<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/15900/mg/Amigo de Lula se entrega nesta terça (06) à prisão da Lava Jato.jpg" style="float:right; height:243px; margin:5px; width:400px" />O pecuarista Jos&eacute; Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, vai se entregar na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (06),&nbsp;&agrave; Pol&iacute;cia Federal em Curitiba, base da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

A decis&atilde;o de apresentar Bumlai foi tomada pela defesa, depois que o Tribunal Regional Federal da 4.&ordf; Regi&atilde;o (TRF4) negou pedido de habeas corpus a Bumlai nesta segunda, 5.

O amigo de Lula estava em regime de pris&atilde;o domiciliar para tratar de um c&acirc;ncer na bexiga e de complica&ccedil;&otilde;es card&iacute;acas.

Na semana passada, o juiz federal S&eacute;rgio Moro ordenou a Bumlai que se apresente &agrave; PF nesta ter&ccedil;a, 6.

O argumento central da defesa do pecuarista no habeas corpus ao TRF4 &eacute; o &lsquo;excesso de prazo&rsquo; da pris&atilde;o preventiva decretada por Moro.

Bumlai foi capturado na Opera&ccedil;&atilde;o Passe Livre, desdobramento da Lava Jato, em 24 de novembro de 2015. Ele &eacute; r&eacute;u em a&ccedil;&atilde;o penal por corrup&ccedil;&atilde;o, lavagem de dinheiro e gest&atilde;o fraudulenta de institui&ccedil;&atilde;o financeira.

Os investigadores sup&otilde;em que Bumlai tem muito a dizer sobre seu amigo, o ex-presidente, que tamb&eacute;m &eacute; alvo da grande investiga&ccedil;&atilde;o sobre corrup&ccedil;&atilde;o e propinas no esquema Petrobr&aacute;s.

Bumlai &eacute; r&eacute;u na a&ccedil;&atilde;o penal sobre o emblem&aacute;tico empr&eacute;stimo de R$ 12 milh&otilde;es tomados do Banco Schahin em outubro de 2004. O dinheiro, segundo o amigo de Lula, foi destinado ao PT. Em troca do empr&eacute;stimo que nunca recebeu de volta, o Grupo Schahin conquistou contrato sem licita&ccedil;&atilde;o de US$ 1,6 bilh&atilde;o na Petrobr&aacute;s para opera&ccedil;&atilde;o de navio sonda, em 2009.

Na sexta-feira, 2, os advogados de Bumlai arriscaram a &uacute;ltima cartada para tentar impedir o retorno dele &agrave; pris&atilde;o da Lava Jato. Os advogados Jacinto Nelson de Miranda Coutinho, Daniella Megiollaro, Edward Rocha de Carvalho e Conrado de Almeida Prado ingressaram com habeas corpus no TRF4.

Nesta segunda, 5, o desembargador Jo&atilde;o Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato na Corte federal, indeferiu o pedido liminar.

Gebran destacou. &ldquo;&Eacute; sabido que em a&ccedil;&otilde;es penais com elevado n&uacute;mero de fatos e/ou r&eacute;us os prazos de conclus&atilde;o de inqu&eacute;ritos e das pr&oacute;prias a&ccedil;&otilde;es penais devem ser relativizados.&rdquo;

O desembargador disse que &lsquo;vige o princ&iacute;pio da razoabilidade&rsquo;.&nbsp;Ante o rev&eacute;s no Tribunal, Bumlai se entrega hoje &agrave; PF.

Reprodu&ccedil;&atilde;o: Estad&atilde;o

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Amigo de Lula se entrega nesta terça (06) à prisão da Lava Jato

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