Secretário diz que não há sedimento visível de lama que vazou de barragem

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Bahia

08 de janeiro de 2016 às 13h47

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Apesar de o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ter considerado a possibilidade de a lama de rejeitos de minério que vazou da barragem da Samarco em Mariana (MG)  ter chegado ao sul da Bahia, o secretário de Meio Ambiente do Estado da Bahia, Eugênio Spengler, disse que não identificou nenhum tipo de sedimento visível característico do acidente ambiental no local. 

Ele afirmou que não há necessidade de suspender a visitação das praias no sul do estado. Spengler realizou voo na região, na manhã desta sexta-feira (8), junto com a equipe do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), que fará análise das manchas encontradas.

Em entrevista na quinta (7), a presidente do Ibama, Marilene Ramos, afirmou que, devido ao vento, a mancha que estava se espalhando no litoral sul do Espírito Santo também foi para o norte e chegou até a região de Porto Seguro e do Parque Nacional dos Abrolhos, na Bahia, região rica em bioma marinho.

“Verificamos a existência de manchas no oceano. Choveu muito na região na última semana. Na costa, tem manchas turvas e de matéria orgânica, a algumas milhas [da costa], mar adentro. Isso não prova nada. Só prova que existe matéria orgânica na água. No momento, a gente sabe que existem manchas. A gente não pode afirmar se a situação é causada por chuvas, [pelo vazamento da barragem em] Mariana ou outro problema”, avalia o secretário Spengler.

Também pela manhã, pesquisadores do Instituto Chico Mendes (ICMBio), na cidade de Caravelas, no sul baiano, prepararam material para coletar amostras  das manchas que podem ser da lama da barragem de Mariana.

Os técnicos vão em direção ao arquipélago de Abrolhos, que fica a cerca de 70 km de Caravelas e a 220 km da foz do Rio Doce, no Espírito Santo. Eles só devem retornar para Caravelas no sábado (9) e a análise do material coletado deve levar dez dias.

O secretário Spengler diz que será ampliado o monitoramento das condições de balneabilidade da área. "Não há nenhuma evidencia e nem motivo no momento que indique necessidade de interdição e fechamento da praia. Laudos de balneabilidade que temos mostram que não há problema em relação a isso. O historico da análise desse material desde o acidente até agora não apresentou materiais pesados. Isso nos dá um nivel de tranquilidade", considera.

Em nota, a Samarco informa que vem realizando o acompanhamento do comportamento da pluma de turbidez na região marinha e esclarece que não há, neste momento, qualquer comprovação técnica de que o material observado na região de Abrolhos seja proveniente do acidente com a barragem de Fundão.

Segundo a empresa, dados sobre a direção de ventos e intensidade de marés registrados nos últimos dias apontam para uma probabilidade muito baixa de deslocamento da pluma de turbidez do litoral de Linhares até o Arquipélago de Abrolhos. A empresa mobilizou equipes para a coleta de amostras que serão avaliadas em laboratório.

A Samarco afirma ainda que existem outros fatores de influência de movimentação de sedimentos na região costeira do Espírito Santo e sul da Bahia, bem como o registro de fenômenos climáticos que ocasionaram, nos últimos dias, a formação de ondas no litoral entre 1,5 m e 2,5 m que provocaram ressuspensão natural de sedimentos outros que não têm relação com o acidente ocorrido na barragem.

A empresa diz que deixa disponível recursos como aeronaves e imagens de satélite e colocou à disposição dos órgãos ambientais uma aeronave para sobrevoo até a região de Abrolhos para a avaliação da condição de dispersão de sedimentos.  A Samarco também realiza o monitoramento em diversos pontos na região da foz - água salobra - e do oceano – água salina, além do monitoramento de toda a extensão do rio Doce - água doce.

De acordo com o ICMBio, o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, com área de cerca de 91.300 hectares, compõe o bioma marinho. Cinco ilhas estão dentro dos limites do parque, porém uma delas não faz parte dele e está sob jurisdição da Marinha do Brasil.

Segundo o órgão ambiental, só é permitido o desembarque em uma das ilhas, a Siriba. na Na ponta sudoeste da ilha, centenas de pequenas conchas e corais se acumulam , formando uma espécie de praia. A outra extremidade é formada por piscinas naturais que abrigam peixes coloridos e outros organismos marinhos.

Em nota, a Samarco informa que vem realizando o acompanhamento do comportamento da pluma de turbidez na região marinha e esclarece que não há, neste momento, qualquer comprovação técnica de que o material observado na região de Abrolhos seja proveniente do acidente com a barragem de Fundão.

Segundo a empresa, dados sobre a direção de ventos e intensidade de marés registrados nos últimos dias apontam para uma probabilidade muito baixa de deslocamento da pluma de turbidez do litoral de Linhares até o Arquipélago de Abrolhos. A empresa mobilizou equipes para a coleta de amostras que serão avaliadas em laboratório.

A Samarco afirma ainda que existem outros fatores de influência de movimentação de sedimentos na região costeira do Espírito Santo e sul da Bahia, bem como o registro de fenômenos climáticos que ocasionaram, nos últimos dias, a formação de ondas no litoral entre 1,5 m e 2,5 m que provocaram ressuspensão natural de sedimentos outros que não têm relação com o acidente ocorrido na barragem.

A empresa diz que deixa disponível recursos como aeronaves e imagens de satélite e colocou à disposição dos órgãos ambientais uma aeronave para sobrevoo até a região de Abrolhos para a avaliação da condição de dispersão de sedimentos.  A Samarco também realiza o monitoramento em diversos pontos na região da foz - água salobra - e do oceano – água salina, além do monitoramento de toda a extensão do rio Doce - água doce.

De acordo com o ICMBio, o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, com área de cerca de 91.300 hectares, compõe o bioma marinho. Cinco ilhas estão dentro dos limites do parque, porém uma delas não faz parte dele e está sob jurisdição da Marinha do Brasil.

Segundo o órgão ambiental, só é permitido o desembarque em uma das ilhas, a Siriba. na Na ponta sudoeste da ilha, centenas de pequenas conchas e corais se acumulam , formando uma espécie de praia. A outra extremidade é formada por piscinas naturais que abrigam peixes coloridos e outros organismos marinhos.

Foto: Reprodução/G1

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