O dramaturgo Jos&eacute; Celso Martinez Corr&ecirc;a, conhecido como Z&eacute; Celso, morreu na manh&atilde; desta quinta-feira (6),<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sao%20paulo"> em S&atilde;o Paulo</a>, aos 86 anos. O diretor teve fal&ecirc;ncia de &oacute;rg&atilde;os, ap&oacute;s o desenvolvimento de uma insufici&ecirc;ncia renal.

Z&eacute; Celso estava internado na UTI do Hospital das Cl&iacute;nicas desde ter&ccedil;a-feira (4), quando sofreu queimaduras no inc&ecirc;ndio que ocorreu em seu apartamento. O acidente foi possivelmente ocasionado ap&oacute;s um curto-circuito no aquecedor e &eacute; investigado pela Pol&iacute;cia Civil.

Nascido em 1937, Z&eacute; Celso &eacute; considerado um dos principais dramaturgos do Brasil. Entre os destaques do seu trabalho, ele fundou o Teatro Oficina, uma das companhias teatrais mais antigas do pa&iacute;s.

O&nbsp;delegado federal Luiz Fernando Corr&ecirc;a, ex-diretor-geral da Pol&iacute;cia Federal no segundo mandato de Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT), volta ao governo agora como novo diretor-geral da Abin (Ag&ecirc;ncia Brasileira de Intelig&ecirc;ncia).

O nome de Corr&ecirc;a, foi publicado no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o desta sexta (3) e ser&aacute; analisado pelo Senado Federal antes da nomea&ccedil;&atilde;o.

A confirma&ccedil;&atilde;o da escolha de Corr&ecirc;a se d&aacute; um dia ap&oacute;s governo oficializar a transfer&ecirc;ncia da Abin (Ag&ecirc;ncia Brasileira de Intelig&ecirc;ncia) para a Casa Civil, retirando-a da responsabilidade de militares.

A mudan&ccedil;a come&ccedil;ou a ser gestada ainda durante a transi&ccedil;&atilde;o de governo e teve como origem a desconfian&ccedil;a dos petistas em rela&ccedil;&atilde;o aos militares do GSI (Gabinete de Seguran&ccedil;a Institucional), ent&atilde;o chefiado pelo general Augusto Heleno, um dos mais pr&oacute;ximos aliados de Jair Bolsonaro (PL).

A desconfian&ccedil;a levou Lula, ainda no primeiro dia ap&oacute;s a posse, a editar uma medida tirando a seguran&ccedil;a presidencial do GSI.

A Abin &eacute; respons&aacute;vel por assessorar o presidente da Rep&uacute;blica por meio da produ&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;do de intelig&ecirc;ncia sobre temas estrat&eacute;gicos internos e externos.

Embora os servidores da Abin estejam satisfeitos com o novo governo uma vez que a ida da estrutura do &oacute;rg&atilde;o para o controle civil era uma demanda antiga, a indica&ccedil;&atilde;o de Corr&ecirc;a &eacute; vista como uma derrota.

Os servidores da Abin sempre defenderam a nomea&ccedil;&atilde;o de oficiais da pr&oacute;pria ag&ecirc;ncia para a dire&ccedil;&atilde;o-geral e criticam a indica&ccedil;&atilde;o de policiais federais para o cargo, como tem ocorrido na maioria dos &uacute;ltimos governos.

Eles citam, segundo a Folha apurou, que a equipe de transi&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel pelo tema chegou a indicar no relat&oacute;rio final a ida para a Casa Civil e a escolha de um servidor do &oacute;rg&atilde;o para o comando como sugest&otilde;es.

Corr&ecirc;a, ap&oacute;s aprova&ccedil;&atilde;o no Senado, vai assumir a Abin em um momento de tens&atilde;o, ap&oacute;s a ag&ecirc;ncia ser envolvida em momentos de crise do governo Bolsonaro.

O principal diretor da ag&ecirc;ncia na gest&atilde;o do ex-presidente foi o delegado e atual deputado federal Alexandre Ramagem, ex-seguran&ccedil;a pessoal de Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018 e amigo da fam&iacute;lia Bolsonaro.

Uma investiga&ccedil;&atilde;o da PF mostrou como a Abin foi um dos &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos utilizados por Bolsonaro para levantar suspeitas contra a seguran&ccedil;a das urnas eletr&ocirc;nicas.

Outro inqu&eacute;rito da PF apontou para a ag&ecirc;ncia atuando com o objetivo de atrapalhar as investiga&ccedil;&otilde;es sobre Jair Renan, filho de Bolsonaro.

O delegado federal tamb&eacute;m assumiu o comando da PF, no final de 2007, quando a corpora&ccedil;&atilde;o passava por crises decorrentes das primeiras grandes opera&ccedil;&otilde;es realizados no primeiro governo Lula, entre elas a Satiagraha, que investiu contra o banqueiro Daniel Dantas.

Ele substituiu Paulo Lacerda e fez uma s&eacute;rie de mudan&ccedil;as que resultaram na sa&iacute;da de delegados mais velhos de cargos de chefia.

&Agrave; &eacute;poca, a escolha de Corr&ecirc;a era vista como uma forma de paralisar as investiga&ccedil;&otilde;es que vinham criando problemas para o governo federal.

O novo titular da Diretoria de Ilumina&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica (DSIP), vinculada <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/semop" target="_blank">&agrave; Secretaria de Ordem P&uacute;blica de Salvador (Semop)</a>, Angelo Magalh&atilde;es prometeu que as ruas adjacentes aos circuitos de Carnaval ser&atilde;o bem iluminadas.

Com um esquema montado em 100% de l&acirc;mpadas de LED, &Acirc;ngelo refor&ccedil;a a import&acirc;ncia de levar a luminosidade &agrave;s ruas que ficam atr&aacute;s dos circuitos, onde tamb&eacute;m costumam ter ocorr&ecirc;ncias como furtos, roubos e brigas,<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/109342,patrulhamento-estrategico-reduziu-violencia-e-criminalidade-no-festival-da-virada-diz-guarda-civil" target="_blank"> reduzindo a viol&ecirc;ncia no festejo</a>.

&quot;Estamos dando muita &ecirc;nfase este ano &agrave;s &aacute;reas secund&aacute;rias, as ruas de tr&aacute;s, acessos &agrave;s sa&iacute;das dos circuitos, para gerar para a popula&ccedil;&atilde;o mais seguran&ccedil;a&quot;, comunicou o diretor em entrevista ao programa Fora do Plen&aacute;rio, da r&aacute;dio Salvador FM.

Formado em administra&ccedil;&atilde;o e com experi&ecirc;ncia como produtor de eventos, o novo titular da DSIP se considera pronto para encarar a miss&atilde;o de tocar a pasta <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/110967,carnaval-tera-recorde-de-mais-de-600-apresentacoes-nos-circuitos-afirma-presidente-da-saltur" target="_blank">no Carnaval logo em seu primeiro ano</a>.

&quot;Sou da &aacute;rea de eventos, me realizo muito com essa pauta, tenho identidade com o Carnaval de Salvador. Fiz parte do &#39;trade&#39;, conhe&ccedil;o de perto, uma alegria grande estar contribuindo com a cidade&quot;, disse Angelo, que pontuou que ser&aacute; a primeira folia iluminada inteiramente com a tecnologia de LED.

A novidade vai representar uma economia de 60% no consumo de energia, que reflete tamb&eacute;m em um menor impacto ambiental.

&quot;Vamos trazer mais seguran&ccedil;a e mnater o lado social envolvido, pois vamos gerar uma economia de 60% de energia. Vamos tamb&eacute;m ter uma emiss&atilde;o muito menor de CO2. LED &eacute; o que h&aacute; de mais moderno&quot;, completou.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) demitiu o diretor da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF), Silvinei Vasquez, investigado por improbidade administrativa por uso indevido do cargo.

A decis&atilde;o foi publicada nesta segunda-feira (19), no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o. O pr&oacute;prio Bolsonaro foi quem nomeou Silvinei como diretor do &oacute;rg&atilde;o, em abril de 2021, ap&oacute;s ele se aproximar do filho do presidente, o senador Fl&aacute;vio Bolsonaro.

Na v&eacute;spera do segundo turno, Vasquez usou sua pr&oacute;pria rede social para pedir voto ao presidente em exerc&iacute;cio, que acabou derrotado para Lula (PT). Ele apagou no dia seguinte a postagem, mas j&aacute; tinha repercutido nacionalmente.

No dia da elei&ccedil;&atilde;o, o diretor da PRF voltou ao notici&aacute;rio ao comandar opera&ccedil;&otilde;es nas estradas, principalmente do Nordeste, regi&atilde;o onde Bolsonaro levava a pior contra o candidato do PT.&nbsp;

As &#39;blitz&#39; dificultaram a circula&ccedil;&atilde;o dos meios de transporte a atrapalharam a vida dos eleitores que viajavam para votar. A PF abriu um inqu&eacute;rito para apurar se Silvinei Vasquez teve rela&ccedil;&atilde;o com a realiza&ccedil;&atilde;o das opera&ccedil;&otilde;es.

Vasquez tem 47 anos e j&aacute; foi condenado por agredir um frentista. Ele tem 8 sindic&acirc;ncias abertas, mas sob sigilo, e est&aacute; no &oacute;rg&atilde;o desde 1995.

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) pediu ao Tribunal Regional Federal da 2&ordf; Regi&atilde;o (TRF2) o afastamento imediato do diretor-geral da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF), Silvinei Vasques, por 90 dias. O pedido foi feito nesta sexta-feira (25). Antes, no mesmo dia, o MPF moveu uma a&ccedil;&atilde;o civil contra Vasques por improbidade administrativa e pediu o afastamento do diretor-geral da corpora&ccedil;&atilde;o. O juiz federal Jos&eacute; Arthur Diniz Borges deu prazo para defesa de Vasques e negou seu afastamento, sob alega&ccedil;&atilde;o de que se encontra de f&eacute;rias at&eacute; o dia 6 de dezembro.

O MPF reiterou o pedido, argumentando que &ldquo;a rela&ccedil;&atilde;o hier&aacute;rquica tem uma dimens&atilde;o intersubjetiva e social que n&atilde;o se restringe ao ambiente f&iacute;sico de trabalho. Em outras palavras, o diretor-geral n&atilde;o deixa de ser diretor-geral porque est&aacute; em f&eacute;rias; n&atilde;o deixa de ter ascend&ecirc;ncia sobre seus comandados, especialmente numa organiza&ccedil;&atilde;o policial fardada; n&atilde;o deixa de ter o poder de causar temor reverencial&rdquo;.

A&ccedil;&atilde;o 
Na a&ccedil;&atilde;o do MPF, o &oacute;rg&atilde;o disse entender que Vasques utilizou do cargo p&uacute;bico para fazer campanha eleitoral para o ent&atilde;o candidato &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o presidencial Jair Bolsonaro, entre agosto e outubro deste ano. No inqu&eacute;rito, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico atesta que o diretor-geral da PRF, desde o come&ccedil;o das elei&ccedil;&otilde;es, fez postagens em redes sociais com mensagens de cunho eleitoral. No dia 29 de outubro de 2022, v&eacute;spera do segundo turno das elei&ccedil;&otilde;es, na conta pessoal no Instagram, Vasques pediu explicitamente voto para Bolsonaro.

Para o MPF, a postura de Vasques est&aacute; relacionada com a conduta da PRF no dia do segundo turno, quando v&aacute;rios &ocirc;nibus, sobretudo no nordeste (onde o advers&aacute;rio de Bolsonaro tinha n&uacute;mero superior de eleitores, segundo pesquisas), foram parados por agentes em opera&ccedil;&otilde;es policiais questionadas pelo pr&oacute;prio presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes. A in&eacute;rcia da PRF em bloqueios rodovi&aacute;rios promovidos por eleitores de Bolsonaro, insatisfeitos com a derrota do presidente, tamb&eacute;m foi lembrada na a&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel dissociar que as condutas do requerido, especialmente na v&eacute;spera do pleito eleitoral, tenham contribu&iacute;do sobremodo para o clima de instabilidade e confronto instaurado durante o deslocamento de eleitores no dia do segundo turno das elei&ccedil;&otilde;es e ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o oficial do resultado pelo TSE&rdquo;.

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) solicitou o afastamento do diretor da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF), Slivinei Vasques, por ter feito campanha para o presidente Jair Bolsonaro (PL) na elei&ccedil;&atilde;o deste ano.

De acordo com a den&uacute;ncia, ele teria feito uso indevido do cargo ao pedir votos para o presidente. A PRF ainda n&atilde;o se manifestou sobre o caso.&nbsp;

Na a&ccedil;&atilde;o de improbidade administrativa, o procurador Eduardo Santos de Oliveira Benones destaca que o ato de um agente p&uacute;blico de citar um candidato &eacute; &quot;pass&iacute;vel de valora&ccedil;&atilde;o jur&iacute;dica quanto &agrave; legitimidade, moralidade administrativa e licitude em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s normas de natureza eleitoral.&quot;

O diretor publicou uma foto em seu Instagram um dia antes do segundo turno da elei&ccedil;&atilde;o, incentivando o voto em Bolsonaro.

BLOQUEIOS

A postura de Silvinei nas opera&ccedil;&otilde;es da PRF nas estradas no dia da elei&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m &eacute; investigada. O &oacute;rg&atilde;o promoveu centenas de blitz em diferentes cidades do pa&iacute;s, parando &ocirc;nibus que levavam eleitores para outras cidades de vota&ccedil;&atilde;o.

O movimento foi denunciado como uma opera&ccedil;&atilde;o para dificultar o voto e aumentar a absten&ccedil;&atilde;o, eventualmente favorecendo o presidente Jair Bolsonaro (PL), que j&aacute; tinha perdido no primeiro turno.

O MPF pediu &agrave; PF que colha depoimentos de diretores da PRF para apurar o caso.

O diretor-geral da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF), Silvinei Vasquez, foi amea&ccedil;ado de pris&atilde;o por desobedi&ecirc;ncia pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por n&atilde;o atuar para resolver o bloqueio de estradas por caminhoneiros bolsonaristas.

Ele tem no curr&iacute;culo, contudo, muitas outras pol&ecirc;micas, como a agress&atilde;o a um frentista. Ele tamb&eacute;m j&aacute; pediu que seguidores votassem em Bolsonaro e tem oito inqu&eacute;ritos sob sigilo de 100 anos.

Diversas estradas foram bloqueadas nos &uacute;ltimos dias por eleitores de Bolsonaro que n&atilde;o se conformam com a vit&oacute;ria do presidente eleito Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) e pedem interven&ccedil;&atilde;o militar.

Vasquez foi nomeado por Bolsonaro em abril de 2021 e tem uma rela&ccedil;&atilde;o pr&oacute;xima com o filho mais velho do presidente, o senador Fl&aacute;vio Bolsonaro (PL-RJ).

Natural de Ivaipor&atilde;, interior do Paran&aacute;, Vasquez foi criado em Santa Catarina e tem 47 anos. Ele faz parte do quadro da PRF desde 1995, e tomou posso do cargo na dire&ccedil;&atilde;o-geral ap&oacute;s Anderson Torres assumir o Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a.

O atual diretor da PRF tem diversas fotos com o presidente Bolsonaro, com Torres e com a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

No caso da agress&atilde;o ao frentista, a Uni&atilde;o precisou pagar R$ 52 mil em indeniza&ccedil;&atilde;o &agrave; v&iacute;tima, ap&oacute;s o policial bater nele por ter se recusado a lavar o seu carro. O crime ocorreu em 2000.

A AGU tenta desde ent&atilde;o cobrar de Vasquez o valor pago, que pela corre&ccedil;&atilde;o j&aacute; chegou a R$ 99 mil.

Entre outras sindic&acirc;ncias contra ele e que est&atilde;o sob sigilo tamb&eacute;m tem a suspeita de que cobrava propina da uma empresa de guincho que atuava em Joinville, Santa Catarina.

A Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF) descumpriu <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/105891,moraes-determina-suspensao-imediata-de-operacoes-sobre-transporte-de-eleitores" target="_blank">ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) </a>e realizou neste domingo (30), dia da vota&ccedil;&atilde;o do segundo turno, pelo menos 560 opera&ccedil;&otilde;es de fiscaliza&ccedil;&atilde;o contra ve&iacute;culos fazendo transporte p&uacute;blico de eleitores.

O n&uacute;mero de manifesta&ccedil;&otilde;es consta em controle interno da PRF. A not&iacute;cia foi publicada inicialmente pelo jornal &quot;Folha de S. Paulo&quot;.

S&oacute; no Nordeste foram 272 opera&ccedil;&otilde;es, o que corresponde a 49,5% do total.

Pelas informa&ccedil;&otilde;es no sistema interno da PRF n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel saber se os ve&iacute;culos foram parados antes ou depois de os eleitores votarem.

Ex-rainha da Porto da Pedra, Solange Gomes revelou em participa&ccedil;&atilde;o no podcast &quot;Vai Desmaiar&quot;, que foi assediada pelo diretor da escola de samba da qual faz parte por 21 anos.

A modelo, que participou recentemente do reality &quot;A Fazenda&quot;, contou que o seu &uacute;ltimo desfile pela escola foi Carnaval de 2016. A sa&iacute;da, entretanto, teve outro motivo, na vis&atilde;o de Solange.

&quot;Me deram o t&iacute;tulo de &#39;rainha da escola&#39;, isso causou uma ciumeira, era um problema dentro da escola, quem me deu o t&iacute;tulo foi o patrono da escola&quot;, contou a modelo, que tamb&eacute;m disse ter sido assediada pelo cantor Anderson do Molej&atilde;o, quando participaram da &#39;Banheira do Gugu&#39;.

Sobre a situa&ccedil;&atilde;o com o diretor da Porto da Pedra, Solange diz que ele insistiu para sair com ela por muito tempo, mesmo sendo casado.

&quot;Tinha um diretor l&aacute; que deu em cima de mim, era um diretor que, al&eacute;m de n&atilde;o fazer o meu tipo, era casado, ele cismou comigo. Ele queria, porque queria sair comigo, ter alguma coisa comigo e eu lembro que eu comentei isso na &eacute;poca com o presidente e o presidente at&eacute; entendeu. A&iacute; eu falei assim: &#39;Quando eu tiver que pegar as camisas de apoio do desfile, eu n&atilde;o queria pegar com essa pessoa, porque quando vou na sala ele fica querendo me agarrar e eu n&atilde;o quero isso, eu n&atilde;o tenho porque inventar isso&#39;. Isso era um ass&eacute;dio&quot;, desabafou a ex-modelo.

Diretor de comunica&ccedil;&atilde;o dos Sindicatos dos Rodovi&aacute;rios, Daniel Mota, n&atilde;o tem d&uacute;vida da responsabilidade pela crise atual do transporte p&uacute;blico de Salvador. Em entrevista ao Liga&ccedil;&atilde;o Direta, da r&aacute;dio Salvador FM, o sindicalista explicou que o ex-prefeito ACM Neto e o atual, Bruno Reis (UB), foran avisados das dificuldades que seriam enfrentadas nos anos seguintes.

Segundo Daniel, a justificativa pela crise n&atilde;o&nbsp;passa pela redu&ccedil;&atilde;o dos passageiros, mas pelo &quot;equ&iacute;voco&quot; cometido pela administra&ccedil;&atilde;o municipal que decidiu reduzir a frota de &ocirc;nibus na capital baiana.

&quot;O prefeito comete um equ&iacute;voco, diminuiu a frota de 2500 para 1812. A verdade tem que ser dita, o transporte est&aacute; em crise e o senhor sabe disse desde 2018, quando avisamos ao prefeito ACM Neto, o transporte coletivo est&aacute; carcomido, &eacute; um ponto fora da curva&quot;, explicou Daniel.

Ainda em 2018, no mandato de Neto, a CSN come&ccedil;ou a atrasar o pagamento do FGTS e acendeu o alerta dos rodovi&aacute;rios. J&aacute; no governo Bruno Reis, a Prefeitura iniciou a interven&ccedil;&atilde;o quando come&ccedil;aram a deixar de pagar o sal&aacute;rio dos 4500 funcion&aacute;rios.

&quot;A empresa faliu, a culpa &eacute; do prefeito [...] Um [prefeito] entregou a bomba para o outro&quot;, complementou.

Atualmente, pelo menos 800 trabalhadores ainda n&atilde;o receberam o valor da recis&atilde;o, que depende da negocia&ccedil;&atilde;o de um terreno da CSN, entregue judicialmente para arcar com o pagamento dos rodovi&aacute;rios.

O impasse, contudo, ainda existe e depende da Prefeitura. O terreno, segundo Daniel Mota, se tornou alvo da construtora MRV, que teme efetuar a compra sem a emiss&atilde;o devida dos alvar&aacute;s e atualiza&ccedil;&atilde;o dos documentos necess&aacute;rios. 
&nbsp;

Mesmo ap&oacute;s as cr&iacute;ticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) &agrave; entidade durante a pandemia de Covid-19, o governo brasileiro vai apoiar a recondu&ccedil;&atilde;o do diretor-geral da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada pelo ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, e repassada por auxiliares da pasta. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da CNN Brasil.

Na pr&oacute;xima semana, o ministro vai viajar para Genebra, na Su&iacute;&ccedil;a, para acompanhar a reuni&atilde;o anual da ONU.

&quot;Trata-se de posi&ccedil;&atilde;o do governo federal. Eu represento o governo federal nesse tema&rdquo;, resumiu Queiroga ao justificar o apoio &agrave; recondu&ccedil;&atilde;o de Tedros.

O diretor de cinema Breno Silveira, de 58 anos, morreu, na manh&atilde; deste s&aacute;bado (14). De acordo com o Metr&oacute;poles, ele estava no set de filmagem de &#39;Dona Vit&oacute;ria&#39;, longa metragem que vinha rodando, quando passou mal.&nbsp;

Silveira chegou a ser levado para um hospital, mas n&atilde;o resistiu. A raz&atilde;o da morte ainda n&atilde;o foi informada.

O profissional dirigiu &ldquo;Dois filhos de Francisco&rdquo;, que contou no cinema a hist&oacute;ria da inf&acirc;ncia at&eacute; o sucesso nacional de Zez&eacute; di Camargo e Luciano. Depois, assinou a dire&ccedil;&atilde;o de diversos outros sucessos, como &ldquo;Gonzaga &mdash; de pai pra filho&rdquo; e &ldquo;Entre irm&atilde;s&rdquo;.

Antes disso, Silveira foi o diretor de fotografia de &ldquo;Carlota Joaquina&rdquo;, dirigido por Carla Camuratti, marco da retomada do cinema brasileiro, e de &ldquo;Eu Tu Eles&rdquo;, dirigido por Andrucha Waddington.

O diretor art&iacute;stico da novela Nos Tempos do Imperador, Vinicius Coimbra, foi afastado da TV Globo ap&oacute;s den&uacute;ncias de racismo. Ele estava pronto para come&ccedil;ar a trabalhar na pr&oacute;xima atra&ccedil;&atilde;o das seis, Mar do Sert&atilde;o, mas foi substitu&iacute;do por Allan Fiterman, diretor de &ldquo;Quanto Mais Vida, Melhor&rdquo;. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do &ldquo;Not&iacute;cias da TV&rdquo;.

De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, as atrizes Roberta Rodrigues, Cinnara Leal e Dani Ornellas, foram as respons&aacute;veis pelas den&uacute;ncias contra a postura de Coimbra e sua equipe nos bastidores da novela.

Nas den&uacute;ncias feitas pela atrizes, o diretor e sua equipe foram acusados de falas preconceituosas, al&eacute;m de segrega&ccedil;&atilde;o entre os atores que faziam parte do elenco da trama. Segundo o site, eles separavam pessoas brancas e negras do elenco, inclusive nos camarins.

Orientadas pelo corpo jur&iacute;dico, Cinnara, Dani e Roberta esperam o fim da investiga&ccedil;&atilde;o interna para decidirem se v&atilde;o processar a emissora e Coimbra na Justi&ccedil;a comum. Por causa do ocorrido, as artistas est&atilde;o fazendo tratamento psicol&oacute;gico e psiqui&aacute;trico.

Procurada pelo Not&iacute;cias da TV, a Globo revelou que n&atilde;o comenta quest&otilde;es relacionadas a compliance em raz&atilde;o do &quot;compromisso de sigilo previsto no C&oacute;digo de &Eacute;tica&quot;. J&aacute; Vinicius se pronunciou atrav&eacute;s da sua assessoria de comunica&ccedil;&atilde;o, afirmando que &quot;o elenco da novela tem todo o meu respeito e admira&ccedil;&atilde;o. Sou a favor do di&aacute;logo e acredito que todas as discuss&otilde;es sobre o tema s&atilde;o necess&aacute;rias&quot;.

Roberta, Cinnara e Dani n&atilde;o comentaram publicamente sobre o caso.

Rodrigo Carelli, diretor do reality &lsquo;A Fazenda&rsquo;, resolveu alfinetar o BBB 22. O programa da Globo vem sendo chamado pelo p&uacute;blico de &lsquo;BBB do Amor&rsquo;, uma vez que tretas e conflitos est&atilde;o cada vez mais escassos no jogo.

&ldquo;Entediado com esse marasmo? Nem vai precisar esperar a Fazenda. Em breve tem Power Couple, na RecordTV. Com muito amor, mas pouca paz&quot;, escreveu ele no Twitter.

&quot;Bora trocar a Disneyl&acirc;ndia, pela Powerl&acirc;ndia&quot;, completou Carelli se referindo ao grupo intitulado como da &#39;Disney&#39; que entrou no BBB acom discurso de paz e amor: Tiago Abravanel, Paulo Andr&eacute;, Douglas Silva e Pedro Scooby.

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<blockquote class="twitter-tweet">
&nbsp;Entendiado com esse marasmo? Nem vai precisar esperar a Fazenda! Em breve, tem Power Couple, na Recordtv! 
Com muito amor, mas pouca paz <a href="https://twitter.com/hashtag/powercouple?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#powercouple</a> 
 
Bora trocar a Disneyl&acirc;ndia, pela Powerl&acirc;ndia!<a href="https://twitter.com/hashtag/powercouple?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#powercouple</a>
&mdash; Rodrigo Carelli (@rocarelli) <a href="https://twitter.com/rocarelli/status/1488844404341317633?ref_src=twsrc%5Etfw">February 2, 2022</a></blockquote>
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Nesta ter&ccedil;a-feira (1&ordm;), <a href="https://www.radiosalvadorfm.com.br/noticias/88244,bbb-22-rodrigo-mussi-e-o-segundo-eliminado-da-edicao-confira-video.html" target="_blank">Rodrigo Mussi foi eliminado no segundo pared&atilde;o&nbsp;do BBB</a>&nbsp;22. O gerente comercial era considerado um dos participantes mais pol&ecirc;micos da edi&ccedil;&atilde;o.

<img alt="Crédito: Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2017/11/fernando-segovia-pf.jpg" style="height:365px; width:650px" />

O presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), recebeu nesta manh&atilde; (28) o diretor-geral da Pol&iacute;cia Federal (PF), Fernando Seg&oacute;via, e l&iacute;deres de diversos partidos para discutir a reforma da Previd&ecirc;ncia.

Seg&oacute;via disse que levou a Maia os anseios da categoria. &ldquo;Lutamos pelo direito &agrave; aposentadoria porque sofremos mortes em combate. Viemos defender o direito dos policiais federais no Brasil. Cada categoria tem suas atribui&ccedil;&otilde;es e seus papeis. Eu estou defendendo o dos policiais no que se refere a aposentadoria e paridade&rdquo;, disse Seg&oacute;via ao deixar a resid&ecirc;ncia oficial de Rodrigo Maia.

&ldquo;Estamos discutindo a quest&atilde;o da idade m&iacute;nima&rdquo;, disse. &ldquo;Perder direitos nesse momento seria p&eacute;ssimo para o policial que enfrenta a corrup&ccedil;&atilde;o e diversos problemas no pa&iacute;s. Nossa proposta &eacute; negociar para chegar a um ponto de equil&iacute;brio tanto para o policial como para o governo lidar com a crise econ&ocirc;mica&rdquo;, acrescentou.

De acordo com as regras atuais, n&atilde;o h&aacute; idade m&iacute;nima para a aposentadoria de policiais federais. Para se aposentar, os policiais precisam contribuir por 30 anos, no caso dos homens, e 25 anos no caso das mulheres. O texto que est&aacute; sendo proposto pelo relator Arthur Maia (PPS-BA) prop&otilde;e idade m&iacute;nima de 55 anos e 25 anos de contribui&ccedil;&atilde;o para homens e mulheres.

Ao deixar a reuni&atilde;o, o l&iacute;der do governo na C&acirc;mara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) disse que as conversas est&atilde;o em torno da idade m&iacute;nima de 55 anos para as mulheres e n&atilde;o detalhou qual seria a proposta do diretor-geral da PF. &ldquo;A meu ver &eacute; leg&iacute;timo a categoria colocar suas demandas. N&atilde;o vejo problemas nisso. N&oacute;s apenas ouvimos o diretor-geral, que veio apresentar as demandas da categoria&rdquo;, disse o l&iacute;der do governo.

Para o relator na comiss&atilde;o especial que analisa a reforma na C&acirc;mara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), os pedidos de altera&ccedil;&otilde;es ao texto devem levar em considera&ccedil;&atilde;o as consequ&ecirc;ncias para as contas p&uacute;blicas. &ldquo;Estamos ouvindo reivindica&ccedil;&otilde;es de ajustes de texto. Como relator, digo que s&oacute; valem modifica&ccedil;&otilde;es que contribuam com a mat&eacute;ria&rdquo;, disse.

Na avalia&ccedil;&atilde;o do vice-l&iacute;der do DEM na C&acirc;mara, deputado Pauderney Avelino (AM), a PEC, na forma como est&aacute;, j&aacute; contempla reivindica&ccedil;&otilde;es feitas pelos policiais federais. &ldquo;&Eacute; dif&iacute;cil mexer nisso. Se abrirmos esse flanco vamos abrir guerra com outras categorias. A PF j&aacute; est&aacute; atendida com essa proposta de 25 anos de contribui&ccedil;&atilde;o e 55 anos de idade m&iacute;nima&rdquo;.

Agencia Brasil // AO

Em ritmo acelerado, as corretoras e casas de c&acirc;mbio trabalharam desde a sexta-feira (4) da semana retrasada (4), quando o d&oacute;lar iniciou a trajet&oacute;ria de queda livre at&eacute; os R$ 3,59 da &uacute;ltima sexta (11).

Segundo diretor da FB Capital, Fernando Bergallo, a demanda para remessas financeiras subiu mais de 300% na empresa em que trabalha desde a a&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal na casa do ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

A procura por d&oacute;lares tamb&eacute;m disparou nas casas que trabalham com c&acirc;mbio turismo: &ldquo;Em n&uacute;mero de pedidos e em valor das opera&ccedil;&otilde;es, houve um aumento de quase 300% desde aquela sexta-feira&rdquo;, disse Alexandre Fialho, diretor da distribuidora de c&acirc;mbio turismo da Cota&ccedil;&atilde;o.

(Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o)

O jornalista Sergio Costa, de 55 anos, morreu de infarto fulminante na tarde deste domingo (6) em Salvador. Ele era diretor-executivo do jornal Correio desde setembro de 2015; antes, ocupou o cargo de diretor de Reda&ccedil;&atilde;o por seis anos.

Sergio era carioca e se formou em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1982. Ele tinha especializa&ccedil;&otilde;es tanto na &aacute;rea editorial como em gest&atilde;o administrativa, entre os quais um MBA&nbsp; pela Funda&ccedil;&atilde;o Dom Cabral. Com 34 anos de carreira, o jornalista j&aacute; passou por ve&iacute;culos como Folha de S&atilde;o Paulo (sucursal Rio), O Dia (RJ), revistas Manchetes e Ele e Ela, da Bloch Editores, al&eacute;m da assessoria de imprensa da ONU em Nova Iorque.&nbsp;

No comando da equipe do Correio, ele conquistou pr&ecirc;mios jornal&iacute;sticos importantes, como Embratel, Tim Lopes, e esteve seis vezes entre os finalistas do Pr&ecirc;mio Esso. No curr&iacute;culo dele h&aacute; tr&ecirc;s premia&ccedil;&otilde;es internacionais de excel&ecirc;ncia gr&aacute;fica da Society for News Design, por edi&ccedil;&atilde;o de capas de jornais.

Sergio deixa mulher e tr&ecirc;s filhos. O vel&oacute;rio acontece de 7h &agrave;s 11h desta segunda-feira (7) no cemit&eacute;rio Jardim da Saudade, no bairro de Brotas. Depois, o corpo ser&aacute; levado para o Rio de Janeiro, onde ser&aacute; enterrado.

Os juros b&aacute;sicos da economia dever&atilde;o ser mantidos em 14,25% ao ano at&eacute; que a infla&ccedil;&atilde;o volte a cair para o centro da meta. A afirma&ccedil;&atilde;o &eacute; do diretor de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria do Banco Central (BC), Aldo Luiz Mendes, que participou hoje (18) de confer&ecirc;ncia com investidores estrangeiros em S&atilde;o Paulo. O encontro foi fechado, mas o discurso foi divulgado pelo BC. De acordo com o diretor de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria, a institui&ccedil;&atilde;o continuar&aacute; a perseguir o objetivo de trazer a infla&ccedil;&atilde;o oficial para o centro da meta, 6,5%, at&eacute; 2017. Mendes disse que n&atilde;o h&aacute; espa&ccedil;o para a redu&ccedil;&atilde;o dos juros no atual cen&aacute;rio de repasses de custos para os pre&ccedil;os e de estagna&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica. &ldquo;Concluo a minha fala chamando sua aten&ccedil;&atilde;o para que, sopesados [analisados] o ambiente externo com n&iacute;tido vi&eacute;s de menor crescimento [econ&ocirc;mico] e a abertura do hiato do produto dom&eacute;stico, as recentes leituras dos &iacute;ndices de pre&ccedil;os no Brasil, ainda elevados; o estado das expectativas, que se encontram fora da zona de converg&ecirc;ncia; e os mecanismos de in&eacute;rcia inflacion&aacute;ria [indexa&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os] que operam em nossa economia, n&atilde;o deixam espa&ccedil;o para uma flexibiliza&ccedil;&atilde;o das condi&ccedil;&otilde;es monet&aacute;rias [queda dos juros]&rdquo;, disse Mendes no evento.

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Agencia Brasil

O diretor Ettore Scola, um dos cineastas mais importantes da It&aacute;lia, morreu ontem aos 84 anos. Desde domingo (17), o diretor estava em coma no departamento cardiol&oacute;gico do hospital Policlino de Roma. De acordo com familiares, seu cora&ccedil;&atilde;o parou por &ldquo;cansa&ccedil;o&rdquo;.

&nbsp;

Sua morte &ldquo;deixa um enorme vazio na cultura italiana&rdquo;, afirmou o primeiro-ministro Matteo Renzi. O premi&ecirc; disse ainda que Scola dominava a &ldquo;incr&iacute;vel capacidade de leitura da It&aacute;lia, desde sua sociedade at&eacute; suas muta&ccedil;&otilde;es e sentimentos&rdquo;.

J&aacute; o ministro italiano para os Bens Culturais e Turismo, Dario Franceschini, lembrou o vigor do cineasta. &ldquo;Um grande professor, um homem extraordin&aacute;rio, jovem at&eacute; o &uacute;ltimo dia de sua vida&rdquo;, comentou no Twitter.

Entre v&aacute;rios pr&ecirc;mios, ele ganhou duas vezes a Palma de Ouro em Cannes, por &quot;Feios, sujos e malvados&quot; (1976) e &quot;A fam&iacute;lia&quot; (1987).&nbsp;Outros filmes conhecidos de Ettore Scola s&atilde;o &quot;Aquele que sabe viver&quot; (1962), &quot;Um dia muito especial&quot; (1977) e &quot;O Jantar&quot; (1998).

A an&aacute;lise das mensagens encontradas no celular do ex-diretor de rela&ccedil;&otilde;es institucionais da Odebrecht, Alexandrino Alencar, mostra que ele discutia diretamente com o assessor de imprensa do Instituto Lula como reagir a reportagens sobre a rela&ccedil;&atilde;o do ex-presidente com a Odebrecht. De acordo com os textos, ele tamb&eacute;m desejava que o ministro da Justi&ccedil;a, Jos&eacute; Eduardo Cardozo, deixasse o cargo, e recebia mensagens apreensivas da fam&iacute;lia, temendo sua pris&atilde;o.

O laudo foi inclu&iacute;do pela Pol&iacute;cia Federal na tarde de sexta-feira no processo onde a empreiteira &eacute; acusada de corrup&ccedil;&atilde;o relacionada a contratos obtidos na Petrobras. Citado por tr&ecirc;s delatores da Lava-Jato como respons&aacute;vel pelo pagamento de propinas em nome da empresa, Alexandrino foi libertado em outubro depois de passar quatro meses preso, em Curitiba. Ele nega as acusa&ccedil;&otilde;es.

Os textos apreendidos no telefone do ent&atilde;o diretor evidenciam que ele era avisado pelo assessor de imprensa do Instituto Lula sobre mat&eacute;rias que estavam sendo produzidas sobre a rela&ccedil;&atilde;o do ex-presidente com a Odebrecht. O assessor sugeria o tom das repostas da empreiteira a reportagens e debatia com Alexandrino estrat&eacute;gias de rea&ccedil;&atilde;o.

Em 12 de abril deste ano, o GLOBO mostrou que Alexandrino acompanhou Lula em p&eacute;riplo por tr&ecirc;s pa&iacute;ses em viagem financiada pela Odebrecht, para realizar uma palestra e compromissos que n&atilde;o tinham rela&ccedil;&atilde;o com as atividades da empresa. A mesma mat&eacute;ria revelou que Alexandrino mantinha contatos telef&ocirc;nicos com Alberto Youssef, operador de lavagem de dinheiro e pagamento de propina para a Odebrecht.

Cinco dias antes da publica&ccedil;&atilde;o da reportagem, minutos depois de ser procurado pelo GLOBO para esclarecer o relacionamento de Lula com Alexandrino, o assessor avisou o diretor da construtora sobre a reportagem.

&ldquo;O GLOBO est&aacute; atr&aacute;s de voc&ecirc; tamb&eacute;m. Viagem de Cuba. 2013. Abra&ccedil;o. Sabem que voc&ecirc; estava l&aacute;&rdquo;, escreveu.

Depois que a mat&eacute;ria foi publicada, o assessor de Lula escreveu a Alexandrino que gostaria de ver a &quot;proposta de resposta&quot; da Odebrecht &agrave; mat&eacute;ria, antes da divulga&ccedil;&atilde;o pela empresa.

&ldquo;Eu iria, com sangue frio e eleg&acirc;ncia, na jugular da mat&eacute;ria - t&iacute;tulo e lead, e desdobrando as mentiras dela&rdquo;, escreveu o assessor, que pediu ajuda ao diretor da Odebrecht para fazer a nota &ldquo;circular na internet&rdquo;.

Os dois tamb&eacute;m conversam sobre reportagem da revista &ldquo;&Eacute;poca&rdquo;, publicada nas semanas seguintes, noticiando a abertura de investiga&ccedil;&atilde;o pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal sobre a suspeita de tr&aacute;fico influ&ecirc;ncia de Lula em nome da Odebrecht.

&ldquo;Mandei no seu e-mail nossa reposta&rdquo;, escreveu o assessor do ex-presidente a Alexandrino, dias antes da publica&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria.

&ldquo;Gostei muito, parab&eacute;ns&rdquo;, respondeu o diretor investigado.

&ldquo;REA&Ccedil;&Atilde;O MUITO FORTE E DURA&rdquo;

Depois que o texto saiu, o assessor de Lula reclamou do texto publicado pela revista.

&ldquo;Se deixarem essa loucura crescer, acaba qualquer cr&eacute;dito &agrave; exporta&ccedil;&atilde;o. Voc&ecirc;s, as associa&ccedil;&otilde;es, t&ecirc;m que ir pra cima&rdquo;, escreveu.

&ldquo;Tem que ter rea&ccedil;&atilde;o muito forte e dura. Muito&rdquo;, refor&ccedil;ou o assessor.

&ldquo;Vai ter&rdquo;, respondeu Alexandrino.

Em mensagens posteriores, no dia 2 de maio, o assessor reclama da publica&ccedil;&atilde;o de repercuss&atilde;o da investiga&ccedil;&atilde;o do MPF no jornal &ldquo;The New York Times&rdquo; e na &ldquo;TV Record&rdquo;.

&ldquo;N&atilde;o vamos deixar barato&rdquo;, afirma o assessor do Instituto, que diz trabalhar para evitar que o &ldquo;The Wall Street Journal&rdquo; publicasse textos sobre o tema.

&ldquo;D&aacute; pra segurar WSJ (refer&ecirc;ncia ao &lsquo;The Wall Street&rsquo;) e Bloomberg?&rdquo;, escreveu Alexandrino.

&ldquo;Acho que s&oacute; WSJ&rdquo;, recebeu como resposta. Dois meses depois, com a confirma&ccedil;&atilde;o da investiga&ccedil;&atilde;o sobre o ex-presidente, o &ldquo;The Wall Street Journal&rdquo; acabaria publicando mat&eacute;ria sobre o tema.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Odebrecht informou que &ldquo;a defesa de Alexandrino Alencar lamenta o vazamento de di&aacute;logos de cunho estritamente pessoal&rdquo; que, no entendimento dos advogados, &ldquo;nada t&ecirc;m a ver com a investiga&ccedil;&atilde;o em curso pelo MPF&rdquo;. O Instituto Lula informou que n&atilde;o comentaria o assunto.

Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o

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