‘Não houve alternativa’, diz secretário da SSP sobre morte de policial

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Polícia

29 de março de 2021 às 15h07

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O secretário de Segurança Pública  do estado, Ricardo Mandarino, afirmou que a ação que resultou na morte do policial militar Wesley Soares, que teria tido um “surto psicótico” e realizado disparos no Farol da Barra neste domingo (28), foi consumada porque “não houve alternativa”. 

“Não houve alternativa dentro dos protocolos internacionais utilizados por todas as polícias de todos os países. A polícia teve que atirar, não teve jeito. Foi negociado com ele até a exaustão. Ele queria fazer um ato político, é evidente que ele queria. Nós vamos investigar. A gente lamenta por ele, pela família e pelos PMs que choraram emocionados por terem de abatê-lo naquele momento”, disse o secretário, em entrevista ao programa Balanço Geral, da TV Record Bahia, nesta segunda-feira (29).

De acordo com Mandarino, os policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) fizeram tudo que tinham ao seu alcance para evitar o pior. 

“A análise que eu faço é que assistam ao vídeo e vai ter a percepção perfeita do que aconteceu. Foram 3 horas de negociação sem resultado. A boa vontade e empenho que a polícia teve, disponibilizando uma equipe do GRAER para trazer familiares dele para Salvador…mas que ao chegarem no aeroporto aconteceu a tragédia. Foi feito tudo que foi possível para evitar o ocorrido. Ele estava com um fuzil, cuja bala tem capacidade de atingir uma pessoa a 600 metros”, explicou.

O secretário também fez críticas às mensagens compartilhadas pela deputada federal e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Bia Kicis, além de sair em defesa do governador Rui Costa, que sofreu acusações de ser “genocida”, e da honra do policial morto.

“Todos nós estamos tristes. O que a deputada fez foi um tremendo mau-caratismo. Ela nunca derramou lágrimas pelas 300 mil mortes pela pandemia e quer politizar um caso como esse. Eu acho que ele [Wesley] apontou para os policiais. Os motivos pelos quais ele fez isso nós não temos. Ele é um policial do bem, nunca foi punido, a história dele é boa. Mas nós vamos investigar para a gente evitar que outros policiais façam isso também. Nunca vi uma operação tão bem feita como essa, mas infelizmente terminou numa tragédia, a intenção não era essa”, concluiu.

Fonte: A Tarde//LC
 

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