Com missão de levar o Bahia à Série A, Doriva já pensa em reforços

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Esporte

17 de dezembro de 2015 às 10h47

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A busca por um técnico experiente e de perfil vitorioso até aconteceu nas primeiras tratativas da diretoria do Bahia. Porém, Ney Franco, com viagem marcada para o exterior, e Levir Culpi, por questões pessoais, disseram não ao Bahia. 

A solução encontrada foi mudar o perfil que, inicialmente, fora priorizado na procura pelo novo comandante. Doriva foi o escolhido, assinou até o fim de 2016 e traz pouco mais de dois anos de carreira como treinador de futebol. 

Bicampeão estadual por Ituano (2014) e Vasco (2015), Doriva vai treinar o seu sexto clube. Um dos objetivos é conseguir ter continuidade no trabalho, já que em 2014 comandou Ituano e Atlético Paranaense, e em 2015 esteve à frente de Vasco (seis meses), Ponte Preta (dois meses) e São Paulo (um mês). 

Em entrevista ao Programa do Esquadrão, o novo técnico tricolor falou de como gosta de montar suas equipes e da especialidade em trabalhar as jogadas de bola parada. “É uma variante que o futebol nos proporciona. Temos que estar bem preparados para defender bem e surpreender os rivais. Gosto do futebol bem jogado, que propõe o jogo e temos que ter essa iniciativa pela tradição do Bahia. Isso faz parte do meu trabalho”, avisou. 

 

Doriva está em Teresópolis participando do curso para treinadores promovido pela CBF. Ele falou da conversa que teve com o presidente Marcelo Sant’Ana e confirmou a sua apresentação no Fazendão, na próxima segunda-feira. 

“Vou estar na Bahia na segunda-feira para poder sentar e alinhar os pensamentos junto com o Nei (Pandolfo, diretor de futebol) pra que a gente possa correr na frente. Buscar os atletas ideais para o nosso trabalho, para que possamos já iniciar com eles”. 

Aprendizado 
Doriva não fugiu da resposta quando o assunto foi a troca de clube no meio de um trabalho, que aconteceu quando vivia bom momento na Ponte Preta e recebeu a proposta do São Paulo durante a Série A. 

“Trabalhar num clube como o São Paulo é sempre muito atrativo. Meu primeiro objetivo na Ponte era manter o time na Série A. Quando recebi esse convite estava cômodo para tomar essa decisão. Não esperava que o desfecho fosse daquela forma. Aidar (ex-presidente do São Paulo) saiu, depois o gerente de futebol e toda a diretoria. Acho que foi uma questão política. Serviu de aprendizado e para o amadurecimento. Foram coisas que me deixaram melhor”. 

Entre outros assuntos, o novo técnico tricolor comentou as situações de Kieza e, principalmente, do goleiro Marcelo Lomba, com quem trabalhou na Ponte Preta, e assim como  K9, espera contar também no Bahia.

“Lomba é um grande goleiro, uma grande pessoa, profissional excelente. A partir do momento que assinei, a minha torcida é que ele fique conosco, pois se trata de um grande goleiro e um líder no elenco”.

Comissão técnica
Junto com Doriva, chegam os auxiliares Eduardo Souza e Anselmo Sbragia. Este último foi preparador físico da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo do ano passado. Além deles, Doriva teria indicado Eduardo Barroca, com quem trabalhou no Vasco, para ser auxiliar fixo do tricolor, onde ele já trabalhou. 

Reverson Pimentel, que veio junto com Sérgio Soares, continua como preparador físico do Esquadrão. Sem preparador de goleiros desde a saída de Eduardo Bahia, a diretoria deve tentar o retorno de Ricardo Palmeira, que foi demitido pelo clube durante a temporada 2015.

Foto: Reprodução/Correio24h

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