Maria Fernanda Cândido contracena com Willem Dafoe em novo filme de Babenco

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02 de março de 2016 às 13h25

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Maria Fernanda Cândido esteve em Salvador, na noite desta terça-feira (1º), para a pré-estreia do filme “Meu Amigo Hindu”, uma espécie de autobiografia do diretor Hector Babenco, que é também um tributo metalinguístico ao cinema. Na obra, que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (3), a atriz vive Laura, protagonista do longa-metragem, ao lado do ator norte-americano Willem Dafoe, intérprete do diretor de cinema Diego, que sofre de uma doença fatal e tenta prolongar a vida negociando com a morte (Selton Mello). “Esse filme ele tem elementos autobiográficos do diretor, mas acredito que as questões que ele aborda estão acima disso. E é isso que o faz ser bastante interessante. Apesar de tratar desse tema da doença e da morte, ele para mim é um filme que fala essencialmente sobre a vida”, conta Maria Fernanda Cândido, destacando ainda o caráter de tributo à sétima arte. “Essa questão metalinguística que você me perguntou, ela se traduz em uma grande homenagem ao cinema. Você vai poder perceber claramente que o cinema está sendo homenageado, a arte está sendo homenageada”. No elenco, além de Maria Fernanda e Dafoe, estão nomes como Barbara Paz, Selton Mello, Guilherme Weber, Reynaldo Gianecchini, Tuna Duek e Dan Stulbach.
 
A artista revelou que o processo de preparação foi curto, mas o trabalho intenso. “Quando Hector me chamou faltavam apenas três semanas para a gente começar a rodar, então é isso. Esse filme não é de preparação, é de muita presença no set, de muita sensibilidade, porque são personagens muito reais. No caso dos protagonistas, eles estão ali vivenciando situações muito difíceis, então eu acho que esse filme não é de grandes construções, e sim de grande abertura e de grande disponibilidade para poder vivenciar essas situações de muita dor, sofrimento, enfim, com muita sensibilidade que precisava levar para o set”, diz Maria Fernanda, que assim como os demais atores do elenco, teve que utilizar a língua inglesa. “Essas três semanas foram muito dedicadas aos ensaios que eu fiz com o Willem, leituras, para poder realmente ter um contato mais profundo com o texto, com o que o texto propunha. E o inglês é isso, acho que quando a gente está trabalhando em outro idioma tem um desafio a mais, além de todos que a gente já tem normalmente. Porque o ator precisa estar muito inteiro na cena, mas tem questões técnicas que acompanham sempre. É marcação, é o cenário, é a luz, é o ponto certo que você precisa às vezes parar, então isso tudo já existe, já são dificuldades que o ator tem que conviver, porque faz parte do trabalho. E de repente aparece um idioma diferente, ou seja, mais uma dificuldade. E aí a gente precisa só cuidar, para essa questão do idioma não atrapalhe a cena, para que não fique maior que a própria cena. E vendo filme acredito que isso foi alcançado”, afirma a artista paranaense. 

Maria Fernanda Cândido destacou ainda a oportunidade de trabalhar com um artista renomado e mundialmente conhecido. “Fui maravilhoso. Willem é um grande ator, e isso a gente já sabe, conhece a experiência toda que ele tem. Ele já trabalhou com todos os grandes diretores do mundo. Mas, além disso, o que me encantou foi a generosidade, a disponibilidade e o compromisso dele com a obra e com as cenas. Isso me inspirou muito. Eu acabei me lembrando muito dos porquês e das razões de ter escolhido essa profissão. Foi um grande prazer, uma honra enorme de trabalhar com ele e também com todo o elenco”, elogia a atriz que entre o fim deste ano e o início de 2017 estrelará um novo filme: “Bio”, do diretor gaúcho Carlos Gerbase. Maria Fernanda Cândido revelou também que voltará ao teatro ainda no primeiro semestre de 2016. “Daqui a alguns meses começo a ensaiar uma peça nova, que não posso ainda falar o nome”, conta, adiantando ainda que retornará à TV com a minissérie “Dois Irmãos”, de Luiz Fernando Carvalho, inspirada no livro de Milton Hatoum. “Eu não sei ainda a data que vai ao ar, mas é bastante interessante. Faço uma personagem chamada Estelita, que não é protagonista, é periférica, mas é bastante interessante, uma mulher excêntrica, meio felliniana, bem bacana”, diz a atriz.

Foto: Reprodução

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