Diretor do Butantan prevê piora na pandemia no Brasil e diz que novas variantes têm transmissão 30% a 50% mais rápida

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Saúde

26 de fevereiro de 2021 às 14h27

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 O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, participa de coletiva de imprensa para atualização dos números da pandemia de coronavírus (covid-19), no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do estado, na zona sul da cidade, nesta segunda-feira, 21 de dezembro de 2020 — Foto: ANTONIO MOLINA/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

 Foto: ANTONIO MOLINA/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

 

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, prevê uma piora na pandemia no Brasil e teme situações vividas atualmente em cidades como Manaus, no Amazonas, e Araraquara, no interior de São Paulo, que enfrentam colapso no sistema de saúde, deixem de retratar casos isolados no país.

"Está aí o exemplo de Manaus, Jaú, Araraquara. Podem não ser exemplos isolados. Isso pode ser a nova forma de comportamento, que é rapidamente atingir e levar pessoas aos hospitais e lotar as nossas UTIs", afirmou o diretor em entrevista à GloboNews na manhã desta sexta-feira (26).

"Embora a vacinação seja importante, o mais importante agora é controlar a disseminação do vírus e impedir a circulação das variantes, que podem se tornar as dominantes. Se não agirmos rapidamente podemos ser impactados de forma mais negativa do que na primeira onda", avalia.

Segundo Dimas Covas, uma das justificativas para o aumento de casos e internações no país é a velocidade de contaminação pelas novas variantes.

"As novas variantes têm taxa de transmissão maior - pelo menos 30% a 50% mais rápidas - e ainda temos a possibilidade que elas possam ser mais agressivas. Isso têm explicado por que em janeiro e fevereiro estamos batendo recordes. Na minha visão, isso deve piorar um pouco pois, embora estejamos fazendo a vacinação, a velocidade da epidemia é maior."

 

 

G1// Figueiredo

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