Ao desvendar o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/128364,caso-marielle-franco-supostos-mandantes-do-crime-sao-presos" target="_blank">assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorrido em 2018</a>, a Pol&iacute;cia Federal (PF) revelou tamb&eacute;m um esquema envolvendo autoridades da seguran&ccedil;a p&uacute;blica do Rio de Janeiro que, em vez de atuarem para desvendar o caso, adotaram estrat&eacute;gias para evitar o avan&ccedil;o das investiga&ccedil;&otilde;es. No centro do esquema estava o<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/rivaldo%20barbosa" target="_blank"> delegado Rivaldo Barbosa, ent&atilde;o chefe da Pol&iacute;cia Civil</a>.&nbsp;

Se, na teoria, cabia a ele desvendar o caso, na realidade, segundo a Pol&iacute;cia federal, o delegado teria feito mais do que obstruir a investiga&ccedil;&atilde;o. As suspeitas s&atilde;o de que ajudou no planejamento do crime, algo que surpreendeu at&eacute; a fam&iacute;lia de Marielle, de quem o delegado se aproximou e ganhou confian&ccedil;a logo no in&iacute;cio das investiga&ccedil;&otilde;es.

No inqu&eacute;rito, tornado p&uacute;blico pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Rivaldo &eacute; acusado de obstruir os trabalhos policiais, de forma a proteger os autores de crimes cometidos por diversos contraventores, deste e de outros casos, em especial envolvendo milicianos e bicheiros. Entre os crimes imputados a ele est&aacute; o de participar de organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, lavagem de dinheiro e corrup&ccedil;&atilde;o passiva.

A indica&ccedil;&atilde;o de Rivaldo para o cargo na Pol&iacute;cia Civil foi feita pelo general de Ex&eacute;rcito Richard Nunes, mesmo diante de um parecer do setor de intelig&ecirc;ncia que informava sobre &ldquo;atividades suspeitas&rdquo; que associavam o delegado a contraventores locais, em especial bicheiros. A nomea&ccedil;&atilde;o foi assinada pelo ent&atilde;o interventor do governo federal no estado, general Walter Braga Netto.

Segundo a PF, a lista de acusados envolvidos com o assassinato da vereadora abrange Ronnie Lessa, autor dos disparos contra Marielle e Anderson; &Eacute;lcio de Queiroz, que dirigiu o carro que perseguiu o de Marielle na ocasi&atilde;o do assassinato; o ex-bombeiro Maxwell Sim&otilde;es Corr&ecirc;a, o &quot;Suel&quot;, a quem coube monitorar a rotina da v&iacute;tima, al&eacute;m de ajudar a dar sumi&ccedil;o na arma utilizada no crime; e Edilson Barbosa dos Santos, mais conhecido como &quot;Orelha&quot;, dono do ferro-velho onde foi feito o desmanche do carro usado no crime. Os investigadores apontam como mandantes do crime o deputado Chiquinho Braz&atilde;o (Uni&atilde;o Brasil-RJ) e seu irm&atilde;o Domingos Braz&atilde;o. Tanto os irm&atilde;os Braz&atilde;o quanto Rivaldo Barbosa foram presos preventivamente no &uacute;ltimo domingo (24).

Investigadores criminosos

Um dia ap&oacute;s o assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, Rivaldo Barbosa, j&aacute; chefe da Pol&iacute;cia Civil do Rio de Janeiro, nomeou o delegado Giniton Lages, com quem tinha comprovadamente rela&ccedil;&otilde;es pr&oacute;ximas - inclusive relatadas pelo pr&oacute;prio Lages no livro &quot;Quem Matou Marielle?&quot;, escrito por ele -, para presidir as investiga&ccedil;&otilde;es do caso.

O inqu&eacute;rito da PF apresenta depoimentos e diversas provas indici&aacute;rias do esquema criminoso envolvendo a Delegacia de Homic&iacute;dios. Algumas apontam que Rivaldo seria &quot;conivente com os homic&iacute;dios envolvendo a participa&ccedil;&atilde;o de milicianos e contraventores, dos quais recebia vantagens indevidas&quot;, e que ele teria feito alertas a &quot;alvos de investiga&ccedil;&atilde;o quando da men&ccedil;&atilde;o de seus nomes em procedimentos criminais ou quando da exist&ecirc;ncia de medidas restritivas em desfavor deles&quot;.

Segundo a investiga&ccedil;&atilde;o da PF, entre os crimes acobertados est&aacute; o assassinato do presidente da Portela, Marcos Falcon, em setembro de 2016; de Haylton Carlos Gomes Escafura e de sua mulher, na Barra da Tijuca, em 2016, assim como o de Geraldo Ant&ocirc;nio Pereira, no mesmo ano; Jos&eacute; Lu&iacute;s de Barros Lopes, em 2011, e Marcelo Diotti da Matta, em 2018. Uma das frentes de investiga&ccedil;&atilde;o da PF que comprovaram a liga&ccedil;&atilde;o entre investigadores e criminosos partiu do depoimento da filha de Marcos Falcon, Marcelle Guimar&atilde;es Vieira Souza.&nbsp;

Falcon era, na &eacute;poca, candidato ao cargo de vereador do munic&iacute;pio do Rio de Janeiro, mas foi assassinado a menos de uma semana do pleito. Sua filha disse &agrave; PF que o delegado Brenno Carnevale, respons&aacute;vel pela investiga&ccedil;&atilde;o da morte de seu pai, havia manifestado &quot;descontentamento com as inger&ecirc;ncias praticadas por Rivaldo Barbosa na investiga&ccedil;&atilde;o&quot;. Entre as inger&ecirc;ncias estaria o pedido de Rivaldo para que Carnevale n&atilde;o mexesse em &quot;nada das novas descobertas&rdquo;, e que as informa&ccedil;&otilde;es deveriam sempre passar antes diretamente por ele, Rivaldo.

Carnevale teria falado, tamb&eacute;m &agrave; filha de Marcos Falcon, sobre o &ldquo;sumi&ccedil;o repentino&rdquo; de procedimentos apurat&oacute;rios atrelados a Falcon e Geraldo Pereira.

&quot;Marcelle ressaltou que todos com quem conversava sobre a morte de seu pai, sobretudo policiais, desestimulavam-na a procurar a DH [Delegacia de Homic&iacute;dios, quando chefiada por Rivaldo], pois essa delegacia estaria comprada e de nada adiantaria seu empenho&quot;, detalha o documento divulgado pela PF. Al&eacute;m disso, segundo ela, Rivaldo teria marcado um encontro com Falcon pouco tempo antes de ser morto, mas que o encontro acabou n&atilde;o se concretizando em raz&atilde;o de seu assassinato.

Brenno Carnevalle estava lotado, em 2018, na delegacia que era respons&aacute;vel pela apura&ccedil;&atilde;o dos homic&iacute;dios envolvendo agentes de seguran&ccedil;a p&uacute;blica. Em depoimento ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico do RJ, ele informou que n&atilde;o houve nenhuma elucida&ccedil;&atilde;o de crimes envolvendo bicheiros entre agosto de 2016 e mar&ccedil;o de 2018; e que materiais apreendidos e inqu&eacute;ritos haviam desaparecido de forma misteriosa.

No depoimento, ele reiterou o que havia sido dito por Marcelle e acrescentou outros fatos que ampliaram ainda mais as suspeitas contra Rivaldo. Foi o caso do sumi&ccedil;o de inqu&eacute;ritos como o de Andr&eacute; Serralho, em 2016, bem como de alguns materiais apreendidos durante as investiga&ccedil;&otilde;es. Citou tamb&eacute;m o excesso de exig&ecirc;ncias burocr&aacute;ticas que inviabilizavam dilig&ecirc;ncias; e as &quot;s&uacute;bitas trocas de presid&ecirc;ncias de inqu&eacute;ritos&quot;, como o que envolvia a morte de Haylton Escafura, filho do contraventor conhecido como Piruinha.

Outro fato narrado por Marcelle mostra que a delegacia chefiada por Rivaldo era conivente com os homic&iacute;dios envolvendo a participa&ccedil;&atilde;o de milicianos e contraventores, dos quais, segundo a PF, Rivaldo recebia vantagens indevidas. A PF acrescenta que o delegado civil alertava alvos de investiga&ccedil;&atilde;o, quando tinham seus nomes mencionados em procedimentos criminais ou quando ficava a par de medidas restritivas que seriam aplicadas em desfavor deles.

&quot;Uma an&aacute;lise, ainda que superficial desses inqu&eacute;ritos, infelizmente, revela uma lament&aacute;vel realidade: historicamente, os homic&iacute;dios ligados a disputas da contraven&ccedil;&atilde;o, invariavelmente, n&atilde;o resultam em efetivas respostas estatais; rumam em via &uacute;nica destinada a uma deplor&aacute;vel impunidade institucionalizada&quot;, diz o inqu&eacute;rito.

A senten&ccedil;a assinada pelo juiz da 1&ordf; Vara Criminal Especializada em Organiza&ccedil;&atilde;o Criminosa, Bruno Monteiro Ruli&egrave;re, destaca que o exame dos procedimentos adotados &quot;permite inspirar particular questionamento sobre a adequa&ccedil;&atilde;o e regularidade na condu&ccedil;&atilde;o dos inqu&eacute;ritos policiais (inconclusivos), que s&atilde;o marcados por rotinas engessadas, despidas de prof&iacute;cuos atos apurat&oacute;rios, com uma manifesta situa&ccedil;&atilde;o de letargia e omiss&atilde;o deliberada de alguns agentes e/ou autoridade p&uacute;blicas&quot;. &quot;Com isso, todos inqu&eacute;ritos acabam sem conclus&atilde;o&quot;, detalhou o juiz.

Federaliza&ccedil;&atilde;o

O inqu&eacute;rito mostra que o chefe da Pol&iacute;cia Civil, Rivaldo Barbosa, estava preocupado com a possibilidade de federaliza&ccedil;&atilde;o do caso. Nesse sentido, relata uma manifesta&ccedil;&atilde;o dele na m&iacute;dia, ap&oacute;s ser indagado sobre a possibilidade de eventuais colabora&ccedil;&otilde;es da PF na investiga&ccedil;&atilde;o. Ele disse ter convic&ccedil;&atilde;o de que a Pol&iacute;cia Civil tinha condi&ccedil;&otilde;es de elucidar o caso.

Segundo o inqu&eacute;rito, chamou a aten&ccedil;&atilde;o o fato de, antes da entrevista concedida ao RJTV 12 horas ap&oacute;s o assassinato de Marielle, a Delegacia de Homic&iacute;dios da Capital ter vazado a informa&ccedil;&atilde;o de que as muni&ccedil;&otilde;es empregadas na emboscada contra a vereadora decorriam de um lote vendido para a PF em 2006.

Isso, segundo o inqu&eacute;rito, foi feito &quot;com o claro objetivo de repelir a atua&ccedil;&atilde;o da for&ccedil;a de seguran&ccedil;a federal no caso&quot;. No mesmo dia, 15 de mar&ccedil;o, o procurador-Geral de Justi&ccedil;a do RJ, Jos&eacute; Eduardo Gussem, defendeu que, diante desses fatos, era importante &quot;evitar que a investiga&ccedil;&atilde;o passe para a esfera federal&quot;. A declara&ccedil;&atilde;o foi feita ap&oacute;s visita da procuradora-Geral da Rep&uacute;blica, &agrave; &eacute;poca, Raquel Dodge, ao estado, ocasi&atilde;o em que anunciou que iria instaurar uma apura&ccedil;&atilde;o preliminar do caso no MPF.

Dodge havia nomeado cinco procuradores para acompanhar a investiga&ccedil;&atilde;o do caso. &ldquo;Entretanto, Gussem, no dia 21 de mar&ccedil;o de 2018, ingressou com um pedido no Conselho Nacional do Minist&eacute;rio P&uacute;blico para que a apura&ccedil;&atilde;o dos procuradores da Rep&uacute;blica fosse suspensa, o que foi deferido liminarmente pelo conselho e ensejou a revoga&ccedil;&atilde;o da portaria de nomea&ccedil;&atilde;o do grupo&rdquo;, diz o inqu&eacute;rito, ao apresentar algumas manifesta&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas de Gussem em favor de Rivaldo Barbosa.

&ldquo;Avan&ccedil;ando na an&aacute;lise da rela&ccedil;&atilde;o de Rivaldo Barbosa com Gussem, entretanto chamou a aten&ccedil;&atilde;o desta equipe de investiga&ccedil;&atilde;o que, na ocasi&atilde;o em que o primeiro foi denunciado pelo MPRJ pela suposta pr&aacute;tica de crimes contra a lei de licita&ccedil;&otilde;es, por firmar contratos emergenciais na &aacute;rea de inform&aacute;tica no valor de R$ 191 milh&otilde;es, o ent&atilde;o procurador n&atilde;o adotou a postura de proteger sua institui&ccedil;&atilde;o, bem como de seus membros, outrora realizada com afinco, mas, de forma surpreendente, atacou os promotores de Justi&ccedil;a signat&aacute;rios da exordial acusat&oacute;ria, e defendeu Rivaldo Barbosa&rdquo;, complementa o inqu&eacute;rito da PF.

Sabotagem

Entre os atos praticados para obstruir as investiga&ccedil;&otilde;es, refor&ccedil;ados com a nomea&ccedil;&atilde;o de Lages, a PF aponta &ldquo;exemplos inequ&iacute;vocos de que o aparato policial n&atilde;o somente se absteve de promover dilig&ecirc;ncias frut&iacute;feras, mas tamb&eacute;m favoreceu para a sabotagem do trabalho apurat&oacute;rio&quot;. Um desses exemplos foi a neglig&ecirc;ncia para se obter as imagens do ve&iacute;culo utilizado para o crime contra a vereadora, que acabou por n&atilde;o abranger, inicialmente, a rota de fuga dos executores.

O inqu&eacute;rito fala tamb&eacute;m de uma &ldquo;duvidosa din&acirc;mica&rdquo; da delegacia de homic&iacute;dios que teve como ponto de partida uma den&uacute;ncia an&ocirc;nima, que tentou associar o crime ao ent&atilde;o vereador Marcelo Siciliano, advers&aacute;rio pol&iacute;tico dos verdadeiros mandantes citados pela PF, os irm&atilde;os Domingos e Chiquinho Braz&atilde;o.

A investiga&ccedil;&atilde;o levantou tamb&eacute;m, falsamente, suspeitas contra Orlando Curicica, miliciano que atuaria na Zona Oeste do Rio de janeiro. Curicica havia delatado esquemas de pagamentos mensais por milicianos a delegacias do estado; e que pagamentos extras teriam sido feitos para evitar investiga&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas de alguns homic&iacute;dios.

Em maio de 2018, uma equipe da delegacia de homic&iacute;dios comandada por Lages esteve na Penitenci&aacute;ria de Bangu 1 com o intuito de obter uma confiss&atilde;o de Orlando Curicica, que apontasse a autoria do crime a Marcelo Siciliano. &ldquo;Diante da negativa de Curicica, tal equipe teria o amea&ccedil;ado de lhe atribuir outros homic&iacute;dios como meio de coer&ccedil;&atilde;o (ou coa&ccedil;&atilde;o) a confessar aquela hip&oacute;tese pr&eacute;-moldada&rdquo;, descreve o inqu&eacute;rito da PF. &ldquo;Imputar o delito ao ent&atilde;o vereador Marcelo Siciliano teria o cond&atilde;o n&atilde;o s&oacute; de garantir-lhes a impunidade, mas tamb&eacute;m fulminaria politicamente um dos concorrentes eleitorais da fam&iacute;lia Braz&atilde;o nos bairros da Zona Oeste carioca&rdquo;, complementa o documento.

Vantagens indevidas

O inqu&eacute;rito cita &ldquo;vantagens indevidas&rdquo; que Gussem teria recebido do ex-secret&aacute;rio de Sa&uacute;de do estado, S&eacute;rgio C&ocirc;rtes, para arquivar investiga&ccedil;&otilde;es que o tinham como alvo. Todo esse contexto levou os investigadores a constatar que Rivaldo Barbosa &ldquo;conseguiu atingir seu segundo intento, de modo que os &oacute;rg&atilde;os de persecu&ccedil;&atilde;o penal federais foram alijados das investiga&ccedil;&otilde;es&rdquo;.

O inqu&eacute;rito descreve tamb&eacute;m algumas estrat&eacute;gias adotadas por Rivaldo para lavar o dinheiro recebido dos contraventores. Ele inclusive teria constitu&iacute;do, com sua esposa, Erika Ara&uacute;jo, uma empresa, com o prop&oacute;sito de justificar o aumento de patrim&ocirc;nio obtido no per&iacute;odo em que dirigia a delegacia de homic&iacute;dios e, posteriormente, quando foi chefe da Pol&iacute;cia Civil.

&ldquo;Rivaldo e sua esposa Erika se lan&ccedil;aram &agrave;s atividades empresariais justamente no per&iacute;odo em que Rivaldo foi nomeado para chefiar a Delegacia de Homic&iacute;dios da Capital, de modo a se protrair enquanto ele foi diretor da Divis&atilde;o de Homic&iacute;dios (21/5/2016) e chefe da Pol&iacute;cia Civil (8/3/2018). Recorda-se que &eacute; justamente quando est&aacute; na DHC ou &agrave; frente da Pol&iacute;cia Civil que foram encontrados relatos, depoimentos e formalizadas den&uacute;ncias envolvendo epis&oacute;dios de corrup&ccedil;&atilde;o e outras atividades il&iacute;cita&rdquo;, diz o inqu&eacute;rito.

Outro lado

Ouvido pela PF durante as investiga&ccedil;&otilde;es, o general Richard Nunes prestou depoimento aos delegados e negou ter inger&ecirc;ncia na escolha de Rivaldo.&nbsp;

&ldquo;A Subsecretaria de intelig&ecirc;ncia contraindicou o nome de Rivaldo, mas o depoente decidiu pelo seu nome, tendo em vista que tal contraindica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o se pautava por dados objetivos. Teve contato com Rivaldo na &eacute;poca da for&ccedil;a de pacifica&ccedil;&atilde;o&rdquo;, diz o depoimento.

A Ag&ecirc;ncia Brasil entrou em contato com a defesa de Rivaldo Barbosa e aguarda retorno.

Em nota, a defesa de Braga Netto afirmou que &quot;a sele&ccedil;&atilde;o e indica&ccedil;&otilde;es para nomea&ccedil;&otilde;es eram feitas, exclusivamente, pelo ent&atilde;o Secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica&quot; e atribuiu sua assinatura na nomea&ccedil;&atilde;o de Rivaldo Barbosa a &quot;quest&otilde;es burocr&aacute;ticas&quot;.

O delegado de Pol&iacute;cia Civil, Ricardo Amorim, foi o entrevistado do programa Fora do Plen&aacute;rio, na R&aacute;dio Salvador FM, na quinta-feira (23). Na ocasi&atilde;o, ele fez uma an&aacute;lise sobre os motivos os quais pessoas negras s&atilde;o detidas, em maior n&uacute;mero, pelos agentes de seguran&ccedil;a do Estado em compara&ccedil;&atilde;o com as pessoas brancas. Isso sem contar o tratamento dado, ainda que o crime cometido tenha sido o mesmo.

&quot;O que influencia muito, principalmente nesses n&uacute;meros elevados de pessoas negras presas (...) porque a gente quando v&ecirc; pessoas presas &eacute; muito dif&iacute;cil ver uma pessoa branca presa. Eu mesmo me lembro que poucas foram as vezes que eu prendi uma pessoa branca, por exemplo. Tem diversos motivos para isso acontecer, um deles &eacute; o fato de ter um racismo estrutural&quot;, disse ele.

&quot;H&aacute; 500 anos, n&oacute;s fomos trazidos da &Aacute;frica de forma totalmente desestruturada, abandonados ap&oacute;s a escravid&atilde;o. A gente n&atilde;o tem as mesmas condi&ccedil;&otilde;es de vida, n&atilde;o tem as mesmas oportunidades de trabalho e muitas vezes acaba sobrando para o negro ser jogado dentro desse contexto social e acaba entrando na criminalidade&quot;, completou.

Confira na &iacute;ntegra a entrevista com o delegado Ricardo Amorim, no programa Fora do Plen&aacute;rio, na R&aacute;dio Salvador FM, clicando no player abaixo:

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Sete mandados de pris&atilde;o e busca e apreens&atilde;o s&atilde;o cumpridos nesta quinta-feira (19), contra um delegado, um investigador e quatro policiais militares nas cidades de Santaluz, Valente e Concei&ccedil;&atilde;o do Coit&eacute;. A segunda fase da Opera&ccedil;&atilde;o Urtiga, deflagrada pela Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blico e pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico investiga um grupo de exterm&iacute;nio envolvido com extors&atilde;o mediante sequestro.&nbsp;

O trabalho &eacute; desenvolvido pela For&ccedil;a Correcional Especial Integrada (Force) da Corregedoria Geral da SSP, com apoio dos Grupos de Atua&ccedil;&atilde;o Especial Operacional de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (Geosp) e de Atua&ccedil;&atilde;o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ambos do MP, al&eacute;m das Corregedorias da Pol&iacute;cia Civil (Correpol) e da Pol&iacute;cia Militar (Correg).&nbsp;

As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Criminal da Comarca de Santaluz.

Investiga&ccedil;&otilde;es

Na primeira fase realizada no dia 6 junho, juntamente com a Opera&ccedil;&atilde;o Gar&ccedil;a Dourada, deflagrada pela Pol&iacute;cia Federal, foram presos quatro policiais militares e um investigador, al&eacute;m de um traficante.

As a&ccedil;&otilde;es articuladas foram desencadeadas nas cidades de Jacobina, Santa Luz, Valente, Santa B&aacute;rbara, Cansan&ccedil;&atilde;o e Nordestina.

Um delegado da Pol&iacute;cia Federal, lotado na Superintend&ecirc;ncia do Rio de Janeiro, foi alvo de mandado de busca e apreens&atilde;o, expedido pela 10&ordf; Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro no &acirc;mbito de investiga&ccedil;&atilde;o que apura vazamento de informa&ccedil;&otilde;es sigilosas por parte do policial. O nome do delegado n&atilde;o foi divulgado pela Pol&iacute;cia Federal, que cumpriu a medida judicial.&nbsp;

As investiga&ccedil;&otilde;es apontam que o delegado recebia vantagens indevidas para fornecer informa&ccedil;&otilde;es sigilosas a terceiros. Os policiais federais apreenderam sete aparelhos de telefone celular, documentos, al&eacute;m de outros materiais que ser&atilde;o analisados dentro da investiga&ccedil;&atilde;o.

A Justi&ccedil;a Federal suspendeu o delegado de exercer a fun&ccedil;&atilde;o policial, assim como est&aacute; proibido do acessar as depend&ecirc;ncias e os sistemas da Pol&iacute;cia Federal.

O suspeito pode responder pelos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o passiva e viola&ccedil;&atilde;o de sigilo funcional, cujas penas podem chegar a 14 anos de pris&atilde;o.

Com objetivo de fechar ainda mais o cerco contra uma fac&ccedil;&atilde;o envolvida com tr&aacute;fico de drogas e homic&iacute;dios na Bahia, a&ccedil;&otilde;es de intelig&ecirc;ncia foram desenvolvidas nesta ter&ccedil;a-feira (29), resultando na apreens&atilde;o de aproximadamente 200 kg de entorpecentes. Os materiais il&iacute;citos pertenciam a traficantes que fugiram da Bahia, mas acabaram capturados em Minas Gerais no &uacute;ltimo domingo.

Os entorpecentes estavam divididos em tabletes e em 500 por&ccedil;&otilde;es prontas para a comercializa&ccedil;&atilde;o. Integrantes da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa escondiam as drogas em um im&oacute;vel na localidade do Burac&atilde;o, no bairro de Tancredo Neves.

No local, guarni&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Militar encontraram ainda 29 litros de subst&acirc;ncias qu&iacute;micas utilizadas para refinar coca&iacute;na e tamb&eacute;m na produ&ccedil;&atilde;o de crack, al&eacute;m de carregadores para fuzil, espingarda e submetralhadora e um r&aacute;dio comunicador.

Os materiais il&iacute;citos apreendidos foram apresentados no Departamento Especializado de Investiga&ccedil;&atilde;o e Repress&atilde;o ao Narcotr&aacute;fico (Denarc) da Pol&iacute;cia Civil.

Investigadores da Delegacia Territorial (DT) de Santa Maria da Vit&oacute;ria apreenderam, na quinta-feira (10), dentro de uma casa no bairro Malv&atilde;o, cinco tabletes e 43 &lsquo;trouxinhas&rsquo; de maconha, 23 por&ccedil;&otilde;es de coca&iacute;na e 16 de crack, duas balan&ccedil;as e material para embalar drogas.

Um homem que estava na casa foi conduzido para a unidade policial, sendo autuado por tr&aacute;fico de entorpecentes. &ldquo;A equipe monitorava um suspeito de traficar na cidade, quando o surpreendeu na frente do im&oacute;vel fazendo uma entrega ao flagranteado. Ele conseguiu fugir, deixando na resid&ecirc;ncia uma sacola com drogas&rdquo;, explicou o titular da DT de Santa Maria da Vit&oacute;ria, delegado Davidson Ribeiro de Souza.&nbsp;

O material apreendido foi encaminhado &agrave; per&iacute;cia do Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica (DPT). O homem que foi preso permanece &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a, aguardando pela audi&ecirc;ncia de cust&oacute;dia. &ldquo;Seguimos com as investiga&ccedil;&otilde;es para identificar e localizar todos os envolvidos na a&ccedil;&atilde;o criminosa&rdquo;, ressaltou o delegado.

O ministro da Justi&ccedil;a, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/flavio%20dino">Fl&aacute;vio Dino</a>, demitiu um delegado da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/policia%20federal">Pol&iacute;cia Federal</a>&nbsp;(PF) que teria dito que &quot;ind&iacute;genas e negros s&atilde;o inferiores&quot;. A exonera&ccedil;&atilde;o foi publicada no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o (DOU).&nbsp;

Conforme o Correio Braziliense, a&nbsp;demiss&atilde;o foi publicada no DOU em 4 de julho. O ministro chegou a comentar o caso, sem citar nomes, por meio das redes sociais.&nbsp;

&quot;Uma pessoa n&atilde;o pode proferir frases como: &ldquo;&#39;&iacute;ndios ra&ccedil;a inferior&#39;; &#39;pretos n&atilde;o fazem nada direito&#39;; e similares. Apliquei a pena de demiss&atilde;o ao policial que assim agia. Ato de justi&ccedil;a e, espero, pedag&oacute;gico para o futuro&quot;, afirmou Fl&aacute;vio Dino.

Procurada, a Pol&iacute;cia Federal (PF) informou que &quot;a demiss&atilde;o &eacute; ato do ministro da Justi&ccedil;a, n&atilde;o cabe &agrave; PF se manifestar&quot;.

Uma investiga&ccedil;&atilde;o de furto de caixas de papel, realizada pela 21&ordf; Coordenadoria Regional de Pol&iacute;cia do Interior (Coorpin/Itapetinga), resultou na recupera&ccedil;&atilde;o de um lote avaliado em R$ 15 mil, na segunda-feira (3).

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/82151,itapetinga-homem-em-situacao-de-rua-e-morto-a-pauladas.html">O coordenador da 21&ordf; Coorpin/Itapetinga</a>, delegado Ant&ocirc;nio Roberto J&uacute;nior, explicou que o material estava sendo desviado por um funcion&aacute;rio de uma empresa terceirizada que prestava servi&ccedil;o para uma f&aacute;brica da regi&atilde;o. &ldquo;Ele confessou o crime e ser&aacute; indiciado no inqu&eacute;rito policial&rdquo;, comentou o coordenador.

As 78 caixas de papel A4 foram recuperadas em um im&oacute;vel no bairro Vila Isabel, naquela cidade. &ldquo;Todo material foi restitu&iacute;do &agrave; empresa&rdquo;, acrescentou o delegado.&nbsp;

O material vinha sendo desviado h&aacute; seis meses e a apura&ccedil;&atilde;o do furto continua, com a finalidade de chegar a outros envolvidos no esquema.

O Governo da Bahia publicou no Di&aacute;rio Oficial do Estado (DOE) da &uacute;ltima quarta-feira (9), o resultado preliminar da prova de t&iacute;tulos para o cargo de Delegado da Pol&iacute;cia Civil. A prova &eacute; a terceira etapa do concurso p&uacute;blico para a corpora&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

Os candidatos poder&atilde;o ter acesso &agrave;s informa&ccedil;&otilde;es no Portal do Servidor e no site do Instituto Brasileiro de Forma&ccedil;&atilde;o e Capacita&ccedil;&atilde;o, organizadora do concurso. No site, &eacute; poss&iacute;vel visualizar o resultado preliminar e realizar o pedido de recurso no prazo de dois dias &uacute;teis, contados a partir da publica&ccedil;&atilde;o, ou seja, at&eacute; sexta-feira (11).

O procedimento dever&aacute; ser feito exclusivamente pela internet, no site da IBFC. As respostas aos recursos ser&atilde;o feitas tamb&eacute;m no site.

O concurso foi lan&ccedil;ado no primeiro semestre e ofereceu mais mil vagas para a Pol&iacute;cia Civil, sendo 150 para o cargo de Delegado, 150 para Escriv&atilde;o e 700 para Investigador.

Ap&oacute;s a homologa&ccedil;&atilde;o, os candidatos aprovados ser&atilde;o convocados para realiza&ccedil;&atilde;o de exames pr&eacute;-admissionais e da investiga&ccedil;&atilde;o social, como indicado em edital. Aqueles que estiverem aptos ser&atilde;o convocados para o curso de forma&ccedil;&atilde;o, promovido pela Pol&iacute;cia Civil.

O governo da Bahia publicou no Di&aacute;rio Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (2), a convoca&ccedil;&atilde;o para provas do cargo de delegado, referentes ao concurso p&uacute;blico da Pol&iacute;cia Civil. O exame ser&aacute; aplicado em 11 de setembro, ap&oacute;s ter sofrido mudan&ccedil;a de datas.

Os 11.118 candidatos inscritos poder&atilde;o consultar todas as informa&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias no cart&atilde;o de convoca&ccedil;&atilde;o a partir de segunda-feira (5), no site da organizadora do certame, o Instituto Brasileiro de Forma&ccedil;&atilde;o e Capacita&ccedil;&atilde;o (IBFC).

As avalia&ccedil;&otilde;es deveriam ter ocorrido no dia 24 de julho, mas foram suspensas depois de uma confus&atilde;o de falha de log&iacute;stica. As provas foram entregues com nomes trocados aos candidatos. Em seguida, foi escolhida uma nova data: 21 de agosto. No entanto, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Estadual fez uma recomenda&ccedil;&atilde;o ao governo do estado para um maior prazo para aplica&ccedil;&atilde;o do exame. A recomenda&ccedil;&atilde;o foi aceita e o governo definiu 11 de setembro para realiza&ccedil;&atilde;o das provas.

O certame &eacute; para o preenchimento de 150 vagas. Na manh&atilde; do dia 11 de setembro ser&atilde;o aplicadas as provas objetivas. O acesso dos candidatos aos locais de prova ser&aacute; das 6h30 &agrave;s 7h45, com in&iacute;cio das avalia&ccedil;&otilde;es &agrave;s 8h.

J&aacute; a prova discursiva ser&aacute; aplicada &agrave;s 14h, sendo permitida a entrada dos candidatos entre 13h e 13h45. Os candidatos dever&atilde;o comparecer aos locais de provas com documento de identidade com foto, cart&atilde;o de convoca&ccedil;&atilde;o e comprovante de vacina&ccedil;&atilde;o, conforme descrito no edital.

Vale destacar que o candidato que n&atilde;o apresentar documento de identifica&ccedil;&atilde;o original como foto e comprovante de vacina&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o poder&aacute; fazer as provas e ser&aacute; eliminado.

&Eacute; recomendado que o candidato utilize m&aacute;scara de prote&ccedil;&atilde;o individual ao ingressar no local de realiza&ccedil;&atilde;o das provas.

Os candidatos devem conhecer e observar todas as instru&ccedil;&otilde;es do edital de convoca&ccedil;&atilde;o, como tempo de perman&ecirc;ncia exigida nos locais de prova; retirada do caderno de quest&otilde;es; uso de caneta esferogr&aacute;fica transparente, de tinta azul ou preta; e de recipientes para alimentos, &aacute;gua e &aacute;lcool em gel de material transparente e sem r&oacute;tulos, entre outros.

O resultado final, bem como de todas as suas etapas e informa&ccedil;&otilde;es complementares, ser&atilde;o divulgados no site oficial do IBFC e no Portal do Servidor.

Sal&aacute;rios

Ao todo, foram 150 vagas destinadas ao cargo de delegado com sal&aacute;rios de at&eacute; R$ 13.032,44. De acordo com o Instituto Brasileiro de Forma&ccedil;&atilde;o e Capacita&ccedil;&atilde;o (IBFC), o certame teve 44.133 inscri&ccedil;&otilde;es, para todas as tr&ecirc;s ocupa&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis - as outras duas s&atilde;o de investigador e escriv&atilde;o.

Apenas as provas para o cargo de delegado, que tiveram taxa de R$ 160, foram suspensas e agora tem nova data. N&atilde;o houve registro de confus&otilde;es no caso das avalia&ccedil;&otilde;es para os cargos de investigador e escriv&atilde;o, cujas taxas foram de R$ 140.

Requisitos para assumir o cargo

Al&eacute;m do pagamento da taxa e aprova&ccedil;&atilde;o na prova, o edital tamb&eacute;m previa o cumprimento de outros requisitos para assumir o cargo de delegado:

- Ter aptid&atilde;o f&iacute;sica e mental para o exerc&iacute;cio das atribui&ccedil;&otilde;es dos cargos comprovada mediante testes f&iacute;sicos, exames m&eacute;dicos, exames psicol&oacute;gicos e investiga&ccedil;&atilde;o social;

- Ser aprovado no Curso de Forma&ccedil;&atilde;o de Policiais Civis da Academia de Pol&iacute;cia Civil da Bahia &ndash; ACADEPOL;

- Possuir escolaridade ou forma&ccedil;&atilde;o profissional, estabelecida pelo edital;

- Ter nacionalidade brasileira ou portuguesa e, no caso de nacionalidade portuguesa, estar amparado pelo estatuto de igualdade entre brasileiros e portugueses, com reconhecimento dos direitos pol&iacute;ticos;

- Ser eleitor e estar em dia com seus direitos pol&iacute;ticos

- Estar em dia com as obriga&ccedil;&otilde;es eleitorais e, em caso de candidato do sexo masculino, tamb&eacute;m com as obriga&ccedil;&otilde;es militares;

- Possuir os requisitos exigidos para o exerc&iacute;cio dos cargos, tamb&eacute;m estabelecidos pelo edital;

- ter idade m&iacute;nima de 18 anos completos na data da posse

- Possuir idoneidade moral, comprovada pela inexist&ecirc;ncia de antecedentes criminais, atestadas por certid&otilde;es negativas expedidas por &oacute;rg&atilde;os policiais e judiciais, estaduais e federais

- N&atilde;o ter perdido cargo eletivo de governador e de vice-governador do Estado, e de prefeito e de vice-prefeito, por infring&ecirc;ncia ao dispositivo da Constitui&ccedil;&atilde;o Estadual ou da Lei Org&acirc;nica do Munic&iacute;pio, nos &uacute;ltimos oito anos;

- N&atilde;o ter contra si processos ou condena&ccedil;&otilde;es por abuso de poder econ&ocirc;mico ou pol&iacute;tico nos &uacute;ltimos oito anos;

- N&atilde;o ter condena&ccedil;&otilde;es h&aacute; pelo menos oito anos pelos seguintes crimes: contra a economia popular, a f&eacute; p&uacute;blica, a administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica e o patrim&ocirc;nio p&uacute;blico; contra o patrim&ocirc;nio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a fal&ecirc;ncia; contra o meio ambiente e a sa&uacute;de p&uacute;blica; eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade; de abuso de autoridade, nos casos em que houver condena&ccedil;&atilde;o a perda do cargo ou a inabilita&ccedil;&atilde;o para o exerc&iacute;cio da fun&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica; de lavagem ou oculta&ccedil;&atilde;o de bens, direitos e valores; de tr&aacute;fico de entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura, terrorismo e hediondos; de redu&ccedil;&atilde;o &agrave; condi&ccedil;&atilde;o an&aacute;loga a de escravo; contra a vida e a dignidade sexual; praticados por organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, quadrilha ou bando.

- N&atilde;o ter contra si decreta&ccedil;&atilde;o da suspens&atilde;o dos direitos pol&iacute;ticos, por ato doloso e de improbidade administrativa por les&atilde;o ao patrim&ocirc;nio p&uacute;blico e/ou enriquecimento il&iacute;cito h&aacute; pelo menos oito anos;

- N&atilde;o ter sido exclu&iacute;do do exerc&iacute;cio da profiss&atilde;o por infra&ccedil;&atilde;o &eacute;tico-profissional h&aacute; pelo menos oito anos;

- N&atilde;o ter sido demitido do servi&ccedil;o p&uacute;blico em decorr&ecirc;ncia de processo administrativo ou judicial h&aacute; pelo menos oito anos;

- No caso de magistrado e de membro do Minist&eacute;rio P&uacute;blico, que n&atilde;o tenha sido aposentado compulsoriamente por decis&atilde;o sancionat&oacute;ria, que n&atilde;o tenha perdido o cargo por senten&ccedil;a ou que n&atilde;o tenha pedido exonera&ccedil;&atilde;o ou aposentadoria volunt&aacute;ria na pend&ecirc;ncia de processo administrativo disciplinar, h&aacute; pelo menos oito anos;

- Apresentar os documentos comprobat&oacute;rios da escolaridade e pr&eacute;-requisitos constantes no edital

- Cumprir as determina&ccedil;&otilde;es deste edital.

Um delegado federal morreu durante uma opera&ccedil;&atilde;o policial contra a extra&ccedil;&atilde;o ilegal de madeira em terra ind&iacute;gena do Mato Grosso, entre o fim da noite de sexta-feira (26) e madrugada deste s&aacute;bado (27).

Segundo a assessoria da Pol&iacute;cia Federal (PF), Roberto Moreira da Silva Filho, de 35 anos, foi atingido por um tiro ao abordar um caminh&atilde;o carregado com madeira que deixava a Terra Ind&iacute;gena Aripua&ntilde;a, no noroeste do estado.

Ainda de acordo com a corpora&ccedil;&atilde;o, agentes que participavam da chamada Opera&ccedil;&atilde;o Onipresente deram ordem para que o motorista do caminh&atilde;o parasse, mas ele jogou o ve&iacute;culo na dire&ccedil;&atilde;o dos policiais a fim de tentar escapar.&nbsp;

Os policiais ent&atilde;o dispararam contra o caminh&atilde;o, segundo informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil. A suspeita &eacute; que um dos proj&eacute;teis ricocheteou ao atingir a lataria e acertou o delegado.&nbsp;

Natural de Bras&iacute;lia, Roberto Moreira da Silva Filho estava &agrave; frente da Delegacia de Repress&atilde;o a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrim&ocirc;nio Hist&oacute;rico, da Superintend&ecirc;ncia da PF em Mato Grosso, desde setembro do ano passado. Antes de assumir o cargo, participou de v&aacute;rias opera&ccedil;&otilde;es ambientais no estado. Ainda segundo a assessoria, ele foi respons&aacute;vel por in&uacute;meras a&ccedil;&otilde;es que resultaram em pris&otilde;es em flagrante, apreens&atilde;o de madeira ilegal e destrui&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos e equipamentos usados em pr&aacute;ticas delituosas.

O ministro da Justi&ccedil;a, Anderson Torres, se solidarizou com parentes e amigos do delegado, lamentando sua morte.&nbsp;

&ldquo;&Eacute; com imenso pesar que recebi a not&iacute;cia do falecimento do delegado da Pol&iacute;cia Federal Roberto Moreira da Silva Filho, baleado durante uma opera&ccedil;&atilde;o, no Mato Grosso. Meus sentimentos aos familiares e amigos&rdquo;, escreveu em sua conta no Twitter, classificando a morte de Silva Filho como &ldquo;uma grande perda para a nossa PF&rdquo;.

OPERA&Ccedil;&Atilde;O

Realizada em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov&aacute;veis (Ibama), a Opera&ccedil;&atilde;o Onipresente integra o programa federal Guardi&otilde;es do Bioma. De acordo com a PF, as a&ccedil;&otilde;es deflagradas no norte e noroeste do Mato Grosso buscam impedir diversos crimes ambientais, principalmente a extra&ccedil;&atilde;o ilegal de madeira e o desmatamento, e reunir provas para identificar e punir criminosos.

H&aacute; anos, a regi&atilde;o &eacute; alvo da cobi&ccedil;a de madeireiros atra&iacute;dos principalmente pelo ip&ecirc;. Em 2018, servidores do Ibama, da Funda&ccedil;&atilde;o Nacional do &Iacute;ndio (Funai) e da Pol&iacute;cia Civil de Mato Grosso apreenderam 13 caminh&otilde;es, tr&ecirc;s p&aacute;s carregadeiras, quatro tratores adaptados para a retirada de &aacute;rvores, dois tratores de esteira, dois reboques florestais, oito motos, 12 motosserras, uma caminhonete e seis armas de fogo durante uma &uacute;nica opera&ccedil;&atilde;o conjunta.

Vinte e duas pessoas foram identificadas por envolvimento com il&iacute;citos ambientais e por tentarem obstruir as vias e impedir a apreens&atilde;o dos equipamentos &ndash; o que levou os agentes a destruir a maior parte dos bens apreendidos no pr&oacute;prio local.

Recentemente, a PF estimou que ao menos dez caminh&otilde;es deixam a Terra Ind&iacute;gena Aripua&ntilde;a diariamente, carregados ilegalmente com toras de madeira de alto valor comercial &ndash; o que motivou a corpora&ccedil;&atilde;o a anunciar, em julho, que intensificaria suas a&ccedil;&otilde;es.

Dois homens foram presos em flagrante e duas adolescentes foram resgatadas de uma casa utilizada como ponto de explora&ccedil;&atilde;o sexual, no bairro de Santa M&ocirc;nica. As a&ccedil;&otilde;es s&atilde;o resultados da Opera&ccedil;&atilde;o Flor de L&oacute;tus, deflagrada pela Delegacia de Repress&atilde;o aos Crimes Contra a Crian&ccedil;a e o Adolescente (Dercca), com apoio do Coordena&ccedil;&atilde;o de Opera&ccedil;&otilde;es Policiais (COP), do Departamento de Pol&iacute;cia Metropolitana (DEPOM), na manh&atilde; desta quinta-feira (12).&nbsp;

Os policiais, coordenados pela titular da Dercca, delegada Simone Moutinho cumpriram um mandado de busca e apreens&atilde;o na casa e localizaram dispositivos eletr&ocirc;nicos e armas brancas. &ldquo;Essa opera&ccedil;&atilde;o visa retirar das ruas autores de explora&ccedil;&atilde;o sexual de crian&ccedil;as e adolescentes, bem como autores de crimes sexuais contra esse p&uacute;blico, por meio cibern&eacute;tico&rdquo;, detalhou.&nbsp;

A delegada ainda acrescenta que a fun&ccedil;&atilde;o dos homens presos. &ldquo;Eles j&aacute; estavam sendo investigados pela pr&aacute;tica de explora&ccedil;&atilde;o sexual de adolescentes, naquela casa&rdquo;, informou. &nbsp;Eles foram autuados por explora&ccedil;&atilde;o sexual de crian&ccedil;as e adolescentes e corrup&ccedil;&atilde;o de menores. No local foram apreendidos mais de 30 armas brancas, entre espadas, facas e estrelas ninjas, punhais, gravador de voz, fitas de v&iacute;deos, c&acirc;mera digital, HD externo, pendrive, celulares e uma m&aacute;quina de cobran&ccedil;a para cart&atilde;o de cr&eacute;dito. &nbsp;

As duas adolescentes, de 14 e 16 anos, foram encaminhadas para o servi&ccedil;o de assist&ecirc;ncia social da Dercca. Os materiais ser&atilde;o periciados.&nbsp;

O primeiro delegado respons&aacute;vel pela investiga&ccedil;&atilde;o do assassinato de Marielle Franco no Rio de Janeiro, o delegado Giniton Lages exp&otilde;e novos detalhes sobre o caso no seu novo livro &quot;Quem Matou Marielle?&quot;, lan&ccedil;ado pela Matrix Editora.

Ele esteve a frente do caso em 2018 desde o in&iacute;cio do inqu&eacute;rito at&eacute; a pris&atilde;o dos dois acusados do homic&iacute;dio da vereadora. A obra foi escrita em parceria com o cientista pol&iacute;tico e jornalista Carlos Ramos e resgata as tens&otilde;es pr&eacute;-elei&ccedil;&atilde;o que resultaram em protestos e disputas ideol&oacute;gicas.

Outras linhas de investiga&ccedil;&atilde;o adotadas tamb&eacute;m s&atilde;o relatadas no livro, que reproduz depoimentos dos suspeitos e detalha o envolvimento de Ronnie Lessa, policial militar apontado como executor do crime.

Uma das frentes abordadas pelos autores consiste na presen&ccedil;a de um aplicativo de grava&ccedil;&atilde;o de liga&ccedil;&otilde;es telef&ocirc;nicas encontrado no celular de Marielle. Ginilton questiona o motivo da instala&ccedil;&atilde;o do programa e diz que &eacute; improv&aacute;vel que tenha sido feita por uma terceira pessoa.

Marielle tinha baixado no seu celular um aplicativo de grava&ccedil;&atilde;o de chamadas telef&ocirc;nicas, realizadas e recebidas. Todas as conversas estavam registradas. A instala&ccedil;&atilde;o poderia ter sido feita por outra pessoa? Pouco prov&aacute;vel, primeiro porque exigiria dados restritos e senha para baixar; segundo, porque, se fosse isso, certamente a pessoa esconderia o aplicativo dentro do sistema operacional do aparelho e n&atilde;o o deixaria exposto na &aacute;rea de trabalho, como n&oacute;s o encontramos. Ent&atilde;o, por que ela estava preocupada em gravar as suas liga&ccedil;&otilde;es?&quot;, indaga o delegado no livro.

A Coordena&ccedil;&atilde;o de Repress&atilde;o a Extors&atilde;o Mediante Sequestro do Departamento de Repress&atilde;o e Combate a Crime Organizado (Draco) deflagrou, juntamente com a 13a Coordenadoria Regional de Policia do Interior (Coorpin/Seabra) e a Corregedoria da Pol&iacute;cia Militar, na manh&atilde; desta sexta-feira (26), a Opera&ccedil;&atilde;o Vindicta, que tem o objetivo de localizar envolvidos com sequestros em Salvador e no interior do estado.&nbsp;

&ldquo;Mandados de pris&atilde;o e de busca e apreens&otilde;es est&atilde;o sendo cumpridos, na capital baiana e no interior do estado. Acreditamos na redu&ccedil;&atilde;o significativa desses crimes, com a desarticula&ccedil;&atilde;o desses grupos&rdquo;, explicou o delegado Adailton Adan, da Coordena&ccedil;&atilde;o de Repress&atilde;o a Extors&atilde;o Mediante Sequestro.&nbsp;&nbsp; 
 
Participam tamb&eacute;m da a&ccedil;&atilde;o, a Coordena&ccedil;&atilde;o de Opera&ccedil;&otilde;es Especiais (Coe).&nbsp;

<img src="http://imagem.bocaonews.com.br/fotos/noticias/176581/mg/001.jpg?generation=1496234414289308" style="float:left; height:284px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />O delegado Rusdenil Franco Lima foi baleado durante um assalto na manh&atilde; desta quarta-feira (31) na Avenida Paralela, em Salvador. Segundo informa&ccedil;&otilde;es da Central de Pol&iacute;cia, o crime aconteceu por volta das 9h, nas proximidades da Concession&aacute;ria Grande Bahia.

Uma equipe da 35&ordf; Companhia Independente da Pol&iacute;cia Militar (CIPM/Iguatemi) esteve no local para atender a ocorr&ecirc;ncia. Segundo o Sindicato dos Delegados de Pol&iacute;cia da Bahia (ADPEB), o delegado foi atingido no bra&ccedil;o e socorrido para o Hospital da Bahia.

A esposa de Rusdenil tamb&eacute;m estava no local no momento do crime e foi baleada. Ela foi levada para o Hospital Geral do Estado (HGE). O estado de sa&uacute;de das v&iacute;timas n&atilde;o foi divulgado.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/Correio24h

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o

<img alt="Em mensagem, homem pede que menina tire foto sem roupa (Foto: Polícia Civil-MT/ Divulgação)" src="http://s2.glbimg.com/OtyErdKFVQhtkhxNZ-0IQCU8QYc=/0x0:620x465/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/H/n/LsAYfDT3ANKWVlksSxYQ/pedofilo-620.png" style="height:487px; width:650px" />

O marceneiro suspeito de assediar uma crian&ccedil;a de 9 anos, que foi preso nesta ter&ccedil;a-feira (23) ap&oacute;s marcar um encontro com a v&iacute;tima em V&aacute;rzea Grande, regi&atilde;o metropolitana de Cuiab&aacute;, foi flagrado assediando tamb&eacute;m mais de 20 crian&ccedil;as e adolescentes em redes sociais e por mensagens de celular. O suspeito, de 47 anos, foi preso depois que o pai da crian&ccedil;a descobriu o caso, marcou um encontro com ele e avisou a pol&iacute;cia.

O delegado respons&aacute;vel pelo caso, Cl&aacute;udio Alvarez, disse que o marceneiro confessou que assediava a menina. O suspeito entregou o celular para a pol&iacute;cia, que encontrou diversas mensagens com outras supostas v&iacute;timas. Enquanto o delegado fazia o flagrante, a todo momento o aparelho telef&ocirc;nico recebia mensagens de crian&ccedil;as em conversas com o suspeito.

&ldquo;Esse pai desconfiou pois a filha passava muito tempo no celular e nas redes sociais. Identificamos mais de 20 crian&ccedil;as que tinham amizade com ele em conversas pelas redes sociais. Provavelmente ele apagou fotos e v&iacute;deos de crian&ccedil;as nuas. O WhatsApp dele n&atilde;o para, crian&ccedil;as o procuram a todo momento. &Eacute; um man&iacute;aco, se aproveita de oportunidades&rdquo;, declarou o delegado.

O delegado aconselha que os pais e respons&aacute;veis monitorem as crian&ccedil;as que t&ecirc;m celulares e perfis em redes sociais. &ldquo;Tem que ter um di&aacute;logo com o filho, falar sobre os perigos dessas conversas. Muitas vezes eles [as crian&ccedil;as] n&atilde;o contam que sofrem ass&eacute;dio porque t&ecirc;m medo da rea&ccedil;&atilde;o dos pais&rdquo;, alertou.

Conforme o delegado, no caso da crian&ccedil;a de 9 anos, o suspeito a adicionou pelo Facebook. Depois, pediu o celular dela e passou a trocar mensagens, sempre conduzia os assuntos e assediando a menina. Algumas vezes pediu que ela enviasse imagens dela sem roupas.

O aparelho foi enviado para a per&iacute;cia - h&aacute; a suspeita de que ele tenha apagado imagens do celular.

Pai da v&iacute;tima 
O pai da crian&ccedil;a, que n&atilde;o quis se identificar, disse em entrevista &agrave; TV Centro Am&eacute;rica que o suspeito tentou ganhar confian&ccedil;a da menina pelas mensagens. O suspeito tamb&eacute;m pedia para que a menina tomasse cuidado e n&atilde;o contasse nada aos pais, al&eacute;m de fazer perguntas sobre a fam&iacute;lia dela, como se os investigasse antes do ass&eacute;dio.

Ele conta que pensou que outras crian&ccedil;as tamb&eacute;m poderiam sofrer ass&eacute;dio, por isso, procurou a pol&iacute;cia. &ldquo;Primeiro, eu estava querendo bloquear [o n&uacute;mero dele no celular]. Da&iacute; eu pensei: se eu fizer isso, vou resolver o meu problema e o problema com a minha filha que teve a expertise de me contar. Mas, e [o caso] de outras crian&ccedil;as? Ser&aacute; que as outras crian&ccedil;as iam contar para os pais?&rdquo;, indagou o pai da v&iacute;tima.

A partir desse questionamento, o pai decidiu procurar a pol&iacute;cia e denunciar o que a filha estava passando. Segundo o pai, o celular foi um presente para a crian&ccedil;a, para que ela pudesse ter contato com o pai nos momentos em que n&atilde;o estavam juntos.

&ldquo;Voc&ecirc; sempre acredita que isso vai acontecer com o pr&oacute;ximo, n&atilde;o com voc&ecirc;. Gra&ccedil;as a Deus n&atilde;o aconteceu nada al&eacute;m das mensagens, mas poderia acontecer. Um cara desse precisa de tratamento. [Os pais] n&atilde;o t&ecirc;m que ter vergonha ou medo, nada vai ser exposto&rdquo;, aconselhou o pai.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Tainá e Ivoneide confirmam participação em assalto - Foto: Euzeni Daltro | Ag. A TARDE" src="http://fw.atarde.com.br/2017/04/750_201747134459661.jpg" style="height:402px; width:650px" />

O delegado e coordenador do Grupo Especial de Repress&atilde;o a Roubos de Coletivos (GERC), Jos&eacute; N&eacute;lis de Ara&uacute;jo, disse que a pol&iacute;cia n&atilde;o tenta identificar os&nbsp;passageiros que teriam arremessado&nbsp;Tain&aacute; Cardoso dos Santos, 18 anos, e Ivoneide dos Santos, 21 anos, de um &ocirc;nibus em movimento. As duas s&atilde;o suspeitas de terem participado de um roubo ao coletivo na noite desta quinta, 6.

&quot;O intuito n&atilde;o &eacute; identificar as v&iacute;timas&quot;, afirmou o delegado, acrescentando que os passageiros agiram em leg&iacute;tima defesa.

Apesar da pol&iacute;cia afirmar, com base em depoimento de testemunhas, que as mulheres foram jogadas do &ocirc;nibus, as duas negam o fato. Elas afirmaram&nbsp;nesta sexta, 7, que pularam do ve&iacute;culo de forma volunt&aacute;ria ap&oacute;s serem agredidas pelos usu&aacute;rios do transporte urbano.

P&acirc;nico

Segundo o delegado, Tain&aacute;, Ivoneide e um homem identificado pelo apelido de &quot;Malhado&quot; subiram no &ocirc;nibus na altura da loja Le Biscuit e anunciaram o assalto. Uma das duas estava armada com um rev&oacute;lver calibre 38 e teria atirado em uma janela, causando p&acirc;nico entre os passageiros.

Com o &ocirc;nibus lotado, os usu&aacute;rios tentaram desarmar uma das suspeitas e come&ccedil;aram as agress&otilde;es. O comparsa delas aproveitou e fugiu do coletivo, levando o rev&oacute;lver.

O delegado Jos&eacute; N&eacute;lis disse que &quot;Malhado&quot; j&aacute; praticou outros roubos a coletivos. Segundo a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP), Tain&aacute; e Ivoneide tamb&eacute;m j&aacute; t&ecirc;m passagem pela pol&iacute;cia pela pr&aacute;tica desse tipo de crime. Elas negam.

Tain&aacute; afirma que decidiu participar da a&ccedil;&atilde;o desta quinta porque est&aacute; desempregada. J&aacute; Ivoneide, que tem um filho de 7 anos e tamb&eacute;m n&atilde;o est&aacute; trabalhando, n&atilde;o disse o motivo para o crime.

As duas moram no bairro de Cosme de Farias e disseram que se conhecem da rua.

Ferimentos

Com a queda do &ocirc;nibus, as mulheres ficaram feridas e foram levadas para o Hospital Geral do Estado (HGE), na avenida Vasco da Gama, onde foram atendidas.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/A tarde

<img alt="Delegado da PF Márcio Adriano Anselmo (Foto: Reprodução/TV Globo)" src="http://s2.glbimg.com/7--jSR4Yd4m9WTBhrnvAYEgX5Ls=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2017/02/11/adriano_anselmo.jpg" style="height:488px; width:650px" />

O delegado da Pol&iacute;cia Federal (PF) M&aacute;rcio Adriano Anselmo, que &eacute; um dos respons&aacute;veis pelas investiga&ccedil;&otilde;es que deram in&iacute;cio &agrave; Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, vai deixar os trabalhos para assumir um posto de investiga&ccedil;&atilde;o em uma Corregedoria da Superintendencia Regional Pol&iacute;cia Federal no Esp&iacute;rito Santo. A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada ao&nbsp;G1&nbsp;pela Pol&iacute;cia Federal.

M&aacute;rcio Anselmo encontra-se em miss&atilde;o no Esp&iacute;rito Santo, mas ainda deve voltar ao Paran&aacute; para concluir alguns trabalhos que est&atilde;o pendentes antes de se desligar totalmente das investiga&ccedil;&otilde;es da Lava Jato, conforme a PF.

Ainda de acordo com a corpora&ccedil;&atilde;o, a sa&iacute;da do delegado se deu por um convite feito pelo Superintendente da PF no Esp&iacute;rito Santo.

Em uma carta enviada &agrave; PF, Marcio Anselmo disse que pediu o desligamento por esgotamento f&iacute;sico e mental causado pelos mais de tr&ecirc;s anos que esteve &agrave; frente dos inqu&eacute;ritos da opera&ccedil;&atilde;o. A carta foi publicada pelo jornal o Estado de S&atilde;o Paulo e confirmada pelo&nbsp;G1.

&quot;Importante frisar ainda que minha sa&iacute;da do grupo n&atilde;o me impede de continuar auxiliando nos trabalhos com toda a expertise adquirida ao longo desse per&iacute;odo, notadamente no momento em que diversas unidades da federa&ccedil;&atilde;o tem recebido investiga&ccedil;&otilde;es desmembradas da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato&quot;, disse M&aacute;rcio Anselmo em um trecho da carta.

Delegados pedem substitui&ccedil;&atilde;o de diretor-geral da PF 
No s&aacute;bado (11), a Associa&ccedil;&atilde;o Nacional dos Delegados de Pol&iacute;cia Federal publicou uma nota informado que delegados de Pol&iacute;cia Federal de todo o Brasil se reuniram em uma assembleia e decidiram solicitar ao presidente da Rep&uacute;blica Michel Temer a mudan&ccedil;a do diretor-geral da Pol&iacute;cia Federal, Leandro Daiello, e a indica&ccedil;&atilde;o de um novo diretor-geral.

A assembleia teve a aprova&ccedil;&atilde;o de 72% dos delegados e delegadas presentes, ainda de acordo com a associa&ccedil;&atilde;o. 
 
&quot;Os Delegados da PF entendem que a atual Dire&ccedil;&atilde;o-Geral n&atilde;o vem atendendo &agrave;s necessidades do &oacute;rg&atilde;o e que a sua constante omiss&atilde;o vem causando o enfraquecimento da institui&ccedil;&atilde;o, pois n&atilde;o promove o apoio devido &agrave;queles que se dedicam &agrave;s grandes opera&ccedil;&otilde;es, nem aos que est&atilde;o a cargo das investiga&ccedil;&otilde;es rotineiras, resultando em um clima geral de insatisfa&ccedil;&atilde;o e indigna&ccedil;&atilde;o de centenas de Delegados que dedicam suas vidas ao trabalho policial, t&atilde;o admirado por todos os brasileiros&quot;, diz um trecho da nota.

A nota tamb&eacute;m diz que, em raz&atilde;o da falta de apoio da Dire&ccedil;&atilde;o-Geral da Pol&iacute;cia Federal, diversos delegados federais que coordenavam opera&ccedil;&otilde;es policiais foram deslocados para outras &aacute;reas e locais, devido ao esgotamento f&iacute;sico, mental e operacional a que s&atilde;o submetidos.

&quot;Registre-se que essa situa&ccedil;&atilde;o de abandono institucional n&atilde;o ocorre em nenhuma outra institui&ccedil;&atilde;o que participa diretamente das investiga&ccedil;&otilde;es criminais, como o MPF e a Justi&ccedil;a Federal&quot;, diz o texto.

A associa&ccedil;&atilde;o dos delegados apresentou, na mesma nota, o curr&iacute;culo de tr&ecirc;s delegados de pol&iacute;cia federal, de classe especial, escolhidos pela categoria para ocupar a dire&ccedil;&atilde;o-geral da institui&ccedil;&atilde;o.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Penitenciária Estadual de Parnamirim, no RN (Foto: Ricardo Araújo/G1)" src="http://s2.glbimg.com/M17wB3KMxwj6XIWKBFQYrNuWf4s=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/09/05/fachada-da-penitenciaria-estadual-de-parnamirim-pep-5.jpg" style="height:488px; width:650px" />

A Pol&iacute;cia Civil do&nbsp;Rio Grande do Norte&nbsp;instaurou inqu&eacute;rito para apurar a&nbsp;fuga de 19 presos&nbsp;que aconteceu na madrugada do &uacute;ltimo domingo (18) na Penitenci&aacute;ria Estadual de&nbsp;Parnamirim, na Grande&nbsp;Natal. Segundo o delegado Luiz Gonzaga de Lucena, da 1&ordf; DP de Parnamirim, a investiga&ccedil;&atilde;o &eacute; necess&aacute;ria em raz&atilde;o da possibilidade de ter havido facilita&ccedil;&atilde;o.

Na ocasi&atilde;o da debandada, segundo a Pol&iacute;cia Militar, uma das quatro torres de vigil&acirc;ncia do pres&iacute;dio estava desativada por falta de efetivo &ndash; mesmo a guarda tendo sido avisada da possibilidade de uma fuga naquele dia. As informa&ccedil;&otilde;es constam em um relat&oacute;rio elaborado pela pr&oacute;pria PM. O&nbsp;G1&nbsp;teve acesso ao documento. Nele, o comandante da guarda da penitenci&aacute;ria tamb&eacute;m relata ter ocorrido uma &lsquo;pane&rsquo; no fuzil de um policial que presenciou a fuga, e de uma &lsquo;interfer&ecirc;ncia na comunica&ccedil;&atilde;o&rsquo;, o que impediu que a central registrasse um pedido de apoio que foi feito via r&aacute;dio. &ldquo;A mesma n&atilde;o copiou&rdquo;, escreveu o PM.

Ainda de acordo com o relat&oacute;rio, segundo informe do diretor da unidade, &ldquo;essa fuga foi comprada, fato este que deve ser esclarecido, tendo em vista essa acusa&ccedil;&atilde;o do mesmo foi presenciada por policiais que se encontrava de servi&ccedil;o&rdquo; (SIC).

Depoimentos 
O delegado Lucena confirmou que nesta quinta-feira (22) ser&aacute; ouvido o diretor do pres&iacute;dio, o agente penitenci&aacute;rio Adailton Pessoa. Em seguida, ser&atilde;o chamados para depor o secret&aacute;rio Wallber Virgolino, titular da Secretaria de Justi&ccedil;a e da Cidadania (Sejuc), os agentes penitenci&aacute;rios e policiais militares que trabalharam no dia da fuga.

O secret&aacute;rio Wallber Virgolino disse ao&nbsp;G1&nbsp;que prefere aguardar a conclus&atilde;o da investiga&ccedil;&atilde;o para poder se manifestar. J&aacute; o diretor Adailton Pessoa tamb&eacute;m prefere esperar pela conclus&atilde;o do inqu&eacute;rito para poder se posicionar. 
 
Fugitivos 
Segundo a Sejuc, fugiram no domingo: Amintas Geovan Damasceno Pereira, Cleison Bruno da Costa, Davi Torres de Souza, Diego Greg&oacute;rio Meireles Santos, Edson Ribeiro da Silva, Felipe Domingos Camilo, Francisco R&ocirc;mulo da Silva Oliveira, Gilcl&eacute;cio Berlamino Silva, Gleydson Freire Regis, Gustavo Nic&aacute;cio Alves, Jeanderson Carlos Freire da Silva, Jo&atilde;o Antonio Neto, Jonathan Cleiton de Carvalho, Jos&eacute; Carlos Pereira, Jos&eacute; Sulede Silva da Costa, Michael Diego Barbosa do Nascimento, Rodrigo Janu&aacute;rio Alves, Tales Augusto Ribeiro Janu&aacute;rio e Wallyson Phillip Melo Costa.

Para escapar da unidade, os detentos usaram uma &#39;teresa&#39;, que &eacute; um tipo de corda improvisada com len&ccedil;&oacute;is emendados.

373 fugitivos em 2016 
Ap&oacute;s a fuga dos 19 presos no domingo, em Parnamirim,&nbsp;na madrugada da segunda-feira (19) seis detentos escaparam da Cadeia P&uacute;blica de Natal, que fica na Zona Norte da capital. 
 
Com esta fuga, chega a 373 o n&uacute;mero de detentos que conseguiram escapar do sistema prisional potiguar somente este ano. O n&uacute;mero &eacute; superior a todo o ano de 2015, quando 212 presos fugiram.

Fugas de 2016 no sistema prisional do RN:

-&nbsp;Penitenci&aacute;ria Estadual de Alca&ccedil;uz, em&nbsp;N&iacute;sia Floresta:&nbsp;109 fugitivos em 14 fugas (19 e 21 de janeiro, 21 e 24 de fevereiro, 10 e 13 de mar&ccedil;o, 10, 16, 18 e 23 de abril, 2 de maio, 8 de junho, 28 de outubro e 26 de novembro);

-&nbsp;Cadeia P&uacute;blica de Natal, em Natal: 52 fugitivos em 2 fuga (12 de janeiro e 19 de dezembro);

-&nbsp;Centro de Deten&ccedil;&atilde;o Provis&oacute;ria da Ribeira, em Natal:&nbsp;46 fugitivos em 5 fugas (12 de fevereiro, 7 de mar&ccedil;o, 25 de abril , 9 de maio e 31 de julho);

-&nbsp;Penitenci&aacute;ria Desembargador Francisco Pereira da N&oacute;brega, o &lsquo;Pereir&atilde;o&rsquo;, em&nbsp;Caic&oacute;: 46 fugitivos em 2 fugas (14 de julho e 22 de agosto);

-&nbsp;Penitenci&aacute;ria Agr&iacute;cola Dr. M&aacute;rio Neg&oacute;cio, em&nbsp;Mossor&oacute;:&nbsp;24 fugitivos em 6 fugas (1&ordm;, 22, 29 e 30 de janeiro, 8 de mar&ccedil;o e 22 de abril);

-&nbsp;Penitenci&aacute;ria Estadual de&nbsp;Parnamirim, em Parnamirim:&nbsp;19 fugitivos em 1 fuga (18 de dezembro);

-&nbsp;Centro de Deten&ccedil;&atilde;o Provis&oacute;ria da Zona Norte, em Natal:&nbsp;14 fugitivos em 1 fuga (3 de setembro);

-&nbsp;Cadeia P&uacute;blica de Cara&uacute;bas, em Cara&uacute;bas:12 fugitivos em 2 fugas (5 de mar&ccedil;o e 6 de junho);

-&nbsp;Complexo Penal Dr. Jo&atilde;o Chaves, em Natal:&nbsp;9 fugitivos em 1 fuga (5 de junho); 
 
-&nbsp;Centro de Deten&ccedil;&atilde;o Provis&oacute;ria de Nova Parnamirim, em Parnamirim:&nbsp;8 fugitivos em 2 fugas (25 de mar&ccedil;o e 7 de junho);

-&nbsp;Pres&iacute;dio Rog&eacute;rio Coutinho Madruga, em N&iacute;sia Floresta:&nbsp;8 fugitivos em 2 fugas (27 de mar&ccedil;o e 29 de agosto);

-&nbsp;Cadeia P&uacute;blica de Mossor&oacute;, em Mossor&oacute;:&nbsp;6 fugitivos em 2 fugas (1&ordm; de mar&ccedil;o e 11 de abril);

-&nbsp;Cadeia P&uacute;blica de Mossor&oacute;, em Mossor&oacute;: 4 fugitivos em 1 fuga (19 de julho);

-&nbsp;Centro de Deten&ccedil;&atilde;o Provis&oacute;ria de Macau, em Macau:&nbsp;4 fugitivos em 1 fuga (14 de janeiro);

-&nbsp;Centro de Deten&ccedil;&atilde;o Provis&oacute;ria de Patu, em Patu:&nbsp;4 fugitivos em 1 fuga (4 de abril);

-&nbsp;Centro de Deten&ccedil;&atilde;o Provis&oacute;ria do Potengi, em Natal:&nbsp;3 fugitivos em 2 fuga (17 de janeiro, 18 de maio);

-&nbsp;Centro de Deten&ccedil;&atilde;o Provis&oacute;ria de Cear&aacute;-Mirim, em Cear&aacute;-Mirim:&nbsp;2 fugitivos em 1 fuga (24 de janeiro); 
-&nbsp;Centro de Deten&ccedil;&atilde;o Provis&oacute;ria de Jucurutu, em Jucurutu:&nbsp;2 fugitivos em 1 fuga (8 de agosto);

-&nbsp;Centro de Deten&ccedil;&atilde;o Provis&oacute;ria de Candel&aacute;ria, em Natal:&nbsp;1 fugitivo em 1 fuga (24 de junho);

-&nbsp;Cadeia P&uacute;blica de Nova Cruz, em Nova Cruz :&nbsp;1 fugitivo em 1 fuga (22 de agosto). 
 
Total: 373 fugitivos

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/14047/mg/Delegado da Polícia Civil é baleado durante operação no Complexo do Alemão.jpg" style="float:right; height:240px; margin:5px; width:399px" />O titular da Delegacia de Combate &agrave;s Drogas da Pol&iacute;cia Civil do Rio de Janeiro (Dcod), delegado Felipe Curi, foi baleado hoje (3) durante uma opera&ccedil;&atilde;o policial contra o tr&aacute;fico de drogas no Complexo do Alem&atilde;o, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Segundo a Pol&iacute;cia Civil, o ferimento n&atilde;o foi grave e o delegado passa bem.

A chamada Opera&ccedil;&atilde;o Germ&acirc;nia envolve 450 policiais civis e militares, que buscam cumprir mandados de pris&atilde;o contra suspeitos de intregrar a quadrilha respons&aacute;vel pelo com&eacute;rcio de drogas na regi&atilde;o.

As investiga&ccedil;&otilde;es come&ccedil;aram h&aacute; um ano, depois que uma equipe policial se infiltrou na comunidade e filmou a a&ccedil;&atilde;o dos criminosos.

Com base nas evid&ecirc;ncias, a Justi&ccedil;a expediu mandados de pris&atilde;o em nome de tr&ecirc;s acusados de chefiar a organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, entre outras pessoas: M&aacute;rcio Santos Nepomuceno, conhecido como Marchinho VP, Edson Silva de Souza, o Orelha, e Marcelo de Souza Fonseca, o Marcelo Xar&aacute;.

At&eacute; o momento, cinco pessoas foram presas durante a opera&ccedil;&atilde;o.

Reprodu&ccedil;&atilde;o: Ag&ecirc;ncia Brasil

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