<img alt="Crédito: Divulgação/STF" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2017/12/gilmar-mendes-stf-1280x720.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu soltar o ex-secret&aacute;rio de Sa&uacute;de do Rio S&eacute;rgio C&ocirc;rtes, que comandou a pasta durante o governo de S&eacute;rgio Cabral (MDB-RJ) e foi preso na Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato. Mendes substituiu a pris&atilde;o de C&ocirc;rtes por medidas cautelares.

Em novembro de 2017, C&ocirc;rtes disse que usou recursos do empres&aacute;rio Miguel Iskin para financiar as campanhas do governador do Rio, Luiz Fernando Pez&atilde;o (MDB), e do candidato &agrave; prefeitura do Rio, Pedro Paulo (MDB). C&ocirc;rtes e Iskin s&atilde;o acusados de participar do esquema de fraudes em licita&ccedil;&otilde;es na sa&uacute;de do Rio, que teria movimentado cerca de R$ 16 milh&otilde;es.

O ex-secret&aacute;rio de Sa&uacute;de de Cabral &eacute; acusado pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal de receber propina em &ldquo;equipamentos de seguran&ccedil;a e contraintelig&ecirc;ncia&rdquo;.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do // AO

<img alt="Penas de até 300 anos ameaçam Cabral" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2017/11/cabral-2.jpg" style="height:365px; width:650px" />

Doze meses na deten&ccedil;&atilde;o, 72 anos de pris&atilde;o em tr&ecirc;s senten&ccedil;as e a possibilidade de, no m&iacute;nimo, condena&ccedil;&otilde;es a tr&ecirc;s s&eacute;culos de cadeia em 13 den&uacute;ncias j&aacute; ajuizadas. Assim o ex-governador do Rio S&eacute;rgio Cabral (PMDB) completa nesta sexta-feira, 17, seu primeiro ano preso, enquanto se defende de acusa&ccedil;&otilde;es de crimes por corrup&ccedil;&atilde;o, lavagem de dinheiro, pertencimento a organiza&ccedil;&atilde;o criminosa e evas&atilde;o de divisas.

Ultimamente, sua defesa tem se concentrado em apresent&aacute;-lo como v&iacute;tima de um juiz &ldquo;parcial&rdquo; (o titular da 7&ordf; Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas) e de &ldquo;histeria coletiva&rdquo; em torno de seu nome. Bretas n&atilde;o quis comentar as acusa&ccedil;&otilde;es.

O peemedebista conquistou, em sua reelei&ccedil;&atilde;o, em 2010, a maior vota&ccedil;&atilde;o j&aacute; recebida por um candidato ao governo do Estado em primeiro turno &ndash; 66% dos votos v&aacute;lidos). Chegou a ser aventado como poss&iacute;vel vice na chapa com Dilma Rousseff em 2014. Hoje, ostenta outros &ldquo;t&iacute;tulos&rdquo;. Foi o primeiro governador condenado na Lava Jato, por exemplo. Tamb&eacute;m recebeu a senten&ccedil;a mais pesada da opera&ccedil;&atilde;o, 45 anos e dois meses de cadeia, em processo relativo a propinas em obras como a do Maracan&atilde; e o PAC das Favelas. No Brasil, um preso fica na cadeia por at&eacute; 30 anos.

O caso Cabral tornou-se ruidoso n&atilde;o s&oacute; pelas cifras que envolveu. O esquema que, segundo o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal, come&ccedil;ou em janeiro de 2007, primeiro m&ecirc;s do primeiro mandato, teria movimentado cerca de R$ 1 bilh&atilde;o. Tamb&eacute;m chocou pela exibi&ccedil;&atilde;o da riqueza adquirida de forma escusa, simbolizada pela casa em Mangaratiba, no litoral sul fluminense, avaliada em R$ 8 milh&otilde;es, e que deve ser leiloada, al&eacute;m das viagens ao exterior. &Eacute; a &ldquo;corrup&ccedil;&atilde;o ostenta&ccedil;&atilde;o&rdquo;, apontam seus acusadores.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do // AO

<img alt="O ex-governador do Rio Sérgio Cabral durante depoimento na 7ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro em julho deste ano (Foto: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO)" src="https://s2.glbimg.com/H4Thb3zX8Z6eL9KVhAbMbDjVnTo=/0x0:2608x1549/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/9/z/SfhHyMThGH7WC3mAHGdQ/age20170710045.jpg" style="height:386px; width:650px" />

Mesmo dentro do pres&iacute;dio, o ex-governador S&eacute;rgio Cabral estaria financiando a montagem de dossi&ecirc;s contra o juiz Marcelo Bretas, da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato no Rio. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o de uma investiga&ccedil;&atilde;o sigilosa da Pol&iacute;cia Federal, a que os rep&oacute;rteres Paulo Renato Soares, Arthur Guimar&atilde;es e Leslie Leit&atilde;o tiveram acesso, com exclusividade.

A informa&ccedil;&atilde;o de que o grupo do ex-governador passou a montar dossies contra os investigadores partiu de dentro do pres&iacute;dio onde S&eacute;rgio Cabral est&aacute; preso, em Benfica, na Zona Norte do Rio. Segundo a den&uacute;ncia, o ex-governador teria um fundo milion&aacute;rio para financiar uma devassa na vida dos integrantes da for&ccedil;a-tarefa da Lava Jato no estado.

A Pol&iacute;cia Federal j&aacute; sabe que houve acessos suspeitos e todos teriam ocorrido depois que Cabral j&aacute; tinha sido preso, em novembro do ano passado. E os agentes j&aacute; sabem em nome de quais funcion&aacute;rios os acessos foram feitos.

No dia 26 de setembro - 6 dias depois de o ex-governador receber a senten&ccedil;a na Opera&ccedil;&atilde;o Calicute - houve 8 acessos pra pesquisar registros de ocorr&ecirc;ncia sobre o juiz Marcelo Bretas e a mulher dele, que tamb&eacute;m &eacute; ju&iacute;za.

Em nota, a defesa de S&eacute;rgio Cabral negou o dossi&ecirc;. &quot;&Eacute; uma mentira, antes de uma maldade s&aacute;dica, com claro prop&oacute;sito de criar intriga entre o ex-governador e o magistrado, certamente como forma de incit&aacute;-lo a determinar nova transfer&ecirc;ncia para um pres&iacute;dio federal&quot;, diz a nota.

A investiga&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal est&aacute; em andamento, mas &eacute; sigilosa porque envolve a seguran&ccedil;a dos integrantes da Lava Jato no Rio, do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal e da Justi&ccedil;a. A Pol&iacute;cia Federal quer saber de onde vem o dinheiro para financiar a montagem de dossi&ecirc;s, quem est&aacute; envolvido e qual &eacute; o objetivo do ex-governador. A equipe da Lava Jato no Rio est&aacute; com a seguran&ccedil;a refor&ccedil;ada desde que as investiga&ccedil;&otilde;es come&ccedil;aram.

Fonte: G1 // AO

<img alt="Resultado de imagem para Cabral será transferido para presídio federal de Campo Grande nos próximos dias" src="https://media.metrolatam.com/2017/05/24/cabralrj-1200x600.jpg" style="height:340px; width:680px" />

O ex-governador do Rio de Janeiro S&eacute;rgio Cabral vai ser transferido para a Penitenci&aacute;ria Federal de Campo Grande. Segundo o Departamento Penitenci&aacute;rio Nacional (Depen), do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a, a remo&ccedil;&atilde;o ocorrer&aacute; nos pr&oacute;ximos dias.

Por quest&otilde;es de seguran&ccedil;a, o Depen n&atilde;o divulgar&aacute; antecipadamente a data da ida de Cabral para Mato Grosso do Sul, limitando-se a fornecer detalhes do procedimento apenas ap&oacute;s a conclus&atilde;o da transfer&ecirc;ncia.

A transfer&ecirc;ncia foi determinada segunda-feira (23) pelo juiz Marcelo Bretas, da 7&ordf; Vara Federal Criminal, que atendeu a pedido do procurador federal Sergio Pinel, que alegou falta de seguran&ccedil;a no pres&iacute;dio onde Cabral se encontra, em Benfica, no Rio.

Em depoimento na segunda-feira, o ex-governador mencionou ter informa&ccedil;&otilde;es a respeito dos neg&oacute;cios da fam&iacute;lia de Bretas, que seria dona de uma das empresas mais importantes do ramo de bijuterias do Rio de Janeiro. A declara&ccedil;&atilde;o foi interpretada pelo juiz e pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) como uma tentativa de intimida&ccedil;&atilde;o e um ind&iacute;cio de que Cabral estaria recebendo informa&ccedil;&otilde;es indevidas dentro do pres&iacute;dio.

A defesa do ex-governador recorreu da decis&atilde;o, que o advogado Rodrigo Roca classificou de arbitr&aacute;ria, mas, na ter&ccedil;a-feira (24), o desembargador Abel Gomes, da Primeira Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2&ordf; Regi&atilde;o (TRF2), negou o pedido de liminar para impedir a transfer&ecirc;ncia do ex-governador para um pres&iacute;dio federal.

Cabral est&aacute; preso desde novembro do ano passado, ap&oacute;s as investiga&ccedil;&otilde;es da Opera&ccedil;&atilde;o Calicute, desdobramento da Lava Jato, que prendeu o ex-governador e v&aacute;rias pessoas ligadas a sua gest&atilde;o no governo. Em maio ele foi transferido de Bangu 8, no Complexo Penitenci&aacute;rio de Gericin&oacute;, para a Cadeia P&uacute;blica Jos&eacute; Frederico Marques, no bairro de Benfica.

A reportagem ainda n&atilde;o conseguiu contato com o advogado de Cabral.

Agencia Brasil (AO)

<img alt="MPF denuncia Cabral e mais 7 por corrupção em serviços terceirizados no RJ" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2017/10/cabral-576x324.jpg" style="height:383px; width:680px" />

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) no Rio de Janeiro apresentou nova den&uacute;ncia contra o ex-governador S&eacute;rgio Cabral e o ex-secret&aacute;rio de Sa&uacute;de, S&eacute;rgio Cortes. Tamb&eacute;m foram denunciados o empres&aacute;rio Arthur C&eacute;sar de Menezes Soares Filho, conhecido como Rei Arthur, o ex-operador financeiro de Cabral, Carlos Miranda, a ex-s&oacute;cia de Arthur, Eliane Pereira Cavalcante; os doleiros Renato Chebar e Enrico Vieira Machado; e o funcion&aacute;rio de Enrico, Leonardo de Souza Aranha.

Cabral, Cortes e Miranda est&atilde;o presos na Cadeia P&uacute;blica Jos&eacute; Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro. Eliane est&aacute; detida na Cadeia P&uacute;blica Joaquim Ferreira de Souza, em Bangu, na zona oeste, e Arthur est&aacute; foragido. Os demais denunciados nesta ter&ccedil;a-feira est&atilde;o soltos.

O MPF destacou novamente a forma&ccedil;&atilde;o de um esquema de &ldquo;grandes propor&ccedil;&otilde;es de corrup&ccedil;&atilde;o de agentes p&uacute;blicos, fraudes a licita&ccedil;&atilde;o, cartel, evas&atilde;o de divisas e lavagem de dinheiro no &acirc;mbito do governo do estado do Rio de Janeiro&rdquo;. De acordo com o &oacute;rg&atilde;o, a nova den&uacute;ncia trata da ramifica&ccedil;&atilde;o da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa liderada pelo ex-governador no setor de servi&ccedil;os terceirizados, identificada nas opera&ccedil;&otilde;es Calicute e Efici&ecirc;ncia, desdobramentos da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato no Rio.

Segundo o MPF, em decorr&ecirc;ncia das investiga&ccedil;&otilde;es j&aacute; foram recuperados aos cofres p&uacute;blicos US$ 100 milh&otilde;es que tinham sido enviados ao exterior com origem em propinas. De acordo com os procuradores, Cabral recebeu US$ 10,4 milh&otilde;es de Arthur Soares Filho, por meio do doleiro Renato Chebar, entre os dias 23 de mar&ccedil;o de 2012 e 21 de novembro de 2013. A propina foi depositada em contas em Ant&iacute;gua e Barbuda, na Am&eacute;rica Central, em pelo menos 21 transfer&ecirc;ncias de recursos.

Na den&uacute;ncia, o MPF tamb&eacute;m destaca que Cabral e Miranda, sob a justificativa de presta&ccedil;&otilde;es fict&iacute;cias de servi&ccedil;o de consultoria &ldquo;de forma livre e consciente&rdquo;, solicitaram, aceitaram promessa e receberam vantagem indevida de Arthur Soares Filho e Eliane por pelo menos 38 vezes entre 2007 e 2011, em um total de R$ 1,06 milh&atilde;o. Houve ainda, segundo o MPF, o pagamento de despesas pessoais de integrantes da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa. S&eacute;rgio Cortes recebeu R$ 148 mil entre 2011 e 2012.

Dela&ccedil;&atilde;o premiada

Parte das informa&ccedil;&otilde;es da investiga&ccedil;&atilde;o foi obtida por meio de colabora&ccedil;&otilde;es premiadas de Renato Chebar e de Enrico Machado e do depoimento de Leonardo Aranha. As investiga&ccedil;&otilde;es se estenderam ao governo de Ant&iacute;gua e Barbuda, que concedeu c&oacute;pia da procura&ccedil;&atilde;o de Arthur Soares Filho dando poderes a Renato Chebar para movimentar a conta naquele pa&iacute;s. Conforme o MPF, para a abertura da conta, o empres&aacute;rio apresentou como documento o pr&oacute;prio passaporte.

No &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Efici&ecirc;ncia, as investiga&ccedil;&otilde;es identificaram a oculta&ccedil;&atilde;o de diamantes no valor de 1,214 milh&atilde;o de euros e US$ 1,05 milh&atilde;o guardados em cofres no exterior, ligados a Cabral e Renato Chebar. Al&eacute;m disso, US$ 100 milh&otilde;es foram encontrados em contas em nome dos irm&atilde;os Renato e Marcelo Chebar.

O MPF informou que at&eacute; agora as investiga&ccedil;&otilde;es sobre o esquema criado por S&eacute;rgio Cabral resultaram em 18 a&ccedil;&otilde;es penais, que tramitam na 7&ordf; Vara Federal Criminal.

Agencia Brasil (AO)

<img alt="Cabral, Nuzman e ‘Rei Arthur’ teriam viajado para comprar votos" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/07/cabral-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) descobriu provas de que o presidente do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, o empres&aacute;rio Arthur C&eacute;sar de Menezes Soares Filho, conhecido como &ldquo;Rei Arthur&rdquo;, e o ex-governador do Rio, S&eacute;rgio Cabral (PMDB) realizaram diversas viagens juntos para o exterior para supostas articula&ccedil;&otilde;es para a compra de votos para a escolha do Rio como sede da Olimp&iacute;ada de 2016. O grupo fez pelo menos 15 viagens juntos para os Estados Unidos e Europa, principalmente para a Fran&ccedil;a, entre fevereiro a outubro de 2009, m&ecirc;s que ocorreu a elei&ccedil;&atilde;o.

Em depoimento para o MPF, durante a Opera&ccedil;&atilde;o Efici&ecirc;ncia, Cabral havia admitido as viagens com Nuzman, mas omitiu o nome de Rei Arthur. O MPF desconfia que estas viagens tenham sido feitas para articular a compra de votos de delegados africanos do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Internacional (COI).

Contra Rei Arthur, ele e sua s&oacute;cia h&aacute; dois mandados de pris&atilde;o por lavar dinheiro para o esquema, por meio de offshores nas Ilhas Virgens Brit&acirc;nicas e em contas nos Estados Unidos.

J&aacute; Nuzman ter&aacute; que depor &agrave;s 15 horas desta ter&ccedil;a-feira, na Pol&iacute;cia Federal, na opera&ccedil;&atilde;o intitulada como &ldquo;Unfair Play&rdquo;. A a&ccedil;&atilde;o tem como objetivo desmantelar um esquema criminoso envolvendo o pagamento de propina em troca da contrata&ccedil;&atilde;o de empresas terceirizadas por parte do governo do Rio de Janeiro. Esta nova fase da Lava Jato no Rio, conta com apoio de autoridades francesas.

As investiga&ccedil;&otilde;es, iniciadas h&aacute; nove meses, apontam que os pagamentos teriam sido efetuados tanto diretamente com a entrega de dinheiro em esp&eacute;cie, como por meio da celebra&ccedil;&atilde;o de contratos de presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os fict&iacute;cios e tamb&eacute;m por meio do pagamento de despesas pessoais. Al&eacute;m disso, teriam sido realizadas transfer&ecirc;ncias banc&aacute;rias no exterior para contas de doleiros.

&ldquo;Os fatos apurados indicam a possibilidade de participa&ccedil;&atilde;o do dono das empresas terceirizadas em suposto esquema de corrup&ccedil;&atilde;o internacional para a compra de votos para a escolha da capital fluminense pelo Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Internacional como sede das Olimp&iacute;adas 2016, o que ensejou pedido de coopera&ccedil;&atilde;o internacional com a Fran&ccedil;a e os Estados Unidos&rdquo;, informou a PF.

Pelo menos 70 policiais federais cumprem dois mandados de pris&atilde;o preventiva e 11 mandados de busca e apreens&atilde;o, expedidos pela 7&ordf; Vara Federal Criminal. Os presos ser&atilde;o indiciados por corrup&ccedil;&atilde;o, lavagem de dinheiro e organiza&ccedil;&atilde;o criminosa.

As sedes do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil e do Comit&ecirc; Organizador dos Jogos Ol&iacute;mpicos do Rio tamb&eacute;m s&atilde;o alvos de mandados de busca e apreens&atilde;o.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Animais morreram em fazenda em Ribas do Rio Pardo e a suspeita é de intoxicação por bactéria que causa o botulismo (Foto: Marca 7/Divulgação)" src="https://s2.glbimg.com/hJn95j81l2u5GtGyw_T8xGTVbHE=/0x0:1400x788/1008x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/X/Q/hVWJFrStu84Jju1315AA/morte-gado.jpg" style="height:366px; width:650px" />

Ag&ecirc;ncia Estadual de Defesa Sanit&aacute;ria Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul (Iagro) est&aacute; investigando a morte de 1,1 mil cabe&ccedil;as de gado no confinamento da Marca 7 Pecu&aacute;ria, na fazenda Monica Cristina, no munic&iacute;pio de Ribas do Rio Pardo, a cerca de 40 quil&ocirc;metros de Campo Grande. Como os animais estavam praticamente prontos para o abate, a estimativa &eacute; que a mortandade tenha causado um preju&iacute;zo de aproximadamente R$ 2 milh&otilde;es ao criador Persio Ailton Tosi.

O diretor-presidente da Iagro, Luciano Chiochetta, disse ao&nbsp;G1&nbsp;que as mortes come&ccedil;aram a ocorrer na quarta-feira passada (2) e que na sexta-feira (4) o propriet&aacute;rio comunicou ao &oacute;rg&atilde;o, que enviou uma equipe at&eacute; o local. A suspeita, conforme ele, &eacute; de intoxica&ccedil;&atilde;o por toxina botul&iacute;nica, que teria ocorrido quando os animais ingeriram silagem &uacute;mida de milho, que estava embolorada.

[Cerca de 1,1 mil cabe&ccedil;as de gado morrem em fazenda de MS com suspeita de botulismo]

Cerca de 1,1 mil cabe&ccedil;as de gado morrem em fazenda de MS com suspeita de botulismo

A suspeita cl&iacute;nica de morte do gado por botulismo, conforme Chiochetta, &eacute; fundamentada nos sintomas que os animais apresentavam quando estavam morrendo como: andar cambaleante e paralisia dos membros posteriores e depois dos inferiores at&eacute; que ficavam deitados no ch&atilde;o. Depois o quadro se agravava com a paralisia total e parada cardiorrespirat&oacute;ria.

Ele explica que uma equipe da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), que esteve no local, antes da chegada dos t&eacute;cnicos da Iagro, coletaram amostras que est&atilde;o sendo analisadas nos laborat&oacute;rios da ag&ecirc;ncia e v&atilde;o ajudar a confirmar as suspeitas da causa da morte dos animais. &ldquo;Foram coletadas amostras do f&iacute;gado e do r&uacute;men dos animais mortos, da ra&ccedil;&atilde;o &uacute;mida de milho, da silagem comum, do feno e da &aacute;gua&rdquo;, explica.

O diretor-presidente da Iagro comenta que as suspeitas de que os animais tenham se intoxicado em raz&atilde;o da ingest&atilde;o de silagem &uacute;mida embolorada porque esse produto &eacute; o que oferecia as condi&ccedil;&otilde;es mais prop&iacute;cias a prolifera&ccedil;&atilde;o da bact&eacute;ria que causa o botulismo. &ldquo;Outro tipo de silagem, a seca tamb&eacute;m de milho, foi oferecida al&eacute;m do gado a outros animais que n&atilde;o apresentaram sintomas da intoxica&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, logo que foi suspensa a alimenta&ccedil;&atilde;o dos animais com a ra&ccedil;&atilde;o &uacute;mida, as mortes terminaram, mas seguimos monitorando&rdquo;, explicou.

Ele tamb&eacute;m descartou a possibilidade da contamina&ccedil;&atilde;o ter ocorrido em raz&atilde;o da &aacute;gua que o gado consome, porque os reservat&oacute;rios foram limpos recentemente e outros animais da propriedade que ingerem o mesmo produto n&atilde;o apresentaram sintomas de intoxica&ccedil;&atilde;o.

Chiochetta ressaltou em rela&ccedil;&atilde;o a morte dos animais que se trata de uma suspeita cl&iacute;nica de botulismo e n&atilde;o de uma doen&ccedil;a infectocontagiosa. &ldquo;O botulismo &eacute; uma intoxica&ccedil;&atilde;o que ocorre por toxina, por conta de uma bact&eacute;ria que encontrou condi&ccedil;&otilde;es ideais para se multiplicar. N&atilde;o &eacute; transmiss&iacute;vel. O animal ingeriu alimento contaminado com a toxina da bact&eacute;ria&rdquo;.

O diretor-presidente da Iagro revelou ao&nbsp;G1&nbsp;que os animais mortos est&atilde;o sendo enterrados em uma vala de 4 metros aberta em uma &aacute;rea elevada da pr&oacute;pria propriedade. Em rela&ccedil;&atilde;o a outros 500 animais do confinamento que n&atilde;o morreram, ele disse que est&atilde;o sendo monitorados, mas que houve uma mudan&ccedil;a na alimenta&ccedil;&atilde;o.

Chiochetta diz que ainda nesta ter&ccedil;a-feira a Iagro dever&aacute; divulgar uma nota t&eacute;cnica sobre o caso.

Posi&ccedil;&atilde;o da empresa

O criador Persio Ailton Tosi divulgou no fim da manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira uma nota onde aponta que todos os animais da propriedade, especialmente, os do confinamento j&aacute; tinham sido vacinados, atendendo em obedi&ecirc;ncia ao que recomenda o Minist&eacute;rio da Agricultura, Pecu&aacute;ria e Abastecimento (MAPA), e que logo que come&ccedil;aram a ocorrer as mortes de animais, foi acionada a UFMS e a Iagro e que todas as provid&ecirc;ncias pertinentes foram tomadas, sendo um caso isolado, que n&atilde;o demanda uma preocupa&ccedil;&atilde;o com doen&ccedil;a desconhecida ou epidemia.

Aponta ainda que a suspeita cl&iacute;nica &eacute; de botulismo, mas que &eacute; prematuro se antecipar aos lados de laborat&oacute;rio e diagn&oacute;stico dos t&eacute;cnicos convocados.

CONFIRA A &Iacute;NTEGRA DA NOTA DIVULGADA PELO CRIADOR:

Confinamento de bovinos, na Fazenda Monica Cristina, em Ribas do Rio Pardo, de 02 a 05 de agosto teve ocorr&ecirc;ncia de mortes, mais de 1.000 bois confinados.

No momento, as mortes estabilizadas, contagem final ainda sendo apurada.

Propriedade organizada, com 42 anos na atividade pecu&aacute;ria, &eacute; uma de cinco fazendas, assistidas por tr&ecirc;s m&eacute;dicos veterin&aacute;rios, respons&aacute;veis pela nutri&ccedil;&atilde;o e reprodu&ccedil;&atilde;o de todo rebanho.

De imediato foram requisitados, professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, na &aacute;rea de cl&iacute;nica e patologia, comparecendo ao local, em diversas visitas, examinando todo rebanho, coletando material para pesquisa em laborat&oacute;rio, que possa identificar a causa da mortalidade.

A IAGRO foi notificado diretamente na pessoa do Presidente dr Luciano Chiochetta e na Delegacia Federal de Agricultura, o superintendente Celso Martins.

Todas provid&ecirc;ncias pertinentes foram tomadas, em irrestrita obedi&ecirc;ncia aqueles &oacute;rg&atilde;os, enterrando os animais, em valas de 4 m de profundidade, em verdadeira opera&ccedil;&atilde;o de guerra, trabalho completado no &uacute;ltimo s&aacute;bado, 05 de agosto pp.

Todos animais da propriedade, e especialmente aqueles do confinamento j&aacute; tinham sido vacinados individualmente no tronco de conten&ccedil;&atilde;o, em obedi&ecirc;ncia ao que determina o Minist&eacute;rio da Agricultura.

As opera&ccedil;&otilde;es de confinamento na marca 7 Pecu&aacute;ria repetem-se j&aacute; por 11 anos, com muita efici&ecirc;ncia e respeito a sanidade e ao meio ambiente.

A fazenda produz 80% dos animais na categoria de novilho precoce, colaborando para produzir no Mato Grosso do Sul, a melhor carne do Brasil.

&Eacute; caso isolado, n&atilde;o h&aacute; o que preocupar-se em termos de doen&ccedil;a desconhecida ou qualquer epidemia.

Suspeitas cl&iacute;nicas s&atilde;o de botulismo, entretanto &eacute; prematuro antecipar-se aos laudos de laborat&oacute;rio e diagn&oacute;stico dos t&eacute;cnicos convocados.

O produtor n&atilde;o pretende manifestar-se antes do diagn&oacute;stico dos t&eacute;cnicos, ao mesmo tempo em que agradece as manifesta&ccedil;&otilde;es de apoio de amigos e colaboradores que t&atilde;o bem conhecem sua idoneidade e dedica&ccedil;&atilde;o ao agroneg&oacute;cio.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt=" Cabral reconhece prática de caixa 2 em campanhas" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/07/cabral-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O ex-governador do Rio de Janeiro S&eacute;rgio Cabral reconheceu em depoimento &agrave; Justi&ccedil;a a pr&aacute;tica de caixa 2 em suas campanhas eleitorais. Cabral &eacute; interrogado na manh&atilde; desta segunda-feira pelo juiz Marcelo Bretas, da 7&ordf; Vara Federal do Rio.

&ldquo;Reitero e reconhe&ccedil;o na pol&iacute;tica brasileira a exist&ecirc;ncia de caixa 2. Houve doa&ccedil;&otilde;es legais feitas por empresas na minha campanha e tinha doa&ccedil;&otilde;es por caixa 2&rdquo;, contou Cabral. &ldquo;Estou praticamente h&aacute; 8 meses presos e vejo essa discuss&atilde;o sobre caixa 2 na pol&iacute;tica. Esse &eacute; um fato que existe no Brasil h&aacute; d&eacute;cadas&rdquo;, completou.

O ex-governador, entretanto, disse que n&atilde;o reconhecia valores pagos pelas empresas citadas por seu ex-assessor Ary Ferreira da Costa Filho, que disse ter estado na sede do supermercado Prezunic e da cervejaria Itaipava para acompanhar o recolhimento de pagamentos de caixa 2 em esp&eacute;cie que somavam mais de R$ 5 milh&otilde;es de cada uma das empresas em cada uma das visitas.

&ldquo;Eu me lembro do Prezunic e da Itaipava me apoiando em campanhas eleitorais. N&atilde;o lembro dos valores. Mas nunca houve nenhum tipo de contrapartida&rdquo;, declarou Cabral, afirmando que as empresas mencionadas nos processos envolvendo seu nome nunca tiveram nenhum privil&eacute;gio.

O pol&iacute;tico reconheceu que entregou sobras de campanha a Costa Filho, mas que foram muito menores que os valores informados pelo ex-assessor &agrave; Justi&ccedil;a. Costa Filho contou nesta segunda-feira em depoimento &agrave; Justi&ccedil;a que recebeu entre R$ 9 e R$ 10 milh&otilde;es de sobras de campanha do PMDB.

&ldquo;N&atilde;o reconhe&ccedil;o esse valor. Esporadicamente, ap&oacute;s a campanha, (pode ter sido feito) algum tipo de pagamento de sobras de campanha, mas esse valor eu n&atilde;o reconhe&ccedil;o. Talvez menos de 5% desse valor&rdquo;, afirmou o ex-governador.

Estad&atilde;o Conte&uacute;ddo

<img alt="Resultado de imagem para Cabral recebeu R$ 122 milhões de empresas de ônibus, diz MPF" src="http://gazetaweb.globo.com/fotosPortal/portal_gazetaweb_com/noticias/foto_pequena/2017/05/201705161007_8990fed944.jpg" style="float:left; height:263px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />As investiga&ccedil;&otilde;es do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal que levaram &agrave; deflagra&ccedil;&atilde;o da Opera&ccedil;&atilde;o Ponto Final, nesta segunda-feira, 3, pela Pol&iacute;cia Federal, revelaram que o ex-governador do Rio Sergio Cabral (PMDB) recebeu R$ 122,8 milh&otilde;es em propinas de empresas de &ocirc;nibus entre os anos de 2010 de 2016 &ndash; ele deixou o cargo, em favor de seu vice, Luiz Fernando Pez&atilde;o (PMDB), em 2014.

O esquema alcan&ccedil;aria mais de R$ 260 milh&otilde;es, pagos a pol&iacute;ticos e agentes p&uacute;blicos. Tr&ecirc;s pessoas foram presas entre ontem e hoje: o empres&aacute;rio Jacob Barata, considerado &ldquo;o rei do &ocirc;nibus do Rio&rdquo;, o presidente da Federa&ccedil;&atilde;o das Empresas de Transportes do Estado, L&eacute;lis Teixeira, e o ex-presidente do Departamento de Transportes Rodovi&aacute;rios, que fiscaliza o setor, Rog&eacute;rio Onofre. Segundo o MPF, &ldquo;os pagamentos de propinas foram feitos nos moldes dos realizados pelas empreiteiras, s&oacute; que dessa vez no setor de transporte p&uacute;blico com o objetivo de garantir tarifas e contratos com o Governo do Estado do Rio&rdquo;.

Rog&eacute;rio Onofre, enquanto presidente do Detro, recebeu R$ 44 milh&otilde;es em propinas pagas pelas empresas de &ocirc;nibus, diz o MPF. Os valores eram recolhidos nas empresas de &ocirc;nibus. &ldquo;Para o MPF, o esquema de corrup&ccedil;&atilde;o encontra-se organizado a partir de quatro n&uacute;cleos b&aacute;sicos: n&uacute;cleo econ&ocirc;mico, formado pelos executivos das empresas organizadas em cartel; o n&uacute;cleo administrativo, composto por gestores p&uacute;blicos do governo do Estado, os quais solicitaram/receberam propinas; n&uacute;cleo operacional cuja principal fun&ccedil;&atilde;o era promover a lavagem de dinheiro desviado; n&uacute;cleo pol&iacute;tico, integrado pelo l&iacute;der da organiza&ccedil;&atilde;o Sergio Cabral&rdquo;, diz nota do MPF. A opera&ccedil;&atilde;o Ponto Final decorre das investiga&ccedil;&otilde;es das Opera&ccedil;&otilde;es Calicute e Efici&ecirc;ncia.

A PF se baseou em dela&ccedil;&otilde;es premiadas do doleiro &Aacute;lvaro Novis e do ex-presidente do Tribunal de Contas do Rio Jonas Lopes, alvos de opera&ccedil;&otilde;es anteriores da PF. A opera&ccedil;&atilde;o foi uma parceria entre a PF e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal. Oitenta agentes est&atilde;o participando. Segundo a Pol&iacute;cia Federal, foram expedidos pela 7&ordf; Vara Federal Criminal do Rio nove mandados de pris&atilde;o preventiva, tr&ecirc;s de pris&atilde;o tempor&aacute;ria e 30 mandados de busca e apreens&atilde;o.

Barata foi preso no aeroporto internacional Tom Jobim, prestes a embarcar para Lisboa. Ele divulgou nota, atrav&eacute;s de sua assessoria de imprensa, informando que tem neg&oacute;cios na cidade, e que ia para l&aacute; regularmente. A PF j&aacute; estava com sua pris&atilde;o na mira, e a antecipou quando soube da viagem.

A Fetranspor re&uacute;ne 10 sindicatos de empresas de &ocirc;nibus que atuam no Estado. O Detro &eacute; respons&aacute;vel pela fiscaliza&ccedil;&atilde;o dos transportes intermunicipais no Estado.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Justiça autoriza leilão de casa, automóveis, joias e lancha de Cabral" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/03/sergio_cabral_palacio_arquivo_483x272.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O juiz Marcelo Bretas, da 7&ordf; Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, autorizou o leil&atilde;o de uma casa de praia, joias, autom&oacute;veis, uma lancha e uma moto aqu&aacute;tica pertencentes ao ex-governador do Rio S&eacute;rgio Cabral (PMDB) e sua esposa Adriana Ancelmo, apreendidos na&nbsp;Opera&ccedil;&atilde;o Calicute. Os bens est&atilde;o avaliados em R$ 14,5 milh&otilde;es, com base na per&iacute;cia judicial e da Pol&iacute;cia Federal.&nbsp;

A casa de praia, localizada em condom&iacute;nio de luxo em Mangaratiba, Costa Verde fluminense, est&aacute; estimada em R$ 8 milh&otilde;es. Das cerca de 189&nbsp;joias&nbsp;adquiridas pelo casal em joalherias da cidade sem nota fiscal, cerca de 50 foram&nbsp;apreendidas&nbsp;na resid&ecirc;ncia de Cabral e Adriana e em outros endere&ccedil;os do Rio de Janeiro.&nbsp;

Na decis&atilde;o, Bretas justificou a venda dos bens antes de conclu&iacute;do o julgamento do processo para evitar a desvaloriza&ccedil;&atilde;o dos bens apreendidos.

&ldquo;O objetivo da aliena&ccedil;&atilde;o antecipada &eacute; o de salvaguardar a restitui&ccedil;&atilde;o aos cofres p&uacute;blicos de eventual produto/proveito de crime, de forma que, obviamente, fica resguardado o direito &agrave; devolu&ccedil;&atilde;o da quantia em caso de senten&ccedil;a absolut&oacute;ria. A medida pretende tamb&eacute;m proteger o patrim&ocirc;nio total dos acusados, caso ele venha a ser absolvido pelos &oacute;rg&atilde;os jurisdicionais&rdquo;, escreveu. &ldquo;Pretende evitar a deprecia&ccedil;&atilde;o dos bens e a redu&ccedil;&atilde;o exponencial do seu valor, enquanto os acusados n&atilde;o podem deles desfrutar propriamente&rdquo;, acrescentou o juiz.

O valor arrecadado ficar&aacute; em conta judicial o fim do julgamento. A defesa do casal informou que ir&aacute; se pronunciar nos autos do processo.

Agencia Brasil

<img alt="Sérgio Cabral convoca Dom Orani como testemunha na Lava Jato" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/06/cabralorani-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O ex-governador do Rio de Janeiro S&eacute;rgio Cabral apresentou ontem (22) o nome de cinco testemunhas de defesa que gostaria que fossem ouvidas pela Justi&ccedil;a no processo da Opera&ccedil;&atilde;o Fatura Exposta. Entre os nomes est&aacute; o cardeal e arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Al&eacute;m do religioso, Cabral listou tamb&eacute;m o reverendo Isa&iacute;as Maciel, da Ordem dos Ministros Evang&eacute;licos do Brasil; os m&eacute;dicos Paulo Niemeyer, do Instituto Estadual do C&eacute;rebro, e Cid Pitombo, chefe do centro de Cirurgia Bari&aacute;trica do Hospital Estadual Carlos Chagas; e Rosa C&eacute;lia, do Instituto Pro Crian&ccedil;a Card&iacute;aca. O advogado de defesa do ex-governador, Luciano Saldanha, afirmou que n&atilde;o se pronunciar&aacute; sobre as testemunhas antes que elas sejam ouvidas. No documento, de 22 p&aacute;ginas, ele tamb&eacute;m n&atilde;o explica os motivos da escolha.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

No entanto, a decis&atilde;o de ouvir as testemunhas caber&aacute; ao juiz Marcelo Bretas, da 7&ordf; Vara Federal Criminal do Rio. At&eacute; o momento, Dom Orani n&atilde;o recebeu nenhuma intima&ccedil;&atilde;o, assim como o reverendo, segundo a assessoria do religioso. Em maio, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) denunciou o ex-governador do Rio e outras seis pessoas por corrup&ccedil;&atilde;o passiva e ativa e organiza&ccedil;&atilde;o criminosa por irregularidades cometidas na Secretaria Estadual de Sa&uacute;de, entre 2007 e 2014. Al&eacute;m de Cabral, C&eacute;sar Romero, Carlos Miranda, Carlos Bezerra, S&eacute;rgio C&ocirc;rtes, Miguel Iskin e Gustavo Estellita s&atilde;o acusados pela For&ccedil;a-tarefa de pagar ou receber propina para fraudar contratos da &aacute;rea de sa&uacute;de.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Cabral est&aacute; preso desde novembro do ano passado e j&aacute; foi condenado a 14 anos de reclus&atilde;o em uma das mais de 10 den&uacute;ncias provenientes de opera&ccedil;&otilde;es desmembradas da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato por lavagem de dinheiro e corrup&ccedil;&atilde;o.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Nesta sexta-feira (23), a Pol&iacute;cia Federal (PF) realiza uma opera&ccedil;&atilde;o para apreender joias e bens da advogada Adriana Ancelmo, mulher de Cabral. A a&ccedil;&atilde;o &eacute; um desdobramento das investiga&ccedil;&otilde;es da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Dois mandados de busca e apreens&atilde;o s&atilde;o cumpridos pelos agentes: um em Ipanema e outro no Jardim Bot&acirc;nico, na zona sul do Rio. De acordo com a PF, MPF e a Receita Federal, as joias teriam sido adquiridas para lavar parte do dinheiro obtido no esquema de corrup&ccedil;&atilde;o e pagamento de propina a agentes p&uacute;blicos. (ANSA)

<img alt="Resultado de imagem para Moro condena Cabral a 14 anos e 2 meses por corrupção e lavagem" src="http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2017/01/cabralwilton.jpg" style="height:430px; width:650px" />

O ex-governador do Rio S&eacute;rgio Cabral (PMDB-RJ) foi condenado pelo juiz federal S&eacute;rgio Moro a 14 anos e 2 meses de pris&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o e lavagem de dinheiro na Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato. O peemedebista foi acusado por propina de pelo menos R$ 2,7 milh&otilde;es da empreiteira Andrade Gutierrez, entre 2007 e 2011, referente as obras do Complexo Petroqu&iacute;mico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobr&aacute;s.

O magistrado fixou o regime fechado para o in&iacute;cio de cumprimento da pena. &ldquo;Entre os crimes de corrup&ccedil;&atilde;o e de lavagem, h&aacute; concurso material, motivo pelo qual as penas somadas chegam a catorze anos e dois meses de reclus&atilde;o, que reputo definitivas para Sergio de Oliveira Cabral Santos Filho&rdquo;, decretou Moro.

A ex-primeira-dama Adriana de Lourdes Ancelmo foi absolvida &lsquo;das imputa&ccedil;&otilde;es de crimes de corrup&ccedil;&atilde;o passiva e de lavagem de dinheiro por falta de prova suficiente de autoria ou participa&ccedil;&atilde;o&rsquo;.&nbsp;O juiz Moro condenou ainda o ex-secret&aacute;rio do governo do peemedebista Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho &ndash; 10 anos e 8 meses &ndash; e o &lsquo;homem da mala&rsquo; Carlos Miranda &ndash; 10 anos &ndash; por corrup&ccedil;&atilde;o e lavagem de dinheiro.

O magistrado decretou, &rsquo;em decorr&ecirc;ncia da condena&ccedil;&atilde;o pelo crime de lavagem&rsquo; a interdi&ccedil;&atilde;o de S&eacute;rgio Cabral, Wilson Carlos e Carlos Miranda &lsquo;para o exerc&iacute;cio de cargo ou fun&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica ou de diretor, membro de conselho ou de ger&ecirc;ncia das pessoas jur&iacute;dicas referidas no artigo 9&ordm; da mesma lei pelo dobro do tempo da pena privativa de liberdade&rsquo;.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Resultado de imagem para Cabral é denunciado pela 9ª vez, agora por suposta mesada de até R$ 500 mil" src="https://cdn.massanews.com/uploads/noticias/lg-5786b22a-b91f-4ad4-92b0-adc19bbee847.jpg" style="height:359px; width:650px" />

A for&ccedil;a-tarefa da Lava Jato no Rio denunciou o ex-governador do Rio S&eacute;rgio Cabral pela nona vez por esquema de pagamento de propina envolvendo a empreiteira Carioca Christian-Nielsen Engenharia. O peemedebista e mais nove pessoas s&atilde;o acusados dos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o ativa e passiva em contratos milion&aacute;rios das obras do Arco Metropolitano, do PAC Favelas e da Linha 4 do metr&ocirc;.

Cabral &eacute; acusado de receber mesada de at&eacute; R$ 500 mil da empreiteira. &ldquo;A organiza&ccedil;&atilde;o criminosa atuou em diversas contrata&ccedil;&otilde;es do Estado do Rio de Janeiro, entre os anos de 2008 e 2014, tendo sido estruturada para que o ex-governador S&eacute;rgio Cabral recebesse uma &lsquo;mesada&rsquo; de at&eacute; R$ 500 mil por m&ecirc;s da empreiteira Carioca Engenharia&rdquo;, diz o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) em nota &agrave; imprensa.

Segundo o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF), o trabalho foi resultado das investiga&ccedil;&otilde;es das Opera&ccedil;&otilde;es Calicute, Efici&ecirc;ncia e Tolypeutes e das colabora&ccedil;&otilde;es premiadas celebradas com executivos da empreiteira.

Os procuradores dizem ainda que os esquemas de carteliza&ccedil;&atilde;o mediante o pagamento de propinas iniciaram-se a partir do momento em que Cabral assumiu em 2007 o cargo de governador do Estado do Rio de Janeiro.

&ldquo;Em tais esquemas, foram englobadas praticamente todas as grandes obras p&uacute;blicas de constru&ccedil;&atilde;o civil realizadas pelo ente p&uacute;blico, algumas delas custeadas com recursos federais&rdquo;, destacam os procuradores da for&ccedil;a-tarefa da Lava Jato Leonardo Cardoso de Freitas, Eduardo El Hage, Rodrigo Tim&oacute;teo, Rafaela Barretto, Marina Ferrari, Jos&eacute; Augusto Vagos, Fabiana Schneider, Jesse Ambr&oacute;sio, S&eacute;rgio Pinel e Lauro Coelho Junior.

A investiga&ccedil;&atilde;o aponta ainda que a estrutura&ccedil;&atilde;o e a divis&atilde;o de tarefas da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa envolvendo a Carioca Engenharia era dividida em quatro n&uacute;cleos b&aacute;sicos, mesmos moldes das demais organiza&ccedil;&otilde;es criminosas investigadas pela Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

Haveria o n&uacute;cleo econ&ocirc;mico, formado por executivos das empreiteiras cartelizadas contratadas para execu&ccedil;&atilde;o de obras pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, que ofereciam vantagens indevidas a mandat&aacute;rios pol&iacute;ticos e gestores p&uacute;blicos. Al&eacute;m disso, o n&uacute;cleo administrativo, no caso os gestores p&uacute;blicos que solicitavam e administravam as vantagens indevidas recebidas pelas empreiteiras.

O terceiro seria o n&uacute;cleo financeiro operacional, formado por respons&aacute;veis pelo recebimento e repasse das vantagens indevidas e pela oculta&ccedil;&atilde;o da origem esp&uacute;ria, inclusive atrav&eacute;s da utiliza&ccedil;&atilde;o de empresas e escrit&oacute;rios de advocacia e, por &uacute;ltimo, o n&uacute;cleo pol&iacute;tico, comandada pelo l&iacute;der da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, o ex-governador S&eacute;rgio Cabral, segundo a den&uacute;ncia.

A den&uacute;ncia aponta que o esquema de &ldquo;mesada&rdquo; paga pela Carioca Engenharia para Cabral, entre mar&ccedil;o de 2008 e abril de 2014, foi acertada em reuni&atilde;o entre o ent&atilde;o secret&aacute;rio de governo Wilson Carlos e diretores da empreiteira, em um restaurante no Centro do Rio.

Pelo acordo, o governador teria passado a receber R$ 200 mil por m&ecirc;s como &ldquo;mesada&rdquo;. Em contrapartida, a empreiteira tinha a garantia dos contratos de obras que estavam prestes a serem contratadas com o Estado do Rio de Janeiro. Pelo acordo, o valor das &ldquo;contribui&ccedil;&otilde;es&rdquo; deveria ser calculado de acordo com o porcentual de 5% do faturamento das obras.

&ldquo;Em 2011, no segundo mandato de Cabral, o ex-secret&aacute;rio voltou a se reunir com os executivos da Carioca Engenharia. Como o volume de contratos com a empreiteira havia aumentado muito, o valor da propina acertada passou de R$ 200 mil para R$ 500 mil mensais&rdquo;, diz a den&uacute;ncia.

J&aacute; entre julho de 2010 e abril de 2014, a organiza&ccedil;&atilde;o criminosa teria recebido uma &ldquo;mesada&rdquo; de 1% do faturamento dos contratos firmados pela Carioca Engenharia, a t&iacute;tulo de taxa de oxig&ecirc;nio, que era controlada por Hudson Braga.

Os procuradores dizem ainda que o ex-governador tamb&eacute;m anuiu para que o ent&atilde;o subsecret&aacute;rio de Transportes Luiz Carlos Velloso recebesse o valor de R$ 2.072.344 em propinas da empreiteira. O mesmo ocorreu com o ent&atilde;o diretor da Companhia de Transporte sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro (Rio Trilhos), Heitor Lopes de Souza J&uacute;nior, que teria recebido R$ 1.036.172 em propina.

O MPF informa tamb&eacute;m que apesar da atual den&uacute;ncia referir-se aos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o praticados em torno da atua&ccedil;&atilde;o da empresa Carioca Engenharia, &ldquo;n&atilde;o s&atilde;o esgotados todos os crimes praticados pelo grupo, j&aacute; que se trata de uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa complexa, n&atilde;o representando arquivamento impl&iacute;cito quanto as pessoas n&atilde;o denunciadas&rdquo;, destacam os procuradores.

Al&eacute;m do ex-governador, dos ex-secret&aacute;rios Wilson Carlos e Hudson Braga, do executivo da Carioca Engenharia, Ricardo Pernambuco, do ex-subsecret&aacute;rio de transportes e do diretor da Rio Trilhos, tamb&eacute;m foram denunciados pelo MPF Carlos Miranda, Luiz Carlos Bezerra, Wagner Jord&atilde;o e Jos&eacute; Orlando Rabelo, apontados como operadores financeiros do esquema.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Lava Jato rastreia propina de 500 mil do esquema de Cabral para o Solidariedade" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2016/11/cabral2-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

A for&ccedil;a-tarefa da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato investiga se parte da &ldquo;mesada de propina&rdquo; do ex-governador do Rio S&eacute;rgio Cabral (PMDB) abasteceu o Solidariedade em 2014. Na nova den&uacute;ncia contra o peemedebista e outros seis investigados por corrup&ccedil;&atilde;o na Secretaria Estadual de Sa&uacute;de, a for&ccedil;a-tarefa da Lava Jato, no Rio, afirma que a apura&ccedil;&atilde;o poder&aacute; &ldquo;fundamentar nova den&uacute;ncia por lavagem de dinheiro&rdquo;.

&ldquo;Em 25/07, o pagamento de propina por Gustavo Estellita registrado por Carlos Bezerra se referiu a uma doa&ccedil;&atilde;o oficial de campanha ao partido Solidariedade, no valor de R$ 500 mil. Para tanto, esse denunciado valeu-se da sua empresa Levfort Comercio e Tecnologia Medica ME para fazer a doa&ccedil;&atilde;o, que na verdade foi decorrente, de fato, da propina devida mensalmente pelo empres&aacute;rio &agrave; Orcrim comandada por S&eacute;rgio Cabral. A presta&ccedil;&atilde;o de contas junto &agrave; Justi&ccedil;a Eleitoral prova que o fato se deu em 25 de julho de 2014&rdquo;, aponta a acusa&ccedil;&atilde;o.

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal denunciou S&eacute;rgio Cabral, C&eacute;sar Romero, Carlos Miranda, Carlos Bezerra, S&eacute;rgio C&ocirc;rtes, Miguel Iskin e Gustavo Estellita por corrup&ccedil;&atilde;o passiva e ativa e organiza&ccedil;&atilde;o criminosa por irregularidades cometidas na Secretaria Estadual de Sa&uacute;de, entre 2007 e 2014. Eles s&atilde;o acusados de pagar ou receber propina para fraudar contratos da &aacute;rea de sa&uacute;de.

Segundo a den&uacute;ncia oferecida &agrave; 7&ordf; Vara Federal Criminal, a opera&ccedil;&atilde;o Fatura Exposta identificou que o modus operandi da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa liderada por Cabral, que cobrava 5% sobre todos os contratos firmados pelo Estado, tamb&eacute;m se ramificou na Secretaria de Sa&uacute;de. O esquema, operado por C&ocirc;rtes e por Romero, ex-secret&aacute;rio e subsecret&aacute;rio da pasta, direcionava as licita&ccedil;&otilde;es de servi&ccedil;os e equipamentos m&eacute;dicos ao cartel organizado por Miguel Iskin e Gustavo Estellita, s&oacute;cios nas empresas Oscar Iskin e Sheriff Servi&ccedil;os e Participa&ccedil;&otilde;es.

De acordo com o relatado, os empres&aacute;rios eram os respons&aacute;veis por trazer ao pa&iacute;s as empresas estrangeiras que participavam das licita&ccedil;&otilde;es internacionais, que eram divulgadas apenas no Brasil. As empresas se articulavam entre si, fazendo um rod&iacute;zio que privilegiava a cada uma delas por vez. Em fun&ccedil;&atilde;o do arranjo, os envolvidos sabiam quanto cada empresa cobraria pelos produtos antes mesmo de sair a cota&ccedil;&atilde;o do preg&atilde;o internacional.

Miranda e Bezerra eram os encarregados de distribuir a propina paga pelos empres&aacute;rios, em um total de mais de R$ 16,2 milh&otilde;es, c&aacute;lculos feitos sobre os manuscritos cont&aacute;beis da organiza&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m de Cabral, o ex-secret&aacute;rio e o subsecret&aacute;rio tamb&eacute;m recebiam, respectivamente, 2% e 1% sobre os valores dos contratos da sa&uacute;de. Os pagamentos eram recebidos e repassados pelos operadores mensalmente e variavam entre R$ 400 mil e R$ 500 mil.

A den&uacute;ncia oferecida &agrave; 7&ordf; Vara Federal refere-se apenas aos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o passiva, ativa e de organiza&ccedil;&atilde;o criminosa na &aacute;rea de sa&uacute;de durante a gest&atilde;o de Cabral. As demais condutas criminosas da organiza&ccedil;&atilde;o capitaneada pelo ex-governador ainda ser&atilde;o objeto de den&uacute;ncias posteriores da Lava Jato/RJ.

O Solidariedade confirma o recebimento de doa&ccedil;&atilde;o financeira de R$ 500 mil da Levfort Com&eacute;rcio e Tecnologia M&eacute;dica de forma legal e garante que cumpriu com todas as cl&aacute;usulas de presta&ccedil;&atilde;o de contas exigidas na &eacute;poca em quest&atilde;o, quando eram permitidas as doa&ccedil;&otilde;es de pessoas jur&iacute;dicas a partidos pol&iacute;ticos. A import&acirc;ncia foi dividida e utilizada nas campanhas de quatro deputados federais e um estadual. A legenda deixa claro que nenhum se candidatou pelo Rio de Janeiro. O Solidariedade ressalta ainda que n&atilde;o tinha conhecimento sobre a proced&ecirc;ncia do dinheiro.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="MPF denuncia Cabral e mais seis por corrupção na Secretaria de Saúde do RJ" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2016/11/cabral2-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) informa que denunciou o ex-governador do Rio de Janeiro S&eacute;rgio Cabral (PMDB) e outras seis pessoas por corrup&ccedil;&atilde;o passiva e ativa e organiza&ccedil;&atilde;o criminosa por irregularidades cometidas na Secretaria Estadual de Sa&uacute;de, entre 2007 e 2014.

Os demais denunciados s&atilde;o C&eacute;sar Romero, Carlos Miranda, Carlos Bezerra, S&eacute;rgio C&ocirc;rtes, Miguel Iskin e Gustavo Estellita, acusados pela for&ccedil;a-tarefa da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato no Rio de Janeiro de pagar ou receber propina para fraudar contratos da &aacute;rea de sa&uacute;de.

Em nota, o MPF explicou que a Opera&ccedil;&atilde;o Fatura Exposta identificou que o modus operandi da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa liderada por Cabral, que cobrava 5% sobre todos os contratos firmados pelo Estado, tamb&eacute;m se ramificou na Secretaria de Sa&uacute;de.

O esquema, operado por C&ocirc;rtes e por Romero, ex-secret&aacute;rio e subsecret&aacute;rio da pasta, direcionava as licita&ccedil;&otilde;es de servi&ccedil;os e equipamentos m&eacute;dicos ao cartel organizado por Miguel Iskin e Gustavo Estellita, s&oacute;cios nas empresas Oscar Iskin Ltda. e Sheriff Servi&ccedil;os e Participa&ccedil;&otilde;es.

Os empres&aacute;rios eram respons&aacute;veis por trazer ao Pa&iacute;s empresas estrangeiras que participavam das licita&ccedil;&otilde;es internacionais, mas que eram divulgadas apenas no Brasil. As empresas se articulavam num rod&iacute;zio que privilegiava cada uma delas por vez. Em fun&ccedil;&atilde;o do arranjo, os envolvidos sabiam quanto cada empresa cobraria pelos produtos antes mesmo de sair a cota&ccedil;&atilde;o do preg&atilde;o internacional.

De acordo com o MPF, Miranda e Bezerra eram os encarregados de distribuir a propina paga pelos empres&aacute;rios, que totalizavam mais de R$ 16,2 milh&otilde;es, de acordo com c&aacute;lculos feitos sobre anota&ccedil;&otilde;es cont&aacute;beis da organiza&ccedil;&atilde;o.

Al&eacute;m de Cabral, o ex-secret&aacute;rio e o subsecret&aacute;rio tamb&eacute;m recebiam, respectivamente, 2% e 1% sobre os valores dos contratos da sa&uacute;de. Os pagamentos eram recebidos e repassados pelos operadores mensalmente e variavam entre R$ 400 mil e R$ 500 mil.

A den&uacute;ncia, oferecida &agrave; 7&ordf; Vara Federal Criminal, refere-se apenas aos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o passiva, ativa e de organiza&ccedil;&atilde;o criminosa na &aacute;rea de sa&uacute;de durante a gest&atilde;o de Cabral. As demais condutas criminosas da organiza&ccedil;&atilde;o liderada pelo ex-governador do Rio ainda ser&atilde;o objeto de den&uacute;ncias posteriores da Opera&ccedil;&atilde;o da Lava Jato no Rio de Janeiro, acrescentou o MPF, por meio de nota.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Foto: (Reprodução)" src="http://s2.glbimg.com/dCBxHCxjAhlgb0udGUD9CCaT4IM=/0x78:1700x1036/540x304/smart/http://s2.glbimg.com/PG1XxLQvzzBi5hbnKGPWqM6eWdE=/0x0:1700x1065/1700x1065/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2017/04/28/cabral_moro.jpg" style="height:366px; width:650px" />

Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Rio (MPRJ) abriu nesta ter&ccedil;a-feira (2) uma a&ccedil;&atilde;o civil p&uacute;blica contra o ex-governador do Rio S&eacute;rgio Cabral e outros 29 r&eacute;us - entre pessoas f&iacute;sicas e empresas. O objetivo &eacute; conseguir a devolu&ccedil;&atilde;o de mais de R$ 3,1 bilh&otilde;es ao tesouro estadual em rela&ccedil;&atilde;o a irregularidades cometidas no contrato de implementa&ccedil;&atilde;o da Linha 4 do metr&ocirc;.

A a&ccedil;&atilde;o pede a indisponibilidade de bens dos acusados para o ressarcimento dos cofres p&uacute;blicos. Al&eacute;m disso, o MPRJ pede a condena&ccedil;&atilde;o dos r&eacute;us ao pagamento de danos morais coletivos causados aos cidad&atilde;os fluminenses, no valor m&iacute;nimo de R$ 30 milh&otilde;es, correspondente a quase 10% do dano provocado.

O contrato de concess&atilde;o da Linha 4 foi firmado em dezembro de 1998 pelo ent&atilde;o governador do Rio, Marcello Alencar, com a Concession&aacute;ria Rio Barra. Por&eacute;m, as obras se iniciaram somente em 2010, na administra&ccedil;&atilde;o do ex-governador S&eacute;rgio Cabral, sob o argumento da urg&ecirc;ncia na implementa&ccedil;&atilde;o da linha para atender a Copa do Mundo de 2014 e as Olimp&iacute;adas do Rio em 2016. Na &eacute;poca, foi determinada uma s&eacute;rie de altera&ccedil;&otilde;es contratuais, por meio de quatro termos aditivos.

As investiga&ccedil;&otilde;es conclu&iacute;ram que houve falha de planejamento nas obras do metr&ocirc;, por causa dessas mudan&ccedil;as contratuais. O Minist&eacute;rio P&uacute;blico observou mudan&ccedil;as no projeto inicial, aus&ecirc;ncia de estudos t&eacute;cnicos de alternativa ou de viabilidade econ&ocirc;mico-financeira.

Entre os r&eacute;us do processo, est&atilde;o os ex-secret&aacute;rios estaduais de Transportes Julio Lopes, Carlos Os&oacute;rio e Luiz Carlos Velloso; empresas como Odebrecht, Queiroz Galv&atilde;o, Carioca Engenharia, Cowan e Servix; os cons&oacute;rcios construtores Rio Barra (CCRB) e Linha 4 Sul (CL4S); e membros da administra&ccedil;&atilde;o da estatal RioTrilhos e da Agetransp.

Lista de r&eacute;us

S&eacute;rgio Cabral 
J&uacute;lio Lopes 
Carlos Roberto Osorio 
Luiz Carlos Velloso 
Bento Jos&eacute; de Lima 
Tatiana Vaz Carius 
Heitor Lopes de Sousa 
Air Ferreira 
Luiz Antonio Laranjeira 
C&eacute;sar Mastrangelo 
Concession&aacute;ria Rio Barra S/A 
Queiroz Galv&atilde;o Participa&ccedil;&otilde;es Concess&otilde;es S/A 
Odebrecht Participa&ccedil;&otilde;es Investimentos S/A 
Zi-Participa&ccedil;&otilde;es S/A 
Construtora Norberto Odebrecht S/A 
Construtora COWAN S/A 
Servix Engenharia S/A 
Construtora Queiroz Galv&atilde;o S/A 
Cons&oacute;rcio Construtor Rio-Barra 
Cons&oacute;rcio Construtor Linha 4 Sul Carioca 
Carioca Christiani Nielsen Engenharia S/A 
ZI-GORDO S/A. 
Francisco Ubirajara Gonzales Fonseca 
Carmen de Paula Barroso Gazzaneo 
Isabel Pereira Teixeira 
Francisco de Assis Torres 
Marco Ant&ocirc;nio Lima Rocha 
Luiz Reis Pinto Moreira 
Eduardo Peixoto d&rsquo;Aguiar 
Jo&atilde;o Batista de Paula Junior 
Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Adriana Ancelmo está presa desde dezembro (Foto: Bom Dia Brasil)" src="http://s2.glbimg.com/wVgiD3OF1YLs_m7oBokXqlFaUSk=/0x0:1920x1080/984x0/smart/filters:strip_icc()/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/12/08/adriana.jpg" style="height:366px; width:650px" />

A ida para pris&atilde;o domiciliar da ex-primeira dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo,&nbsp;prevista para esta segunda-feira&nbsp;(27), motivou protestos na esquina da rua onde ela morava com o ex-governador S&eacute;rgio Cabral, no Leblon.

De madrugada, um pequeno grupo fez um panela&ccedil;o na frente do pr&eacute;dio. Pela manh&atilde;, cartazes foram colocados na orla, na esquina da Avenida Delfim Moreira com a Rua Aristides Esp&iacute;nola. &quot;Direito iguais para as detentas pobres&quot;, diz um dos cartazes. &quot;Detenta consumidora&quot;, diz outro.

Presa desde dezembro do ano passado, Ancelmo foi beneficiada por uma liminar do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a, concedida na sexta-feira (24).

Vistoria

A ministra Maria Thereza de Assis Moura autorizou a pris&atilde;o domiciliar da ex-primeira-dama, que est&aacute; presa na ala feminina de Bangu 8, no Complexo Penitenci&aacute;rio de Gericin&oacute;, na Zona Oeste do Rio. A Pol&iacute;cia Federal ainda tem de fazer uma vistoria no apartamento para depois disso, a Justi&ccedil;a determinar a transfer&ecirc;ncia.

&Eacute; preciso garantir que Adriana Ancelmo n&atilde;o tenha acesso a telefones celulares, telefones fixos e internet. A defesa da ex-primeira dama acredita que ela seja liberada ainda nesta segunda-feira.

No dia 17 de mar&ccedil;o, Adriana j&aacute; tinha recebido o benef&iacute;cio da pris&atilde;o domiciliar. Mas ele foi revogado pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal. A defesa de Adriana alega que os dois filhos menores, de 11 e 14 anos, n&atilde;o podem ficar sem pelo menos um dos pais e pediu a pris&atilde;o domiciliar. O desembargador do MPF entendeu que esse benef&iacute;cio n&atilde;o poderia ser estendido somente a Adriana Ancelmo, j&aacute; que outras m&atilde;es que enfrentam a mesma situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tiveram mesmo benef&iacute;cio.

Os advogados recorreram a STJ, que permitiu a sa&iacute;da de Adriana do pres&iacute;dio. Ela responde pelos crimes de lavagem de dinheiro e organiza&ccedil;&atilde;o criminosa.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Ex-governador do RJ, Sérgio Cabral, preso em Bangu 8 (Foto: Rprodução/ RPC Curitiba)" src="http://s2.glbimg.com/QKWIc1Xih4KQhppyUDScKwRKFvw=/0x0:1275x715/984x0/smart/filters:strip_icc()/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/12/10/cabral.png" style="height:365px; width:650px" />

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) vai apurar irregularidades nas visitas que o ex-governador S&eacute;rgio Cabral recebeu no pres&iacute;dio de Bangu 8, na Zona Oeste do Rio. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o dos rep&oacute;rteres Ricardo Abreu e Marcelo Gomes, da GloboNews.

Segundo reportagem da GloboNews exibida nesta segunda-feira (27), o MP quer instaurar um procedimento de an&aacute;lise de fatos, com base em um documento da Secretaria Estadual de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria (Seap) que mostra a visita de parlamentares e outros pol&iacute;ticos em hor&aacute;rios extraordin&aacute;rios.

Na sexta-feira (24) a GloboNews mostrou que o deputado Marco Ant&ocirc;nio Cabral, filho de S&eacute;rgio Cabral,&nbsp;chegou a visitar o pai mais de 30 vezes,&nbsp;na maioria delas usando a prerrogativa de parlamentar.

&ldquo;A regulamenta&ccedil;&atilde;o estabelece que qualquer parlamentar pode entrar no pres&iacute;dio para verificar uma irregularidade que fa&ccedil;a parte do exerc&iacute;cio do seu mandato. Agora, na medida que o parlamentar entra, alegando isso ou n&atilde;o, mas o seu objetivo &eacute; fazer visita a um preso provis&oacute;rio, h&aacute; um desvio na finalidade determinada por essa resolu&ccedil;&atilde;o. E &eacute; isso que o Minist&eacute;rio P&uacute;blico vai investigar a partir dessas not&iacute;cias trazidas&rdquo;, explicou a procuradora de Justi&ccedil;a Patr&iacute;cia Glioche.

Por causa do uso da fun&ccedil;&atilde;o de parlamentar para fazer visitas, o deputado Marco Ant&ocirc;nio Cabral pode responder a um processo por improbidade administrativa.

A facilidade de entrada do filho de Cabral contrasta com o drama vivido por outros familiares de detentos, que &agrave;s vezes passam a noite nas filas para conseguir visitar os presos. Ap&oacute;s a abertura dos port&otilde;es, os visitantes encaram mais de 1 km de caminhada at&eacute; as penitenci&aacute;rias.

Lei de acesso &agrave; informa&ccedil;&atilde;o

O documento foi obtido com exclusividade pela GloboNews atrav&eacute;s da lei de acesso &agrave; informa&ccedil;&atilde;o. O pedido pelo relat&oacute;rio foi feito no dia 31 de janeiro. Por lei, a resposta deveria sair em no m&aacute;ximo 30 dias, mas s&oacute; vinte e dois dias depois do prazo final, a rela&ccedil;&atilde;o de nomes foi enviada.

S&eacute;rgio Cabral est&aacute; preso desde 17 de novembro do ano passado em Bangu 8, na opera&ccedil;&atilde;o Calicute, desdobramento da Lava Jato. As visitas s&atilde;o permitidas apenas duas vezes por semana: &agrave;s quartas e aos s&aacute;bados, de nove da manh&atilde; &agrave;s quatro da tarde.

Mas a lista a que a GloboNews teve acesso mostra que a regra n&atilde;o est&aacute; valendo para o ex-governador. O levantamento registrou todas as visitas que cabral recebeu entre os dias vinte e quatro de novembro e quatro de mar&ccedil;o deste ano. Ao todo, foram 70 visitas, quase metade feitas pelo filho, Marco Antonio Cabral.

Deputado federal pelo PMDB do Rio, Marco Antonio foi ao Complexo de Bangu 32 vezes. Em 23, ele usou a prerrogativa de parlamentar para visitar o pai. E, em 20, as visitas foram fora dos dias e hor&aacute;rios permitidos.

De acordo com o regulamento da secretaria de administra&ccedil;&atilde;o penitenci&aacute;ria autoridades constitu&iacute;das e sob as prerrogativas da lei podem fazer visitas, desde que seja no exerc&iacute;cio da fun&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica. Ou seja: a trabalho, como parlamentar.

Outros pol&iacute;ticos tamb&eacute;m usaram a prerrogativa parlamentar para visitar Cabral na cadeia. A deputada estadual cidinha campos (PDT), o ent&atilde;o deputado e agora prefeito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Washington Reis (PMDB), o deputado estadual Paulo Melo (PMDB) e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani.

Visitas motivaram transfer&ecirc;ncia para Curitiba

O excesso de visitas foi uma das irregularidades apontadas pelo promotor Andr&eacute; Guilherme Freitas, em dezembro do ano passado. Com base em um relat&oacute;rio feito por ele, o juiz Marcelo Br&ecirc;tas, respons&aacute;vel pelos processos da opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato no Rio, determinou a transfer&ecirc;ncia do ex-governador para Curitiba.

S&eacute;rgio Cabral passou uma semana na carceragem da pol&iacute;cia federal no Paran&aacute;, depois voltou para o Rio, depois de uma decis&atilde;o do desembargador Abel Gomes, do Tribunal Federal da 2&ordf; Regi&atilde;o. Ele classificou que irregularidades na visita&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foram muito bem definidas e que n&atilde;o corresponderiam, a princ&iacute;pio, &agrave; falta grave &agrave; disciplina que justificassem a transfer&ecirc;ncia do ex-governador para outro estado.

Depois da volta a Bangu 8, a romaria de pol&iacute;ticos diminuiu drasticamente, menos no caso do filho deputado. Marco Antonio Cabral visitou o pai na cadeia 16 vezes usando a prerrogativa parlamentar &ndash; sendo 13 fora dos dias e hor&aacute;rios regulares.

Outro lado

O deputado federal Marco Ant&ocirc;nio Cabral afirmou &agrave; GloboNews que todas as visitas feitas ao pai na cadeia foram feitas legalmente e dentro das normas previstas.

O presidente da Alerj, Jorge Picciani, afirmou que fez uma &uacute;nica e r&aacute;pida visita, em solidariedade ao ex-governador e que na &eacute;poca apresentou a documenta&ccedil;&atilde;o exigida, e cumpriu todos os procedimentos determinados por lei. Picciani disse ainda que em nenhum momento foi informado que poderia estar infringindo qualquer norma.

A deputada estadual Cidinha Campos disse que n&atilde;o vai se manifestar. O deputado estadual Paulo Melo citou a longa amizade e o sentimento de gratid&atilde;o com o ex-governador, mas n&atilde;o fez refer&ecirc;ncia &agrave;s visitas fora dos dias e hor&aacute;rios estabelecidos.

A produ&ccedil;&atilde;o entrou em contato tamb&eacute;m com o atual prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, mas ele ainda n&atilde;o havia respondido at&eacute; o momento da publica&ccedil;&atilde;o desta reportagem.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Dinheiro recuperado de esquema de Cabral vai pagar aposentados do Rio" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2016/11/sergio-cabral-e-adriana-ancelmo_divulgacao_rio_gov-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

Os R$ 270 milh&otilde;es resgatados do esquema de corrup&ccedil;&atilde;o, que, segundo o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal era chefiado pelo ex-governador do Rio S&eacute;rgio Cabral (PMDB), ser&atilde;o utilizados para pagar o 13.&ordm; sal&aacute;rio atrasado dos servidores aposentados e pensionistas do Estado, apurou o Broadcast, sistema de not&iacute;cias em tempo real do Grupo Estado. Cerca de 150 mil pessoas receber&atilde;o o abono integralmente, com prioridade para aqueles que recebem benef&iacute;cios mais baixos.

Outros cerca de 100 mil inativos com maiores rendimentos ter&atilde;o direito ao pagamento do 13.&ordm; sal&aacute;rio parcialmente, disse uma fonte. O Estado do Rio tem 155.971 aposentados e 92.119 pensionistas, num total de 248.090 benefici&aacute;rios. Os recursos j&aacute; foram pleiteados pelo governo de Luiz Fernando Pez&atilde;o (PMDB), aliado pol&iacute;tico de Cabral.

O abono natalino foi pago no ano passado apenas aos servidores ativos da Educa&ccedil;&atilde;o, do Ambiente, da Procuradoria-Geral do Estado, de empresas celetistas e de outros &oacute;rg&atilde;os. Esses custearam a folha com recursos pr&oacute;prios, como o Departamento de Tr&acirc;nsito do Estado (Detran) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

Cerim&ocirc;nia

A cerim&ocirc;nia de entrega do dinheiro recuperado pela for&ccedil;a-tarefa da Lava Jato no Rio est&aacute; prevista para ocorrer no dia 21, conforme informou o jornal&nbsp;O Estado de S. Paulo&nbsp;na edi&ccedil;&atilde;o desta segunda-feira, 13. O governo fluminense, no entanto, n&atilde;o confirma que haver&aacute; a revers&atilde;o do dinheiro para o Rio. A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) n&atilde;o comenta o assunto, mas confirma que h&aacute; uma negocia&ccedil;&atilde;o em curso.

&lsquo;Momento oportuno&rsquo;

J&aacute; a Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) informou que vai estudar a hip&oacute;tese de pleitear os valores recuperados pela for&ccedil;a-tarefa do Rio &ldquo;no momento oportuno&rdquo;. O dinheiro foi recuperado do esquema de pagamento de propina recolhida em obras p&uacute;blicas como a constru&ccedil;&atilde;o do Arco Metropolitano, o PAC das Favelas e a reforma do Maracan&atilde;, feitas com recursos federal e estadual.

O Rio, em meio &agrave; calamidade das suas finan&ccedil;as, busca recuperar o montante antes mesmo de a a&ccedil;&atilde;o ser julgada, uma vez que os R$ 270 milh&otilde;es vieram de um acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada, uma esp&eacute;cie de confiss&atilde;o do crime. Al&eacute;m disso, os recursos ajudariam a pagar os valores atrasados para aposentados e pensionistas.

O dinheiro j&aacute; dispon&iacute;vel foi devolvido pelos irm&atilde;os Marcelo e Renato Chebar, que eram operadores de Cabral e fecharam acordos de dela&ccedil;&atilde;o com o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal no Rio. O valor est&aacute; numa conta judicial, vinculada ao processo, na Caixa Econ&ocirc;mica Federal. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal&nbsp;O Estado de S. Paulo.

<img alt="Resultado de imagem para PF prende mais um acusado de integrar esquema liderado por Cabral" src="http://mrnews.com.br/wp-content/uploads/2017/01/ds-7-326x245.jpg" style="float:left; height:263px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />A Pol&iacute;cia Federal prendeu na manh&atilde; de hoje (3) o publicit&aacute;rio Francisco Assis Neto, que era considerado foragido desde a deflagra&ccedil;&atilde;o da Opera&ccedil;&atilde;o Efici&ecirc;ncia, um desdobramento da Opera&ccedil;&atilde;o Calicute, desenvolvida no final do ano passado. Assis Neto &eacute; apontado pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal como operador do ex-governador S&eacute;rgio Cabral na trama que tamb&eacute;m pode envolver o empres&aacute;rio Eike Batista.&nbsp; A opera&ccedil;&atilde;o apura esquema usado para ocultar mais de R$ 340 milh&otilde;es enviados ao exterior.

O acusado teve pris&atilde;o preventiva decretada pela Justi&ccedil;a e foi detido no Aeroporto Internacional Ant&ocirc;nio Carlos Jobim, quando retornou ao Brasil. Ele foi detido hoje (3) por volta das 11h e encaminhado para prestar depoimento na sede da Superintend&ecirc;ncia da Pol&iacute;cia Federal, no centro do Rio de Janeiro. Segundo a PF, a defesa do acusado j&aacute; havia informado que ele retornaria ao Brasil para se entregar.

O advogado do publicit&aacute;rio, Breno Melaragno, esteve na Pol&iacute;cia Federal para acompanhar seu depoimento e disse que Francisco Assis Neto estava de f&eacute;rias com a fam&iacute;lia no exterior e que adiantou o retorno ao Brasil para se entregar &agrave; pol&iacute;cia. Breno informou ainda que um pedido de&nbsp;habeas corpus&nbsp;foi feito e, como seu cliente tem n&iacute;vel superior, a defesa vai pedir que ele seja encaminhado para o pres&iacute;dio de Bangu 8.

Agencia Brasil

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