Apesar de não abrir mão do ovo de Páscoa, brasileiros devem economizar mais este ano

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Brasil

23 de março de 2016 às 09h50

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Os brasileiros devem gastar menos com a Páscoa, aponta um estudo feito pela  Dunnhumby, multinacional que estuda o comportamento do consumidor. Entre os entrevistados, 57% farão uma comemoração mais econômica, contra 50% no ano passado. 

A pesquisa ouviu mil consumidores em todo o país e, entre os participantes, 75% afirmaram que o momento econômico é o principal responsável pela redução nos gastos com a Semana Santa.

Ainda assim, quando observadas diferentes categorias de produtos, o ovo de Páscoa não perdeu o lugar cativo na lista de compras do consumidor nesta época do ano: 66% dos entrevistados pretendem comprar o produto, sendo que 58% acham que ele não pode faltar na comemoração.

A maioria nem pensa em substitui-lo pelas barras de chocolate, que sempre tiveram um valor bem mais em conta. Em 2015, 64% dos entrevistados pretendiam comprar outros chocolates em vez do tradicional ovo de Páscoa. Já neste ano, este número caiu para apenas 49%.  

O levantamento aponta também que mais da metade do povo brasileiro (61%) diz que está pesquisando mais antes de comprar, em comparação com 2015, e afirma que os supermercados oferecem as ofertas e promoções mais atrativas. Para 82% dos entrevistados, o supermercado também é o melhor lugar para comprar os ovos de Páscoa. As lojas de chocolate ficam em segundo lugar na preferência, com 47%.

Sobre outros itens que não podem faltar na Páscoa, o azeite aparece como indispensável no almoço de Páscoa para 46% dos entrevistados, seguido do bacalhau com 30%. Entre as sobremesas, a maioria dos entrevistados (60%) afirma que cortaria a colomba, se necessário.

As pessoas estão mais otimistas, quando comparado com 2015. Em 2015, 92% acreditavam que os feriados seriam mais magros que em 2014. Já neste ano, 88% acreditam nisso, enquanto 12% acreditam que a situação irá melhorar depois da Páscoa, contra 8% em 2015.

Operação Páscoa reprova 38% dos peixes avaliados no balanço parcial
Cinco marcas de pescados, de 13 já analisadas, foram reprovadas pelo Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro) por apresentarem pesos inferiores aos que constavam na embalagem.

O número faz parte do balanço parcial da Operação Páscoa, realizada conjuntamente com a  Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-BA) e a Delegacia do Consumidor (Decon).

A operação foi realizada em três etapas. Durante a  primeira, o Procon realizou um levantamento de preços de ovos de chocolate e chegou a encontrar uma variação de 49% para o mesmo item. Na segunda fase da Operação, o Procon visitou 42 mercados de bairro, em uma ação educativa.

Na última etapa, os três órgão fiscalizaram 18 supermercados de grande porte, sendo que pelo menos oito deles foram autuados. “Dentre as principais irregulares encontradas estavam o acondicionamento inadequado dos alimentos, falta de precificação ou  ausência do código de defesa do consumidor”, declarou Iratan Vilas Boas, diretor de Fiscalização do Procon.

Durante a operação, o Ibametro recolheu 1.190 ovos de chocolate e 299 pescados congelados para avaliação. “Verificamos não apenas o peso dos produtos, mas também se o brinde dos ovos infantis tinham o selo do Inmetro”, disse Randerson Leal, diretor-geral do órgão. A análise do Ibametro será concluída no próximo dia 29. A multa para itens reprovados varia de R$ 150 a R$ 1,5 milhão.

Foto: Reprodução

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