Manifestação em frente à Governadoria reivindica liberação da verba do “Minha Casa, Minha Vida”

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Salvador

25 de janeiro de 2016 às 09h58

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Nesta segunda-feira (25), centenas de integrantes do Movimento Sem Teto –Democrático e De Lutas (MSTB-DL), vão realizar uma manifestação em frente ao prédio da Governadoria, localizado no CAB, por volta das 16hs, para reivindicar ao Governo do Estado a liberação da verba destinada ao Programa “Minha Casa, Minha Vida” na Bahia. Os militantes do movimento sem teto irão promover uma marcha que vai sair da ocupação, situada na Estrada Velha do Aeroporto, às 13hs, em direção à Governadoria, percorrendo um total de 4 km, com bandeiras do movimento, faixas, cartazes e apitos. A ocupação na estrada velha do aeroporto visa pressionar os órgãos públicos a cumprir os acordos feitos entre o Governo do Estado e o Movimento Sem Teto, em setembro de 2012, no qual o ex-Governador Jacques Wagner assumiu o compromisso de construir cerca de 400 unidades habitacionais para beneficiar as famílias do Capelão. Dessas 400 casas prometidas, apenas 100 famílias conseguiram ser contempladas com o Programa Habitacional. O Governo de Rui Costa, registrado em ata, em abril de 2015, estabeleceu, mais uma vez, que iria liberar a verba do Minha Casa, Minha Vida com o intuito de beneficiar as famílias do Capelão que não foram atendidas na época da Jacques Wagner e, até o momento, o Governo do Estado não deu nenhuma sinalização de resolução do impasse. Algumas famílias do Capelão estão participando da ocupação na estrada velha do aeroporto e o objetivo da manifestação é acompanhar o resultado da reunião que irá acontecer na Governadoria, às 16hs, envolvendo representantes do Governo, Casa Civil, SERIN, lideranças do movimento e o proprietário do terreno com o objetivo de estabelecer uma negociação. Cristina Silva, Liderança do MSTB-DL, esclarece que com apenas 10% do terreno dá para construir um conjunto residencial que vai abrigar aproximadamente 4 mil famílias. "O local estava totalmente abandonado! Sem exercer a função social que está prevista na Constituição Brasileira. Não tinha ninguém plantando e nem morando! Enquanto isso, temos muitas famílias desabrigadas que não tem onde demorar”, salienta Cristina. De acordo com a liderança, o desejo dos ocupantes é tentar acelerar o processo de negociação entre o Governo e o proprietário para que sejam liberados os 10% do terreno e a verba do Minha Casa, Minha Vida. “Temos na ocupação a presença de muitas crianças, pessoas idosas e gestantes. Essas pessoas precisam ter acesso à uma moradia digna!”, frisou Cristina Silva.

Foto: Reprodução

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