<img alt="Fernando Cavendish, da construtora Delta, teria se beneficiado de esquema no Rio de Janeiro" src="http://i0.statig.com.br/bancodeimagens/19/gn/0n/19gn0nge2173yapmdia5ocb0v.jpg" style="float:right; height:219px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, decidiu nesta quinta&nbsp;(7) pedir informa&ccedil;&otilde;es &agrave; Justi&ccedil;a Federal do Rio de Janeiro sobre a decreta&ccedil;&atilde;o das pris&otilde;es de investigados na Opera&ccedil;&atilde;o Saqueador, entre eles, o empres&aacute;rio Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, e Fernando Cavendish, ex-dono da construtora Delta.

O caso chegou ao Supremo antes da decis&atilde;o da Justi&ccedil;a Federal que revogou a decis&atilde;o que concedeu pris&atilde;o domiciliar a Cachoeira e aos demais acusados. Nos recursos protocolados no Supremo, as defesas alegaram que os investigados estavam cumprindo ilegalmente regime fechado devido &agrave; falta de tornozeleiras eletr&ocirc;nicas, que fariam o monitoramento dos acusados.

&quot;Tendo em vista not&iacute;cia veiculada na imprensa de que a decis&atilde;o que concedeu a pris&atilde;o domiciliar ao reclamante teria sido anulada pelo Tribunal Regional da 2&ordf; Regi&atilde;o, requisitem-se pr&eacute;vias informa&ccedil;&otilde;es &rdquo;, decidiu o ministro.

Ontem (6), a pris&atilde;o preventiva foi restabelecida pelo desembargador Paulo Espirito Santo, ap&oacute;s o magistrado que concedeu&nbsp;pris&atilde;o domiciliar&nbsp;aos acusados ter se declarado impedido para atuar na condu&ccedil;&atilde;o do processo.

Opera&ccedil;&atilde;o Saqueador

Os mandados de pris&atilde;o foram expedidos no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Saqueador da Pol&iacute;cia Federal, que rastreia esquema de desvio de verbas p&uacute;blicas e lavagem de dinheiro, no valor de R$ 370 milh&otilde;es. De acordo com o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF), os principais acusados s&atilde;o Fernando Cavendish e Carlinhos Cachoeira.

Al&eacute;m deles, foram denunciadas 21 pessoas, incluindo executivos, diretores, tesoureira e conselheiros da empreiteira, al&eacute;m de propriet&aacute;rios e contadores de empresas fantasmas, criadas por Carlinhos Cachoeira, e os empres&aacute;rios Adir Assad e Marcelo Abbud.

Agencia Brasil

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