O uso, sem previs&atilde;o na bula (off label), de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Cloroquina" target="_blank">hidroxicloroquina para tratar pacientes hospitalizados com covid-19</a> na primeira onda da pandemia pode estar relacionado a cerca de 17 mil mortes em seis pa&iacute;ses: B&eacute;lgica, Fran&ccedil;a, It&aacute;lia, Espanha, Estados Unidos e Turquia. A maior parte das mortes estimadas, cerca de 7,5 mil, foi nos Estados Unidos. &nbsp;

A estimativa foi feita por pesquisadores da Fran&ccedil;a e do Canad&aacute; em um estudo que re&uacute;ne dados coletados com diferentes metodologias, e teve as conclus&otilde;es publicadas com ressalvas neste ano no peri&oacute;dico cient&iacute;fico Biomedicine &amp; Pharmacotherapy.

Os cientistas estimaram ainda que o uso do medicamento pode ser associado a um aumento de 11% na taxa de mortalidade de pacientes hospitalizados.

Limita&ccedil;&otilde;es

Os autores afirmam que, apesar das limita&ccedil;&otilde;es do estudo e de suas imprecis&otilde;es, ele ilustra o perigo de, no manejo de futuras emerg&ecirc;ncias, mudar a recomenda&ccedil;&atilde;o de um medicamento com base em evid&ecirc;ncias fracas. O n&uacute;mero de mortes estimado, de 16.990, pode estar tanto sub como superestimado, mas certamente seria muito maior se houvesse dados dispon&iacute;veis para mais pa&iacute;ses, ponderam.

&quot;Esse estudo ilustra as limita&ccedil;&otilde;es de extrapolar tratamentos de condi&ccedil;&otilde;es cr&ocirc;nicas para condi&ccedil;&otilde;es agudas sem dados precisos, e a necessidade de produzir rapidamente evid&ecirc;ncia de alto n&iacute;vel em testes cl&iacute;nicos randomizados para doen&ccedil;as emergentes&quot;, diz o artigo.&nbsp;

Originalmente, a hidroxicloroquina &eacute; indicada para o tratamento de doen&ccedil;as como mal&aacute;ria, l&uacute;pus e artrite, mas, durante a pandemia de covid-19, seu uso foi defendido por autoridades pol&iacute;ticas, como ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo depois de evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas mostrarem inefic&aacute;cia e riscos.

J&aacute; nos primeiros meses da pandemia, a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de suspendeu os testes para tratamento da covid-19 com a hidroxicloroquina, para preservar a seguran&ccedil;a dos pacientes e por reconhecer sua inefic&aacute;cia.

O estudo publicado neste ano pelos pesquisadores franceses e canadenses refor&ccedil;a que o uso prolongado do medicamento aumenta o risco de problemas cardiovasculares. Os pesquisadores ainda citam um estudo de colegas brasileiros que relaciona a hidroxicloroquina a efeitos colaterais no cora&ccedil;&atilde;o e no f&iacute;gado.

Protagonista no debate de candidatos ao Senado na Bahia organizado pelo site G1, T&acirc;mara Azevedo <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/102965,raissa-soares-admite-apoio-a-acm-neto-em-eventual-segundo-turno" target="_blank">respondeu Ra&iacute;ssa Soares sobre a atua&ccedil;&atilde;o de cada uma diante da pandemia de Covid-19</a>, lembrando que junto ao Coletivo de Entidades Negras (CEN) conseguiu a doa&ccedil;&atilde;o de mais e 200 toneladas de alimentos para pessoas mais necessitadas.

&quot;Enquanto ela se ocupava em dar rem&eacute;dio in&uacute;til para pacientes com Covid-19 em Porto Seguro, durante a pandemia eu me ocupei em ajudar a alimentar as pessoas. Nossa entidade, o CEN, doou mais de 200 toneladas de alimentos a quem tinha fome. Quem teve a fome cessada por n&oacute;s, sabem do que estamos falando&quot;, afirmou T&acirc;mara, que tem entre as suas propostas a implementa&ccedil;&atilde;o a n&iacute;vel estadual e nacional da Cozinha Solid&aacute;ria.

O projeto do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MST) se espalhou pelo Brasil e inaugurou uma sede em Salvador este ano, no terreiro de Oxumar&eacute;, na Vasco da Gama.

Segundo T&acirc;mara, se Ra&iacute;ssa Soares quisesse ser um exemplo para a sa&uacute;de p&uacute;blica deveria ter se vacinado contra o coronav&iacute;rus, o que at&eacute; agora n&atilde;o fez.

&quot;Uma pessoa que foi secret&aacute;ria de Sa&uacute;de de uma cidade t&atilde;o importante, e at&eacute; hoje n&atilde;o tomou a vacina contra a Covid. Que credibilidade ela tem?&quot;, questiona. Ra&iacute;ssa alega n&atilde;o ter se vacinado pela predisposi&ccedil;&atilde;o &agrave; trombose por casos da doen&ccedil;a na fam&iacute;lia. No entanto, a justificativa n&atilde;o tem nenhum embasamento cient&iacute;fico.

Ra&iacute;ssa foi nomeada secret&aacute;ria de Sa&uacute;de de Porto Seguro por pedir a Bolsonaro &nbsp;que enviasse cloroquina &agrave; cidade, mesmo quando todos os especialistas j&aacute; alertavam para a inefici&ecirc;ncia do rem&eacute;dio no tratamento da doen&ccedil;a.&nbsp;

No cargo, a m&eacute;dica nascida e criada em Minas Gerais e que tenta hoje ser senadora pela Bahia continuou receitando o chamado &quot;kit covid&quot;, que continha outros medicamentos igualmente in&uacute;teis para combater o v&iacute;rus.

Em entrevista ao programa Fora do Plen&aacute;rio, da r&aacute;dio Salvador FM, Ra&iacute;ssa alegou que Porto Seguro n&atilde;o registrou nenhuma morte decorrente do &quot;tratamento precoce&quot;. Apesar da dermatologista insistir que a condu&ccedil;&atilde;o &agrave; frente da pasta foi um sucesso, a cidade registrou 298 mortes por Covid-19.&nbsp;

&quot;Doutora Cloroquina diz ter ficado famosa pelo trabalho como m&eacute;dica, mas ningu&eacute;m sabia quem era essa mineira at&eacute; ela se humilhar para Bolsonaro e protagonizar aquela cena constrangedora pedindo cloroquina ao presidente&quot;, retrucou a candidata do PSOL.

APOIO A ACM NETO

A psolista recebeu sem surpresa o aceno de Ra&iacute;ssa a ACM Neto em eventual segundo turno na briga pelo Governo da Bahia. T&acirc;mara recorda o apoio do ex-prefeito de Salvador a Bolsonaro no segundo turno da elei&ccedil;&atilde;o presidencial de 2018.

&quot;N&atilde;o d&aacute; para dizer que me espantei com a fala dela, era de se esperar. Em um segundo turno, ela vai tentar se aproximar daquele que mais representar as pautas do bolsonarismo, quem tiver menos compromisso em mudar a realidade das fam&iacute;lias mais pobres na Bahia&quot;, analisa.

Apesar das indica&ccedil;&otilde;es de melhor prefeito do Brasil, T&acirc;mara lembra que ACM Neto n&atilde;o conseguiu alterar significativamente indicadores sociais que revelam que Salvador ainda segue atrasada em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s demais capitais.

&quot;Ele diz que fazer com a Bahia o mesmo que fez com Salvador. Se ele fizer mesmo, estamos todos fritos no azeite de dend&ecirc;. Salvador tem 1/4 de desempregados, n&atilde;o tem vetor de desenvolvimento, o transporte &eacute; caro, ruim e est&aacute; um caos, uma cidade dividida em duas mas que n&atilde;o &eacute; acessada por parte da popula&ccedil;&atilde;o. Gente, olho vivo e faro fino, viu? Porque se fizer com a Bahia o que fez na capital, &eacute; de se preocupar&quot;, alerta T&acirc;mara. 
&nbsp;

A cientista social e candidata ao Senado pelo PSOL, T&acirc;mara Azevedo, rebateu a candidatura da m&eacute;dica Ra&iacute;ssa Soares (PL) ao Senado. Para a candidata, Ra&iacute;ssa &ldquo;se promoveu em cima da morte das pessoas&rdquo;, a bolsonarista defendeu o uso do &lsquo;kit covid&rsquo; - &nbsp;&ldquo;tratamento precoce&rdquo;, baseado em cloroquina/hidroxicloroquina e outros medicamentos - no tratamento contra a Covid-19.&nbsp;

&ldquo;Eles [apoiadores do presidente Jair Bolsonaro] tem uma narrativa totalmente esdr&uacute;xula&nbsp; em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; realidade que nos cerca, h&aacute; uma limita&ccedil;&atilde;o muito grande da candidata Raissa. A gente v&ecirc; inclusive pelo hist&oacute;rico dela, uma m&eacute;dica, dermatologista, que resolveu passar um kit covid e se promoveu em cima disso. Ou seja, se promoveu em cima das mortes das pessoas, essa &eacute; a verdade sobre a &lsquo;doutora cloroquina&rsquo;&rdquo;, disparou a candidata ao Senado.

A candidata Ra&iacute;ssa Soares (PL) foi alvo de uma a&ccedil;&atilde;o civil&nbsp; do Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia, em 2021. A m&eacute;dica que foi secret&aacute;ria de Sa&uacute;de do munic&iacute;pio de Porto Seguro foi acusada de n&atilde;o estimular a segunda dose da vacina contra o coronav&iacute;rus.

Vale lembrar que o tratamento precoce com o uso do &lsquo;kit covid&rsquo; n&atilde;o possui efic&aacute;cia comprovada contra a doen&ccedil;a.

Confira entrevista:

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Um documento da &aacute;rea t&eacute;cnica do TCU (Tribunal de Contas da Uni&atilde;o), obtido pela Folha, aponta &ldquo;ind&iacute;cios robustos&rdquo; de fraude em licita&ccedil;&otilde;es por parte da empresa que forneceu ao Ex&eacute;rcito o insumo necess&aacute;rio &agrave; produ&ccedil;&atilde;o de cloroquina.

A suposta fraude teria ocorrido em 26 licita&ccedil;&otilde;es feitas entre 2018 e 2021 &mdash;per&iacute;odo que abrange a pandemia&mdash;, conforme o relat&oacute;rio t&eacute;cnico do TCU de 3 de fevereiro deste ano. Do total, 24 preg&otilde;es ocorreram de 2019 em diante, no governo Jair Bolsonaro (PL).

Um desses preg&otilde;es resultou na compra de insumo para produ&ccedil;&atilde;o de cloroquina pelo Laborat&oacute;rio Qu&iacute;mico Farmac&ecirc;utico do Ex&eacute;rcito. A explos&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o ocorreu a partir de um desejo expresso de Bolsonaro, para combater a Covid.

O presidente, um cr&iacute;tico das vacinas, aposta desde o in&iacute;cio da pandemia na cloroquina, uma droga usada no combate &agrave; mal&aacute;ria e sem efic&aacute;cia comprovada para a nova doen&ccedil;a.

Os ind&iacute;cios de fraude foram detectados por auditores no curso de um processo aberto no TCU para investigar suspeita de superfaturamento na produ&ccedil;&atilde;o de cloroquina pelo laborat&oacute;rio do Ex&eacute;rcito, a explos&atilde;o de quantidades produzidas na pandemia, e a responsabilidade direta de Bolsonaro na produ&ccedil;&atilde;o.

Segundo o relat&oacute;rio produzido pelos t&eacute;cnicos, a empresa Sulminas Suplementos e Nutri&ccedil;&atilde;o, contratada pelo Ex&eacute;rcito para o fornecimento de sal difosfato, participou de licita&ccedil;&otilde;es voltadas exclusivamente a empresas de pequeno porte. Ind&iacute;cios reunidos pelos auditores apontam, por&eacute;m, que o grupo do interior de Minas Gerais n&atilde;o se enquadra nessa condi&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;Verificada a ocorr&ecirc;ncia de fraude comprovada &agrave; licita&ccedil;&atilde;o, o tribunal declarar&aacute; a inidoneidade do licitante fraudador para participar, por at&eacute; cinco anos, de licita&ccedil;&atilde;o na administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica federal&rdquo;, afirmou o relat&oacute;rio.

A &aacute;rea t&eacute;cnica pediu a abertura de um processo &agrave; parte para investigar as suspeitas de fraude e para ouvir a Sulminas. A decis&atilde;o caber&aacute; ao ministro relator do processo, Benjamin Zymler, que pode submeter a quest&atilde;o ao plen&aacute;rio do TCU.

Em nota, o grupo Sulminas afirmou que as licita&ccedil;&otilde;es com participa&ccedil;&atilde;o de suas empresas foram de amplo conhecimento e participa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica e que os valores praticados s&atilde;o compat&iacute;veis aos de mercado. A empresa disse ainda que os insumos foram entregues em cumprimento estrito a &ldquo;requisitos de qualidade t&eacute;cnica e anal&iacute;tica necess&aacute;rios, nos termos especificados nos editais&rdquo;.

&ldquo;O grupo est&aacute; &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o das autoridades para prestar qualquer esclarecimento que se fa&ccedil;a necess&aacute;rio.&rdquo;

Segundo o grupo, a Sulminas Suplementos est&aacute; enquadrada no regime do Simples Nacional. J&aacute; a Sul de Minas Ingredientes n&atilde;o est&aacute; enquadrada no mesmo regime, conforme a nota.

Os auditores do TCU apontaram dois ind&iacute;cios de fraude em licita&ccedil;&otilde;es, no momento em que a primeira empresa do grupo se apresenta para os preg&otilde;es como sendo de pequeno porte.

Um dos s&oacute;cios da Sulminas Suplementos, Marcelo Mazzaro, tem 10% de participa&ccedil;&atilde;o na empresa. Dados extra&iacute;dos do Sicaf (Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores) mostram que Mazzaro tem 90% de participa&ccedil;&atilde;o em empresa do grupo de nome semelhante, a Sul de Minas Ingredientes, conforme o documento do TCU.

A outra s&oacute;cia, nas duas empresas, &eacute; Roseana Mazzaro, conforme os registros p&uacute;blicos da Receita Federal.

O m&eacute;dico H&eacute;lio Angotti Neto, est&aacute; sendo cotado para assumir uma diretoria na Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) em uma vaga que vai abrir em julho. H&eacute;lio &eacute;&nbsp; o atual secret&aacute;rio de Ci&ecirc;ncia, Tecnologia, Inova&ccedil;&atilde;o e Insumos Estrat&eacute;gicos em Sa&uacute;de (SCTIE), do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, e um dos l&iacute;deres do n&uacute;cleo pr&oacute;-cloroquina da pasta. A informa&ccedil;&atilde;o foi publicada nesta segunda-feira (24) pelo jornal Folha de S. Paulo.&nbsp;

A proposta de levar Angotti para a Anvisa agradou o ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, que quer afastar o m&eacute;dico da pasta sem entrar em confronto com ele.

A vaga de diretor da Anvisa que ficar&aacute; aberta em julho &eacute; ocupada atualmente por Cristiane Jourdan, que embora j&aacute; tenha compartilhado em suas redes sociais postagens em defesa do tratamento precoce, em seu mandato na Anvisa nunca defendeu publicamente medicamentos sem efic&aacute;cia comprovada contra a Covid-19, assim como apoiou rea&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia aos ataques de Bolsonaro.

O mandato no cargo dura cinco anos e as chances de Jourdan assumir um novo mandato s&atilde;o pequenas, segundo integrantes do governo. No entanto, para Angotti assumir o cargo, al&eacute;m da indica&ccedil;&atilde;o do presidente Jair Bolsonaro (PL), o m&eacute;dico vai precisar ter seu nome aprovado no Senado. Uma sabatina pode acontecer antes de julho.

Um nota t&eacute;cnica do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de (MS)contrariou entidades cientificas ao afirmar que h&aacute; efic&aacute;cia e seguran&ccedil;a no uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19 e que vacinas tem menos efeito de cura que o medicamento. Em argumento usado para justificar a rejei&ccedil;&atilde;o de diretrizes de tratamento da Covid-19 ao SUS, o documento afirmou que a cloroquina &eacute; melhor que qualquer tipo de vacina desenvolvida para combater o coronav&iacute;rus e n&atilde;o &eacute; essencial para o &ldquo;kit covid&rdquo;.

Na nota, o secret&aacute;rio de Ci&ecirc;ncia, Tecnologia, Inova&ccedil;&atilde;o e Insumos Estrat&eacute;gicos em Sa&uacute;de, H&eacute;lio Angotti Neto, apresentou uma tabela que coloca a hidroxicloroquina, medicamento com inefic&aacute;cia comprovada contra o novo coronav&iacute;rus, em oposi&ccedil;&atilde;o &agrave;s vacinas, que j&aacute; se demonstraram eficientes para reduzir os casos graves e as mortes pela doen&ccedil;a no Brasil e em outros pa&iacute;ses.

Em uma das colunas da tabela h&aacute; uma pergunta sobre a exist&ecirc;ncia de demonstra&ccedil;&atilde;o de efetividade em estudos controlados e randomizados para a Covid-19. A resposta &eacute; &quot;sim&quot; para a hidroxicloroquina e &quot;n&atilde;o&quot; para as vacinas. A tabela contrap&otilde;e os dois m&eacute;todos ao afirmar que o medicamento tem demonstra&ccedil;&atilde;o de seguran&ccedil;a em estudos experimentais e observacionais contra a Covid e que os imunizantes n&atilde;o t&ecirc;m a mesma resposta.

A pasta da Sa&uacute;de informa no texto que a hidroxicloroquina &eacute; barata, n&atilde;o tem estudos &quot;predominantemente financiados pela ind&uacute;stria&quot;, mas n&atilde;o &eacute; recomendada por sociedades m&eacute;dicas. J&aacute; a vacina, segundo o documento, &eacute; cara, tem estudos bancados pela ind&uacute;stria e &eacute; recomendada por essas entidades.

Diretora da Anvisa (Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria), Meiruze de Freitas disse que &quot;todas as vacinas autorizadas no Brasil passaram pelos requisitos t&eacute;cnicos mais elevados no campo dos estudos cl&iacute;nicos randomizados (fase I, II e III) e da regula&ccedil;&atilde;o sanit&aacute;ria&quot;.

&quot;N&atilde;o &eacute; esperado e admiss&iacute;vel que a ci&ecirc;ncia, tecnologia e inova&ccedil;&atilde;o no Brasil estejam na contram&atilde;o do mundo. &Eacute; preciso que todos estejam unidos na mesma dire&ccedil;&atilde;o, ou seja, salvar vidas&quot;, completou.

A assessoria do MS e do ministro Marcelo Queiroga n&atilde;o se manifestaram sobre a nota t&eacute;cnica, mas, recentemente, a pasta da Sa&uacute;de disse que &quot;a vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; segura e foi autorizada pela Anvisa&quot;.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) anunciou nesta quinta-feira (30), a aprova&ccedil;&atilde;o do uso de medicamentos e produtos biol&oacute;gicos?para?tratamento e preven&ccedil;&atilde;o da covid-19, desde que possuam registro sanit&aacute;rio ou autoriza&ccedil;&atilde;o de uso emergencial e que sejam provenientes de estoques remanescentes dos ensaios cl&iacute;nicos conduzidos ou em andamento no Brasil.&nbsp;

A medida visa simplificar o acesso a medicamentos e vacinas j&aacute; aprovados pela Anvisa.

&ldquo;No contexto dessa pandemia, que ainda &eacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o mundial, n&atilde;o podemos desconsiderar os benef&iacute;cios de acesso aos medicamentos e vacinas j&aacute; autorizados pela ag&ecirc;ncia&rdquo;, destacou, em nota, a diretora da Anvisa Meiruze Freitas, relatora do projeto.&nbsp;

De acordo com a resolu&ccedil;&atilde;o, os medicamentos e produtos biol&oacute;gicos destinados ao tratamento e &agrave; preven&ccedil;&atilde;o da covid-19 poder&atilde;o ser utilizados, excepcionalmente, desde que a?Anvisa tenha autorizado a condu&ccedil;&atilde;o dos ensaios cl&iacute;nicos no Brasil;??o?patrocinador dos ensaios cl&iacute;nicos ou o representante legal no Brasil autorize o uso excepcional e monitore o paciente quanto &agrave;s eventuais rea&ccedil;&otilde;es adversas; e o profissional prescritor informe ao paciente (ou ao respons&aacute;vel) que o medicamento ou produto biol&oacute;gico &eacute; proveniente de estoque remanescente do ensaio cl&iacute;nico.?&nbsp;

Os medicamentos e produtos biol&oacute;gicos s&oacute; poder&atilde;o ser?utilizados sob prescri&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica, dever&atilde;o ser armazenados, transportados e utilizados nas condi&ccedil;&otilde;es aprovadas pela Anvisa; dever&atilde;o?ser?rastreados at&eacute; a etapa de dispensa&ccedil;&atilde;o ou administra&ccedil;&atilde;o;??ser?doados pelo patrocinador do ensaio cl&iacute;nico ou representante legal e?ser?destinados, preferencialmente, aos usu&aacute;rios do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS).?&nbsp;

Segundo a Anvisa, o?patrocinador do?estudo deve?assegurar a garantia de qualidade e o controle de qualidade em todas as &aacute;reas das institui&ccedil;&otilde;es envolvidas no desenvolvimento do medicamento experimental. Cabe ao patrocinador distribuir o produto apenas &agrave;s institui&ccedil;&otilde;es informadas no formul&aacute;rio de apresenta&ccedil;&atilde;o do ensaio cl&iacute;nico e autorizadas pelos Comit&ecirc;s de &Eacute;tica em Pesquisa (CEPs).&nbsp; 
&nbsp;

O jornalista Alexandre Garcia foi demitido da CNN ap&oacute;s ter defendido o tratamento precoce contra a covid-19 ao vivo durante uma participa&ccedil;&atilde;o no quadro &quot;Liberdade de Opini&atilde;o&quot;. A CNN oficializou a sa&iacute;da de Garcia em nota lan&ccedil;ada na noite desta sexta-feira (24).

Na ocasi&atilde;o, Garcia afirmou que esses medicamentos &quot;salvaram milhares de vidas&quot;, por outro lado a emissora tratou de logo desmentir sua fala logo, informando que n&atilde;o existe nenhum tipo de tratamento precoce cientificamente comprovado contra o coronav&iacute;rus e que a opini&atilde;o do comentarista n&atilde;o necessariamente reflete a da CNN.

Confira a nota oficial do canal:

&ldquo;A CNN Brasil comunica que rescindiu o contrato com o jornalista Alexandre Garcia nesta sexta-feira (24).

A decis&atilde;o foi tomada ap&oacute;s o comentarista reiterar a defesa do tratamento precoce contra a covid-19 com o uso de medicamentos sem efic&aacute;cia comprovada.

O quadro &quot;Liberdade de Opini&atilde;o&quot; continuar&aacute; na programa&ccedil;&atilde;o da emissora, dentro do jornal &quot;Novo Dia&quot;.

A CNN Brasil refor&ccedil;a seu compromisso com os fatos e a pluralidade de opini&otilde;es, pilares da democracia e do bom jornalismo.&rdquo;

Ap&oacute;s a demiss&atilde;o, Garcia disse que &nbsp;&ldquo;n&atilde;o vai desistir&rdquo; e vai seguir trabalhando no seu canal do YouTube.

A secret&aacute;ria do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, conhecida como &ldquo;Capit&atilde; Cloroquina&rdquo;, Mayra Pinheiro, ser&aacute; denunciada por crime de lesa-humanidade ao Tribunal Penal Internacional por&nbsp;Renan Calheiros&nbsp;e os&nbsp;senadores que comp&otilde;em o&nbsp;G7, grupo de sete senadores que t&ecirc;m maioria na CPI da Pandemia. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da coluna de Guilherme Amado, do site Metr&oacute;poles.

Os parlamentares acreditam haver provas suficientes de que a m&eacute;dica usou a popula&ccedil;&atilde;o de Manaus como cobaia para experimentos cient&iacute;ficos com a cloroquina, comprovadamente ineficaz no tratamento contra a Covid-19. Ou seja, para eles, ela cometeu um crime contra a humanidade.

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O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga demitiu o militar Angelo Denicoli do cargo de diretor do Departamento de Monitoramento e Avalia&ccedil;&atilde;o do SUS.

De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do O Globo, o&nbsp;militar, em abril de 2020, publicou em sua conta no Instagram uma informa&ccedil;&atilde;o falsa sobre a hidroxicloroquina, a de que uma organiza&ccedil;&atilde;o estadunidense aprovava o uso do medicamento para tratamento de todos os tipos e casos de Covid-19.&nbsp;Denicoli havia publicado ainda em seu perfil cr&iacute;ticas &agrave; OMS.

Al&eacute;m de compartilhar fake news sobre o uso da hidroxicloroquina no combate a Covid-19, o militar j&aacute; usou suas redes sociais para compartilhar ofensas a ministros do STF e publicar sua pr&oacute;pria foto participando de um dos atos antidemocr&aacute;ticos ocorridos em Bras&iacute;lia no ano de 2020.

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A audi&ecirc;ncia de ter&ccedil;a-feira (1&ordm;) da CPI da Pandemia ser&aacute; com a m&eacute;dica Nise Yamaguchi. Oncologista e imunologista, al&eacute;m de diretora do Instituto Avan&ccedil;os em Medicina, de S&atilde;o Paulo, ela defende o chamado &quot;tratamento precoce&quot; para a covid-19. O depoimento&nbsp;da m&eacute;dica atende a pedido do senador Eduardo Gir&atilde;o (Podemos-CE).

No requerimento, o parlamentar lembra que, em depoimento &agrave; CPI, o diretor da Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa), Antonio Barra Torres,&nbsp;disse que, numa reuni&atilde;o com o governo federal, a pesquisadora defendeu alterar a bula da cloroquina. Sua inten&ccedil;&atilde;o, segundo Barra Torres, seria definir o medicamento como eficaz contra o coronav&iacute;rus. Barra Torres deixou clara sua recusa ao procedimento.

&quot;Yamaguchi &eacute; conhecida por defender a hidroxicloroquina e a cloroquina no tratamento de pacientes infectados com o Sars-Cov-2 (v&iacute;rus causador da pandemia). E foi convidada pelo presidente Jair Bolsonaro a integrar o comit&ecirc; de crise ainda na gest&atilde;o do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta&quot;, cita Gir&atilde;o em seu requerimento.

O depoimento da m&eacute;dica tamb&eacute;m atende a pedido do senador Marcos Rog&eacute;rio (DEM-RO). Para ele, a audi&ecirc;ncia &quot;ser&aacute; de import&acirc;ncia singular para que [a pesquisadora] exponha sua atua&ccedil;&atilde;o e conhecimentos, com o objetivo &uacute;nico de restabelecer a verdade, oferendo informa&ccedil;&otilde;es transparentes e esclarecedoras. Tem muito a colaborar&quot;, finaliza o senador no requerimento.

Ouvido pela CPI em 11 de maior, Barra Torres&nbsp;explicou que a altera&ccedil;&atilde;o da indica&ccedil;&atilde;o da cloroquina seria imposs&iacute;vel, pois s&oacute; quem pode modificar uma bula de um medicamento registrado &eacute; a ag&ecirc;ncia reguladora do pa&iacute;s de origem, desde que solicitado pelo detentor do registro.

&quot;Agora, eu n&atilde;o tenho a informa&ccedil;&atilde;o de quem &eacute; o autor, quem foi que criou, quem teve a ideia. A doutora [Nise Yamaguchi], de fato, perguntou sobre essa possibilidade e pareceu estar, digamos, mobilizada com essa possibilidade&quot;,&nbsp;esclareceu.&nbsp;

Na quinta-feira (27), o relator da CPI, senador Renan Calheiro (MDB-AL), afirmou que a comiss&atilde;o investiga a exist&ecirc;ncia de&nbsp;uma consultoria informal ao governo a favor de m&eacute;todos considerados ineficazes de enfrentamento &agrave; pandemia.

&mdash; N&atilde;o estamos apenas discutindo a efic&aacute;cia da cloroquina ou do &#39;tratamento precoce&#39;. Queremos investigar se essas coisas foram priorizadas em detrimento da vacina&ccedil;&atilde;o dos brasileiros. E isso poderia ter salvado muitas vidas &mdash; definiu, opinando que o governo n&atilde;o comprou vacinas suficientes por n&atilde;o acreditar em sua efic&aacute;cia.

A CPI tamb&eacute;m ouvir&aacute; cr&iacute;ticos da cloroquina, como a microbiologista e pesquisadora da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP), Natalia Pasternak, e o&nbsp;doutor em virologia&nbsp;&Aacute;tila Iamarino.&nbsp;

O depoimento de&nbsp;Nise Yamaguchi &agrave;&nbsp;CPI est&aacute; marcado para come&ccedil;ar as 9h de ter&ccedil;a-feira.

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O senador Marcos do Val (Podemos-ES)&nbsp;exp&ocirc;s nesta quarta-feira (27), durante Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Covid, que o tamb&eacute;m senador e m&eacute;dico baiano Otto Alencar (PSD) havia receitado &agrave; ele o uso de Hidroxicloroquina quando contraiu Covid-19. 
&nbsp; 
&ldquo;O meu amigo, senador Otto Alencar, carinhosamente quando eu fui detectado ano passado com Covid, detectado clinicamente, me ligou e me receitou hidroxicloroquina, mas eu falei pra ele: &lsquo;Otto, meu m&eacute;dico j&aacute; me receitou&rsquo;. Na &eacute;poca ele me receitou, mas hoje a fala dele &eacute; totalmente contr&aacute;ria&rdquo;, relata Do Val

Otto j&aacute; protagonizou algumas discuss&otilde;es contra o uso da Hidroxicloroquina durante sess&otilde;es da CPI&nbsp;da Covid.&nbsp;

Vale ressaltar que ap&oacute;s estudos cl&iacute;nicos o medicamento foi comprovado como ineficaz no combate ao coronav&iacute;rus mas no come&ccedil;o da pandemia foi indicado&nbsp;por muitos m&eacute;dicos e profissionais de sa&uacute;de.

<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/74292/mg/bolsonaro 2.jpg" style="margin: 5px; width: 400px; height: 266px;" />

A plataforma YouTube removeu na quarta-feira (26), cerca de 11 v&iacute;deos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sendo 10 deles com men&ccedil;&otilde;es &agrave; cloroquina.&nbsp;

A remo&ccedil;&atilde;o dos v&iacute;deos faz parte de uma atualiza&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;tica da empresa feita em abril que prev&ecirc; a remo&ccedil;&atilde;o de v&iacute;deos que fa&ccedil;am alguma recomenda&ccedil;&atilde;o &agrave; cloroquina ou ivermectina como m&eacute;todos eficazes contra a Covid-19. O levantamento foi feito pela empresa de an&aacute;lise de dados Novelo Data.

Entre os v&iacute;deos removidos est&atilde;o duas lives feitas em mar&ccedil;o e abril do ano passado, mesmo n&atilde;o havendo men&ccedil;&atilde;o a cloroquina nos t&iacute;tulos dessas publica&ccedil;&otilde;es, o medicamento aparece na descri&ccedil;&atilde;o do conte&uacute;do. Outros v&iacute;deos derrubados tem como t&iacute;tulos &quot;A Hidroxicloroquina cada vez mais demonstra sua efic&aacute;cia em portadores do COVID-19&quot; e &quot;Fox News mostra estudos sobre a efic&aacute;cia da Hidroxicloroquina no combate ao Coronav&iacute;rus&quot;.

Somente o v&iacute;deo &quot;O Brasil n&atilde;o pode parar&quot; n&atilde;o faz men&ccedil;&otilde;es diretas ao medicamento, nem no t&iacute;tulo ou descri&ccedil;&atilde;o. Ao acessar, &eacute; exibida a mensagem: &quot;Este v&iacute;deo foi removido por violar as diretrizes da comunidade do YouTube&quot;. Outros tr&ecirc;s v&iacute;deos foram removidos do YouTube, um do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), outro do Daniel Silveira (PSL) e outro do ex-Senador do Esp&iacute;rito Santo Magno Malta.

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Membros do Movimento Acredito durante ato em Bras&iacute;lia nesta ter&ccedil;a-feira (25), inflaram um boneco que apelidaram de Capit&atilde;o Cloroquino, fazendo cr&iacute;tica ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que defende o uso de hidroxicloroquina, medicamento que n&atilde;o tem efic&aacute;cia comprovada no combate ao coronav&iacute;rus.

O ato ocorre durante o depoimento de Mayra Pinheiro &agrave; Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Covid, que investiga a&ccedil;&otilde;es e omiss&otilde;es do governo Bolsonaro na gest&atilde;o da pandemia. Mayra que ficou conhecida como &quot;capit&atilde; cloroquina&quot;, &eacute;&nbsp; &nbsp;secretaria de Gest&atilde;o do Trabalho e da Educa&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de

O boneco de Bolsonaro est&aacute; vestido como a figura da morte, com uma faixa presidencial, al&eacute;m de segurar uma foice e uma caixa de cloroquina de onde escorre sangue.

Nas redes sociais&nbsp; do Movimento Acredito, foi publicada uma foto do boneco junto as palavras &quot;Ci&ecirc;ncia! Vacina! Impeachment! Justi&ccedil;a!&quot; e com a hashtag &quot;#ACulpa&Eacute;doCapit&atilde;oCloroquino&quot;.

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O secret&aacute;rio de Sa&uacute;de da Bahia, F&aacute;bio Vilas-Boas rebateu o senador <a href="https://www.ldnoticias.com.br/noticias/73951,cpi-da-covid-senador-aliado-de-bolsonaro-resgata-video-de-vilas-boas-sobre-cloroquina.html">Marcos Rog&eacute;rio (DEM), que durante Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Covid, nesta quinta-feira (20), mostrou um v&iacute;deo do secret&aacute;rio baiano informando sobre a aquisi&ccedil;&atilde;o de hidroxicloroquina</a> pelo governo baiano para uso hospitalar em pacientes internados com coronav&iacute;rus. Em mensagem do WhatsApp, Vilas- Boas diz que, &ldquo;naquela &eacute;poca n&atilde;o havia evid&ecirc;ncias da inefic&aacute;cia desses medicamentos&rdquo;. O v&iacute;deo foi gravado em abril de 2020.

Segundo o secret&aacute;rio, at&eacute; o momento do v&iacute;deo eles haviam liberado de maneira prudente e para uso hospitalar, sob responsabilidade do diretor m&eacute;dico. &ldquo;Poucos meses depois, &agrave; luz das evid&ecirc;ncias acumuladas, emitimos uma recomenda&ccedil;&atilde;o contr&aacute;ria ao uso em qualquer circunst&acirc;ncia e proibimos o uso no &acirc;mbito das unidades assistenciais de sa&uacute;de do governo do estado&rdquo;, escreveu.

No site da Secretaria de Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab), foi feita uma postagem no dia 22 de julho de 2020 sobre a n&atilde;o recomenda&ccedil;&atilde;o do uso de cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes com Covid-19. &ldquo;De acordo com os documentos, a Sesab n&atilde;o recomenda que a cloroquina / hidroxicloroquina seja utilizada para tratamento ou preven&ccedil;&atilde;o da Covid-19 em qualquer contexto que n&atilde;o seja de um estudo de ensaio cl&iacute;nico. A pasta ainda refor&ccedil;a que, at&eacute; o momento, n&atilde;o existem medicamentos aprovados para preven&ccedil;&atilde;o ou tratamento ambulatorial da Covid-19 com efic&aacute;cia cientificamente comprovada&rdquo;, trecho da nota emitida pela Sesab.

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Um dos senadores que est&aacute; na defesa do governo Bolsonaro na CPI da Covid, Marcos Rog&eacute;rio (DEM) resgatou um v&iacute;deo em que o secret&aacute;rio de Sa&uacute;de da Bahia, F&aacute;bio Vilas-Boas, fala sobre o uso da cloroquina em casos de covid no Estado. O v&iacute;deo &eacute; de abril de 2020.&nbsp; 
 
No trecho exibido, o chefe da pasta estadual fala sobre o uso da medica&ccedil;&atilde;o em pessoas internadas com a doen&ccedil;a. &Agrave; &eacute;poca, a Sesab afirmou, em nota oficial, que o governo tinha liberado mediante prescri&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica, o uso da associa&ccedil;&atilde;o dos medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina para pacientes internados no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) com diagn&oacute;stico positivo para coronav&iacute;rus (Covid-19). A delibera&ccedil;&atilde;o ocorreu durante reuni&atilde;o da comiss&atilde;o cient&iacute;fica criada pela Secretaria da Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab) para analisar as evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas envolvendo a Covid-19, que aconteceu na tarde desta quarta-feira. 
 
Em julho do mesmo ano, a Sesab voltou atr&aacute;s na decis&atilde;o e emitiu novas orienta&ccedil;&otilde;es sobre o uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. De acordo com os documentos, a Sesab n&atilde;o recomenda que a cloroquina / hidroxicloroquina seja utilizada para tratamento ou preven&ccedil;&atilde;o da Covid-19 em qualquer contexto que n&atilde;o seja de um estudo de ensaio cl&iacute;nico. A pasta ainda refor&ccedil;a que, at&eacute; o momento, n&atilde;o existem medicamentos aprovados para preven&ccedil;&atilde;o ou tratamento ambulatorial da Covid-19 com efic&aacute;cia cientificamente comprovada.

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Em depoimento na Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI), o ex- ministro da Sa&uacute;de, Eduardo Pazuello disse que o aplicativo do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de &ldquo;TrateCov&rdquo;, que recomendava o tratamento precoce para pacientes com Covid-19, foi desenvolvido por Mayra Pinheiro.

&ldquo;Foi a secret&aacute;ria Mayra Pinheiro, me trouxe como sugest&atilde;o, que poderia usar uma plataforma j&aacute; desenvolvida para isso, para facilitar o diagn&oacute;stico cl&iacute;nico feito pelo m&eacute;dico&rdquo;, revelou o ex-ministro durante a CPI d Covid, na tarde desta quarta-feira (19).

No entanto, tal plataforma, &ldquo;nunca entrou em opera&ccedil;&atilde;o&rdquo;, segundo Pazuello. &ldquo;Ela iria iniciar esse trabalho para fechar essa plataforma. Essa plataforma foi mostrada no dia 11 de janeiro em Manaus, estava em desenvolvimento, um prot&oacute;tipo. N&atilde;o foi distribu&iacute;da aos m&eacute;dicos, foi copiada por um cidad&atilde;o e, depois fizemos um BO [Boletim de ocorr&ecirc;ncia]&rdquo;.

Mayra que &eacute; m&eacute;dica e atua no Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, &eacute; tamb&eacute;m conhecida como &ldquo;capit&atilde; cloroquina&rdquo;, sendo uma das principais defensoras do medicamento. Pinheiro ir&aacute; depor na CPI nesta quinta-feira (20).

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Presidente da CPI da Covid no Senado, o senador Omar Aziz (PSD) afirmou ontem (15) que o governo federal nunca teve compromisso com a compra de vacinas conta a covid-19.&nbsp;

Aziz deu a declara&ccedil;&atilde;o durante entrevista &agrave; GloboNews. Para ele, todos sabem que houve &quot;erro&quot; na condu&ccedil;&atilde;o da pandemia no Brasil, como a defesa pelo governo de rem&eacute;dios ineficazes; e de teses equivocadas de imunidade de rebanho e isolamento vertical. Entretanto, Aziz declarou ainda n&atilde;o ter o que falar especificamente sobre a conduta do presidente Jair Bolsonaro.

&quot;Vejo, pelo que n&oacute;s j&aacute; apuramos, pelo que eu estou vendo nos depoimentos, nunca houve o compromisso da compra da vacina. Sempre se tratou das quest&otilde;es da cloroquina, da ivermectina e de protocolos. E a&iacute; &eacute; importante saber que o pr&oacute;prio ministro Pazuello esteve em Manaus, no momento de maior dificuldade que n&oacute;s passamos na hist&oacute;ria do Amazonas, ele esteve aqui. E aqui tem protocolo que at&eacute; hoje &eacute; cumprido, em unidade b&aacute;sica de sa&uacute;de de Manaus e do interior, daquele kit Covid&quot;, afirmou o parlamentar.

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Empres&aacute;rio do ramo da educa&ccedil;&atilde;o, Carlos Wizard pode ter comandado o &quot;minist&eacute;rio paralelo da sa&uacute;de&quot;, suspeitam membros da CPI da Covid no Senado, segundo o G1.&nbsp;

De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, esse colegiado paralelo defendia cloroquina, que n&atilde;o tem efic&aacute;cia comprovada no tratamento contra a Covid e contamina&ccedil;&atilde;o em massa para atingir imunidade de rebanho.&nbsp;

Fundador de uma rede de ensino da l&iacute;ngua inglesa que leva seu nome (vendida em 2013), Wizard era conselheiro do ministro da Sa&uacute;de, Eduardo Pazuello, e chegou a ser anunciado como secret&aacute;rio de Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Insumos Estrat&eacute;gicos. Recuou depois de insinuar que governadores e prefeitos inflavam o n&uacute;mero de mortos para receber mais dinheiro.

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A Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI), aprovou nesta quinta-feira (13), a convoca&ccedil;&atilde;o da m&eacute;dica Nise Yamaguchi para depor no inqu&eacute;rito. A doutora defende o uso da cloroquina.

Yamaguchi foi citada no depoimento do presidente da Anvisa, Barra Torres, como uma das principais pe&ccedil;as na inten&ccedil;&atilde;o de mudan&ccedil;a da bula da cloroquina. Para ela tal medicamento deveria ser recomendado para o tratamento do coronav&iacute;rus.

Al&eacute;m de Nise, a secret&aacute;ria de Gest&atilde;o do Trabalho e da Educa&ccedil;&atilde;o no Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Mayra Pinheiro, tamb&eacute;m ser&aacute; escutada na comiss&atilde;o. Ambas defendem o uso da cloroquina no tratamento da Covid-19.

&nbsp;

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