

A morte de Beatriz está sendo investigada pela delegada Sara Machado, titular da 25ª Delegacia de Homicídios de Pernambuco. Ela foi encontrada esfaqueada em um depósito de material esportivo desativado, ao lado de uma quadra na escola, minutos depois de ter se afastado de seus pais, que também estavam no evento.

Em nota, a polícia informou que tomou todas "as medidas para elucidação e chegar à verdade sobre o caso". Ainda de acordo com a polícia, testemunhas também estão sendo ouvidas, mas o conteúdo não será divulgado para manter o sigilo das investigações.

Beatriz foi enterrada na última sexta-feira (11) em sua cidade natal, Juazeiro, no norte da Bahia, onde também morava com a família em uma chácara. No sepultamento, o pai de Beatriz, Sandro Romildo, falou do sofrimento pelo qual está passando. "É uma dor que eu sinto que não é do corpo, é uma dor que sinto que é dentro da alma", afirmou à TV São Francisco.

Para a delegada Sara Machado, o assassino da garota estava com raiva ou teve um ataque de fúria, já que o corpo da criança apresentava lesões nos braços e pernas, além de uma faca cravada no abdômen.  A polícia também acredita que a menina tenha sido morta dentro do depósito, já que não havia rastros de sangue pela região da quadra de esportes.

Foto: Reprodução

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