Os talib&atilde;s recusaram qualquer coopera&ccedil;&atilde;o com os Estados Unidos para conter o Estado Isl&acirc;mico no Afeganist&atilde;o, demonstrando uma posi&ccedil;&atilde;o intransigente sobre uma quest&atilde;o central antes das primeiras conversa&ccedil;&otilde;es desde que os norte-americanos sa&iacute;ram do pa&iacute;s em agosto.

Altos funcion&aacute;rios dos talib&atilde;s e representantes dos Estados Unidos est&atilde;o reunidos neste domingo em Doha, capital do Qatar, sendo que ambos os lados afirmaram que as quest&otilde;es em discuss&atilde;o incluem o controle dos grupos extremistas e a retirada de cidad&atilde;os estrangeiros e afeg&atilde;os do Afeganist&atilde;o, com os talib&atilde;s garantindo que haveria flexibilidade neste processo.

No entanto, o porta-voz pol&iacute;tico dos talib&atilde;s, Suhail Shaheen, informou que n&atilde;o haveria qualquer colabora&ccedil;&atilde;o com os Estados Unidos para conter o grupo extremista Estado Isl&acirc;mico, cada vez mais ativo no pa&iacute;s e que tem assumido a autoria de atentados recentes, um dos quais a uma mesquita e que matou 46 mu&ccedil;ulmanos xiitas, na sexta-feira, na cidade de Kunduz, no norte do pa&iacute;s.

&quot;Somos capazes de enfrentar o Daesh sozinhos&quot;, disse Shaheen, quando questionado se os talib&atilde;s trabalhariam em conjunto com os Estados Unidos para conter os membros do Estado Isl&acirc;mico.

O Estado Isl&acirc;mico tem sido respons&aacute;vel por v&aacute;rios ataques contra os mu&ccedil;ulmanos xiitas do pa&iacute;s, desde o seu aparecimento no leste do Afeganist&atilde;o, em 2014. S&atilde;o tamb&eacute;m vistos como a maior amea&ccedil;a para os Estados Unidos pela sua capacidade de atacar alvos norte-americanos.

Reuni&atilde;o em Doha

As reuni&otilde;es em Doha s&atilde;o as primeiras entre for&ccedil;as talib&atilde;s e norte-americanas desde que os Estados Unidos abandonaram o Afeganist&atilde;o, em agosto, apesar de os Estados Unidos terem afirmado que n&atilde;o s&atilde;o um primeiro passo para o reconhecimento do novo governo.

As conversa&ccedil;&otilde;es surgem tamb&eacute;m depois de dois dias de dif&iacute;ceis discuss&otilde;es entre as autoridades paquistanesas e a vice-secret&aacute;ria de Estado norte-americana, Wendy Sherman, em Islamabad, sobre o Afeganist&atilde;o.

O Paquist&atilde;o apelou aos Estados Unidos para que fa&ccedil;am um esfor&ccedil;o de aproxima&ccedil;&atilde;o aos novos governantes do Afeganist&atilde;o e pediu que libertassem milh&otilde;es de d&oacute;lares em fundos internacionais para evitar o colapso econ&ocirc;mico do pa&iacute;s.&nbsp;

No decorrer das conversa&ccedil;&otilde;es em Doha, os EUA v&atilde;o tamb&eacute;m tentar que os talib&atilde;s cumpram o compromisso de autorizar que cidad&atilde;os norte-americanos e outros estrangeiros deixem o Afeganist&atilde;o, al&eacute;m de afeg&atilde;os que trabalharam com as for&ccedil;as norte-americanas ou outros aliados afeg&atilde;os, segundo um oficial norte-americano.

Novo balan&ccedil;o divulgado hoje (27) em Cabul, no Afeganist&atilde;o, indica que pelo menos 95 pessoas morreram e 150 ficaram feridas no duplo atentado terrorista que ocorreu nessa quinta-feira (26) no aeroporto da capital afeg&atilde;. A autoria do atentado foi reivindicada pelo grupo extremista Estado Isl&acirc;mico.&nbsp;

De acordo com o balan&ccedil;o anterior, o n&uacute;mero de mortos era de pelo menos 60 e o de feridos, 140, a maioria afeg&atilde;os que tentavam embarcar em voos dos pa&iacute;ses aliados, que tamb&eacute;m sofreram baixas.

Washington atribuiu os atentados ao ramo afeg&atilde;o do grupo extremista Estado Isl&acirc;mico e disse que um homem-bomba explodiu dispositivo num dos acessos do aeroporto de Cabul, denominado Abbey Gate. Pouco depois, um segundo ativou um engenho explosivo perto do Hotel Baron, nas imedia&ccedil;&otilde;es do aer&oacute;dromo.

Na sequ&ecirc;ncia dos dois atentados suicidas, combatentes do Estado Isl&acirc;mico, que no Afeganist&atilde;o &eacute; considerado inimigo dos talib&atilde;s, abriram fogo contra civis e militares na &aacute;rea.

Posteriormente, em comunicado divulgado pela ag&ecirc;ncia de propaganda Amaq, o Estado Isl&acirc;mico da Prov&iacute;ncia de Khorasan (ISKP, na sigla em ingl&ecirc;s) afirmou que um dos seus combatentes passou &quot;todas as fortifica&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a&quot; e colocou-se a menos de &quot;cinco metros de militares norte-americanos&quot;, tendo ent&atilde;o detonado o cinto de explosivos.

O comunicado s&oacute; mencionou um homem-bomba e apenas um explosivo.

Os talib&atilde;s conquistaram Cabul em 15 de agosto, concluindo uma ofensiva iniciada em maio, quando come&ccedil;ou a retirada das for&ccedil;as militares norte-americanas e da Organiza&ccedil;&atilde;o do Tratado do Atl&acirc;ntico Norte (Otan).

As for&ccedil;as internacionais estavam no pa&iacute;s desde 2001, no &acirc;mbito da ofensiva liderada pelos Estados Unidos contra o regime extremista (1996-2001), que acolhia no territ&oacute;rio o l&iacute;der da Al-Qaeda, Osama bin Laden, principal respons&aacute;vel pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

A tomada da capital p&ocirc;s fim &agrave; presen&ccedil;a militar estrangeira de 20 anos no Afeganist&atilde;o, dos Estados Unidos e aliados na Otan.

Um ouvinte que se identificou como &ldquo;an&ocirc;nimo&rdquo; usou o programa Liga&ccedil;&atilde;o Direta da Nova Salvador FM desta segunda-feira,15, para denunciar que o crime organizado voltou jogar solto no bairro de Santa Cruz no Nordeste de Amaralina.

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<img alt="Resultado de imagem para fotos do estado islâmico" src="http://i0.statig.com.br/bancodeimagens/5l/y7/ax/5ly7ax0ir0ts14nwas3mfy1n8.jpg" style="height:354px; width:565px" />

Um dos locais mais perigosos naquela regi&atilde;o denominado de Boqueir&atilde;o, &nbsp;o crime organizado determinou que a partir de agora passe se chamar Estado Isl&acirc;mico, numa demonstra&ccedil;&atilde;o do perigo que a regi&atilde;o possui, disse o ouvinte que fez a den&uacute;ncia.

De acordo com o denunciante o Nordeste de Amaralina possui duas Delegacias de Pol&iacute;cia, tr&ecirc;s Bases Comunit&aacute;rias&nbsp; e mais uma CIPM &ndash; Companhia Independente da Pol&iacute;cia Militar, mas com todo esse aparato as autoridades n&atilde;o conseguem conter a a&ccedil;&atilde;o dos traficantes.

&ldquo;O crime organizado monitora a a&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;cia&rdquo;, concluiu o an&ocirc;nimo, acrescentando que esta &eacute; raz&atilde;o do recuo da pol&iacute;cia.

Por Alberval Figueiredo

Jornalista

<img alt="epa05865348 Police forensic teams outside the Houses of Parliament in London, Britain 23 March 2017. Scotland Yard said on 23 March 2017 that police have made seven arrests in raids carried out over night in Birmingham " src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/styles/interna_grande/public/scotland-yard-atentado-londres-epa-lusa.jpg" style="height:435px; width:650px" />

A mil&iacute;cia terrorista Estado Isl&acirc;mico assumiu hoje (23) a autoria do atentado que aconteceu ontem (22) no centro de Londres, que deixou&nbsp;quatro mortos e 29 feridos. Segundo a ag&ecirc;ncia DPA, porta-vozes do grupo informaram que a opera&ccedil;&atilde;o foi realizada por integrantes do grupo.

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou hoje na C&acirc;mara dos Comuns que a pessoa que realizou o atentado era um brit&acirc;nico, conhecido pelos servi&ccedil;os secretos e com longo hist&oacute;rico de viol&ecirc;ncia extrema. Ela afirmou que o atentado foi &quot;um ataque contra todas as pessoas livres&quot; e que o Reino Unido &quot;n&atilde;o tem medo&quot;, informou a ag&ecirc;ncia T&eacute;lam.

May informou que, entre os feridos, h&aacute; 12 brit&acirc;nicos, tr&ecirc;s crian&ccedil;as francesas, dois romenos, quatro sul-coreanos, dois gregos, um alem&atilde;o, um polon&ecirc;s, um irland&ecirc;s, um chin&ecirc;s, um italiano e um norte-americano.&nbsp; &quot;Foi um ataque contra gente livre de todas as partes e, em nome do povo brit&acirc;nico, quero agradecer a nossos amigos e aliados em todo o mundo que deixaram claro que est&atilde;o conosco neste momento&quot;, afirmou.

No ataque, o agressor lan&ccedil;ou seu carro contra pedestres na ponte de Westminster e bateu o carro na grade. Depois ele esfaqueou um policial que vigiava o Parlamento e recebeu v&aacute;rios tiros de policiais. Morreram no atentado o agressor, o policial brit&acirc;nico Keith Palmer, de 48 anos, um homem que tem entre 40 e 50 anos e uma mulher de 43 anos, Aysha Frade.

Investiga&ccedil;&otilde;es

Oito pessoas foram presas hoje em Londres, Birmingham e outros lugares da Gr&atilde;-Bretanha, por supostamente estarem envolvidas no atentado, segundo a Pol&iacute;cia Metropolitana (Met) daquele pa&iacute;s informou hoje.

O chefe da unidade antiterrorista da Pol&iacute;cia de Londres, Mark Rowley, afirmou que at&eacute; o momento n&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncias que indiquem riscos de novas amea&ccedil;as e que o incidente est&aacute; sendo investigado como terrorismo. &quot;Neste momento, n&atilde;o temos informa&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica sobre novas amea&ccedil;as para os cidad&atilde;os&quot;, disse.

Agencia Brasil *Com informa&ccedil;&otilde;es das ag&ecirc;ncias DPA e T&eacute;lam

<img alt="Presidente dos EUA, Donald Trump" src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2017/01/donald-trump-assinatura-20170128-0002.jpg?quality=70&amp;strip=all&amp;w=680&amp;h=453&amp;crop=1" style="height:376px; width:565px" />

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Em seu agitado s&aacute;bado, com direito a&nbsp;decreto&nbsp;contra imigrantes mu&ccedil;ulmanos&nbsp;e&nbsp;telefonemas para diversos l&iacute;deres mundiais, o&nbsp;presidente americano&nbsp;Donald Trump&nbsp;assinou uma ordem executiva com instru&ccedil;&otilde;es para que o Pent&aacute;gono apresente, em at&eacute; 30 dias, uma estrat&eacute;gia para derrotar o grupo terrorista&nbsp;Estado Isl&acirc;mico (EI).

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<img alt="Resultado de imagem para fotos do estado islamico decapitando pessoas" src="http://uipi.com.br/wp-content/uploads/2014/08/Isis-publica-v%C3%ADdeo-decapitando-jornalista-dos-EUA.png" style="height:307px; width:565px" />

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&ldquo;Esse &eacute; o plano para derrotar o Estado Isl&acirc;mico no Iraque e na S&iacute;ria. Acredito que ser&aacute; muito bem-sucedido&rdquo;, afirmou Trump enquanto assinava o decreto no Sal&atilde;o Oval, acompanhado do vice-presidente, Mike Pence, entre outros integrantes do governo.

(VJ) AF)

<img alt="Resultado de imagem para Ministro diz que Estado Islâmico quer atacar Londres com armas químicas" src="http://www.folhape.com.br/obj/24/173920,475,80,0,0,475,365,0,0,0,0.jpg" style="height:499px; width:650px" />

O ministro da Seguran&ccedil;a da Gr&atilde;-Bretanha, Ben Wallace, afirmou que o grupo terrorista Estado Isl&acirc;mico (EI) tem o objetivo de realizar atentados em &quot;larga escala&quot; com armas qu&iacute;micas no pa&iacute;s. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias&nbsp;Ansa.

&quot;A ambi&ccedil;&atilde;o do EI &eacute; realizar ataques em massa. Eles n&atilde;o t&ecirc;m nenhuma restri&ccedil;&atilde;o moral para usar armas qu&iacute;micas contra a popula&ccedil;&atilde;o e, se puderem, v&atilde;o fazer isso em nosso pa&iacute;s&quot;, disse Wallace ao jornal&nbsp;The Sunday Times.

O ministro informou, no entanto, que n&atilde;o foi verificado nenhum plano do tipo especificamente contra a Gr&atilde;-Bretanha, mas que relat&oacute;rios internacionais mostram que h&aacute; c&eacute;lulas do grupo com o foco de fabricar armas.

Em fevereiro do ano passado, segundo Wallace, as autoridades do Marrocos bloquearam uma c&eacute;lula que produzia subst&acirc;ncias para &quot;fabricar uma bomba ou um veneno mortal&quot;.

Outra preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; que o enfraquecimento do Estado Isl&acirc;mico na S&iacute;ria e no Iraque possa fazer com que os brit&acirc;nicos que se identificaram e foram lutar pelo Califado nesses pa&iacute;ses voltem ao Reino Unido.

&quot;A grande preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; se Mosul entrar em colapso e todas as outras bases do EI ca&iacute;rem. N&oacute;s sabemos que h&aacute; um n&uacute;mero significativo lutando pelo EI na S&iacute;ria. Eles provavelmente v&atilde;o querer voltar para casa&quot;, acrescentou Wallace, destacando que h&aacute; cerca de 800 cidad&atilde;os do pa&iacute;s lutando pelo grupo.

Agencia Brasil

<img alt="Mulher ferida é retirada por paramédicos do clube Reina, em Istambul, após ataque durante comemoração do Ano Novo (Foto: Murat Ergin/Ihlas News Agency via Reuters)" src="http://s2.glbimg.com/3kL7wZ-sRWLNjUskodDuM4W4MCI=/0x0:1700x1065/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2016/h/B/aw03vVSHukMEdqTAeTWg/2017-01-01t003032z-1011523111-rc1e6bd0fcf0-rtrmadp-3-turkey-attack.jpg" style="height:407px; width:650px" />

O Estado Isl&acirc;mico reivindicou nesta segunda-feira (2) o ataque em uma boate que deixou 39 mortos e 69 feridos em Istambul, na Turquia, segundo a Reuters. O ministro do Interior turco, Suleyman Soylu, afirmou que uma&nbsp;opera&ccedil;&atilde;o policial est&aacute; em andamento na busca pelo autor&nbsp;do atentado da madrugada de domingo (1&ordm;).

As autoridades est&atilde;o coletando evid&ecirc;ncias que possam levar &agrave; sua identidade. Segundo o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, o atirador deixou sua arma no local do crime. &quot;Alguns detalhes come&ccedil;aram a emergir, mas as autoridades est&atilde;o trabalhando para atingir um resultado concreto.&quot; Ainda n&atilde;o h&aacute; clareza sobre quem tenha cometido o atentado, segundo Yildirim.

Segundo a ag&ecirc;ncia EFE, o primeiro-ministro desmentiu que o atirador estivesse vestido de Papai Noel no momento do ataque, conforme algumas testemunhas relataram anteriormente. &quot;A pol&iacute;cia e as autoridades de seguran&ccedil;a v&atilde;o divulgar informa&ccedil;&otilde;es quando elas estiverem dispon&iacute;veis durante a investiga&ccedil;&atilde;o&quot;, acrescentou Yildirim.

De acordo com as ag&ecirc;ncias EFE e France Press, 11 v&iacute;timas s&atilde;o turcas, 24 de outros pa&iacute;ses e 4 corpos ainda n&atilde;o foram identificados. O ataque aconteceu no Reina, um dos clubes mais populares de Istambul, que tamb&eacute;m tem uma &aacute;rea de bar e restaurante.

Os tiros come&ccedil;aram por volta da 1h30 da madrugada de domingo na Turquia (20h30 de s&aacute;bado em Bras&iacute;lia), quando havia cerca de 700 de pessoas no estabelecimento.

O local do ataque

A boate Reina &eacute; uma famosa casa noturna de Istambul, localizada em Ortak&ouml;y, um bairro do distrito de Besiktas, no lado europeu da cidade, frequentada por jovens ricos, famosos e turistas estrangeiros.

Al&eacute;m de pagar pre&ccedil;os elevados, os clientes ainda devem superar um duro filtro na entrada do local. As noites come&ccedil;am geralmente ap&oacute;s a meia-noite nesta casa noturna, que possui v&aacute;rios restaurantes e pistas de dan&ccedil;a, al&eacute;m de um bar central.

Trata-se de um lugar seleto, situado a poucas centenas de metros do espa&ccedil;o onde ocorriam as principais celebra&ccedil;&otilde;es do Ano Novo, &agrave;s margens do B&oacute;sforo. A casa noturna inaugurada em 2002 tamb&eacute;m &eacute; acess&iacute;vel por barco diretamente a partir do estreito.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Civis em Mosul" src="http://assets3.exame.abril.com.br/assets/images/2016/10/619774/size_810_16_9_civis-em-mosul.jpg" style="float:right; height:253px; margin:5px; width:450px" />Encurralados na mira atenta dos extremistas do&nbsp;Estado Isl&acirc;mico&nbsp;(EI) nas &aacute;reas controladas pelo grupo no Iraque, os civis que finalmente conseguem escapar desse cen&aacute;rio de horror est&atilde;o sendo violentamente retaliados por mil&iacute;cias e tropas do governo do Iraque.&nbsp;

Essa informa&ccedil;&atilde;o foi revelada nesta manh&atilde; pela organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental Anistia Internacional em um relat&oacute;rio sobre as poss&iacute;veis viola&ccedil;&otilde;es e crimes de guerra cometidos pelos militares na tomada por Mosul. A segunda maior cidade do&nbsp;Iraque&nbsp;e controlada pelo EI desde 2014 &eacute; palco da maior ofensiva militar j&aacute; conduzida pelo pa&iacute;s contra os extremistas.

A fase decisiva dessa opera&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou ontem, mas tentativas de recuperar o seu controle vem acontecendo h&aacute; meses. Buscando se salvar desse fogo cruzado, milhares de civis deixaram a cidade. Esse pesadelo, no entanto, estaria longe do fim para muitos deles.

Tens&otilde;es sect&aacute;rias

&ldquo;Depois de escapar dos horrores da guerra e da tirania do EI, os &aacute;rabes sunitas do Iraque est&atilde;o enfrentando ataques brutais e vingativos nas m&atilde;os de mil&iacute;cias e for&ccedil;as do governo, sendo punidos pelos crimes cometidos pelo grupo&rdquo;,&nbsp;pontuouPhilip Luther, pesquisador da entidade especializado em Oriente M&eacute;dio e Norte da &Aacute;frica.

Com a intensifica&ccedil;&atilde;o da batalha pela cidade que &eacute; um reduto sunita, surge o temor pelo futuro do Iraque, especialmente por conta das tens&otilde;es sect&aacute;rias que podem surgir no p&oacute;s-guerra entre os sunitas, os xiitas e os curdos. Os dois &uacute;ltimos grupos s&atilde;o parte essencial da luta contra o EI e tem o apoio log&iacute;stico e financeiro do ex&eacute;rcito do Iraque e da coaliz&atilde;o liderada pelos EUA.

&ldquo;O temor &eacute; que o Iraque possa se separar caso essa luta n&atilde;o seja conduzida de forma s&aacute;bia&rdquo;, disse &agrave;&nbsp;Reuters&nbsp;o pol&iacute;tico sunita Atheel al-Nujaifi, governador de Mosul na &eacute;poca em que o EI assumiu o controle. Na ocasi&atilde;o, soldados iraquianos deixaram os seus postos, entregando a cidade aos extremistas em uma a&ccedil;&atilde;o surpreendente. Al-Nujaifi e outros l&iacute;deres globais foram ent&atilde;o considerados culpados pela perda de Mosul em um comit&ecirc; do parlamento iraquiano.

Horror na fuga

O relat&oacute;rio foi produzido com base em entrevistas com 470 pessoas, entre ex-prisioneiros, testemunhas e familiares das v&iacute;timas. Em comum, as hist&oacute;rias trazem as suspeitas por parte das mil&iacute;cias xiitas e tropas do governo de que esses civis seriam apoiadores das atividades do EI no Iraque. H&aacute; relatos de tortura, deten&ccedil;&otilde;es ilegais e&nbsp;assassinatos em massa&nbsp;em diferentes regi&otilde;es do pa&iacute;s.

Ninawa, prov&iacute;ncia cuja capital &eacute; Mosul, &eacute; uma das regi&otilde;es que est&aacute; majoritariamente sob o controle do ex&eacute;rcito do Iraque e nas quais a entidade registrou den&uacute;ncias de abusos. De acordo com o relat&oacute;rio, h&aacute; cerca de 100 mil pessoas presas em zonas de tr&acirc;nsito. Nestes locais, &eacute; necess&aacute;ria a obten&ccedil;&atilde;o de uma esp&eacute;cie de autoriza&ccedil;&atilde;o para se locomover.

Essa autoriza&ccedil;&atilde;o, no entanto, depende de &oacute;rg&atilde;os de seguran&ccedil;a e da intelig&ecirc;ncia. Depende, tamb&eacute;m, de a pessoa ter um patrocinador, isto &eacute;, conhecer algu&eacute;m que possa recomend&aacute;-la. A entidade encontrou dezenas de homens que foram liberados das inspe&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a, mas que continuam impedidos de se locomover por n&atilde;o terem encontrado esse patrocinador. Quem tem condi&ccedil;&otilde;es, pode pagar por uma declara&ccedil;&atilde;o. Quem n&atilde;o tem, permanece detido.

Em diferentes partes do Iraque, a entidade encontrou relatos de civis sunitas que disseram ter sido expulsos de suas casas por mil&iacute;cias xiitas mesmo ap&oacute;s a derrota do EI em suas cidades e vilas. Ainda assim, at&eacute; hoje n&atilde;o conseguiram retornar e muitos temem que jamais voltar&atilde;o.

Den&uacute;ncias de viol&ecirc;ncia tamb&eacute;m apareceram com frequ&ecirc;ncia no relat&oacute;rio. Em um dos incidentes 12 homens e 4 meninos foram executados depois de terem se entregado a homens que usavam uniformes militares e policiais. Essas pessoas eram de uma tribo localizada ao norte de Fallujah (70 quil&ocirc;metros de&nbsp;Bagd&aacute;) e fugiam tanto do EI quanto do fogo cruzado com o ex&eacute;rcito do Iraque. Outros 73 homens e meninos dessa mesma tribo desapareceram.

&ldquo;Havia sangue nas paredes&rdquo;, contou &agrave; Anistia um sobrevivente dos abusos que listou 17 pessoas desaparecidas em sua fam&iacute;lia, &ldquo;eles bateram em mim e outras pessoas com tudo o que conseguiram colocar nas m&atilde;os, peda&ccedil;os de metal, p&aacute;s, canos, cabos&rdquo;, continuou.

Ainda segundo seu relato, os combatentes das mil&iacute;cias que atuavam nessa regi&atilde;o teriam dito que a viol&ecirc;ncia que estavam sofrendo era por vingan&ccedil;a pelo&nbsp;massacre no campo Speicher,&nbsp;em Tikrit, quando 1.700 soldados xiitas foram brutalmente executados pelo Estado Isl&acirc;mico.&nbsp;

Fonte: Revista Exame

<img alt="Donald Trump" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/styles/interna_pequena/public/donald_trump.jpg?itok=k65QZeBi" style="float:right; height:202px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />O candidato do Partido Republicano &agrave; Presid&ecirc;ncia dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou nesta quinta-feira&nbsp;(11) o tom das cr&iacute;ticas ao presidente Barack Obama e &agrave; advers&aacute;ria democrata Hillary Clinton. Em entrevista por telefone ao programa&nbsp;Box Squawk, da rede de televis&atilde;o a cabo CNBC, Trump acusou Obama de ser o fundador do Estado Isl&acirc;mico e Hillary, de &quot;cofundadora&quot;.

Para justificar a acusa&ccedil;&atilde;o, Trump disse que o Estado Isl&acirc;mico nasceu e se desenvolveu com a retirada das tropas americanas do Iraque, em 2011, no governo Obama. O presidente Obama op&ocirc;s-se &agrave; guerra no Iraque e, na campanha para a Casa Branca, em 2008, prometeu acabar com ela. O Estado Isl&acirc;mico, tanto no Iraque quanto na S&iacute;ria, tomou o lugar da Al Qaeda, um movimento isl&acirc;mico de oposi&ccedil;&atilde;o, surgido ap&oacute;s a invas&atilde;o dos Estados Unidos ao Iraque em 2003.

Na entrevista, Trump disse ainda que quer ganhar as elei&ccedil;&otilde;es com o estilo que tem mostrado ao longo da campanha: franco e sem censura. &quot;Eu sou um contador da verdade, tudo o que fa&ccedil;o &eacute; dizer a verdade&quot;, acrescentou o candidato republicano que, nas &uacute;ltimas semanas, tem perdido pontos nas pesquisas eleitorais.No pr&oacute;prio Partido Republicano, s&atilde;o crescentes as cr&iacute;tica de parlamentares &agrave; forma descort&ecirc;s, ou at&eacute; mesmo desrespeitosa, com que Trump se refere aos mu&ccedil;ulmanos e aos imigrantes, principalmente os de origem latina.

Na entrevista desta quinta-feira, Trump lembrou que tem sido bem-sucedido at&eacute; agora na campanha presidencial, na condi&ccedil;&atilde;o de &quot;forasteiro&quot; da pol&iacute;tica, em uma refer&ecirc;ncia ao fato de ter vindo de fora dos quadros partid&aacute;rios e, mesmo assim, ter obtido apoio para ser o candidato republicani. Trump disse que, se seu comportamento lhe custar as elei&ccedil;&otilde;es, &quot;que assim seja&quot;. E acrescentou: &quot;H&aacute; algo de errado em dizer isso? As pessoas est&atilde;o reclamando que eu disse que ele [presidente Obama] foi o fundador do Estado Isl&acirc;mico.&quot;

O candidato afastou a possibilidade de atenuar as cr&iacute;ticas diante da possibilidade de perder as elei&ccedil;&otilde;es. &quot;Se, no final de 90 dias [tempo aproximado que falta para as elei&ccedil;&otilde;es, marcadas para novembro] eu cair - [isso ocorreria]&nbsp; porque eu sou um pouco politicamente incorreto.&quot; Trump disse ainda que, caso isso ocorra, &quot;est&aacute; tudo bem&quot; e que, em tal hip&oacute;tese, voltar&aacute; &quot;para uma boa forma de vida&quot;. Donald Trump &eacute; um bem-sucedido empres&aacute;rio e investidor norte-americano, com proje&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m na m&iacute;dia local.

Os ataques de Trump ao presidente Obama come&ccedil;aram em um com&iacute;cio em Sunrise, no estado da Fl&oacute;rida. Foi nesse com&iacute;cio que Trump insinuou, pela primeira vez, a acusa&ccedil;&atilde;o de que Obama e Hillary seriam &quot;fundadores do Estado Isl&acirc;mico&quot;. Devido &agrave; gravidade da acusa&ccedil;&atilde;o, que implica admitir &ndash; sem nenhuma evid&ecirc;ncia &ndash; que o pr&oacute;prio presidente dos Estados Unidos estaria por tr&aacute;s de um movimento que assassina cidad&atilde;os norte-americanos, l&iacute;deres pol&iacute;ticos esperavam que Trump recuasse, o que n&atilde;o ocorreu.

Na semana passada, Trump j&aacute; tinha dado sinais de que iria radicalizar as declara&ccedil;&otilde;es com os oponentes do Partido Democrata, quando disse, tamb&eacute;m na Fl&oacute;rida, que Hillary Clinton &quot;deve receber um pr&ecirc;mio como fundadora do Estado Isl&acirc;mico&quot;.

Agencia Brasil

<img alt="Presidente da França, François Hollande (Foto José Cruz/Agencia Brasil)" src="http://bahia.ba/wp-content/uploads/2016/07/Fran%C3%A7ois-Hollande-Foto-Jose-cruz-agencia-brasil.jpg" style="height:455px; width:650px" />

O grupo terrorista Estado Isl&acirc;mico afirmou que os dois homens que realizaram nesta ter&ccedil;a-feiraum ataque em uma igreja no norte da Fran&ccedil;a&nbsp;eram &ldquo;soldados&rdquo; da organiza&ccedil;&atilde;o extremista. A informa&ccedil;&atilde;o estava em comunicado do Estado Isl&acirc;mico, divulgado pela ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias Amaq, bra&ccedil;o de m&iacute;dia do grupo. O presidente franc&ecirc;s, Fran&ccedil;ois Hollande, tamb&eacute;m disse que a dupla que matou um padre havia reivindicado ter liga&ccedil;&atilde;o com o Estado Isl&acirc;mico.

Um porta-voz do grupo, Abu Mohammed al-Adnani, apelou em maio para que os partid&aacute;rios ocidentais que n&atilde;o possam migrar para os campos de batalha do Estado Isl&acirc;mico realizem ataques em seus pr&oacute;prios pa&iacute;ses. Al&eacute;m da morte do padre, identificado como Jacques Hamel, uma pessoa ficou gravemente ferida.

Os homens realizaram ataques com faca, na cidade de Saint Etienne du Rouvray, na Normandia, e fizeram cinco ref&eacute;ns. Eles cortaram a garganta do padre e tamb&eacute;m deixaram outro ref&eacute;m gravemente ferido &ndash; a dupla de agressores acabou morta a tiros pelas for&ccedil;as de seguran&ccedil;a.

Hollande disse que a amea&ccedil;a terrorista na Fran&ccedil;a permanece &ldquo;muito alta&rdquo;. Segundo ele, o pa&iacute;s precisa enfrentar o terror com todos os meios, mas dentro do Estado de Direito. Para o presidente, todos os cat&oacute;licos e o povo franc&ecirc;s foram alvos, nesse ataque ocorrido na igreja.

Fonte: Dow Jones Newswires

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<img alt="Brasília - O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em entrevista à imprensa, fala sobre a operação da Polícia Federal que prendeu um grupo suspeito de planejar atos terroristas a 15 dias da Rio 2016 (José C" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/styles/interna_grande/public/fotos/1032108-21072016-vac_7608_1.jpg?itok=yHFTc-9L" style="height:435px; width:650px" />

O ministro da Justi&ccedil;a, Alexandre de Moraes, disse nesta quinta-feira&nbsp;(21) que parte dos dez brasileiros presos nesta quinta-feira, ap&oacute;s trocarem mensagens preparat&oacute;rias sobre a realiza&ccedil;&atilde;o de atentado terrorista no Brasil, fizeram, via internet, um juramento de lealdade ao Estado Isl&acirc;mico (EI).

Conforme o ministro, trata-se de um grupo amador que, no entanto, n&atilde;o pode ser ignorado pelas for&ccedil;as de seguran&ccedil;a p&uacute;blica. &ldquo;Era uma c&eacute;lula amadora, sem nenhum preparo planejado. Uma c&eacute;lula organizada n&atilde;o tentaria comprar uma arma pela internet. &Eacute; uma c&eacute;lula desorganizada&rdquo;, acrescentou.

Moraes informou que, al&eacute;m do juramento pela internet, conhecido como &ldquo;batismo&rdquo;, n&atilde;o houve contato direto dos brasileiros com o Estado Isl&acirc;mico por&nbsp;e-mail&nbsp;ou pessoalmente. Tamb&eacute;m n&atilde;o h&aacute; ind&iacute;cios de que eles recebiam financiamento do Estado Isl&acirc;mico. Os homens foram presos em dez diferentes estados, durante a Opera&ccedil;&atilde;o Hashtag, da Pol&iacute;cia Federal (PF).

O ministro explicou que o grupo de&nbsp; brasileiros considerava inicialmente que o Brasil seria um espa&ccedil;o neutro em rela&ccedil;&atilde;o a rota de ataques do Estado Isl&acirc;mico, mas passou a entender que, com a proximidade dos Jogos Ol&iacute;mpicos, entraria na rota de atua&ccedil;&atilde;o do grupo, j&aacute; que vai receber grande quantidade de turistas e atletas estrangeiros.

&ldquo;Houve contato com o Estado Isl&acirc;mico via internet, al&eacute;m de atos preparat&oacute;rios. Esse grupo deixou de entender que o Brasil seria um estado neutro e, com as Olimp&iacute;adas, poderia se tornar um alvo&rdquo;, esclareceu o ministro da Justi&ccedil;a.

A Pol&iacute;cia Federal monitorou mensagens trocadas pelo grupo em redes sociais como Telegram e Whathsapp e descobriu a&ccedil;&otilde;es preparat&oacute;rias como planejamento para in&iacute;cio de treinamento de artes marciais e o contato feito com um&nbsp;site&nbsp;de armas clandestinas no Paraguai para a compra de um fuzil.

De acordo com Alexandre de Moraes, n&atilde;o h&aacute; confirma&ccedil;&atilde;o de que a compra tenha sido concretizada. As mensagens foram monitoradas com autoriza&ccedil;&atilde;o judicial pela Divis&atilde;o Antiterrorismo da PF.&nbsp;Moraes destacou que essa &eacute; a primeira pris&atilde;o com base na lei antiterrorismo.

Investiga&ccedil;&otilde;es

&ldquo;N&atilde;o vamos esperar um mil&iacute;metro de qualquer ato preparat&oacute;rio, por mais insignificante que possa ser. Qualquer ato ter&aacute; uma rea&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida, dura e certeira do Poder P&uacute;blico&rdquo;, completou Moraes. O ministro disse ainda que &eacute; &ldquo;m&iacute;nima a probabilidade de que haja algum ato terrorista no Brasil durante a Olimp&iacute;ada&rdquo;.

Os homens foram presos nos estados do Amazonas, Cear&aacute;, Para&iacute;ba, Mato Grosso, Goi&aacute;s, Minas Gerais, Rio de Janeiro, S&atilde;o Paulo, Paran&aacute; e Rio Grande do Sul.

As investiga&ccedil;&otilde;es tiveram in&iacute;cio em abril e a opera&ccedil;&atilde;o cumpre dez mandados de pris&atilde;o tempor&aacute;rias, duas condu&ccedil;&otilde;es coercitivas e 19 buscas e apreens&otilde;es. De acordo com a Pol&iacute;cia Federal, os envolvidos participavam de um grupo virtual denominado Defensores de Sharia.

Agencia Brasil

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A Pol&iacute;cia Federal faz nesta nesta quinta-feira (21), uma opera&ccedil;&atilde;o para prender cerca de dez brasileiros que planejavam um atentado terrorista durante a Olimp&iacute;ada, no Rio de Janeiro. A opera&ccedil;&atilde;o secreta foi organizada pela Divis&atilde;o Antiterrorismo da Pol&iacute;cia Federal contra o grupo que, at&eacute; aqui, &eacute; considerado a maior amea&ccedil;a aos Jogos. O ministro da Justi&ccedil;a, Alexandre de Moraes, explicar&aacute; o trabalho em uma entrevista ainda esta manh&atilde;.&nbsp;

Os presos s&atilde;o considerados pelos investigadores uma c&eacute;lula do Estado Isl&acirc;mico no Brasil. Eles seguiram o mesmo roteiro dos terroristas envolvidos nos atentados em Orlando, nos Estados Unidos, e de Paris, na Fran&ccedil;a: foram recrutados pela internet e juraram lealdade ao Estado Isl&acirc;mico. Com autoriza&ccedil;&atilde;o judicial, a Pol&iacute;cia Federal monitorou mensagens trocadas pelo grupo nas redes sociais, sobretudo Facebook e Twitter.

Nas mensagens, a PF descobriu que, al&eacute;m do plano para fazer um atentado terrorista na Olimp&iacute;ada, eles relatavam compras de armamento. Os investigadores descobriram, ainda, que eles haviam jurado lealdade ao Estado Isl&acirc;mico enquanto discutiam os poss&iacute;veis alvos no Rio de Janeiro. Esses tr&ecirc;s fatores, somados &agrave; proximidade do evento, fizeram a Pol&iacute;cia Federal deixar a a&ccedil;&atilde;o monitorada e ir a campo para prend&ecirc;-los, em mais de um estado do pa&iacute;s. A pris&atilde;o &eacute; preventiva e, por isso, n&atilde;o h&aacute; data de soltura dos suspeitos. A Pol&iacute;cia Federal mant&eacute;m os nomes e os detalhes do ataque sob sigilo. H&aacute; um menor de idade entre os envolvidos.

Ao contr&aacute;rio de amea&ccedil;as dos chamados &ldquo;ratos solit&aacute;rios&rdquo;, a PF descobriu uma estrutura organizada. O perfil dos alvos, segundo investigadores da &aacute;rea de intelig&ecirc;ncia, encaixa-se no grupo que &eacute; hoje considerado o de maior risco entre os brasileiros investigados. S&atilde;o rec&eacute;m convertidos ao islamismo, que se frustraram com o tom pacifista das mesquitas brasileiras e partiram ent&atilde;o para a internet em busca do radicalismo propagandeado pelo Estado Isl&acirc;mico. No total, a intelig&ecirc;ncia brasileira trabalha com 50 alvos. Todos os presos pela PF estavam nesta lista.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/Epoca

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Com os esfor&ccedil;os de toda a comunidade internacional, o grupo terrorista Estado Isl&acirc;mico ser&aacute; destru&iacute;do, disse o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao discursar no parlamento canadense, ontem (29).

Ele participou da c&uacute;pula de l&iacute;deres dos pa&iacute;ses da Am&eacute;rica do Norte, em Ottawa. &ldquo;Destruiremos o grupo terrorista Estado Isl&acirc;mico, derrotaremos eles. Vamos trabalhar com todos os nossos parceiros em todo o mundo, inclusive com as comunidades mu&ccedil;ulmanas, que devem ser e s&atilde;o nossos parceiros&rdquo;, declarou Obama.

&ldquo;A melhor forma de alcan&ccedil;ar a seguran&ccedil;a [no mundo] &eacute; o trabalho conjunto de todas as na&ccedil;&otilde;es&rdquo;,destacou. Obama lembrou a contribui&ccedil;&atilde;o do Canad&aacute; no combate ao Estado Isl&acirc;mico, enviando instrutores militares para o Iraque para treinar soldados e oficias do ex&eacute;rcito local.

Fonte: Agencia Brasil

O grupo terrorista Estado Isl&acirc;mico (EI) assumiu neste domingo a autoria do massacre em uma boate gay de Orlando, no estado da Fl&oacute;rida (EUA) que deixou pelo menos 50 mortos e 53 feridos, informou a ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias &quot;Amaq&quot;, ligada aos jihadistas.

&quot;O ataque armado cometido em uma boate de homossexuais na cidade de Orlando, no Estado americano da Fl&oacute;rida (...) foi cometido por um combatente do Estado Isl&acirc;mico&quot;, afirmou a &quot;Amaq&quot; em comunicado.

Esta a&ccedil;&atilde;o, que come&ccedil;ou por volta das 2h (hora local; 3h de Bras&iacute;lia), foi o pior ataque a tiros na hist&oacute;ria dos Estados Unidos.

O suposto respons&aacute;vel pelo ataque, um cidad&atilde;o americano de origem afeg&atilde; identificado como Omar Mateen, usou um fuzil de assalto e uma pistola. Ele se trancou com ref&eacute;ns na boate Pulse, frequentada por homossexuais, e abriu fogo indiscriminadamente at&eacute; ser morto pela Pol&iacute;cia.

Segundo a rede de televis&atilde;o &quot;NBC News&quot;, pouco antes de iniciar o tiroteio, Mateen ligou para o servi&ccedil;o de emerg&ecirc;ncias 911 e declarou lealdade Estado Isl&acirc;mico (EI).

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou o ataque como &quot;ato de terrorismo e &oacute;dio&quot;.

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(Fonte: Terra)

O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, no &uacute;ltimo domingo (22) em uma rede de televis&atilde;o local o in&iacute;cio da ofensiva militar para retomar a cidade de Faluja, em poder do grupo Estado Isl&acirc;mico h&aacute; mais de dois anos.&nbsp;De acordo com al-Abadi, as for&ccedil;as iraquianas est&atilde;o &ldquo;se aproximando do momento da grande vit&oacute;ria&rdquo; contra o Estado Isl&acirc;mico. Faluja se encontra a cerca de 65 quil&ocirc;metros a oeste da capital Bagd&aacute;.&nbsp;Mais cedo, o governo iraquiano havia alertado moradores de Faluja para que se preparassem para deixar a &aacute;rea antes de as for&ccedil;as militares do pa&iacute;s darem in&iacute;cio &agrave; opera&ccedil;&atilde;o de retomada da cidade. O governo orientou os que n&atilde;o tiverem condi&ccedil;&otilde;es de fugir a erguerem bandeiras brancas em suas casas.&nbsp;Hoje tamb&eacute;m houve protestos entre for&ccedil;as de seguran&ccedil;a do pa&iacute;s e manifestantes dentro da &aacute;rea conhecida como Zona Verde, que deixaram dois mortos depois que os militares iraquianos lan&ccedil;aram g&aacute;s lacrimog&ecirc;neo e balas de fogo contra os oposicionistas. Mais de 100 pessoas ficaram feridas, incluindo policiais, de acordo com fontes do governo.&nbsp;Muitos dos manifestantes s&atilde;o apoiadores do cl&eacute;rigo xiita Muqtada al-Sadr, que h&aacute; meses vem liderando manifesta&ccedil;&otilde;es em defesa de reformas no governo.

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o

Desde janeiro deste ano, a Turquia matou quase 900 membros do Estado Isl&acirc;mico na S&iacute;ria, com disparos de artilharia e ataques a&eacute;reos, divulgou nesta segunda-feira (25) a ag&ecirc;ncia oficial Anatolia, que cita fontes militares. Segundo a ag&ecirc;ncia, a Turquia, que integra a coaliz&atilde;o de combate ao EI liderada pelos Estados Unidos, matou 492 &quot;terroristas&quot; desde 9 de janeiro em ataques a&eacute;reos e outros 370 em ataques de artilharia.

A Turquia foi palco nos &uacute;ltimos meses de diversos atentados, entre eles, dois em Istambul, atribu&iacute;dos aos grupos extremistas. O contra-ataque turco come&ccedil;ou em julho de 2015, ap&oacute;s atentado suicida em Suruc, cidade pr&oacute;xima a fronteira com a S&iacute;ria, que deixou 34 mortos.&nbsp;

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/BBC

O grupo terrorista Estado Isl&acirc;mico assumiu a autoria dos&nbsp;atentados que deixaram mais de 30 mortos&nbsp;e dezenas de feridos em Bruxelas, capital da B&eacute;lgica, nesta ter&ccedil;a-feira (22). O EI se declarou respons&aacute;vel pelo ataque atrav&eacute;s de nota divulgada pela ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias Amaq.

&quot;Combatentes do Estado Isl&acirc;mico realizaram uma s&eacute;rie de atentados com cintos explosivos e dispositivos na ter&ccedil;a-feira, alvejando um aeroporto e uma esta&ccedil;&atilde;o de metr&ocirc; central na capital belga, Bruxelas&quot;, diz o comunicado.

A pol&iacute;cia belga divulgou imagens de um suposto terrorista e fez apelo por informa&ccedil;&otilde;es que possam levar &agrave; sua identifica&ccedil;&atilde;o. O homem &eacute; visto empurrando um carrinho de bagagens ao lado de dois outros homens que podem ter liga&ccedil;&atilde;o com os ataques.

As a&ccedil;&otilde;es de hoje ocorreram quatro dias ap&oacute;s a pris&atilde;o de Salah Abdeslam em um bairro de Bruxelas. Abdeslam era procurado desde o final de 2015 por suspeita de envolvimento nos atentados de Paris.&nbsp;

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o

O n&uacute;mero de mortos causadas por um duplo atentado que ocorreu neste domingo (28) em Bagd&aacute;, no Iraque, j&aacute; reivindicado pelo grupo extremista autoproclamado Estado Isl&acirc;mico (EI), subiu para 33, segundo fontes oficiais citadas pela ag&ecirc;ncia noticiosa AFP.Duas explos&otilde;es ocorreram perto de um mercado no bairro de Sadr, no Norte da capital iraquiana, onde 33 pessoas morreram e 79 pessoas ficaram feridas, segundo fontes policiais e m&eacute;dicas citadas pela AFP.O grupo extremista assumiu hoje a autoria do duplo atentado no bairro de maioria xiita, em Sadr, acrescentando que dois homens-bomba explodiram no local, de acordo com a ag&ecirc;ncia Amaq, ligada aos &lsquo;jihadistas&rsquo;. De acordo com a AFP, o Estado Isl&acirc;mico tamb&eacute;m atacou uma posi&ccedil;&atilde;o militar na zona oeste de Bagd&aacute;, onde, ao longo do dia, morreram pelo menos oito pessoas.O &uacute;ltimo ataque ocorreu pouco depois em um bairro de Dora, na periferia sul da capital. Uma quarta bomba explodiu e matou pelo menos quatro pessoas.Horas depois, a mil&iacute;cia extremista do Estado Isl&acirc;mico assumiu a responsabilidade para a dupla explos&atilde;o no mercado de Sadr City, afirmando, conforme a Amaq, que pelo menos 100 pessoas morreram.A onda de ataques na regi&atilde;o da capital tem crescido nos &uacute;ltimos tempos, especialmente desde que o Ex&eacute;rcito e seus aliados internacionais lan&ccedil;aram ofensivas fortes no Norte e Oeste do pa&iacute;s para recuperar o controle das cidades, vilas e &aacute;reas rurais controladas pelo Estado Isl&acirc;mico.

Fonte: Estad&atilde;o Conte&uacute;do Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o

As tropas s&iacute;rias e a For&ccedil;a A&eacute;rea do pa&iacute;s eliminaram bases do Estado Isl&acirc;mico ao leste da cidade de Aleppo, matando e ferindo dezenas de militantes, informou a ag&ecirc;ncia iraniana de not&iacute;cias FARS.

Segundo diversas fontes, o Ex&eacute;rcito s&iacute;rio, apoiado pela avia&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s, lan&ccedil;ou ontem (17) algumas ofensivas contra as posi&ccedil;&otilde;es do Estado Isl&acirc;mico nas cidades de Al Bab, Qabasin e Beza.

Mais bases dos terroristas foram destru&iacute;das por ca&ccedil;as s&iacute;rios em Handarat e Hraytan, no norte de Aleppo. Os isl&acirc;micos sofreram grandes perdas em resultado de ataques a&eacute;reos.

Antes, nesta semana, avi&otilde;es russos e s&iacute;rios alvejaram posi&ccedil;&otilde;es do Estado Isl&acirc;mico na cidade de Aleppo causando dano ao equipamento militar em diferentes &aacute;reas da cidade, informou a FARS.

Al&eacute;m disso, o Ex&eacute;rcito s&iacute;rio retomou duas vilas estrat&eacute;gicas no leste de Aleppo e repeliu um grande ataque do Daesh e outros grupos terroristas no norte da prov&iacute;ncia.

Militantes foram mortos ou feridos em resultado de tentativas de ocupar as linhas de defesa do Ex&eacute;rcito s&iacute;rio em Tal Al Madhafah na parte meridional de Handarat.

A S&iacute;ria est&aacute; mergulhada na guerra civil desde 2011. O governo do pa&iacute;s luta contra um n&uacute;mero de fac&ccedil;&otilde;es de oposi&ccedil;&atilde;o e contra grupos isl&acirc;micos extremistas como o Estado Isl&acirc;mico e a Frente Al Nusra.

Fonte: Ag&ecirc;ncia Brasil Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o

A luta contra terrorismo ser&aacute; feita somente pelos iraquianos, sem envolvimento estrangeiro, disse aos jornalistas o ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Estrangeiras do&nbsp;Iraque, Ibrahim Al Jaafari.

&ldquo;A ger&ecirc;ncia real de opera&ccedil;&otilde;es terrestres ou quaisquer outras opera&ccedil;&otilde;es contra o terrorismo no Iraque ser&aacute; realizada somente pelas for&ccedil;as iraquianas sem envolvimento de quaisquer outras for&ccedil;as al&eacute;m de alguns conselheiros&rdquo;, afirmou Al Jaafiri, ao discursar na reuni&atilde;o ministerial do primeiro F&oacute;rum &Aacute;rabe-Indiano ontem (24), na capital do Bahrein, Manama.

O pol&iacute;tico iraquiano tamb&eacute;m expressou a esperan&ccedil;a de que se consiga derrotar o Estado Isl&acirc;mico&nbsp;no territ&oacute;rio de todo o Iraque. &ldquo;O Iraque &eacute; o Estado soberano que n&atilde;o permitir&aacute; a ningu&eacute;m violar a sua soberania.&rdquo;

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Nesse domingo (24), em entrevista ao canal televisivo norte-americano CNN, o chefe do Pent&aacute;gono, Ashton Carter, disse que os EUA enviar&atilde;o ao Iraque uma unidade de tropas de desembarque para ajudar as for&ccedil;as locais a realizar opera&ccedil;&otilde;es contra o Estado Isl&acirc;mico.

Ele esclareceu que o objetivo principal dos militares norte-americanos &eacute; ajudar as for&ccedil;as do Iraque, mas n&atilde;o disse quando, em que n&uacute;mero e por que prazo os militares ser&atilde;o enviados.

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o

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