Médicos recém-formado são reprovados em exame do Cremesp

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18 de fevereiro de 2016 às 12h34

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Após seis anos de estudo, quase metade dos recém-formados em cursos de medicina do Estado de São Paulo foram reprovados no exame do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), realizado no ano passado. Dos 2.726 inscritos, 48,1% não atingiram a nota mínima para aprovação –72 de 120 questões. Entre os graduados em escolas de medicina particulares, a reprovação foi de 58,8%. Já nas universidades públicas, o percentual ficou em 26,4%.

Os resultados foram divulgados ontem pelo presidente do Cremesp, Bráulio Luna Filho. Desde 2011, o número de formados reprovados não superava o de aprovados.

O exame, que chegou a sua 11ª edição, não é obrigatório e seus resultados não impedem o participante de trabalhar como médico. Em dezembro, porém, decretos das secretarias municipal e estadual de Saúde passaram a obrigar os formados a realizar a prova para poder se candidatar em concursos públicos da área da saúde –independente do desempenho obtido.

O exame também é alvo de interesse de grandes hospitais privados. Segundo o Cremesp, a Associação Nacional de Hospitais Privados passou a considerar o resultado da prova na seleção de candidatos à residência médica. Mais de 80 centros médicos, entre eles o Albert Einstein e o Sírio-Libanês, levam em conta os resultados obtidos pelos profissionais na hora de avaliar uma contratação. Para a FCC (Fundação Carlos Chagas), que aplicou a prova, metade das questões foram classificadas como fáceis, outras 19,3% apresentaram um nível de dificuldade elevado. 

 

Foto: Ilustrativa

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