Delcídio pedirá desfiliação do PT após delação ser homologada

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Política

11 de março de 2016 às 17h29

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O senador e ex-líder do governo no Senado Delcídio Amaral espera apenas seu acordo de delação premiada ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal, para entregar ao PT seu pedido de desligamento definitivo. O senador está suspenso do partido desde o ano passado, quando foi preso no âmbito da Operação Lava Jato . A “carta” está pronta e é lacônica. Só tem uma linha em que comunica a desfiliação e dá cordiais saudações. A decisão do Supremo, na pessoa de Teori Zavascki, é esperada para esta sexta-feira, 11, ou a próxima segunda-feira, 14. O político decidiu contar o que sabe à Justiça e, segundo reportagem da Revista IstoÉ teria acusado a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de atuarem para prejudicar as investigações da operação que avança sobre o ex-marqueteiro do PT João Santana e sobre Lula. Ele também mencionou em sua delação o presidente nacional do PSDB Aécio Neves e cinco nomes da cúpula do PMDB no Senado: Renan Calheiros (AL), Edison Lobão (MA), Romero Jucá (RR), Valdir Raupp (RO) e Jader Barbalho (PA). Ao todo, a delação do parlamentar, que enfrenta um processo de cassação no Conselho de Ética no Senado após ser preso, tem 400 páginas.

Foto: Reprodução

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