O Governo do Estado e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES) ser&atilde;o parceiros na elabora&ccedil;&atilde;o de um plano de investimento para promover o desenvolvimento econ&ocirc;mico e a bioeconomia na Bahia. Em reuni&atilde;o nesta quinta-feira (11), na sede do Banco, no Rio de Janeiro, o governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues e o presidente da institui&ccedil;&atilde;o, Aloizio Mercadante, destacaram a import&acirc;ncia de ampliar investimentos em energia limpa e hidrog&ecirc;nio verde.

&ldquo;Viemos discutir financiamento e apoio ao setor produtivo do estado da Bahia. J&aacute; temos uma parceria e agora com o presidente Lula, e tendo o Mercadante nesse posto, nos ajuda bastante a avan&ccedil;ar na rela&ccedil;&atilde;o com as empresas, mas tamb&eacute;m com o financiamento de nossas a&ccedil;&otilde;es para o desenvolvimento econ&ocirc;mico da nossa nova Bahia&rdquo;, explicou Jer&ocirc;nimo.

O potencial da parceria estrat&eacute;gica com o estado foi destacado pelo dirigente do BNDES. &ldquo;Vamos fazer um termo de colabora&ccedil;&atilde;o bastante amplo para trazer n&atilde;o s&oacute; os estudos, estrutura&ccedil;&atilde;o de projetos do BNDES, mas tamb&eacute;m parcerias com o setor privado e financiamento &agrave; ind&uacute;stria, &agrave; inova&ccedil;&atilde;o, &agrave; economia verde&rdquo;, explicou Mercadante. &ldquo;Vamos ter projetos na &aacute;rea de energia, e a Bahia &eacute; uma pot&ecirc;ncia na energia limpa renov&aacute;vel, e&oacute;lica e solar, e tamb&eacute;m no hidrog&ecirc;nio verde&rdquo;, completou.

A aplica&ccedil;&atilde;o de recursos para o desenvolvimento industrial, tecnol&oacute;gico e para sustentabilidade e preserva&ccedil;&atilde;o ambiental tamb&eacute;m estiveram em pauta no encontro. Al&eacute;m dos temas baianos, Jer&ocirc;nimo refor&ccedil;ou junto ao BNDES a import&acirc;ncia da cria&ccedil;&atilde;o e posterior financiamento do Fundo da Caatinga, que ser&aacute; um importante instrumento de desenvolvimento para os estados do Nordeste.

Como resultado das discuss&otilde;es ficou acertada a realiza&ccedil;&atilde;o, na Bahia, de uma oficina de cr&eacute;dito, com t&eacute;cnicos do Banco, para ampliar o apoio a micro e pequenas empresas.

Al&eacute;m do governador, compuseram a comitiva baiana os secret&aacute;rios estaduais do Desenvolvimento Econ&ocirc;mico, &Acirc;ngelo Almeida; do Meio Ambiente, Eduardo Sodr&eacute;; da Infraestrutura, S&eacute;rgio Brito; o presidente da Bahiainveste, Paulo Guimar&atilde;es; e o superintendente de Energia e Comunica&ccedil;&otilde;es, da Secretaria Estadual de Infraestrutura, Celso Rodrigues.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/111493,aloizio-mercadante-toma-posse-como-presidente-do-bndes">O Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES) </a>confirmou estar estudando alternativas de apoio ao&nbsp;complexo industrial de defesa brasileiro, onde &eacute; avaliada a possibilidade de utilizar o futuro Eximbank,&nbsp;financeira de fomento &agrave; exporta&ccedil;&atilde;o.

A entidade vai apresentar a&nbsp;proposta ao Minist&eacute;rio da Defesa e ao comando do Governo Federal em breve. O movimento representa mais uma tentativa do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) em desenvolver a ind&uacute;stria de defesa.

Ap&oacute;s as imita&ccedil;&otilde;es impostas pelo novo marco fiscal ao gasto or&ccedil;ament&aacute;rio, os investimentos via BNDES surgem como uma op&ccedil;&atilde;o ao Minist&eacute;rio da Defesa. O montante adqurido pela pasta com&nbsp;o Novo PAC ser&aacute; direcionado &agrave; pesquisa, desenvolvimento e aquisi&ccedil;&atilde;o para a Marinha, com R$ 20,6 bilh&otilde;es; a Aeron&aacute;utica ter&aacute; R$ 17,4 bilh&otilde;es, o Ex&eacute;rcito, R$ 12,4 bilh&otilde;es; o Estado Maior, R$ 2,4 bilh&otilde;es.

Entre os investimentos est&atilde;o a constru&ccedil;&atilde;o de um submarino nuclear, a aquisi&ccedil;&atilde;o de aeronaves cargueiro, ca&ccedil;as Gripen, helic&oacute;pteros leves e de m&eacute;dio porte e navios-patrulha, viaturas blindadas, e implanta&ccedil;&atilde;o de sistemas de controle de faixa de fronteira.

Nesta segunda-feira (06), no Teatro Arino Ramos Ferreira, Rio de Janeiro, o ex-ministro da Casa Civil <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/108682,mercadante-anuncia-futuros-diretores-do-bndes" target="_blank">Alo&iacute;zio Mercadante (PT) tomou posse como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES).</a> O evento ocorreu por volta das 10h e contou com presen&ccedil;a de mais de dez ministros, do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/108614,aliado-de-dilma-pode-ser-novo-presidente-da-petrobras" target="_blank">ex-presidente Dilma Roussef (PT).</a>

Mercadante ressaltou que em seus primeiros dias de gest&atilde;o vai&nbsp;&quot;apoiar&nbsp;as micro, pequenas e m&eacute;dias empresas e as cooperativas de economia solid&aacute;ria com R$ 65 bilh&otilde;es por meio de cr&eacute;dito indireto do banco e alavancagem via garantias do cr&eacute;dito privado&quot;.

A cerim&ocirc;nia foi marcada pela presen&ccedil;a do alto escal&atilde;o do governo, inclusive do presidente Lula (PT)&nbsp;que, por meio das redes sociais disse confiar em Mercadante. &ldquo;Estou botando muita f&eacute; na gest&atilde;o de Aloizio Mercadante no BNDES. Ele tem uma miss&atilde;o: fazer o BNDES voltar a ser motivo de orgulho para o povo. N&atilde;o podemos ficar com um pa&iacute;s paralisado como est&aacute; hoje. Desejo uma boa gest&atilde;o!&rdquo;

A Justi&ccedil;a do Rio negou nesta segunda-feira (23) o pedido de efeito suspensivo do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e manteve a decis&atilde;o do juiz Paulo Assed Estefan, da 4&ordf; Vara Empresarial da Capital, de nomear a Preserva-A&ccedil;&atilde;o Administra&ccedil;&atilde;o Judicial e o Escrit&oacute;rio de Advocacia Zveiter como administradores judiciais do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lojas%20americanas" target="_blank">processamento de recupera&ccedil;&atilde;o judicial do Grupo Americanas</a>. 
 
A decis&atilde;o &eacute; da desembargadora Leila Santos Lopes, da 15&ordf; C&acirc;mara C&iacute;vel do Tribunal de Justi&ccedil;a do Estado do Rio de Janeiro. Ao negar o pedido do MPRJ, a desembargadora escreveu que a efic&aacute;cia da decis&atilde;o recorrida poder&aacute; ser suspensa por decis&atilde;o do relator se, &ldquo;diante da imediata produ&ccedil;&atilde;o de seus efeitos, houver risco de dano grave, de dif&iacute;cil ou imposs&iacute;vel repara&ccedil;&atilde;o, o que n&atilde;o se verifica na esp&eacute;cie&rdquo;. 
 
BNDES&nbsp; 
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES) divulgou nota, nesta segunda, em que informa que &nbsp;procedeu &agrave; cobran&ccedil;a das fian&ccedil;as banc&aacute;rias que garantem a totalidade da d&iacute;vida de responsabilidade da Americanas S.A. junto ao banco.&nbsp; 
 
O comunicado diz ainda que &ldquo;ap&oacute;s o pagamento das fian&ccedil;as, o BNDES n&atilde;o mais ter&aacute; exposi&ccedil;&atilde;o em face da Americanas S.A. Destaca-se ainda que esse procedimento &eacute; dirigido aos fiadores banc&aacute;rios, n&atilde;o atingindo o caixa do Grupo Americanas&rdquo;.

 
&nbsp;

O futuro presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, anunciou hoje (21) os novos diretores da institui&ccedil;&atilde;o financeira. Entre os nomes, est&atilde;o ex-ministros, empres&aacute;rios e integrantes do mercado financeiro.

Os nomes foram anunciados durante evento para empres&aacute;rios em S&atilde;o Paulo. Ap&oacute;s o evento, Mercadante concedeu entrevista coletiva em que confirmou os nomes.

Segundo Mercadante, o banco de fomento estar&aacute; orientado &ldquo;para o futuro&rdquo;. A institui&ccedil;&atilde;o, afirmou, buscar&aacute; financiar a inova&ccedil;&atilde;o na ind&uacute;stria e revitalizar a atua&ccedil;&atilde;o em projetos sociais e ambientais. Ele tamb&eacute;m prometeu a expans&atilde;o do cr&eacute;dito para micro e pequenas empresas e cooperativas de cr&eacute;dito.

O futuro presidente da institui&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m anunciou que o BNDES buscar&aacute; fontes externas de recursos para compensar as restri&ccedil;&otilde;es no Or&ccedil;amento de 2023, como o Fundo Amaz&ocirc;nia, que tinha R$ 1 bilh&atilde;o parados e que ser&aacute; liberado. Mercadante anunciou que o banco tentar&aacute; retomar uma parceria com a China para criar um fundo com o BNDES de US$ 10 bilh&otilde;es e disse que a Europa tem 55 bilh&otilde;es de euros em financiamentos socioambientais para oferecer a outros pa&iacute;ses.

Os diretores anunciados foram os seguintes:

&bull; &nbsp; Diretoria Financeira: Alexandre Abreu, presidente do Banco do Brasil em 2015 e 2016 e ex-presidente do Banco Original; 
&bull; &nbsp; Diretoria de Planejamento: Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento; 
&bull; &nbsp; Diretoria de Mercado de Capitais: Natalia Dias, presidente do Standard Bank Brasil 
&bull; &nbsp; Diretoria de Inova&ccedil;&atilde;o: Jos&eacute; Luis Gordon, ex-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inova&ccedil;&atilde;o Industrial (Embrapii); 
&bull; &nbsp; Diretoria Social: Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social e uma das criadoras do Bolsa Fam&iacute;lia; 
&bull; &nbsp; Diretoria de Economia Verde: Luciana Costa, presidente da subsidi&aacute;ria brasileira do banco de investimentos franc&ecirc;s Natixis;

Barbosa e Campello participaram da equipe de transi&ccedil;&atilde;o. O primeiro atuou como coordenador do grupo t&eacute;cnico de Economia. Campello foi uma das coordenadoras do grupo de Assist&ecirc;ncia Social. Durante o evento, Mercadante tamb&eacute;m anunciou o ex-ministro da Controladoria-Geral da Uni&atilde;o Lu&iacute;z Navarro para assumir um posto no banco, mas n&atilde;o informou o cargo.

O presidente eleito Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT), anunciou durante entrevista no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da transi&ccedil;&atilde;o em Bras&iacute;lia, que o ex-ministro da Educa&ccedil;&atilde;o e da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), ser&aacute; o pr&oacute;ximo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES).

&quot;Eu, Aloizio Mercadante, vi algumas cr&iacute;ticas sobre voc&ecirc;, sobre boatos que voc&ecirc; vai ser presidente do BNDES. Eu quero dizer para voc&ecirc;s que n&atilde;o &eacute; mais boato. Aloizio Mercadante ser&aacute; presidente do BNDES&quot;, afirmou Lula nesta ter&ccedil;a-feira (13).

Ao justificar a escolha, o presidente eleito explicou que &quot;precisamos de algu&eacute;m que pense em desenvolvimento, de algu&eacute;m que pense em reindustrializar esse pa&iacute;s, que pense em inova&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica, de algu&eacute;m que pense na gera&ccedil;&atilde;o de financiamento ao pequeno, grande e m&eacute;dio empres&aacute;rio para que esse pa&iacute;s volte a gerar emprego&quot;.

Na campanha de Lula ao Pal&aacute;cio do Planalto, Mercadante foi coordenador do programa de governo petista. J&aacute; na transi&ccedil;&atilde;o, coordenou os grupos t&eacute;cnicos de trabalho.

Eleito em outubro deste ano, derrotando o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula tomar&aacute; posse como chefe do Executivo pela terceira vez no pr&oacute;ximo dia 1&ordm; de janeiro.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES) lan&ccedil;ou hoje (30), no Rio de Janeiro, o segundo edital de Chamada para Aquisi&ccedil;&atilde;o de Cr&eacute;ditos de Carbono no Mercado Volunt&aacute;rio. O valor total &eacute; de R$ 100 milh&otilde;es para apoiar projetos de descarboniza&ccedil;&atilde;o da economia.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1479748&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1479748&amp;o=node" />

Segundo o banco estatal, o objetivo &eacute; subsidiar o desenvolvimento de um mercado para comercializa&ccedil;&atilde;o dos t&iacute;tulos de carbono e incentivar padr&otilde;es de qualidade para a condu&ccedil;&atilde;o dos projetos. &ldquo;Cr&eacute;ditos de carbono representam a n&atilde;o emiss&atilde;o de gases de efeito estufa na atmosfera, contribuindo para a preserva&ccedil;&atilde;o do meio ambiente&rdquo;, anunciou o BNDES.

A chamada vai contemplar projetos com foco em reflorestamento, redu&ccedil;&atilde;o de emiss&otilde;es por desmatamento e degrada&ccedil;&atilde;o florestal, energia (biomassa e metano) e agricultura sustent&aacute;vel. A sele&ccedil;&atilde;o vai avaliar o proponente, o projeto e o pre&ccedil;o, que pode ser de at&eacute; R$ 25 milh&otilde;es. O resultado est&aacute; previsto para ser divulgado no in&iacute;cio de novembro.&nbsp;

Projeto Piloto

O primeiro edital para cr&eacute;dito de carbono do BNDES foi divulgado em maio, com aportes de at&eacute; R$ 10 milh&otilde;es. A opera&ccedil;&atilde;o-piloto selecionou cinco projetos de conserva&ccedil;&atilde;o e de energia, desenvolvidas pela Biof&iacute;lica, Solv&iacute;, Sustainable Carbon, Carbonext e Tembici. O limite para cada projeto foi de at&eacute; R$ 2 milh&otilde;es.

O banco informou, tamb&eacute;m, que o mercado volunt&aacute;rio de carbono precisa crescer mais de 15 vezes at&eacute; 2030, para cumprir as metas do Acordo de Paris. O acordo mundial, assinado em 2016, pressup&otilde;e o equil&iacute;brio entre emiss&atilde;o e remo&ccedil;&atilde;o dos gases de efeito estufa da atmosfera at&eacute; o ano de 2050. &ldquo;Nesse contexto, a negocia&ccedil;&atilde;o dos cr&eacute;ditos de carbono &eacute; uma maneira de as empresas e pa&iacute;ses alcan&ccedil;arem suas metas de descarboniza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, acentuou o BNDES.

O presidente da Rep&uacute;blica Jair Bolsonaro e os ministros da Economia, Paulo Guedes, e de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, participaram no in&iacute;cio da tarde de hoje (14) da cerim&ocirc;nia de toque de campainha da privatiza&ccedil;&atilde;o da Eletrobras na B3, a Bolsa de Valores de S&atilde;o Paulo, no centro da capital paulista. Tamb&eacute;m estiveram presentes o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES), Gustavo Montezano e diversos ex-ministros do governo federal.

&ldquo;Agora a Eletrobras come&ccedil;a uma nova fase, com novo modelo de governan&ccedil;a e n&atilde;o tenho d&uacute;vidas que a Eletrobras est&aacute; preparada para seguir seu papel de protagonista no setor el&eacute;trico&rdquo;, disse o presidente da Eletrobras Rodrigo Limp Nascimento, durante a cerim&ocirc;nia.

Bolsonaro participou da cerim&ocirc;nia, mas n&atilde;o discursou na B3. J&aacute; o ministro Adolfo Sachsida disse que o dia de hoje &eacute; hist&oacute;rico. &ldquo;Hoje &eacute; um dia hist&oacute;rico para nosso pa&iacute;s. Sai de cena uma empresa estatal e entra a maior corpora&ccedil;&atilde;o de energia renov&aacute;vel da Am&eacute;rica Latina, com capacidade de investimento renovada&rdquo;, disse ele.

&ldquo;A miss&atilde;o &eacute; deixar esse legado para gera&ccedil;&otilde;es futuras. &Eacute; a maior empresa de gera&ccedil;&atilde;o de energia limpa e renov&aacute;vel do mundo que est&aacute; livre. &Eacute; como um filho que saiu de casa aos 18 anos e foi para a vida. E agora vai vencer e n&atilde;o precisa mais ficar sobre a prote&ccedil;&atilde;o do Estado&rdquo;, disse o ministro Paulo Guedes. &ldquo;A Eletrobras agora est&aacute; livre, est&aacute; capitalizada, vai seguir e ela &eacute; a garantia da seguran&ccedil;a energ&eacute;tica do Brasil&rdquo;, acrescentou o ministro.

A cerim&ocirc;nia celebra a oferta de a&ccedil;&otilde;es da Eletrobras, a maior empresa do setor el&eacute;trico da Am&eacute;rica Latina que, ap&oacute;s seis d&eacute;cadas, passou para o controle privado. O processo de privatiza&ccedil;&atilde;o da Eletrobras ocorre por meio de ofertas de a&ccedil;&otilde;es que diluem a participa&ccedil;&atilde;o do governo na companhia. Ao fim do processo, a participa&ccedil;&atilde;o do governo deve cair de 72% para 45%.

Enquanto a cerim&ocirc;nia acontecia na B3 e era celebrada pelos presentes, dezenas de pessoas se reuniam do lado de fora com faixas e bandeiras para protestar contra a privatiza&ccedil;&atilde;o.

Na semana passada, a Eletrobras&nbsp;definiu o valor de cada a&ccedil;&atilde;o&nbsp;em R$ 42. Segundo comunicado da p&aacute;gina da Comiss&atilde;o de Valores Mobili&aacute;rios (CVM), o processo de privatiza&ccedil;&atilde;o da Eletrobras&nbsp;movimentou R$ 29,29 bilh&otilde;es&nbsp;at&eacute; a semana passada.

Ontem (13) come&ccedil;ou a negocia&ccedil;&atilde;o das a&ccedil;&otilde;es da Eletrobras na B3 e os pap&eacute;is fecharam em queda.

O ex-presidente e pr&eacute;-candidato &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) afirmou nesta ter&ccedil;a-feira (14) que, se eleito em outubro, vai &quot;mudar&quot; o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES) para passar a priorizar o financiamento de pequenas e m&eacute;dias empresas.

&ldquo;Vamos mudar um pouco o BNDES. Em vez de emprestar dinheiro para grandes projetos, para empresa grande, n&oacute;s vamos ter que emprestar dinheiro para pequenas e m&eacute;dias empresas. Vamos ter que valorizar muito o pequeno empreendedorismo&rdquo;, declarou Lula, durante entrevista &agrave; r&aacute;dio &quot;Vitoriosa&quot;, de Uberl&acirc;ndia.

O petista ainda defendeu que o BNDES precisa voltar a ser um &quot;banco de desenvolvimento de verdade&quot;, e o governo federal precisa incentivar a constru&ccedil;&atilde;o de cooperativas &quot;para gerar emprego em pequenas comunidades e vilas&quot;.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES) realizou nove leil&otilde;es do setor de saneamento que resultaram em R$ 30 bilh&otilde;es em outorgas para os cofres de estados e munic&iacute;pios e R$ 42 bilh&otilde;es de investimentos comprometidos. As rodadas ocorreram ao longo dos &uacute;ltimos dois anos e meio, desde a aprova&ccedil;&atilde;o do Marco Legal do Saneamento (Lei 14.026 de 2020). &nbsp;

&ldquo;Nessa jornada fomos capazes de trazer um presente aqui para o Rio&nbsp;de Janeiro&nbsp;que foi a maior concess&atilde;o de infraestrutura j&aacute; realizada no Brasil, que traz dignidade, emprego e preserva&ccedil;&atilde;o ambiental sem tamanho. Para quem conhece o Rio poder sonhar com uma Ba&iacute;a de Guanabara, em breve, bonita e limpa novamente &eacute; um sonho para qualquer um que mora ou visita essa cidade t&atilde;o maravilhosa&rdquo;, disse o presidente do banco, Gustavo Montezano.

Para ele, o marco regulat&oacute;rio em vigor no pa&iacute;s representa um sucesso, mas &eacute; preciso avan&ccedil;ar e fazer ajustes, que ele classificou como o primeiro dos tr&ecirc;s pilares necess&aacute;rios para o desenvolvimento do tema.

&ldquo;Naturalmente o marco legal foi uma inova&ccedil;&atilde;o sem tamanho. Ele se mostra vencedor e vitorioso, mas &eacute; natural que amadurecimentos, interpreta&ccedil;&otilde;es e ajustes sejam feitos ao longo dessa jornada&rdquo;, pontuou Montezano durante a 6&ordf; Semana do Saneamento, organizada pela institui&ccedil;&atilde;o.

O segundo tema da agenda apontado pelo presidente do BNDES &eacute; o financiamento. &ldquo;A gente est&aacute; agora come&ccedil;ando a concluir os primeiros financiamentos de longo prazo da safra nova de leil&otilde;es e, naturalmente, o Brasil ainda tem muito a amadurecer em termos de financiamentos a projetos, de sindicaliza&ccedil;&atilde;o e estrutura&ccedil;&atilde;o desses cons&oacute;rcios de bancos e demais financiadores. Ent&atilde;o, a agenda&nbsp;hoje&nbsp;de financiamento, de project finance mais efetiva, &eacute; um pilar fundamental de como a gente pode alavancar o setor na sua potencialidade m&aacute;xima&rdquo;, afirmou.

O &uacute;ltimo quesito &eacute; a destina&ccedil;&atilde;o dos res&iacute;duos s&oacute;lidos que, na vis&atilde;o dele, deve ser uma deriva&ccedil;&atilde;o natural do saneamento que &eacute; um transformador para o meio ambiente da cidade. O presidente do BNDES destacou a capacidade do setor de saneamento de gerar empregos e de reunir participa&ccedil;&atilde;o nacional. &ldquo;Cada R$ 1 investido, R$ 0,95 fica no Brasil&rdquo;, pontuou.

Patinho feio

Presente ao evento, o secret&aacute;rio nacional de Saneamento do Minist&eacute;rio de Desenvolvimento Regional (MDR), Pedro Maranh&atilde;o, disse que, no Brasil, o saneamento era considerado o patinho feio do setor de infraestrutura e n&atilde;o contava com investimento privado - 95% dos recursos aplicados eram p&uacute;blicos.

De acordo com o secret&aacute;rio, duas quest&otilde;es impediam os investimentos. Do lado pol&iacute;tico, havia a interpreta&ccedil;&atilde;o de que &ldquo;obra enterrada n&atilde;o d&aacute; voto&rdquo;. Al&eacute;m disso, o pa&iacute;s n&atilde;o contava com um marco legal.

&ldquo;Eu sou do interior do Maranh&atilde;o e ouvi muito [a express&atilde;o]&nbsp;obra enterrada. Os gestores n&atilde;o tinham interesse em investir em saneamento, enterrar cano, enterrar obra que n&atilde;o d&aacute; nem para p&ocirc;r uma placa e n&atilde;o tem visibilidade. Isso perdurou por muito tempo. A outra &eacute; a [falta de] regula&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o&nbsp;ter&nbsp;seguran&ccedil;a jur&iacute;dica, n&atilde;o&nbsp;ter&nbsp;previsibilidade, n&atilde;o&nbsp;ter&nbsp;metas. Essas duas coisas estamos conseguindo superar&rdquo;, assegurou.

Na vis&atilde;o de Maranh&atilde;o, o sucesso dos leil&otilde;es de saneamento em alguns estados tem incentivado outros gestores a seguir pelo mesmo caminho. Apesar disso, segundo o secret&aacute;rio, ainda h&aacute; algumas resist&ecirc;ncias que est&atilde;o sendo superadas. Um dos pontos que ele destacou &eacute; o temor do gestor em perder autonomia se fizer um contrato de outorga do servi&ccedil;o local. &ldquo;Isso a gente ainda percebe, mas est&aacute; avan&ccedil;ando. Cada vez que se faz um leil&atilde;o ou uma concess&atilde;o &eacute; impressionante como avan&ccedil;a e como os prefeitos se interessam e v&ecirc;m atr&aacute;s&rdquo;, revelou.

Res&iacute;duos s&oacute;lidos

Segundo o secret&aacute;rio, o governo deve editar at&eacute; o dia&nbsp;15 de julho&nbsp;um decreto para definir uma regula&ccedil;&atilde;o para a &aacute;rea de drenagem e incinera&ccedil;&atilde;o de res&iacute;duos s&oacute;lidos. Neste dia ser&atilde;o completados dois anos de anivers&aacute;rio do marco regulat&oacute;rio do saneamento, que n&atilde;o incluiu estes dois t&oacute;picos porque s&atilde;o de caracter&iacute;sticas diferentes.

&ldquo;O res&iacute;duo s&oacute;lido a base dele &eacute; log&iacute;stica, tem que estar em um raio pr&oacute;ximo, o que n&atilde;o &eacute; um problema para &aacute;gua e esgoto. A drenagem &eacute; pior ainda. Como &eacute; que se regionaliza, como se d&aacute; sustentabilidade, como se cobra a drenagem? Estamos resolvendo com um decreto que estamos discutindo e deve sair at&eacute; o m&ecirc;s&nbsp;de julho&nbsp;separando um pouco a quest&atilde;o do res&iacute;duo s&oacute;lido da &aacute;gua e esgoto&rdquo;, adiantou.

Depois da abertura do evento, o presidente do BNDES, o secret&aacute;rio e o diretor de Concess&otilde;es e Privatiza&ccedil;&otilde;es do banco, F&aacute;bio Abrah&atilde;o, assinaram um protocolo de inten&ccedil;&otilde;es para a promo&ccedil;&atilde;o da regionaliza&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os de res&iacute;duos s&oacute;lidos urbanos.

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES) quer conseguir mais R$ 100 milh&otilde;es para o matchfunding [tipo de financiamento coletivo] Salvando Vidas. A a&ccedil;&atilde;o &eacute; coordenada pela institui&ccedil;&atilde;o com o apoio da Sitawi Finan&ccedil;as do Bem, Confedera&ccedil;&atilde;o das Santas Casas e Hospitais Filantr&oacute;picos (CBM), Bionexo do Brasil e Ernst&amp;Young (EY). A iniciativa capta recursos de entidades p&uacute;blicas e privadas para a&ccedil;&otilde;es de combate &agrave; covid-19. Em cada real doado, mais um &eacute; acrescentado pelo BNDES. Para isso, o banco reservou R$ 50 milh&otilde;es do Fundo Socioambiental.

O Salvando Vidas j&aacute; doou mais de R$ 110 milh&otilde;es em recursos que apoiaram o combate &agrave; pandemia. O dinheiro ser&aacute; revertido para a compra de equipamentos e insumos necess&aacute;rios &agrave; atua&ccedil;&atilde;o de hospitais p&uacute;blicos e filantr&oacute;picos que atendem, pelo menos, 50% de pacientes do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS).

O BNDES estima que a nova etapa do Salvando Vidas dure 12 meses, com o encerramento em junho de 2022, e que nesta nova fase o financiamento coletivo possa favorecer a campanha de vacina&ccedil;&atilde;o contra a covid-19, &ldquo;especialmente por meio da destina&ccedil;&atilde;o de c&acirc;maras de conserva&ccedil;&atilde;o de vacinas e outros equipamentos a institui&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas&rdquo;. Segundo o banco, j&aacute; foram adquiridos dez refrigeradores para vacinas.&nbsp;

Na apresenta&ccedil;&atilde;o da nova fase, em transmiss&atilde;o pelo YouTube ontem (19), o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, disse que o sucesso do financiamento coletivo mostra que &eacute; poss&iacute;vel juntar os setores p&uacute;blico e privado e a sociedade civil. &ldquo;Este &eacute; um exemplo muito claro do potencial do que a gente pode transformar e criar de valor para a sociedade quando trabalha em parceria: o setor p&uacute;blico, o setor privado e a sociedade civil&rdquo;, disse.

O Salvando Vidas foi lan&ccedil;ado em abril de 2020 e se tornou o maior financiamento coletivo do Brasil. No per&iacute;odo, j&aacute; recebeu mais de 1.700 doa&ccedil;&otilde;es de pessoas f&iacute;sicas e de 66 empresas. Somado aos recursos do BNDES, ajudou 779 institui&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de, tanto filantr&oacute;picas quanto p&uacute;blicas, em 698 munic&iacute;pios, o que representa mais de 12% do total de cidades existentes no pa&iacute;s.

Os recursos permitiram a compra de quase 60 milh&otilde;es de Equipamentos de Prote&ccedil;&atilde;o Individual, entre m&aacute;scaras, luvas, toucas, aventais e &aacute;lcool em gel, para profissionais de sa&uacute;de e pacientes. Com a crise de oxig&ecirc;nio em diversas regi&otilde;es do Brasil, desde janeiro o projeto direcionou esfor&ccedil;os tamb&eacute;m para a aquisi&ccedil;&atilde;o de cilindros e usinas. &ldquo;At&eacute; o momento, foram entregues 10 respiradores, 130 cilindros de oxig&ecirc;nio para hospitais p&uacute;blicos da Regi&atilde;o Amaz&ocirc;nica e uma usina de oxig&ecirc;nio para Roraima. Outras 14 usinas, destinadas a diferentes regi&otilde;es do pa&iacute;s, est&atilde;o contratadas&rdquo;, informou o BNDES.

Doa&ccedil;&otilde;es 
O Salvando Vidas teve refor&ccedil;o de mais R$ 2,4 milh&otilde;es, com novas doa&ccedil;&otilde;es de R$ 500 mil realizadas pelas empresas do grupo B3, R$ 710 mil da Vicunha e de R$ 1,22 milh&atilde;o da Sinop Energia. Com o cumprimento das regras do matchfunding, o BNDES dobrar&aacute; o valor recebido. O resultado &eacute; que as novas doa&ccedil;&otilde;es v&atilde;o alcan&ccedil;ar R$ 4,8 milh&otilde;es em recursos para a compra de insumos e equipamentos.

O BNDES informou, ainda, que parte do valor ser&aacute; utilizada na compra de uma usina de oxig&ecirc;nio com capacidade de 15 m&sup3; para o Hospital Municipal Raimundo C&eacute;lio Rodrigues, na cidade de Pacatuba, no Cear&aacute;. Quem quiser doar recursos deve manifestar o interesse diretamente &agrave; Sitawi Finan&ccedil;as do Bem, por meio deste endere&ccedil;o eletr&ocirc;nico. Agora, na nova etapa, o Salvando Vidas receber&aacute; doa&ccedil;&otilde;es a partir de R$ 100 mil.

<img alt="Resultado de imagem para BNDES" src="http://f.i.uol.com.br/folha/mercado/images/16225270.jpeg" style="height:433px; margin:5px; width:650px" />

A Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito do BNDES aprovou nesta ter&ccedil;a-feira (12) a convoca&ccedil;&atilde;o de Luciano Coutinho, ex-presidente do banco, e de Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, para esclarecer irregularidades que teriam ocorrido na institui&ccedil;&atilde;o financeira durante os governos de Luiz In&aacute;cio Lula da Silva.&nbsp;A CPI chegou a aprovar a convoca&ccedil;&atilde;o de Lula, desfeita ap&oacute;s os protestos dos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Paulo Rocha (PT-PA). Depois de acordo com o presidente da CPI, senador Davi Alcolumbre (DEM-PA), ficou mantida apenas a convoca&ccedil;&atilde;o de Coutinho e Mantega.

Lindbergh e Paulo Rocha afirmaram que n&atilde;o havia qu&oacute;rum para vota&ccedil;&atilde;o dos requerimentos e n&atilde;o houve discuss&atilde;o da mat&eacute;ria, a qual n&atilde;o constava da pauta da comiss&atilde;o. Alcolumbre, por sua vez, argumentou que o artigo 121 do Regimento Interno do Senado autoriza a inclus&atilde;o na pauta dos trabalhos de mat&eacute;rias distribu&iacute;das que n&atilde;o tenham sido relatadas no prazo regimental.&nbsp;Lindbergh amea&ccedil;ou, ent&atilde;o, pedir a convoca&ccedil;&atilde;o do senador A&eacute;cio Neves (PSDB-MG) para prestar esclarecimentos sobre o epis&oacute;dio JBS, caso n&atilde;o fosse anulada a convoca&ccedil;&atilde;o de Lula.

Ap&oacute;s a anula&ccedil;&atilde;o, o senador Roberto Rocha (PSB-MA) disse que Lula poder&aacute; colaborar com a CPI no prazo apropriado.&nbsp;Autor dos requerimentos de convoca&ccedil;&atilde;o, o senador Lasier Martins (PSD-RS) disse que o Brasil vive um momento &ldquo;conturbado&rdquo;. O senador afirmou que Coutinho, Mantega e Lula &ldquo;s&atilde;o pessoas que viveram decisivamente, mais do que ningu&eacute;m, os epis&oacute;dios tumultuados da rela&ccedil;&atilde;o governo/BNDES&rdquo;, o que justificaria a convoca&ccedil;&atilde;o, e n&atilde;o um convite para depor na comiss&atilde;o.

Fonte: Senado Federal

<img alt="Deputados votam no plenário da Câmara MP que muda juros de contratos do BNDES (Foto: Bernardo Caram, G1)" src="https://s2.glbimg.com/a3vXTy76OixdCg_xdULQcfc9bPY=/0x0:1032x581/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/p/Z/QRAKiqShaC28kROaZCqQ/camara-mp-tlp.jpeg" style="height:366px; width:650px" />

C&acirc;mara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (24) o texto-base da medida provis&oacute;ria que cria a nova taxa de juros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico (BNDES), a Taxa de Longo Prazo (TLP).

Os deputados ainda precisam analisar emendas que podem alterar o conte&uacute;do da medida. Depois de passar na C&acirc;mara, o texto ainda seguir&aacute; para o Senado.

Se aprovada pelo Congresso, a taxa ser&aacute; usada nos empr&eacute;stimos concedidos pelo banco de fomento. Ela substituir&aacute; a atual Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

Por se tratar de uma medida provis&oacute;ria, entrou imediatamente em vigor a partir da sua publica&ccedil;&atilde;o pelo Executivo, em abril, mas precisa ser aprovada em at&eacute; 120 dias pelo Congresso para virar lei em definitivo. A data-limite &eacute; 7 de setembro.

Na sess&atilde;o desta quinta, parlamentares da oposi&ccedil;&atilde;o anunciaram obstru&ccedil;&atilde;o &ndash; uso recursos regimentais para impedir a vota&ccedil;&atilde;o. Eles tentaram derrubar a reuni&atilde;o, pedindo verifica&ccedil;&atilde;o de qu&oacute;rum, mas houve presen&ccedil;a suficiente de parlamentares em plen&aacute;rio para a continuidade da vota&ccedil;&atilde;o.

A proposta

A nova taxa ir&aacute; substituir a TJLP nos empr&eacute;stimos do BNDES que utilizam recursos do Fundo de Participa&ccedil;&atilde;o PIS-Pasep, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Fundo da Marinha Mercante (FMM).

Pela proposta, a TLP ser&aacute; utilizada como refer&ecirc;ncia pelos contratos assinados pelo BNDES a partir de 1&ordm; de janeiro de 2018.

De acordo com a equipe econ&ocirc;mica do governo, o objetivo da substitui&ccedil;&atilde;o da TJLP &eacute; fazer com que a nova taxa aproxime as condi&ccedil;&otilde;es de empr&eacute;stimos do BNDES &agrave;s praticadas pelo mercado.

Enquanto a TJLP est&aacute; pr&oacute;xima a 7% ao ano, estima-se que a nova taxa, a TLP, ficaria, no prazo de cinco anos, entre 9% e 9,5%. Ou seja, mais alta e pr&oacute;xima da taxa b&aacute;sica de juros (Selic), atualmente em 9,25%.

Com isso, o governo espera reduzir as despesas com subs&iacute;dios derivados da diferen&ccedil;a entre a taxa paga pelo Tesouro Nacional para captar recurso do mercado, que &eacute; mais alta, da taxa que o BNDES cobra nos empr&eacute;stimos, que &eacute; mais baixa.

Para equacionar essa diferen&ccedil;a, o Tesouro precisa emitir t&iacute;tulos p&uacute;blicos, o que eleva a d&iacute;vida do governo federal.

Esses subs&iacute;dios s&atilde;o chamados de impl&iacute;citos, porque acabam n&atilde;o aparecendo no or&ccedil;amento. Segundo c&aacute;lculos do governo, nos &uacute;ltimos 10 anos, o montante desses subs&iacute;dios somou R$ 240 bilh&otilde;es.

O setor produtivo critica a medida. Na vis&atilde;o de representantes da ind&uacute;stria, o projeto pode dificultar investimentos de empresas que tomam empr&eacute;stimo junto ao BNDES.

Ap&oacute;s o resultado na comiss&atilde;o, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, escreveu no Twitter que a nova taxa do BNDES &eacute; um &quot;passo relevante para moderniza&ccedil;&atilde;o da economia brasileira&quot;. Segundo o ministro, a TLP vai reduzir o custo do cr&eacute;dito e ajudar a diminuir os juros no pa&iacute;s.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="O empresário Joesley Batista é um dos delatores da Operação Lava Jato (Foto: Jonne Roriz/Estadão Conteúdo)" src="http://s2.glbimg.com/AzP26UmoAMin8WmpBfxH9AAMMjI=/0x0:1700x1065/984x0/smart/filters:strip_icc()/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/01/26/joesley.jpg" style="height:407px; width:650px" />

Um dos delatores da Lava Jato, o empres&aacute;rio Joesley Batista, da holding J&amp;F, presta depoimento na manh&atilde; desta quarta-feira (21), na superintend&ecirc;ncia da Pol&iacute;cia Federal (PF) em Bras&iacute;lia, para esclarecer supostas irregularidades nos contratos firmados entre o frigor&iacute;fico JBS e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES). O caso &eacute; investigado pela Opera&ccedil;&atilde;o Bullish, da PF,&nbsp;que foi deflagrada em 12 de maio.

Joesley chegou &agrave; sede da PF no Distrito Federal por volta das 9h. Vinte minutos depois, teve in&iacute;cio o depoimento. At&eacute; a &uacute;ltima atualiza&ccedil;&atilde;o desta reportagem, ele ainda estava sendo sabatinado pelos investigadores.

Na ocasi&atilde;o em que a PF deflagrou a Opera&ccedil;&atilde;o Bullish, Joesley era alvo de um mandado de condu&ccedil;&atilde;o coercitiva (quando o suspeito &eacute; obrigado a ir depor &agrave; pol&iacute;cia), mas n&atilde;o chegou a ser ouvido porque estava nos Estados Unidos.

&Agrave; &eacute;poca, ele j&aacute; havia fechado acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada com a Procuradoria Geral da Rep&uacute;blica (PGR) e havia prestado os depoimentos nos quais entregou as grava&ccedil;&otilde;es que fez de conversas com o presidente Michel Temer, o senador afastado A&eacute;cio Neves (PSDB-MG) e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

As escutas do empres&aacute;rio geraram a maior crise pol&iacute;tica do governo Temer. Ex-assessor especial do Pal&aacute;cio do Planalto e suspeito de ser o operador de Temer, Rocha Loures foi preso em raz&atilde;o da suspeita de ter atuado em favor das empresas de Joesley em trocas de propina.

J&aacute; A&eacute;cio acabou afastado do mandato de senador por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) com base nas grava&ccedil;&otilde;es nas quais pede R$ 2 milh&otilde;es ao dono da JBS para, supostamente, pagar despesas com advogados.

O acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada de Joesley Batista foi homologado pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, dias depois da deflagra&ccedil;&atilde;o da Opera&ccedil;&atilde;o Bullish.

Na dela&ccedil;&atilde;o premaida, o dono da JBS se comprometeu a colaborar com todas as investiga&ccedil;&otilde;es de que &eacute; alvo. Por isso, a expectativa &eacute; de que Joesley responda a todas as perguntas dos investigadores no depoimento desta quarta-feira.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Governo vai renegociar R$ 50 bi de dívidas com BNDES" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/06/bndes-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

Em um aceno aos Estados, o governo do presidente Michel Temer prepara uma renegocia&ccedil;&atilde;o de R$ 50,46 bilh&otilde;es em d&iacute;vidas dos governos estaduais com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES) em duas etapas, uma delas ainda este ano. A medida &eacute; importante para dar um al&iacute;vio de caixa aos governadores, que enfrentam dificuldades financeiras, mas tamb&eacute;m &eacute; um gesto pol&iacute;tico no momento em que Temer busca manter a base aliada unida para retomar as vota&ccedil;&otilde;es de reformas e para barrar eventual den&uacute;ncia do procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, contra o presidente com base nas dela&ccedil;&otilde;es da JBS.

A primeira fase do refinanciamento, a ser executada em 2017, prev&ecirc; a repactua&ccedil;&atilde;o de R$ 20 bilh&otilde;es em d&iacute;vidas de Estados com o BNDES que t&ecirc;m garantia da Uni&atilde;o. A informa&ccedil;&atilde;o, antecipada pelo Estad&atilde;o/Broadcast, foi confirmada h&aacute; pouco pelo governador de Goi&aacute;s, Marconi Perillo (PSDB). A segunda fase inclui a renegocia&ccedil;&atilde;o de R$ 30 bilh&otilde;es de dividas sem garantia da Uni&atilde;o, incluindo a linha BNDES Copa, que financiou sobretudo a constru&ccedil;&atilde;o de est&aacute;dios para o Mundial de futebol. Essa etapa s&oacute; ser&aacute; efetivado a partir de janeiro de 2018.

O an&uacute;ncio foi feito hoje &agrave; noite durante jantar de Temer com 16 governadores, quatro vice-governadores e o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, no Pal&aacute;cio do Alvorada. &ldquo;Vamos pedir ao novo comando do BNDES que isso seja resolvido logo para que os estados possam gozar desse recurso. O presidente (do banco) disse que nos pr&oacute;ximos dias vai nos passar um calend&aacute;rio mais objetivo&rdquo;, disse Perillo.

O Senado Federal ainda precisa editar uma resolu&ccedil;&atilde;o para abrir uma exce&ccedil;&atilde;o nas normas da Casa sobre limites fiscais para renegocia&ccedil;&atilde;o de d&iacute;vidas, condi&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria para repactuar as d&iacute;vidas dos Estados. As condi&ccedil;&otilde;es s&atilde;o as que foram firmadas pelo Conselho Monet&aacute;rio Nacional (CMN) no in&iacute;cio do ano: alongamento do prazo em 20 anos e car&ecirc;ncia de quatro anos. No jantar, o presidente do Senado, Eun&iacute;cio Oliveira (PMDB-CE), se comprometeu a aprovar a resolu&ccedil;&atilde;o na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (20). O Tesouro Nacional estima um al&iacute;vio de R$ 6 bilh&otilde;es aos Estados em tr&ecirc;s anos se todos os contratos forem renegociados.

&ldquo;A reuni&atilde;o foi importante porque se estabeleceu um novo cronograma (para a renegocia&ccedil;&atilde;o da d&iacute;vida com o BNDES) e esperamos que agora seja cumprido pelo governo&rdquo;, disse ao Estad&atilde;o/Broadcast o governador do Piau&iacute;, Wellington Dias. O Estado estima um al&iacute;vio de R$ 180 milh&otilde;es com a medida, que seriam usados em investimentos.

&ldquo;Todos sa&iacute;mos satisfeitos com a forma como as coisas se deram, objetivas. Pedimos prazos curtos e solu&ccedil;&otilde;es r&aacute;pidas&rdquo;, disse Perillo. Segundo o governador de Goi&aacute;s, n&atilde;o houve por parte dos Estados pedido por mudan&ccedil;as nas condi&ccedil;&otilde;es de pagamento negociadas no ano passado, apenas por celeridade no processo.

Al&eacute;m de conceder o al&iacute;vio no pagamento da d&iacute;vida, o BNDES quer inserir nos aditivos alguma garantia de que os Estados v&atilde;o aprimorar a gest&atilde;o dos gastos p&uacute;blicos. A viabilidade da medida ainda est&aacute; sendo estudada pelo banco e seria uma maneira de assegurar que o Estado, independentemente do governador que estiver no exerc&iacute;cio do mandato, ter&aacute; comportamento compat&iacute;vel com o compromisso de pagamento da d&iacute;vida e responsabilidade com a gest&atilde;o fiscal.

Segundo Dias, haver&aacute; um &ldquo;esfor&ccedil;o concentrado&rdquo; por parte do governo para que os novos contratos da primeira fase, com as condi&ccedil;&otilde;es renegociadas, sejam assinados at&eacute; julho deste ano.

Novos pedidos

Durante o jantar, governadores tamb&eacute;m retomaram os pedidos de celeridade na an&aacute;lise, pelo Tesouro Nacional, dos pedidos de aval a novos empr&eacute;stimos pelos Estados. Segundo Dias, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se comprometeu a agilizar a libera&ccedil;&atilde;o de R$ 7 bilh&otilde;es em garantias. O Piau&iacute; tem um pedido de R$ 315 milh&otilde;es para a infraestrutura. O ministro ressaltou durante o evento, no entanto, que todas as decis&otilde;es ser&atilde;o tomadas com base na classifica&ccedil;&atilde;o de cr&eacute;dito do Estado.

Tamb&eacute;m participaram do jantar o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, e o vice-presidente do Banco do Brasil, Gustavo do Vale. A eles foi direcionado o pedido para a ado&ccedil;&atilde;o de medidas no sentido de cumprir a nova legisla&ccedil;&atilde;o que autoriza o saque de at&eacute; 20% do valor de dep&oacute;sitos judiciais nas a&ccedil;&otilde;es em que o Estado &eacute; parte para o pagamento de precat&oacute;rios, outra inciativa que traria al&iacute;vio ao caixa dos governos estaduais.

O governo tamb&eacute;m discutiu a retomada do projeto que permite ao setor p&uacute;blico vender cr&eacute;ditos de d&iacute;vidas parceladas por contribuintes, a chamada &ldquo;securitiza&ccedil;&atilde;o&rdquo;. A promessa, segundo Perillo, &eacute; que a medida seja votada na Comiss&atilde;o de Assuntos Econ&ocirc;micos (CAE) do Senado na pr&oacute;xima ter&ccedil;a e depois levada a plen&aacute;rio. A medida ainda precisa ser apreciada pela C&acirc;mara dos Deputados.

C&aacute;lculos preliminares da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) encaminhados no ano passado para a assessoria t&eacute;cnica do Senado Federal indicam que os Estados t&ecirc;m um potencial de venda de R$ 60,5 bilh&otilde;es de d&iacute;vidas que foram parceladas. Considerando um desconto estimado de 50%, a arrecada&ccedil;&atilde;o dos governos estaduais poderia atingir R$ 30,2 bilh&otilde;es.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="© Reuters. PF investiga fraude em empréstimo bilionário do BNDES a JBS em nova operação" src="https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXMPED2G16D_L.jpg" style="height:432px; width:650px" />

Pol&iacute;cia Federal deflagrou, na manh&atilde; desta sexta (12), a Opera&ccedil;&atilde;o Bullish, que investiga fraudes e irregularidades em aportes concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES), atrav&eacute;s da subsidi&aacute;ria BNDESPar, &agrave; J&amp;F Investimentos, dona do frigor&iacute;fico JBS. Os aportes, realizados a partir de junho de 2007, tinham como objetivo a aquisi&ccedil;&atilde;o de empresas tamb&eacute;m do ramo de frigor&iacute;ficos no valor total de R$ 8,1 bilh&otilde;es.

Nesse caso a suspeita &eacute; que o BNDES tenha favorecido a J&amp;F. H&aacute; buscas na casa Joesley Batista, do J&amp;F, e na casa do Luciano Coutinho, ex-presidente BNDES. O banco beneficiava o grupo em juros e agilidade nos empr&eacute;stimos. Fez isso, por exemplo, para a compra do frigor&iacute;fico Bertin. Joesley tamb&eacute;m &eacute; alvo de um mandado de condu&ccedil;&atilde;o coercitiva, mas o empres&aacute;rio estava fora do pa&iacute;s antes da opera&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&atilde;o se a medida foi cumprida. A Justi&ccedil;a negou um pedido de pris&atilde;o do empres&aacute;rio.

Segundo a Pol&iacute;cia Federal, as opera&ccedil;&otilde;es de gastos de recursos p&uacute;blicos tiveram tramita&ccedil;&atilde;o recorde ap&oacute;s a contrata&ccedil;&atilde;o de uma empresa de consultoria ligada a um parlamentar. Al&eacute;m disso, as transa&ccedil;&otilde;es foram executadas sem a exig&ecirc;ncia de garantias e com a dispensa indevida de pr&ecirc;mio contratualmente previsto, gerando um preju&iacute;zo de aproximadamente R$ 1,2 bilh&atilde;o aos cofres p&uacute;blicos.

Em 2007, o grupo J&amp;F tentou comprar um frigorifico no exterior em uma a&ccedil;&atilde;o de R$ 8 bilh&otilde;es. A compra foi considerada uma compra de concentra&ccedil;&atilde;o de mercado, mas o grupo j&aacute; tinha conseguido o empr&eacute;stimo para a aquisi&ccedil;&atilde;o. O dinheiro n&atilde;o foi devolvido prontamente.

Segundo as investiga&ccedil;&otilde;es, h&aacute; suspeita de irregularidades na compra do frigor&iacute;fico Bertin, tamb&eacute;m realizada com empr&eacute;stimos do BNDES. H&aacute; a suspeita de favorecimento, pois os empr&eacute;stimos n&atilde;o eram feitos com as devidas garantias e com juros menores.

Os agentes est&atilde;o cumprindo 37 mandados de condu&ccedil;&atilde;o coercitiva, sendo 30 no Rio de Janeiro e sete em S&atilde;o Paulo) e 20 de mandados de busca e apreens&atilde;o, sendo 14 no Rio de Janeiro e 6 em S&atilde;o Paulo, al&eacute;m de medidas de indisponibilidade de bens de pessoas f&iacute;sicas e jur&iacute;dicas que participam direta ou indiretamente da composi&ccedil;&atilde;o acion&aacute;ria do grupo empresarial investigado.

Os controladores do grupo est&atilde;o proibidos, ainda em raz&atilde;o da decis&atilde;o judicial, de promover qualquer altera&ccedil;&atilde;o societ&aacute;ria na empresa investigada e de se ausentar do pa&iacute;s sem autoriza&ccedil;&atilde;o judicial pr&eacute;via. A Pol&iacute;cia Federal monitora cinco dos investigados que est&atilde;o em viagem ao exterior.

O nome &eacute; uma alus&atilde;o &agrave; tend&ecirc;ncia de valoriza&ccedil;&atilde;o gerada entre os operadores do mercado financeiro em rela&ccedil;&atilde;o aos pap&eacute;is da empresa, para a qual os aportes da subsidi&aacute;ria BNDESPar foram imprescind&iacute;veis.

V&aacute;rios carros deixaram a sede da Pol&iacute;cia Federal no come&ccedil;o da manh&atilde; desta sexta. Os agentes estariam cumprindo mandados em Botafogo, na Zona Sul do Rio, e na Barra da Tijuca, Zona Oeste.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Presidente do BNDES enfrenta ‘fogo amigo’ no governo" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2016/12/sede-bndes-agbr-1280x720-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

Sob bombardeio de cr&iacute;ticas de concession&aacute;rios e de setores empresariais, a presidente do BNDES, Maria S&iacute;lvia Bastos, enfrenta &ldquo;fogo amigo&rdquo; de integrantes do pr&oacute;prio governo. Eles reclamam que ela travou o cr&eacute;dito e, quase um ano depois de assumir o comando do banco de fomento, ainda n&atilde;o conseguiu fazer a institui&ccedil;&atilde;o funcionar. &Agrave; reportagem, o Pal&aacute;cio do Planalto descartou mudan&ccedil;as no BNDES e informou que o presidente Michel Temer conta com ela no cargo at&eacute; o final do seu mandato, em 2018.

&ldquo;Zero de chance de ela sair&rdquo;, informou ao Broadcast, sistema de not&iacute;cias em tempo real do Grupo Estado, a secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o do Pal&aacute;cio do Planalto, que descartou uma articula&ccedil;&atilde;o do ministro da Secretaria-Geral da Presid&ecirc;ncia, Moreira Franco, para substitu&iacute;-la.

Apesar da negativa oficial, a maior press&atilde;o, segundo fontes credenciadas, parte de Moreira Franco, respons&aacute;vel pelo Programa de Parcerias de Investimento, que abrange concess&otilde;es, privatiza&ccedil;&otilde;es e Parcerias P&uacute;blico-Privadas. Sem financiamento, o programa n&atilde;o deslancha.

A cr&iacute;tica maior &eacute; a de que o BNDES est&aacute; &ldquo;atolado&rdquo; em liquidez e n&atilde;o consegue emprestar &agrave;s empresas e, dessa forma, estimular a volta dos investimentos. &Eacute; a segunda vez este ano que surgem especula&ccedil;&otilde;es de troca no BNDES. Na primeira, Temer garantiu apoio &agrave; presidente do banco, que justifica que n&atilde;o pode aprovar projetos ruins que chegam &agrave; institui&ccedil;&atilde;o.

&Agrave; frente do BNDES desde junho passado, Maria Silva promoveu uma profunda reestrutura&ccedil;&atilde;o na governan&ccedil;a do banco e corte nos empr&eacute;stimos com taxas subsidiadas para setores espec&iacute;ficos, que marcaram a gest&atilde;o do PT. Essa pol&iacute;tica fez com que os empr&eacute;stimos do Tesouro ao banco saltassem de R$ 5 bilh&otilde;es para mais de R$ 500 bilh&otilde;es, o que agravou os desequil&iacute;brio das contas do governo. Por isso, eventual sa&iacute;da dela do banco &eacute; vista por analistas do mercado como uma mudan&ccedil;a de rota e retrocesso perigoso para a nova pol&iacute;tica econ&ocirc;mica do presidente.

A pessoas pr&oacute;ximas, ela tem transmitido a percep&ccedil;&atilde;o de que n&atilde;o fica sem apoio total do presidente. &ldquo;Ela veio para contribuir e ajudar e n&atilde;o est&aacute; a&iacute; para aguentar desaforo&rdquo;, disse uma fonte. Publicamente, no entanto, Maria Silva disse ontem que nunca sofreu press&atilde;o por parte do governo em rela&ccedil;&atilde;o ao seu trabalho &agrave; frente do banco. &ldquo;A &uacute;nica pergunta que fiz ao presidente Temer no momento do convite foi se eu teria liberdade para formar a minha equipe e para trabalhar, e a resposta dele foi sim, voc&ecirc; ter&aacute;. E tenho de dizer que isso nunca me faltou.&rdquo;

A presidente do BNDES afirmou que est&aacute; aberta para a aperfei&ccedil;oar o trabalho do banco. Segundo ela, os desembolsos do BNDES ainda refletem o per&iacute;odo de recess&atilde;o e que esse indicador dever&aacute; apresentar queda.

Moreira Franco divulgou v&iacute;deo nas redes sociais negando que tenha recebido incumb&ecirc;ncia de Temer para encontrar um substituto para ela. Na grava&ccedil;&atilde;o, Moreira diz que Maria Silvia tem tido um bom desempenho e que o resultado de seu trabalho ser&aacute; bem-sucedido.

Em reuni&atilde;o nesta segunda-feira, 8, no Planalto, lideran&ccedil;as governistas questionaram ministros sobre a mudan&ccedil;a da presidente do BNDES. Parlamentares ouvidos pela reportagem afirmaram que a sinaliza&ccedil;&atilde;o dada pelo governo foi de que a troca no comando do banco deve acontecer &ldquo;no momento certo&rdquo;. Alguns desses parlamentares levaram aos ministros reclama&ccedil;&otilde;es contra Maria Silvia.

Concession&aacute;rias que venceram leil&otilde;es do Programa de Investimentos em Log&iacute;stica (PIL), realizados no governo de Dilma Rousseff s, tamb&eacute;m criticam a atua&ccedil;&atilde;o do BNDES. Na &eacute;poca, foi prometido que o banco financiaria at&eacute; 70% dos projetos. Por&eacute;m, os empr&eacute;stimos n&atilde;o foram liberados. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal&nbsp;O Estado de S. Paulo.

<img alt="Itaquerão ainda segue com obras paradas na montagem das arquibancadas provisórias" src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/06/itaquerao-arquibancadas-temporarias-original3.jpeg?quality=70&amp;strip=all&amp;w=680&amp;h=453&amp;crop=1" style="height:376px; width:565px" />

&nbsp;

O jornal&nbsp;Folha de S. Paulo&nbsp;informou neste domingo que a Caixa socorreu a Odebrecht com 350 milh&otilde;es de reais para a constru&ccedil;&atilde;o do Itaquer&atilde;o, o est&aacute;dio do Corinthians que foi palco da abertura da Copa do Mundo de 2014

Segundo o jornal, o repasse aconteceu em uma transa&ccedil;&atilde;o sigilosa por meio da compra de deb&ecirc;ntures &ndash; t&iacute;tulos de cr&eacute;dito para a capta&ccedil;&atilde;o de recursos &ndash; emitidas pela construtora. O ex-presidente do Corinthians e atual depurado federal Andr&eacute;s Sanchez (PT-SP) confirmou ao jornal o neg&oacute;cio, mas disse que n&atilde;o iria comentar.

A transa&ccedil;&atilde;o funciona como um empr&eacute;stimo e a Odebrecht ter&aacute; de devolver o dinheiro com juros. Contudo, n&atilde;o h&aacute; prazo para quando a Caixa receber&aacute; de volta os recursos.

Originalmente, o plano de constru&ccedil;&atilde;o do Itaquer&atilde;o previa um financiamento de 400 milh&otilde;es de reais do BNDES e outros 420 milh&otilde;es em cr&eacute;ditos cedidos pela Prefeitura de S&atilde;o Paulo &ndash; os Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs). O dinheiro do BNDES, por&eacute;m, s&oacute; foi liberado em mar&ccedil;o de 2014 &ndash; tr&ecirc;s meses antes do Mundial &ndash;, enquanto os CIDs atrasaram por causa de uma a&ccedil;&atilde;o judicial. Com o rombo nas contas, veio o socorro da Caixa.

(VJ) (AF)

<img src="http://assets2.exame.abril.com.br/assets/images/2013/6/224035/size_810_16_9_predio_do_bndes_no_rio_de_janeiro.jpg" style="height:365px; width:650px" />

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES) registrou um preju&iacute;zo l&iacute;quido de R$ 2,174 bilh&otilde;es no primeiro semestre deste ano. No mesmo per&iacute;odo de 2015, ele havia tido um lucro de R$ 3,51 bilh&otilde;es.

Segundo o BNDES, o preju&iacute;zo dos seis primeiros meses deste ano foi resultado de despesas com provis&otilde;es da carteira de cr&eacute;dito e repasses e da carteira de participa&ccedil;&otilde;es societ&aacute;rias. Essas despesas atingiram R$ 9,59 bilh&otilde;es no primeiro semestre de 2016, R$ 7,95 bilh&otilde;es a mais do que no mesmo per&iacute;odo do ano passado.

Devido a ajustes na classifica&ccedil;&atilde;o de risco na carteira de cr&eacute;dito, que refletiram o cen&aacute;rio econ&ocirc;mico desfavor&aacute;vel do pa&iacute;s, o banco teve despesas de R$ 4,44 bilh&otilde;es com suas provis&otilde;es para risco de cr&eacute;dito.

Segundo o BNDES, a inadimpl&ecirc;ncia do banco manteve-se em patamar muito baixo. O &iacute;ndice referente a 30 dias ficou em 1,38% em 30 de junho deste ano. Apesar disso, o &iacute;ndice &eacute; superior ao registrado em dezembro de 2015, de 0,02%.

Impacto negativo

As intermedia&ccedil;&otilde;es financeiras compensaram o impacto negativo das provis&otilde;es, com R$ 12,235 bilh&otilde;es no primeiro semestre deste ano, 25,2% a mais do que o registrado no mesmo per&iacute;odo de 2015. O resultado deveu-se ao volume elevado de amortiza&ccedil;&otilde;es dos financiamentos concedidos, sem que, em paralelo, houvesse aumento de desembolsos.

J&aacute; a carteira de cr&eacute;dito e repasses do BNDES atingiu R$ 646,9 bilh&otilde;es no primeiro semestre do ano, uma redu&ccedil;&atilde;o de 7% em rela&ccedil;&atilde;o a dezembro de 2015. O resultado foi influenciado pelo efeito da deprecia&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar na parcela em moeda estrangeira e pela redu&ccedil;&atilde;o da parcela em moeda nacional, impactada pelo fim do Programa de Sustenta&ccedil;&atilde;o do Investimento (PSI), em dezembro de 2015.

A carteira de participa&ccedil;&otilde;es societ&aacute;rias atingiu R$ 58,8 bilh&otilde;es no primeiro semestre de 2016, um aumento de 12,2% em rela&ccedil;&atilde;o ao segundo semestre de 2015, provocado pela valoriza&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es da Petrobras, Eletrobras e Vale.

O patrim&ocirc;nio l&iacute;quido do BNDES totalizou R$ 36,88 bilh&otilde;es no primeiro semestre do ano, um crescimento de R$ 5,88 bilh&otilde;es (19%) em rela&ccedil;&atilde;o a 31 de dezembro de 2015. O resultado pode ser explicado pelo efeito positivo de R$ 5,14 bilh&otilde;es, l&iacute;quido de tributos, decorrente da valoriza&ccedil;&atilde;o da carteira de participa&ccedil;&otilde;es societ&aacute;rias, que absorveu o preju&iacute;zo l&iacute;quido de R$ 2,17 bilh&otilde;es.

Agencia Brasil

<img alt="Dono da UTC e delator Ricardo Pessoa / Foto divulgação" src="http://bahia.ba/wp-content/uploads/2016/04/Dono-da-UTC-e-delator-Ricardo-Pessoa-Foto-divulga%C3%A7%C3%A3o.jpg" style="height:454px; width:650px" />

O empres&aacute;rio Ricardo Pessoa, dono da UTC, disse aos procuradores da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato que o ex-presidente do &nbsp;Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES) Luciano Coutinho pediu a ele que procurasse o ent&atilde;o tesoureiro da campanha da presidente afastada Dilma Rousseff &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o, Edinho Silva, para fazer doa&ccedil;&otilde;es.&nbsp;Conforme Pessoa, que dep&ocirc;s no m&ecirc;s passado, a conversa aconteceu quando Coutinho era presidente do BNDES, em 2014. A orienta&ccedil;&atilde;o foi uma recomenda&ccedil;&atilde;o de Coutinho em uma reuni&atilde;o com executivos da UTC na sede do BNDES em S&atilde;o Paulo.

Ao final de uma reuni&atilde;o, segundo o depoimento de Pessoa, o ent&atilde;o presidente do BNDES pediu para que os executivos que estavam no local sa&iacute;ssem da sala e que permanecesse apenas os s&oacute;cios da UTC e, a&nbsp;s&oacute;s com o grupo, teria dito que a partir daquele momento deveriam procurar Edinho para tratar de doa&ccedil;&otilde;es para a campanha da presidente Dilma de 2014.

Para os investigadores, o depoimento do dono da UTC &eacute; um indicativo&nbsp;de que Coutinho obtinha o compromisso de doa&ccedil;&otilde;es eleitorais entre empres&aacute;rios que tinham financiamentos junto ao BNDES.

Edinho se tornou se tornou ministro-chefe da Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o Social da Presid&ecirc;ncia depois da reelei&ccedil;&atilde;o de Dilma.

Fonte: &nbsp;Folha de S. Paulo.

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