Bruno, Olívia e Isidório estão entre principais destinatários de verbas dos partidos

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27 de outubro de 2020 às 15h12

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Três dos nove candidatos à prefeitura de Salvador estão entre as maiores apostas de seus partidos. O termo aposta, nesse caso, ganha contornos literais, já que Bruno Reis, Olívia Santana e Pastor Sargento Isidório são, até então, os principais destinatários de recursos das direções nacionais de DEM, PCdoB e Avante, respectivamente.

Os valores foram apurados conforme a prestação parcial de contas de candidatos e legendas. O prazo para envio das informações à Justiça Eleitoral se encerrou no último domingo, 25.

Vice-prefeito da capital baiana, Bruno praticamente divide com Eduardo Paes, candidato no Rio de Janeiro, a liderança no ranking dos recursos recebidos pela direção nacional do DEM, legenda presidida pelo prefeito ACM Neto. Percentualmente, cada um recebeu até agora 6,4% do que o comando da legenda distribuiu entre candidatos e direções estaduais partidárias.

Paes tem leve vantagem: recebeu R$ 3,54 milhões. Bruno, por sua vez, ficou com R$ 3,51 milhões. Na sequência, o ex-ministro Mendonça Filho, candidato a prefeito de Recife, foi o destinatário de R$ 2,15 milhões. Candidato a reeleição e líder nas pesquisas, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, teve um total de R$ 2 milhões do partido para sua campanha.

Além de ser um dos "preferidos" do DEM na divisão de recursos, Bruno conta com verbas de muitas siglas aliadas. Segundo levantamento da Folha, ele é o vice-campeão no recebimento de recursos públicos para campanha. Foram R$ 2,7 milhões da direção nacional do PL, R$ 630 mil da direção municipal do PSL, R$ 500 mil da direção nacional do PDT e R$ 350 mil da direção nacional do Republicanos.

No total, foram R$ 7,71 milhões arrecadados pela campanha do democrata até agora. O montante é mais do que o dobro da soma das receitas informadas por todos os outros postulantes ao Palácio Thomé de Souza.

Em segundo lugar, está Isidório, que arrecadou até agora R$ 1,25 milhão, dos quais R$ 500,4 mil da direção nacional do Avante. Com isso, o deputado federal é o segundo integrante do partido melhor agraciado com recursos da legenda. Ele só perde para David Almeida, candidato a prefeito de Manaus, que já recebeu R$ 700 mil. O pastor ficou com 3,1% da verba partidária.

Entre as fontes de dinheiro da campanha de Isidório, também estão mais R$ 300 mil da direção municipal do Avante e R% 422,5 mil da direção estadual do PSD, partido da sua candidata a vice, Eleusa Coronel.

Quem também conta com grande prestígio partidário na distribuição de verbas é Olívia, que recebeu 5,6% do montante. Com R$ 870 mil repassados pela direção nacional do PCdoB para a campanha da deputada, ela só fica atrás de Manuela D'Ávila, principal candidata da sigla no pleito municipal e líder nas intenções de voto para a prefeitura de Porto Alegre. Manuela já ficou com R$ 2,5 milhões do partido, o que representa 16% do valor distribuído pela legenda. Entre os candidatos superados por Olívia na divisão de recursos, estão Rubens Júnior e Orlando Silva, postulantes em São Luís e São Paulo, respectivamente.

A arrecadação total de Olívia, segundo a prestação parcial, é de R$ 967 mil, o que a coloca em quarto lugar entre as receitas declaradas pelos postulantes em Salvador. Além da contribuição nacional do PCdoB, são R$ 64 mil doados pela direção estadual partidária.

Com a terceira maior receita em Salvador, a candidata do PT, Major Denice, declarou pouco mais de R$ 1 milhão, dos quais R$ 930 mil vieram da direção nacional do partido. Apesar da doação representar quase 93% dos recursos arrecadados pela campanha, Denice não figura entre as principais beneficiadas pela sigla. No bolo petista, a fatia de Denice corresponde a somente 0,96%.

Receberam mais do que a major as campanhas de Jilmar Tatto (São Paulo), Benedita da Silva (Rio de Janeiro), Zé Ricardo (Manaus), Nilmário Miranda (Belo Horizonte), Marília Arraes (Recife) e Luizianne (Fortaleza). Dos petistas citados, Tatto e Nilmário aparecem em cenários menos favoráveis do que Denice nas pesquisas eleitorais.

O candidato do PSOL, Hilton Coelho, declarou arrecadação de R$ 178 mil, com recursos vindos da direção estadual da sigla. Bacelar (Podemos) informou receitas de R$ 80 mil, também provenientes da direção estadual da legenda.

Sem recursos dos fundos partidário e eleitoral, Cezar Leite (PRTB) conseguiu arrecadar até então R$ 69,4 mil, dos quais R$ 54,7 mil doados por pessoas físicas e R$ 13,7 mil de financiamento coletivo.

Rodrigo Pereira, do PCO, estimou o recebimento de R$ 1 mil do partido, em serviços contáveis e de assessoria jurídica. Não consta prestação de contas de Celsinho Cotrim (Pros) no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Reprodução: A Tarde on line

da Redação do LD

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