Jogar em um clube de torcida grande é o sonho de muitos jogadores. Os do Bahia, já têm esse privilégio. Agora, um deles pode ter a oportunidade de se manter em um clube de massa, mas no Recife. O atacante Maxi Biancucchi desperta o interesse do Santa Cruz, que jogará a Série A no ano que vem.
O empresário do atacante, Regis Marques Chedid, sabe do interesse pelo empréstimo, mas diz que ainda não foi procurado formalmente. “Não chegou. Só se os clubes falaram entre si. Nem pensei na possibilidade (de negociar) ainda, porque não recebi nenhuma proposta”, explica.
Quem pensa que o baixinho está interessado em mudar de ares só para jogar a Série A se engana. O empresário adianta que Maxi pretende ficar no Bahia. “Se for para trocar por trocar, ele não vai. Teria que ser uma proposta superior à atual. Se for igual, ele fica no Bahia, mesmo o Santa Cruz sendo Série A”, diz Chedid.
Em princípio, o Bahia se mostra aberto a negociações. “Teve sondagem, proposta oficial ainda não. Não confirmo qual foi o clube, mas a gente já passou para o empresário do atleta. A sondagem foi por empréstimo. É clube de Série A”, disse o presidente Marcelo Sant’Ana ao CORREIO. Porém, o salário recebido por Maxi no Fazendão está fora da realidade do time pernambucano. A forma de viabilizar o negócio seria se o Bahia bancasse parte dos vencimentos do argentino, que tem contrato até dezembro de 2016.
O Bahia sinaliza que pretende ter um ataque mais eficiente em 2016. Além de tentar renovar com Kieza, o tricolor anunciou dois reforços até então, ambos atacantes, o que pode diminuir o espaço de Maxi: Hernane e Luisinho. Ambos vieram de Pernambuco. O Brocador estava no Sport e Luisinho no próprio Santa. O diretor de futebol do Santa Cruz, Constantino Júnior, não atendeu às chamadas.
Foto: Divulgação/ECBahia
