Deputado federal de primeiro mandato, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/capitao%20alden" target="_blank">Capit&atilde;o Alden</a> (PL) acredita que o presidente Luiz In&aacute;cio <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula" target="_blank">Lula </a>da Silva (PT) pode passar a &quot;governar por canetada&quot;, caso n&atilde;o melhore sua rela&ccedil;&atilde;o com a C&acirc;mara e o Senado. Para ele, o endurecimento da rela&ccedil;&atilde;o do presidente da Rep&uacute;blica com o presidente da C&acirc;mara, Arthur Lira (PP-AL), pode repetir a tens&atilde;o criada por Eduardo Cunha (MDB-RJ) com Dilma Rousseff, que culminou no impeachment da petista.&nbsp;

Prova das dificuldades do governo com a C&acirc;mara foi a aprova&ccedil;&atilde;o ontem, aos 45 minutos do segundo tempo, da Medida Provis&oacute;ria dos minist&eacute;rios. A medida<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/116517,mp-dos-ministerios-saiba-como-votaram-os-deputados-federais-baianos" target="_blank"> teve dois votos contr&aacute;rios na bancada baiana - o de Alden e o de Roberta Roma, tamb&eacute;m do PL</a>.

&quot;&Eacute; obvio que nenhum governo, chefe do Executivo, quer problema com chefes de poderes, sobretudo da C&acirc;mara ou pior ainda do Senado. Para um momento de crise, de tanta oposi&ccedil;&atilde;o, acho que o mais prudente &eacute; conseguir dialogar. O governo vai precisar de atua&ccedil;&atilde;o das duas Casas para aprovar projetos, reformas que a gente precisa aprovar. vem a&iacute; a reforma fiscal, &eacute; a coisa mais esperada. A tend&ecirc;ncia &eacute; piorar a crise e governar por canetada. Vimos recentemente o Eduardo Cunha [ex-presidente da C&acirc;mara], que n&atilde;o tinha alinhamento com a ex-presidente Dilma e isso pode repercutir em a&ccedil;&otilde;es de fortalecimento da oposi&ccedil;&atilde;o para pedidos de impeachment&quot;, sinalizou.&nbsp;

Alden disse ter sido contr&aacute;rio &agrave; MP pelo &quot;tratoramento&quot; da pauta feito pelo governo e a falta de transpar&ecirc;ncia.&nbsp;

&quot;Inicialmente n&oacute;s vimos que as Medidas Provis&oacute;ria que est&atilde;o sendo editadas por Lula s&atilde;o todas tratorando as comiss&otilde;es, tratorando a participa&ccedil;&atilde;o de deputados para que a gente possa identificar de que forma seriam utilizados os recursos. N&atilde;o h&aacute; transpar&ecirc;ncia. A l&oacute;gica do pa&iacute;s que n&atilde;o tem recursos &eacute; apertar o cinto. N&atilde;o vejo razoabilidade no aumento dos gastos&quot;.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu anular a condena&ccedil;&atilde;o do ex-deputado federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/eduardo%20cunha" target="_blank">Eduardo Cunha</a> a 15 anos e 11 meses por corrup&ccedil;&atilde;o e lavagem de dinheiro em um dos processos da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

Por 3 votos a 2, a decis&atilde;o foi tomada em sess&atilde;o virtual da Segunda Turma da Corte, modalidade na qual os ministros inserem votos no sistema eletr&ocirc;nico e n&atilde;o h&aacute; vota&ccedil;&atilde;o presencial.

A maioria dos ministros aceitou os argumentos apresentados pela defesa de Cunha e entendeu que o processo deveria ter sido conduzido pela Justi&ccedil;a Eleitoral, e n&atilde;o pela Justi&ccedil;a Federal em Curitiba.&nbsp;

O caso envolve acusa&ccedil;&atilde;o de que Cunha teria recebido propina proveniente de contratos da Petrobras para a constru&ccedil;&atilde;o de navios-sonda.

Em 2021, em outra decis&atilde;o sobre compet&ecirc;ncia, a Segunda Turma tamb&eacute;m enviou para a Justi&ccedil;a Eleitoral uma condena&ccedil;&atilde;o contra Cunha. Nesse caso, o ex-parlamentar foi condenado a 15 anos e quatro meses de pris&atilde;o pelo ent&atilde;o juiz S&eacute;rgio Moro pelos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o, lavagem de dinheiro e evas&atilde;o de divisas.

A procuradora Paula Bajer, da Procuradoria Regional Eleitoral de SP, pediu &agrave; Justi&ccedil;a Eleitoral a impugna&ccedil;&atilde;o do registro de candidatura do ex-deputado Eduardo Cunha (PTB) para concorrer novamente como deputado federal. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; do jornal O Globo.

Segundo a reportagem, a procuradora considera que Cunha segue ineleg&iacute;vel, seguindo a decis&atilde;o que cassou o seu mandato em 2016.

De acordo com o MPE, o ex-presidente da C&acirc;mara n&atilde;o pode concorrer a cargos p&uacute;blicos at&eacute; 2026 (per&iacute;odo de oito anos contados a partir do t&eacute;rmino da legislatura de 2014/2018). Entretanto, a candidatura de Cunha foi registrada no TSE.

A Justi&ccedil;a Federal suspendeu os efeitos da resolu&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara dos Deputados que confirmou a cassa&ccedil;&atilde;o do ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro Eduardo Cunha, em 2016.

A decis&atilde;o foi tomada na quinta-feira (21) pelo desembargador&nbsp;Carlos Augusto Pires Brand&atilde;o,&nbsp;do Tribunal Regional Federal da 1&ordf; Regi&atilde;o (TRF1) , sediado em Bras&iacute;lia, ao analisar um recurso apresentado pela defesa do pol&iacute;tico.&nbsp;

Em 2016, Cunha foi cassado pelo plen&aacute;rio da C&acirc;mara sob a acusa&ccedil;&atilde;o de ter mentido, , em depoimento na Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Petrobras, sobre a exist&ecirc;ncia de contas no exterior.&nbsp;

A defesa de Cunha alegou que a informa&ccedil;&atilde;o sobre o bloqueio de uma conta na Su&iacute;&ccedil;a que pertenceria ao ent&atilde;o deputado estavam protegidas por sigilo fiscal e n&atilde;o poderiam ser compartilhadas pela Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) sem autoriza&ccedil;&atilde;o judicial.

Ao analisar a quest&atilde;o, o desembargador decidiu suspender os efeitos da cassa&ccedil;&atilde;o para retirar a inelegibilidade de Cunha e a proibi&ccedil;&atilde;o de ocupar cargos federais at&eacute; decis&atilde;o definitiva do tribunal.

&quot;Em face da plausibilidade jur&iacute;dica das alega&ccedil;&otilde;es trazidas at&eacute; aqui pela autoria, imp&otilde;e-se evitar o tr&acirc;nsito de amea&ccedil;as a direitos pol&iacute;ticos do agravante, mediante o deferimento da tutela de urg&ecirc;ncia requerida. H&aacute;, como j&aacute; registrado na pr&oacute;pria decis&atilde;o recorrida, a presen&ccedil;a do&nbsp;periculum in mora, pelo fato de a condena&ccedil;&atilde;o do agravante o impedir de se candidatar nas pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es e retirar do eleitor a possibilidade de lhe avaliar a atua&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica&quot;, entendeu o magistrado.

Ex-presidente da C&acirc;mara Federal, Eduardo Cunha anunciou a sua filia&ccedil;&atilde;o ao PTB, de Roberto Jefferson, e que quer retornar de vez &agrave; pol&iacute;tica na disputa novamente pelo cargo de deputado pelo estado de S&atilde;o Paulo.

&ldquo;Quero comunicar a todos que tomei a decis&atilde;o de me filiar ao PTB em S&atilde;o Paulo onde pretendo disputar uma cadeira na C&acirc;mara&rdquo;, escreveu o ex-MDB no Twitter.

Apesar do an&uacute;ncio, ele segue ineleg&iacute;vel at&eacute; 2027 de acordo com a Lei da Ficha Limpa, j&aacute; que teve o mandato cassado. A sua candidatura depende da volta dos seus direitos pol&iacute;ticos.

Formado em Economia, Cunha foi respons&aacute;vel por dar abertura ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma Roussef (PT), em 2016. Em seguida, ele foi alvo da Lava Jato pela suspeita de manter contas no exterior, e perdeu o cargo da presid&ecirc;ncia.

Em outubro de 2017, ele foi preso preventivamente por conta da Opera&ccedil;&atilde;o Lava-Jato. A pris&atilde;o preventiva foi transformada em domiciliar apenas em mar&ccedil;o de 2020, devido &agrave; epidemia de covid-19 e s&oacute; abril do ano passado o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4&ordf; Regi&atilde;o) revogou a pris&atilde;o decretada em 2016.

O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1&ordf; Regi&atilde;o (TRF1), revogou nesta quinta-feira&nbsp;(6) a pris&atilde;o domiciliar do ex-deputado federal Eduardo Cunha.&nbsp;<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1408986&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1408986&amp;o=node" />

O magistrado atendeu ao pedido de&nbsp;habeas corpus&nbsp;protocolado pela defesa no processo que est&aacute; relacionado &agrave; Opera&ccedil;&atilde;o Sepsis, investiga&ccedil;&atilde;o que apurou o suposto pagamento de propina de empresas interessadas na libera&ccedil;&atilde;o de verbas do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servi&ccedil;o (FI-FGTS).&nbsp;

Na decis&atilde;o, o desembargador disse que Cunha est&aacute; preso h&aacute; mais de quatro anos e n&atilde;o h&aacute; riscos para o andamento do processo.&nbsp;

&ldquo;Ocorre que, passado mais um ano de sua pris&atilde;o domiciliar, constato n&atilde;o haver mais necessidade de manuten&ccedil;&atilde;o de sua pris&atilde;o domiciliar, notadamente, pelo tempo que em que a medida constritiva foi determinada, em raz&atilde;o de n&atilde;o se ter not&iacute;cia do descumprimento das obriga&ccedil;&otilde;es impostas e, tamb&eacute;m, pela demora em se marcar o julgamento da apela&ccedil;&atilde;o j&aacute; interposta em favor do requerente&rdquo;, decidiu.&nbsp;

Na semana passada, em outra decis&atilde;o, o Tribunal Regional Federal da 4&ordf; Regi&atilde;o (TRF4), sediado em Porto Alegre, revogou outro mandado de pris&atilde;o contra o ex-deputado.&nbsp;

Na decis&atilde;o, a 8&ordf; Turma determinou que Cunha est&aacute; proibido de deixar o pa&iacute;s e deve entregar &agrave; Justi&ccedil;a todos os passaportes que possui.&nbsp;

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A Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 4&ordf; Regi&atilde;o (TRF4) negou hoje (28) a transfer&ecirc;ncia do deputado cassado Eduardo Cunha para Bras&iacute;lia. Ele est&aacute; preso em Curitiba desde outubro do ano passado, por for&ccedil;a de uma decis&atilde;o do juiz federal S&eacute;rgio Moro.

A defesa de Cunha, ex-presidente da C&acirc;mara, fez diversos pedidos, em diferentes inst&acirc;ncias, para que ele fosse transferido do Complexo M&eacute;dico-Penal de Pinhais, na regi&atilde;o metropolitana de Curitiba, para Bras&iacute;lia. Um dos principais argumentos &eacute; o de que ele n&atilde;o disp&otilde;e de recursos para pagar o deslocamento de seus advogados de Bras&iacute;lia, onde mant&ecirc;m escrit&oacute;rio, para Curitiba.

Outra tese da defesa &eacute; a de que, em Bras&iacute;lia, o contato com a fam&iacute;lia, residente do Rio de Janeiro, seria mais f&aacute;cil. Os advogados tamb&eacute;m alegavam que isso representaria uma economia de recursos p&uacute;blicos, uma vez que ele n&atilde;o precisaria ser deslocado pela Pol&iacute;cia Federal (PF) para a capital do pa&iacute;s, onde necessita ir para se defender de outras acusa&ccedil;&otilde;es de corrup&ccedil;&atilde;o.

Agencia Brasil // AO

<img alt="Eduardo Cunha está preso no Paraná, pela Operação Lava Jato (Foto: Giuliano Gomes/ PR PRESS)" src="https://s2.glbimg.com/MGHfyKToQKz-pGdgcf3gG71sdQI=/0x0:3072x2784/984x0/smart/filters:strip_icc()/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/10/20/foto20.jpg" style="height:589px; margin:5px; width:650px" />

O avi&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal (PF) decolou com o deputado cassado e ex-presidente da C&acirc;mara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do Aeroporto Afonso Pena, na Regi&atilde;o Metropolitana de Curitiba, por volta das 15h20 desta sexta-feira (15). Ele segue para Bras&iacute;lia (DF), onde&nbsp;prestar&aacute; depoimento no processo sobre desvio do FI-FGTS.&nbsp;Eduardo Cunha est&aacute; detido no Complexo M&eacute;dico-Penal, em Pinhais, tamb&eacute;m na Regi&atilde;o Metropolitana da capital paranaense.&nbsp;Ele foi preso, em Bras&iacute;lia, em outubro de 2016, pela Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

O peemedebista responde a um processo no Distrito Federal, referente &agrave; Opera&ccedil;&atilde;o S&eacute;psis. Desdobramento da Lava Jato, a a&ccedil;&atilde;o apura desvios no Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS).&nbsp;Os depoimentos est&atilde;o marcados para os dias 20 e 22 de setembro, na Justi&ccedil;a Federal do Distrito Federal.

O avi&atilde;o

A PF informou que&nbsp;a aeronave &eacute; a mesma que transportou o empres&aacute;rio Joesley Batista, na manh&atilde; desta sexta, de Bras&iacute;lia a S&atilde;o Paulo (SP) para uma audi&ecirc;ncia de cust&oacute;dia.&nbsp;Joesley Batista &eacute; um dos donos do grupo J&amp;F e&nbsp;foi preso, no domingo (10), por causa da investiga&ccedil;&atilde;o que apura se o empres&aacute;rio omitiu do Minist&eacute;rio P&uacute;blico informa&ccedil;&otilde;es importantes nos depoimentos de dela&ccedil;&atilde;o premiada. A pris&atilde;o dele, que era tempor&aacute;ria,&nbsp;foi convertida em preventiva, ou seja, por tempo indeterminado.

Eduardo Cunha condenado na Lava Jato

O pol&iacute;tico foi condenado, pela Lava Jato, a 15 anos e 4 meses de reclus&atilde;o.&nbsp;Na den&uacute;ncia oferecida &agrave; Justi&ccedil;a Federal, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) acusou Eduardo Cunha de receber propina em contrato da Petrobras para a explora&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo no Benin, na &Aacute;frica.&nbsp;A senten&ccedil;a foi proferida pelo juiz federal S&eacute;rgio Moro, respons&aacute;vel pelos processos da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato na primeira inst&acirc;ncia, em mar&ccedil;o deste ano.

Reprodu&ccedil;&atilde;o: G1 - Paran&aacute;

<img src="http://imagem.bocaonews.com.br/fotos/noticias/181674/mg/001.jpg?time=1501155442" style="height:431px; width:650px" /> 
O ex-presidente da Caixa, Jorge Hereda, relatou nesta quarta-feira (26) ter sofrido press&atilde;o e amea&ccedil;a do ex-deuputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Arrolado como testemunha em a&ccedil;&atilde;o penal que tramita em Bras&iacute;lia contra o peemedebista por fraudes e desvios no Fundo de Investimentos do FGTS da Caixa, Hereda dep&ocirc;s por videoconfer&ecirc;ncia, de Salvador. Ele declarou que, em 2014, participou de uma reuni&atilde;o na C&acirc;mara com Cunha. 
&nbsp; 
De acordo com o ex-presidente da Caixa (2011/20150, durante o encontro, Cunha teria pressionado a dar aval &agrave; libera&ccedil;&atilde;o de verbas para grupos econ&ocirc;micos das rela&ccedil;&otilde;es do ent&atilde;o deputado. 
&nbsp; 
Hereda disse ainda que o ex-deputado o amea&ccedil;ou de convoc&aacute;-lo para depor na CPMI da Petrobras se n&atilde;o desse sinal verde para os empr&eacute;stimos. &quot;O sr. Eduardo Cunha reclamava do andamento dos projetos. Eu disse, olha eu n&atilde;o sou presidente da Petrobr&aacute;s, sou presidente da Caixa&quot;, disse Hereda, que &eacute; ex-secret&aacute;rio de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico do governo Rui Costa (PT). A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; do jornal O Estado de S.Paulo.

<img alt="Resultado de imagem para Fachin nega novo pedido de liberdade de Eduardo Cunha" src="http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/polopoly_fs/1.1714864!/image/image.jpg" style="height:433px; width:650px" />

O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um recurso apresentado pela defesa do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) contra uma decis&atilde;o do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) em que havia sido negado um pedido de liberdade do ex-presidente da C&acirc;mara. A decis&atilde;o foi tomada na sexta-feira, 30.

A defesa de Cunha, que est&aacute; preso desde outubro de 2016, sustentava que n&atilde;o se fazem presentes os requisitos autorizadores da pris&atilde;o preventiva. Fachin afirmou que n&atilde;o enxergou ilegalidade na decis&atilde;o recorrida que justificasse a concess&atilde;o de liminar.

&ldquo;A mat&eacute;ria articulada &eacute; de imbrica&ccedil;&atilde;o a recomendar an&aacute;lise mais aprofundada em sede oportuna. Sendo assim, prima facie, n&atilde;o verifico ilegalidade evidente, raz&atilde;o pela qual, sem preju&iacute;zo de ulterior reaprecia&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria no julgamento final do presente recurso, indefiro a liminar&rdquo;, afirmou Fachin.

Fachin concluiu a decis&atilde;o pedindo informa&ccedil;&otilde;es sobre a situa&ccedil;&atilde;o de Cunha ao juiz S&eacute;rgio Moro, da 13&ordf; Vara Federal de Curitiba, e ao Tribunal Regional Federal da 4&ordf; Regi&atilde;o, sediado em Porto Alegre.

Cunha foi condenado, no m&ecirc;s de mar&ccedil;o, por Moro, a 15 anos e quatro meses de pris&atilde;o, pelos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o passiva, lavagem de dinheiro e evas&atilde;o de divisas, por ter recebido US$ 1,5 milh&atilde;o, equivalente a mais de R$ 4,5 milh&otilde;es, obtidos depois de a Petrobras fechar contrato de explora&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo no Benin, na &Aacute;frica. O caso tramita agora no TRF-4.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Resultado de imagem para Henrique Alves e Eduardo Cunha são denunciados pelo MPF no Rio Grande do Norte" src="http://static.paranaportal.uol.com.br/wp-content/uploads/2017/06/Eduardo-Cunha-e-Henrique-Eduardo-Alves-300x225.jpg" style="float:left; height:263px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) no Rio Grande do Norte apresentou den&uacute;ncia contra os ex-presidentes da C&acirc;mara dos Deputados Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha, al&eacute;m de mais quatro envolvidos em esquema de corrup&ccedil;&atilde;o, lavagem de dinheiro e organiza&ccedil;&atilde;o criminosa. Os ex-parlamentares s&atilde;o acusados de receber pelo menos R$ 11,5 milh&otilde;es em propinas de empreiteiras, sem contar R$ 4 milh&otilde;es repassados a clubes de futebol.

A den&uacute;ncia ocorre no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Manus, deflagrada no dia 6 de junho, e que deriva da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato. A den&uacute;ncia foi entregue ontem (20) &agrave; Justi&ccedil;a Federal.

Eduardo Cunha j&aacute; se encontrava no Complexo M&eacute;dico Penal do Paran&aacute; quando a Justi&ccedil;a Federal, a pedido do MPF no Rio Grande do Norte, acatou novo mandado de pris&atilde;o preventiva contra ele e Henrique Alves. Este, por sua vez, foi preso pela Pol&iacute;cia Federal (PF) em sua resid&ecirc;ncia, em Natal, e atualmente est&aacute; na Academia de Pol&iacute;cia Militar do estado.

Al&eacute;m dos ex-parlamentares, tamb&eacute;m foram denunciados Leo Pinheiro, presidente da OAS e que est&aacute; preso na PF no Paran&aacute;; o executivo da Odebrecht Fernando Luiz Ayres da Cunha, que vem colaborando com as investiga&ccedil;&otilde;es; o empres&aacute;rio e ex-secret&aacute;rio de Obras de Natal Carlos Frederico Queiroz Batista da Silva, conhecido como Fred Queiroz, atualmente preso no Quartel da Pol&iacute;cia Militar em Natal; e o empres&aacute;rio Arturo Silveira Dias de Arruda C&acirc;mara, s&oacute;cio da Art&amp;C Marketing Pol&iacute;tico Ltda., com sede na capital potiguar.

Agencia Brasil

<img alt="Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)" src="http://s2.glbimg.com/__B0HCf1Rx02J9sFIpZzymI4OpI=/0x0:1900x1268/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/c/0/29I4YuRLiJA30UqX3oxg/eduardo-cunha-pmdb-rj-ueslei-marcelino-reuters.jpg" style="height:434px; width:650px" />

Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) apresentou, na sexta-feira (5), as raz&otilde;es de apela&ccedil;&atilde;o da&nbsp;senten&ccedil;a&nbsp;do juiz federal&nbsp;S&eacute;rgio Moro&nbsp;contra o ex-presidente da C&acirc;mara dos Deputados&nbsp;Eduardo Cunha. Em mar&ccedil;o, o pol&iacute;tico foi condenado a 15 anos e 4 meses de pris&atilde;o em um processo da Lava Jato.

Nas raz&otilde;es de apela&ccedil;&atilde;o, os procuradores pedem, resumidamente, quatro coisas:

1.&nbsp;Que Cunha seja condenado por um dos crimes de lavagem de dinheiro pelo qual foi absolvido, no valor de US$ 165 mil.

Moro tinha absolvido Cunha da acusa&ccedil;&atilde;o por entender que n&atilde;o havia sido poss&iacute;vel comprovar a origem criminosa dos recursos. Segundo o MPF, por&eacute;m, como os valores tramitaram na mesma conta que o restante dos recursos de origem criminosa, esses valores tamb&eacute;m estariam contaminados.

2.&nbsp;Que o juiz aumente a pena de Eduardo Cunha. Na senten&ccedil;a, Moro considerou a conduta social e motivos do crime como vari&aacute;veis neutras, mas, para os procuradores, as duas devem ser valorizadas negativamente &ndash; o que aumentaria a pena.

&ldquo;Conforme ressaltado pelo MPF em suas alega&ccedil;&otilde;es finais (evento 251), EDUARDO CUNHA, na qualidade de deputado federal e de pessoa politicamente exposta, deveria ter mantido sua reputa&ccedil;&atilde;o ilibada, ter atuado em conformidade ao interesse da coletividade e, na qualidade de legislador, ter respeitado e cumprido as leis. O apelado, no entanto, agiu de maneira ego&iacute;stica e atentat&oacute;ria contra estes mandamentos parlamentares, raz&atilde;o pela qual sua conduta social deve ser valorada negativa&rdquo;, explicam os procuradores.

3.&nbsp;Pedem que o perdimento do produto do crime arbitrado seja individualizado para cada crime em que Cunha foi condenado.

4.&nbsp;Que seja fixado o valor de US$ 77,5 milh&otilde;es como repara&ccedil;&atilde;o dos danos decorrentes dos crimes praticados.

O recurso de apela&ccedil;&atilde;o deve ser encaminhado para o Tribunal Regional Federal da 4&ordf; Regi&atilde;o (TRF4).

Condena&ccedil;&atilde;o

A senten&ccedil;a dada em mar&ccedil;o deste ano foi a primeira condena&ccedil;&atilde;o de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Lava Jato.

Na den&uacute;ncia oferecida &agrave; Justi&ccedil;a Federal, o MPF acusou o ex-deputado de receber propina em contrato da Petrobras para a explora&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo no Benin, na &Aacute;frica. Ele &eacute; o &uacute;nico r&eacute;u deste processo, que estava no STF e foi&nbsp;encaminhado &agrave; 13&ordf; Vara da Justi&ccedil;a Federal no Paran&aacute; ap&oacute;s Cunha ser cassado.

&quot;O condenado recebeu vantagem indevida no exerc&iacute;cio do mandato de Deputado Federal, em 2011. A responsabilidade de um parlamentar federal &eacute; enorme e, por conseguinte, tamb&eacute;m a sua culpabilidade quando pratica crimes. N&atilde;o pode haver ofensa mais grave do que a daquele que trai o mandato parlamentar e a sagrada confian&ccedil;a que o povo nele deposita para obter ganho pr&oacute;prio. Agiu, portanto, com culpabilidade extremada, o que tamb&eacute;m deve ser valorado negativamente&quot;, afirmou o juiz federal na senten&ccedil;a.

A defesa do deputado cassado informou que vai recorrer ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 4&ordf; Regi&atilde;o, em Porto Alegre (RS).

&quot;A defesa protocolou as alega&ccedil;&otilde;es finais no in&iacute;cio da noite de segunda-feira [27]. Causa perplexidade a velocidade com que a senten&ccedil;a foi proferida, o que nos leva a duas conclus&otilde;es: a pe&ccedil;a da defesa, para o juiz, foi mera formalidade, eis que, muito provavelmente sua excel&ecirc;ncia j&aacute; tinha, no m&iacute;nimo, uma minuta de decis&atilde;o elaborada; e, mais uma vez, tenta evitar que o STF julgue a ilegalidade das pris&otilde;es provis&oacute;rias por ele decretada. Isso &eacute; lament&aacute;vel e demonstra a forma parcial que aquele ju&iacute;zo julgou a causa&quot;, declarou Ticiano Figueiredo, advogado de Eduardo Cunha, mas que n&atilde;o atuou neste processo. O defensor do deputado cassado, nesta a&ccedil;&atilde;o penal, &eacute; o advogado Marlus Arns.

O ex-presidente da C&acirc;mara est&aacute; preso no Complexo M&eacute;dico-Penal de Pinhais, na regi&atilde;o metropolitana de Curitiba, desde outubro de 2016. Na senten&ccedil;a, o juiz disse que ele deve continuar preso durante a fase de recursos do processo. Moro alega que, mesmo na cadeia, Cunha tentou chantagear e amea&ccedil;ar testemunhas.

Dinheiro a ser devolvido

Segundo senten&ccedil;a, Eduardo Cunha recebeu cerca de US$ 1,5 milh&atilde;o &ndash; atualmente de cerca de R$ 4.643.550. Este valor foi usado como base para definir o ressarcimento para a Petrobras.

&ldquo;Apesar da Comiss&atilde;o Interna de Apura&ccedil;&atilde;o da Petrobras ter apontado um preju&iacute;zo de cerca de 77,5 milh&otilde;es de d&oacute;lares, reputo mais apropriado fixar um valor mais conservador, correspondente ao montante da vantagem indevida recebida, de um milh&atilde;o e quinhentos mil d&oacute;lares. Trata-se aqui do valor da indeniza&ccedil;&atilde;o m&iacute;nima, o que n&atilde;o impede a Petrobras ou o MPF de perseguirem valores, no c&iacute;vel, adicionais&rdquo;.

Segundo o juiz S&eacute;rgio Moro, uma futura progress&atilde;o de regime para o semiaberto ficar&aacute; &ldquo;condicionada &agrave; devolu&ccedil;&atilde;o do produto do crime, no caso a vantagem indevida recebida&rdquo;.

Crimes absolvidos

S&eacute;rgio Moro absolveu o deputado cassado de lavagem de dinheiro em rela&ccedil;&atilde;o a uma transfer&ecirc;ncia banc&aacute;ria internacional porque, de acordo com o juiz, os valores n&atilde;o foram provenientes de propina. O juiz tamb&eacute;m absolveu o r&eacute;u de um crime de evas&atilde;o de divisas, em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; omiss&atilde;o de saldo de contas mantidas no exterior.

Aneurisma

Em fevereiro deste ano, durante o tr&acirc;mite do processo, a defesa de Cunha&nbsp;apresentou exames que mostram o aneurisma cerebral do cliente, al&eacute;m de relat&oacute;rio e atestado m&eacute;dicos. Ele revelou a doen&ccedil;a ao juiz durante o interrogat&oacute;rio e a comparou ao caso da ex-primeira-dama Marisa Let&iacute;cia Lula da Silva, que morreu naquele mesmo m&ecirc;s.

&Agrave; &eacute;poca, a Secretaria de Estado de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria (Sesp) disse que o problema de sa&uacute;de n&atilde;o exclu&iacute;a a cust&oacute;dia do deputado cassado, j&aacute; que o aneurisma pode se romper em qualquer lugar, como na casa dele. &quot;Mesma condi&ccedil;&atilde;o ele teria dirigindo um carro&quot;, exemplificou o diretor Luiz Alberto Cartaxo Moura.&nbsp;Cunha se negou a realizar um novo exame&nbsp;no Complexo M&eacute;dico-Penal.

Outras a&ccedil;&otilde;es

Cunha responde a outras duas a&ccedil;&otilde;es penais. Uma tramita na 10&ordf; Vara Criminal Federal de Bras&iacute;lia e &eacute; relativa &agrave;&nbsp;Opera&ccedil;&atilde;o S&eacute;pis, um desdobramento da Lava Jato. O deputado cassado &eacute; suspeito de envolvimento em um esquema de propina para libera&ccedil;&atilde;o de recursos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econ&ocirc;mica Federal.

A outra a&ccedil;&atilde;o penal foi encaminhada por Moro ao Supremo Tribunal Federal. Ela investiga se o ex-presidente da C&acirc;mara&nbsp;recebeu propina de US$ 5 milh&otilde;es em contratos de constru&ccedil;&atilde;o de navios-sonda da Petrobras.

Na Justi&ccedil;a Federal do Paran&aacute;, Cunha responde a uma a&ccedil;&atilde;o civil de improbidade administrativa, tamb&eacute;m movida no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, que alega a formula&ccedil;&atilde;o de um esquema entre os r&eacute;us visando o recebimento de vantagem il&iacute;cita proveniente de contratos da Petrobras. A a&ccedil;&atilde;o corre na 6&ordf; Vara C&iacute;vel.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Ministro do Supremo nega pedido para soltar Eduardo Cunha" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/01/eduardo_cunha_pmdb_1280x720.jpg" style="float:left; height:197px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou hoje (6) pedido de liberdade feito pela defesa do ex-deputado federal Eduardo Cunha, preso desde outubro do ano passado em Curitiba pela Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

Na semana passada, Cunha foi condenado pelo juiz federal S&eacute;rgio Moro a mais de 15 anos de pris&atilde;o pelos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o passiva, lavagem de dinheiro e evas&atilde;o de divisas.

Na a&ccedil;&atilde;o penal, Cunha foi acusado de receber mais de 1,3 milh&atilde;o de francos su&iacute;&ccedil;os em propina por um contrato de explora&ccedil;&atilde;o da Petrobras em um campo de petr&oacute;leo no Benin, na &Aacute;frica. O contrato levou a um preju&iacute;zo de US$ 77,5 milh&otilde;es para a estatal, segundo o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF).

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Resultado de imagem para fotos de eduardo cunha preso pela policia federal" src="http://s2.glbimg.com/8Vk6fcJkz9mTkUX1KyAkwq3oRuE=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/10/20/foto20.jpg" style="height:424px; width:565px" />

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou nesta quinta-feira, 6, pedido de liberdade feito pela defesa do ex-deputado federal Eduardo Cunha, preso desde outubro do ano passado em Curitiba pela Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

Na semana passada, Cunha foi condenado pelo juiz federal S&eacute;rgio Moro a mais de 15 anos de pris&atilde;o pelos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o passiva, lavagem de dinheiro e evas&atilde;o de divisas.

Na a&ccedil;&atilde;o penal, Cunha foi acusado de receber mais de 1,3 milh&atilde;o de francos su&iacute;&ccedil;os em propina por um contrato de explora&ccedil;&atilde;o da Petrobras em um campo de petr&oacute;leo no Benin, na &Aacute;frica. O contrato levou a um preju&iacute;zo de US$ 77,5 milh&otilde;es para a estatal, segundo o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF).

(Agencia BRasil) (AF)

<img alt="Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, está preso desde outubro de 2016 no Paraná (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)" src="http://s2.glbimg.com/__B0HCf1Rx02J9sFIpZzymI4OpI=/0x0:1900x1268/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/c/0/29I4YuRLiJA30UqX3oxg/eduardo-cunha-pmdb-rj-ueslei-marcelino-reuters.jpg" style="height:434px; width:650px" />

O juiz federal&nbsp;S&eacute;rgio Moro, respons&aacute;vel pelos processos da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato na primeira inst&acirc;ncia, condenou nesta quinta-feira (30) o deputado cassado e ex-presidente da C&acirc;mara&nbsp;Eduardo Cunha (PMDB-RJ)&nbsp;a 15 anos e 4 meses de reclus&atilde;o. Esta &eacute; a primeira condena&ccedil;&atilde;o dele na Lava Jato.

Na den&uacute;ncia oferecida &agrave; Justi&ccedil;a Federal, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) acusou Eduardo Cunha de receber propina em contrato da Petrobras para a explora&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo no Benin, na &Aacute;frica. O ex-deputado &eacute; o &uacute;nico r&eacute;u deste processo, que estava no Supremo Tribunal Federal (STF) e foi&nbsp;encaminhado &agrave; 13&ordf; Vara da Justi&ccedil;a Federal no Paran&aacute; ap&oacute;s Cunha ser cassado.

&quot;O condenado recebeu vantagem indevida no exerc&iacute;cio do mandato de Deputado Federal, em 2011. A responsabilidade de um parlamentar federal &eacute; enorme e, por conseguinte, tamb&eacute;m a sua culpabilidade quando pratica crimes. N&atilde;o pode haver ofensa mais grave do que a daquele que trai o mandato parlamentar e a sagrada confian&ccedil;a que o povo nele deposita para obter ganho pr&oacute;prio. Agiu, portanto, com culpabilidade extremada, o que tamb&eacute;m deve ser valorado negativamente&quot;, afirmou o juiz federal na senten&ccedil;a.

Veja a senten&ccedil;a na &iacute;ntegra.

A defesa do deputado cassado informou que vai recorrer ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 4&ordf; Regi&atilde;o, em Porto Alegre (RS).

&quot;A defesa protocolou as alega&ccedil;&otilde;es finais no in&iacute;cio da noite de segunda-feira [27]. Causa perplexidade a velocidade com que a senten&ccedil;a foi proferida, o que nos leva a duas conclus&otilde;es: a pe&ccedil;a da defesa, para o juiz, foi mera formalidade, eis que, muito provavelmente sua excel&ecirc;ncia j&aacute; tinha, no m&iacute;nimo, uma minuta de decis&atilde;o elaborada; e, mais uma vez, tenta evitar que o STF julgue a ilegalidade das pris&otilde;es provis&oacute;rias por ele decretada. Isso &eacute; lament&aacute;vel e demonstra a forma parcial que aquele ju&iacute;zo julgou a causa&quot;, declarou a defesa.

O ex-presidente da C&acirc;mara est&aacute; preso no Complexo M&eacute;dico-Penal de Pinhais, na regi&atilde;o metropolitana de Curitiba, desde outubro de 2016. Na senten&ccedil;a, o juiz disse que ele deve continuar preso durante a fase de recursos do processo. Moro alega que, mesmo na cadeia, Cunha tentou chantagear e amea&ccedil;ar testemunhas.

Dinheiro a ser devolvido

Segundo senten&ccedil;a, Eduardo Cunha recebeu cerca de US$ 1,5 milh&atilde;o &ndash; atualmente de cerca de R$ 4.643.550. Este valor foi usado como base para definir o ressarcimento para a Petrobras.

&ldquo;Apesar da Comiss&atilde;o Interna de Apura&ccedil;&atilde;o da Petrobras ter apontado um preju&iacute;zo de cerca de 77,5 milh&otilde;es de d&oacute;lares, reputo mais apropriado fixar um valor mais conservador, correspondente ao montante da vantagem indevida recebida, de um milh&atilde;o e quinhentos mil d&oacute;lares. Trata-se aqui do valor da indeniza&ccedil;&atilde;o m&iacute;nima, o que n&atilde;o impede a Petrobras ou o MPF de perseguirem valores, no c&iacute;vel, adicionais&rdquo;.

Segundo o juiz Sergio Moro, uma futura progress&atilde;o de regime para o semiaberto ficar&aacute; &ldquo;condicionada &agrave; devolu&ccedil;&atilde;o do produto do crime, no caso a vantagem indevida recebida&rdquo;.

Crimes absolvidos

S&eacute;rgio Moro absolveu o deputado cassado de lavagem de dinheiro em rela&ccedil;&atilde;o a uma transfer&ecirc;ncia banc&aacute;ria internacional porque, de acordo com o juiz, os valores n&atilde;o foram provenientes de propina. O juiz tamb&eacute;m absolveu o r&eacute;u de um crime de evas&atilde;o de divisas, em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; omiss&atilde;o de saldo de contas mantidas no exterior.

Michel Temer

Em 2016, Cunha protocolou um documento, no sistema eletr&ocirc;nico da Justi&ccedil;a Federal do Paran&aacute;, com 41 quest&otilde;es para serem respondidas pelo presidente Michel Temer (PMDB),&nbsp;arrolado como sua testemunha de defesa neste processo.

Moro barrou 21 delas. &Agrave; &eacute;poca, o juiz federal considerou parte das quest&otilde;es como inapropriadas ou ent&atilde;o sem pertin&ecirc;ncia com o objeto da a&ccedil;&atilde;o penal.

Nas alega&ccedil;&otilde;es finais,&nbsp;os advogados que defendem Cunha pediram que Moro fizesse as 21 quest&otilde;es barradas ao ex-presidente.

Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s acusa&ccedil;&otilde;es de Cunha contra o presidente Michel Temer, na senten&ccedil;a Moro afirmou que o ju&iacute;zo n&atilde;o tem &quot;compet&ecirc;ncia para apurar condutas do Exmo. Sr. Presidente da Rep&uacute;blica&quot; e que &quot;n&atilde;o se pode permitir que o processo judicial seja utilizado para que a parte transmita amea&ccedil;as, recados ou chantagens a autoridades ou a testemunhas de fora do processo&quot;.

&nbsp;

Aneurisma

Em fevereiro deste ano, durante o tr&acirc;mite do processo, a defesa de Cunha apresentou&nbsp;exames que mostram o aneurisma cerebral&nbsp;do cliente, al&eacute;m de relat&oacute;rio e atestado m&eacute;dicos. Ele revelou a doen&ccedil;a ao juiz durante o interrogat&oacute;rio e a comparou ao caso da ex-primeira-dama Marisa Let&iacute;cia Lula da Silva, que morreu naquele mesmo m&ecirc;s.

&Agrave; &eacute;poca, a Secretaria de Estado de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria (Sesp) disse que o problema de sa&uacute;de n&atilde;o excluia a cust&oacute;dia do deputado cassado, j&aacute; que o aneurisma pode se romper em qualquer lugar, como na casa dele. &quot;Mesma condi&ccedil;&atilde;o ele teria dirigindo um carro&quot;, exemplificou o diretor Luiz Alberto Cartaxo Moura.

Cunha se negou a realizar um novo exame&nbsp;no Complexo M&eacute;dico-Penal.

Outras a&ccedil;&otilde;es

Cunha responde a outras duas a&ccedil;&otilde;es penais. Uma tramita na 10&ordf; Vara Criminal Federal de Bras&iacute;lia e &eacute;&nbsp;relativa &agrave; Opera&ccedil;&atilde;o S&eacute;pis, um desdobramento da Lava Jato. O deputado cassado &eacute; suspeito de envolvimento em um esquema de propina para libera&ccedil;&atilde;o de recursos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econ&ocirc;mica Federal.

A outra a&ccedil;&atilde;o penal foi encaminhada por Moro ao Supremo Tribunal Federal. Ela investiga se o ex-presidente da C&acirc;mara recebeu&nbsp;propina de US$ 5 milh&otilde;es em contratos de constru&ccedil;&atilde;o de navios-sonda da Petrobras.

Na Justi&ccedil;a Federal do Paran&aacute;, Cunha responde a uma a&ccedil;&atilde;o civil de improbidade administrativa, tamb&eacute;m movida no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, que alega a formula&ccedil;&atilde;o de um esquema entre os r&eacute;us visando o recebimento de vantagem il&iacute;cita proveniente de contratos da Petrobras. A a&ccedil;&atilde;o corre na 6&ordf; Vara C&iacute;vel.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)." src="http://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2016/10/21064749/cunha-mao-na-boca.jpg" style="height:396px; width:565px" />

Acionista da Gol Linhas A&eacute;reas, o empres&aacute;rio Henrique Constantino confirmou a procuradores da Lava Jato que pagou propina ao ex-presidente da C&acirc;mara Eduardo Cunha (PMDB) e ao corretor L&uacute;cio Funaro, ambos presos, para ter apoio na libera&ccedil;&atilde;o de valores do fundo de investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servi&ccedil;o (FGTS).

O acerto teria sido feito em reuni&atilde;o que contou tamb&eacute;m com a presen&ccedil;a do ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB), segundo o empres&aacute;rio, que negocia um acordo de colabora&ccedil;&atilde;o.

Como empresa, a Gol j&aacute; assinou um acordo de leni&ecirc;ncia, com a promessa de&nbsp;pagar R$ 5,5 milh&otilde;es para repara&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, R$ 5,5 milh&otilde;es como multa e mais R$ 1 milh&atilde;o pela condena&ccedil;&atilde;o

Constantino procurou as autoridades ap&oacute;s aparecer nas opera&ccedil;&otilde;es S&eacute;psis e Cui Bono? e ser citado no pedido de pris&atilde;o de Cunha. Informa&ccedil;&otilde;es do Estad&atilde;o.

(AF)

<img alt="Resultado de imagem para transferência de Eduardo Cunha na Lava Jato" src="http://s2.glbimg.com/-OsII3PJJxLsn652uVgmkqDj9So=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/10/20/cunha-iml.jpg" style="height:488px; width:650px" />

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido feito pela defesa do ex-deputado Eduardo Cunha para que ele fosse&nbsp; transferido do Complexo M&eacute;dico-Penal de Pinhais, na regi&atilde;o metropolitana de Curitiba, para a carceragem da sede da Pol&iacute;cia Federal (PF) na capital paranaense.

Cunha foi transferido da carceragem da PF para o Complexo M&eacute;dico-Penal em dezembro, por&nbsp;ordem&nbsp;do juiz federal S&eacute;rgio Moro. No mesmo despacho, no entanto, o magistrado determinou que L&eacute;o Pinheiro, ex-presidente da empreiteira OAS, e Jo&atilde;o Cl&aacute;udio Genu, ex-tesoureiro do PP, permanecessem na sede da PF, para facilitar o deslocamento para audi&ecirc;ncias na Justi&ccedil;a e oitivas em inqu&eacute;ritos.

No pedido feito ao STF para suspender a transfer&ecirc;ncia, a defesa de Cunha alegou que Moro estaria dispensando um tratamento mais r&iacute;gido ao ex-deputado e que a ida para o Complexo M&eacute;dico-Penal teria o objetivo de pression&aacute;-lo a celebrar acordo de colabora&ccedil;&atilde;o premiada com a Justi&ccedil;a, devido &agrave;s piores condi&ccedil;&otilde;es carcer&aacute;rias.

Ao negar a suspens&atilde;o da transfer&ecirc;ncia, Fachin ressaltou que, ao ter o mandato cassado pela C&acirc;mara dos Deputados, Cunha perdeu a prerrogativa de foro no STF, n&atilde;o cabendo mais &agrave; corte apreciar os pedidos do ex-deputado.

Agencia Brasil

<img alt="ILUSÃO DE ÓTICA - Apesar de ter 1,85 metro de altura, Cunha aparece na foto de identificação do Complexo Médico-Penal do Paraná com 1,90" src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/12/eduardo-cunha-fichado-policia.jpg?quality=70&amp;strip=all&amp;w=680&amp;h=453&amp;crop=1" style="height:376px; width:565px" />

&nbsp;

Depois de&nbsp;se recusar a passar por uma tomografia&nbsp;marcada pelo Departamento Penitenci&aacute;rio do Estado do Paran&aacute;, o ex-deputado Eduardo Cunha anexou, nesta quarta-feira, atestados m&eacute;dicos e resultados de exames ao processo em que &eacute; r&eacute;u na Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato para comprovar que tem um aneurisma cerebral.

O peemedebista&nbsp;revelou o problema de sa&uacute;de&nbsp;ao juiz federal Sergio Moro ontem, ao final do&nbsp;depoimento que prestou&nbsp;durante tr&ecirc;s horas na Justi&ccedil;a Federal de Curitiba.

&ldquo;Atesto que o Sr. Eduardo Consentino da Cunha &eacute; portador de Aneurisma Intracraniano, localizado na art&eacute;ria cerebral m&eacute;dia esquerda, diagnosticado em julho de 2015, por angioresson&acirc;ncia e angiotomografia.

Na ocasi&atilde;o recomendei ao paciente tratamento cir&uacute;rgico&rdquo;, diz o atestado assinado nesta quarta-feira pelo m&eacute;dico Paulo Niemeyer Filho, diretor do Instituto Estadual do C&eacute;rebro Paulo Niemeyer.

<img alt="atestado-medico-eduardo-cunha" src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2017/02/atestado-medico-eduardo-cunha.jpg?quality=70&amp;strip=all&amp;strip=all" style="height:auto; margin:0px; width:481px" title="atestado-medico-eduardo-cunha" />

De acordo com um relat&oacute;rio elaborado pelo m&eacute;dico Jo&atilde;o Gon&ccedil;alves Pantoja, o problema foi descoberto &ldquo;incidentalmente&rdquo; durante um exame e Eduardo Cunha, at&eacute; ent&atilde;o, n&atilde;o apresentava sintomas. &ldquo;Optou-se pela continuada observa&ccedil;&atilde;o e avalia&ccedil;&atilde;o peri&oacute;dica, tendo sido sugerido reavalia&ccedil;&atilde;o a cada 6 meses desde o &uacute;ltimo exame realizado&rdquo;, relata&nbsp;Pantoja.

&nbsp;

<img alt="relatorio-medico-eduardo-cunha" src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2017/02/relatorio-medico-eduardo-cunha.jpg?quality=70&amp;strip=all&amp;strip=all" style="height:auto; margin:0px; width:537px" title="relatorio-medico-eduardo-cunha" />

(VJ) (AF)

<img alt="Eduardo Cunha chega para depor para Sérgio Moro em Curitiba (Foto: Rodolfo Buhrer/FotoArena/Estadão Conteúdo)" src="http://s2.glbimg.com/4l3E2jiNVqqe5FxJX3FCW_jEu4w=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2017/02/07/eduardo_cunha.jpg" style="height:488px; width:650px" />

O diretor do Departamento Penitenci&aacute;rio do Estado do Paran&aacute; (Depen), Luiz Alberto Cartaxo de Moura, informou, no fim da manh&atilde; desta quarta-feira (8), que o ex-presidente da C&acirc;mara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se negou a fazer exames m&eacute;dicos.&nbsp;Ou&ccedil;a acima.

A avalia&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica em Curitiba, de acordo com o Depen, seria para comprovar a exist&ecirc;ncia de um aneurisma que Cunha alegou ter no c&eacute;rebro. O pol&iacute;tico&nbsp;falou sobre a doen&ccedil;a ao juiz federal S&eacute;rgio Moro durante uma audi&ecirc;ncia da Opera&ccedil;&atilde;o da Lava Jato, na ter&ccedil;a-feira (7).

Ainda conforme o diretor do Depen, &eacute; a segunda vez que o ex-presidente da C&acirc;mara dos Deputados se nega a ser examinado. Por conta da nova recusa de Cunha, Cartaxo afirma que &quot;uma pena leve ser&aacute; colocada na sua ficha carcer&aacute;ria&quot;.

A defesa de Cunha afirma n&atilde;o ter sido informada sobre os exames m&eacute;dicos e nem sobre a recusa do deputado cassado.

Veja abaixo o relato completo do diretor do Depen,&nbsp;Luiz Alberto Cartaxo de Moura:

&quot;Ainda relativamente &agrave; quest&atilde;o que envolve Eduardo Cunha e o seu alegado aneurisma, revelado durante audi&ecirc;ncia na Justi&ccedil;a Federal no dia 7 de fevereiro, hoje, dia 8 de fevereiro de 2017, no in&iacute;cio da manh&atilde;, o custeado Eduardo Cunha foi instado a realizar exame capaz de dizer se, efetivamente, ele &eacute; portador desta enfermidade.

O custeado negou-se terminantemente a fazer este exame e colhemos o depoimento dos m&eacute;dicos. E, na presen&ccedil;a desses m&eacute;dicos, ele afirmou que n&atilde;o faria o exame.

Ressalto, ainda, que essa enfermidade foi revelada no dia 21 de dezembro ao corpo m&eacute;dico do CMP [Complexo M&eacute;dico-Penal], que solicitou &agrave; fam&iacute;lia e aos advogados que fossem encaminhados os exames e os documentos comprobat&oacute;rios de tal situa&ccedil;&atilde;o, o que at&eacute; hoje n&atilde;o aconteceu.

Ent&atilde;o, por duas vezes, j&aacute; se tentou comprovar a exist&ecirc;ncia deste aneurisma e, por duas vezes, isto n&atilde;o foi poss&iacute;vel. Quero dizer que a negativa por parte de&nbsp;Eduardo Cunha&nbsp;em realizar exames determinados pelo corpo cl&iacute;nico do Complexo M&eacute;dico-Penal, nos termos das leis de execu&ccedil;&otilde;es penais, constitui infra&ccedil;&atilde;o leve. Ou seja, o Conselho de Disciplina ser&aacute; aplicado a Eduardo Cunha e uma pena leve ser&aacute; colocada em sua ficha carcer&aacute;ria.

Este &eacute; o relat&oacute;rio que temos a fazer e esta &eacute; a posi&ccedil;&atilde;o definitiva do Depen em rela&ccedil;&atilde;o a esta quest&atilde;o que envolve o aneurisma. Informo, tamb&eacute;m, que tudo isto est&aacute; sendo regiamente comunicado ao juiz federal doutor S&eacute;rgio Moro, uma vez que se trata de preso provis&oacute;rio sob a &eacute;gide daquele juiz.&quot;

Primeiro interrogat&oacute;rio 
Cunha foi interrogado pela primeira vez por Moro, respons&aacute;vel pelos processos da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato na primeira inst&acirc;ncia, na ter&ccedil;a-feira. Foram tr&ecirc;s horas de audi&ecirc;ncia relacionada ao&nbsp;processo em que o ex-presidente da C&acirc;mara dos Deputados &eacute; r&eacute;u.

Em meio ao interrogat&oacute;rio, o pol&iacute;tico disse ao juiz federal que tem um aneurisma cerebral parecido com o que teve a ex-primeira-dama Marisa Let&iacute;cia Lula da Silva.&nbsp;Dona Marisa morreu na sexta-feira (3).

Nesta quarta-feira, os advogados de Cunha informaram que pediram &agrave; fam&iacute;lia os exames que diagnosticaram o aneurisma dele e que a documenta&ccedil;&atilde;o deve ser juntada ao processo.&nbsp;Eles tamb&eacute;m haviam pedido, um dia antes, a liberdade do cliente.

Preso em 19 de outubro, em Bras&iacute;lia, o pol&iacute;tico &eacute; acusado de receber propina de contrato da Petrobras para explora&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo no Benin, na &Aacute;frica, e usar contas na Su&iacute;&ccedil;a para lavar o dinheiro.

Atualmente, Cunha&nbsp;est&aacute; detido no Complexo M&eacute;dico-Penal (CMP) em Pinhais, na Regi&atilde;o Metropolitana da capital paranaense.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Resultado de imagem para Carlos Marun (PMDB-MS)" src="http://s2.glbimg.com/Or5FBqTbLex93Lmf76toFVwXxH8=/620x430/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2016/07/07/carlos-marun.jpg" style="height:451px; width:650px" />

O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) usou dinheiro p&uacute;blico bancar uma viagem a Curitiba a fim de visitar ex-presidente da C&acirc;mara Eduardo Cunha no Complexo M&eacute;dico-Penal de Pinhais, na regi&atilde;o metropolitana da capital paranaense, em 30 de dezembro do ano passado.

Os recursos sa&iacute;ram da cota para exerc&iacute;cio de atividade parlamentar, que s&oacute; pode ser utilizada para esse fim, e n&atilde;o para ressarcir gastos pessoais. O caso foi revelado pelo jornal O Globo.

Procurado, Marun disse que a viagem teve car&aacute;ter &quot;solid&aacute;rio&quot; e n&atilde;o &quot;pol&iacute;tico&quot; e alegou ter havido um erro de seu gabinete ao pedir o ressarcimento dos custos. Em nota, o deputado afirma que vai assumir os R$ 1.242,62 gastos em hospedagem e passagens a&eacute;reas pelos quais pediu ressarcimento (veja a &iacute;ntegra da nota abaixo).

Parte dos ressarcimentos est&aacute; registrada nas presta&ccedil;&otilde;es de contas da cota de atividade parlamentar do deputado. Da de dezembro, consta um reembolso de R$ 327,58 por uma passagem de Curitiba para Porto Alegre emitida em 29 de dezembro pela companhia Azul. Da de janeiro, R$ 154,35 por hospedagem no Hotel Rochelle, em Curitiba, nos dias 29 e 30 de dezembro.

O deputado afirma n&atilde;o ter pedido ressarcimento dos gastos com transporte e alimenta&ccedil;&atilde;o feitos durante a viagem.

Eduardo Cunha foi&nbsp;preso por ordem do juiz S&eacute;rgio Moro, da 13&ordf; Vara Criminal Federal de Curitiba, em 19 de outubro do ano passado, no processo em que &eacute; acusado de receber propina de contrato de explora&ccedil;&atilde;o de Petr&oacute;leo no Benin, na &Aacute;frica, e de usar contas na Su&iacute;&ccedil;a para lavar o dinheiro. A pris&atilde;o &eacute; preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. Em dezembro, o ex-parlamentar foi transferido para o complexo m&eacute;dico-penal.

O deputado Carlos Marun foi um dos principais defensores de Cunha durante o processo que resultou na&nbsp;cassa&ccedil;&atilde;o do ex-presidente da C&acirc;mara&nbsp;em 12 de setembro.

Veja a &iacute;ntegra da nota do deputado

Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; visita que fiz no dia 30/12 ao ex-deputado Eduardo Cunha, tenho a declarar o que se segue:

1) Mesmo eu tendo conhecido o ex-deputado em fun&ccedil;&atilde;o do meu mandato parlamentar;

2) Mesmo tendo a visita despertado o interesse da grande imprensa nacional e sido objeto de mat&eacute;rias nos principais jornais do pa&iacute;s;

3) A mesma n&atilde;o teve car&aacute;ter pol&iacute;tico, tendo sido uma visita natalina de car&aacute;ter solid&aacute;rio;

4) Assim sendo, tendo sido alertado pelo jornal O GLOBO a respeito do assunto, decidi assumir em car&aacute;ter particular as despesas da mesma, em conformidade com o que se segue:

&bull; Hospedagem: R$ 154,35

&bull; Passagem: R$ 1.088,27

5) Declaro ainda considerar que isto demonstra a absoluta transpar&ecirc;ncia da C&acirc;mara Federal no trato das despesas do exerc&iacute;cio dos mandatos parlamentares.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

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Segundo dia da Micareta de Feira de Santana

Primeiro dia da Micareta de Feira de Santana

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Luana Matos | Pipoco com Dinho Junior

Transmissão do Carnaval da Salvador 2024: Sexta (09/02/2024)

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CALMA CALABRESO! Saiba dia e horário do desembarque de Davi em Salvador após ganhar o BBB 24

Gracyanne Barbosa admite que traiu Belo com personal

Ex-BBB chama Davi de 'gigolô' e explorador