<img alt="Ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot fala à PF em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)" src="https://s2.glbimg.com/GSzTH3cbens1bWduC3rK3HdD3uk=/0x0:2000x1400/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/F/e/Ev5wFURYqrPThNJTsJTQ/janot.jpg" style="height:455px; width:650px" />

O ex-procurador-geral da Rep&uacute;blica Rodrigo Janot foi &agrave; Pol&iacute;cia Federal (PF) nesta segunda-feira (15) para prestar depoimento no inqu&eacute;rito que investiga conversa de delatores da empresa J&amp;F Joesley Batista e Ricardo Saud sobre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Esse inqu&eacute;rito foi aberto a pedido da presidente do STF, ministra C&aacute;rmen L&uacute;cia. Nele &eacute; investigado ex-procurador Marcelo Miller, suspeito de auxiliar executivos da J&amp;F em termos da dela&ccedil;&atilde;o premiada quando ainda era procurador.

As grava&ccedil;&otilde;es das conversas, entregues pela empresa como complemento &agrave; dela&ccedil;&atilde;o premiada, levaram aos pedidos de rescis&atilde;o da dela&ccedil;&atilde;o e anula&ccedil;&atilde;o de benef&iacute;cios de delatores. As investiga&ccedil;&otilde;es n&atilde;o apontaram qualquer envolvimento de ministros do STF no conte&uacute;do citado nas grava&ccedil;&otilde;es.

Em setembro do ano passado, o ent&atilde;o procurador-geral da Rep&uacute;blica Rodrigo Janot convocou a imprensa para anunciar uma investiga&ccedil;&atilde;o sobre o conte&uacute;do da dela&ccedil;&atilde;o dos executivos Joesley e Wesley Batista, do grupo J&amp;F, e outros delatores da empresa. Janot falou em &quot;conte&uacute;do grav&iacute;ssimo&rdquo; e disse que as conversas citavam ministros do STF.

No mesmo m&ecirc;s, dias depois, Janot pediu as pris&otilde;es dos empres&aacute;rios Joesley Batista e Ricardo Saud, e do ex-procurador da Rep&uacute;blica Marcelo Miller.

Fonte: G1 // AO

<img alt="O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)" src="https://s2.glbimg.com/3QJc2roG97EwDN_-NOsJqgsap2w=/0x0:1700x1065/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/t/6/z3VWlRSqa3cpRnI1K5iQ/rodrigo-janot.jpg" style="height:407px; width:650px" />

O ex-procurador-geral da Rep&uacute;blica Rodrigo Janot foi chamado a depor na Pol&iacute;cia Federal no inqu&eacute;rito que investiga men&ccedil;&otilde;es feitas pelos delatores da empresa J&amp;F Joesley Batista e Ricardo Saud a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Esse inqu&eacute;rito foi aberto a pedido da presidente do STF, ministra C&aacute;rmen L&uacute;cia. Nele &eacute; investigado ex-procurador Marcelo Miller, suspeito de auxiliar executivos da J&amp;F em termos da dela&ccedil;&atilde;o premiada quando ainda era procurador.

As grava&ccedil;&otilde;es das conversas, entregues pela empresa como complemento &agrave; dela&ccedil;&atilde;o premiada, levaram aos pedidos de rescis&atilde;o da dela&ccedil;&atilde;o e anula&ccedil;&atilde;o de benef&iacute;cios de delatores. As investiga&ccedil;&otilde;es n&atilde;o apontaram qualquer envolvimento de ministros do STF no conte&uacute;do citado nas grava&ccedil;&otilde;es.

Em setembro do ano passado, o ent&atilde;o procurador-geral da Rep&uacute;blica Rodrigo Janot convocou a imprensa para anunciar uma investiga&ccedil;&atilde;o sobre o conte&uacute;do da dela&ccedil;&atilde;o dos executivos Joesley e Wesley Batista, do grupo J&amp;F, e outros delatores da empresa. Janot falou em &quot;conte&uacute;do grav&iacute;ssimo&rdquo; e disse que as conversas citavam ministros do STF.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do // AO

<img alt="Resultado de imagem para Janot denuncia políticos do PMDB do Senado por organização criminosa" src="http://jconlineimagem.ne10.uol.com.br/imagem/noticia/2017/09/08/normal/c8bfee6344ef7c5c7f2f8be7c164bbc1.jpg" style="float:right; height:219px; margin:5px; width:400px" />O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (8) den&uacute;ncia contra pol&iacute;ticos do PMDB do Senado. Foram denunciados os senadores Edison Lob&atilde;o (MA), Jader Barbalho (PA), Renan Calheiros (AL), Romero Juc&aacute; (RR) e Valdir Raupp (RO), al&eacute;m do ex-senador e ex-presidente Jos&eacute; Sarney.&nbsp;Tamb&eacute;m foi denunciado o ex-senador pelo PSDB e ex-presidente da Transpetro S&eacute;rgio Machado.&nbsp;A acusa&ccedil;&atilde;o aponta crime de organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, cuja pena varia entre 3 a 8 anos de pris&atilde;o, al&eacute;m de multa. Para a PGR, h&aacute; ind&iacute;cios de que o grupo mantinha controle sobre as diretorias Internacional e de Abastecimento da Petrobras, al&eacute;m da Transpetro, para angariar propinas de fornecedores da estatal.

Al&eacute;m da pena de pris&atilde;o, Janot quer que os atuais senadores percam seus mandatos e que todos paguem R$ 200 milh&otilde;es, metade como devolu&ccedil;&atilde;o de desvios e outra metade como indeniza&ccedil;&atilde;o por danos morais. O restante do valor desviado poder&aacute; ser cobrado em outros processos, segundo a PGR.&nbsp;Em nota, o senador Romero Juc&aacute; afirmou que &quot;acredita na seriedade do STF ao analisar as den&uacute;ncias apresentadas pelo PGR&quot; e que &quot;espera, contudo, celeridade nas investiga&ccedil;&otilde;es.&quot;&nbsp;O&nbsp;G1&nbsp;procurou assessoria ou advogado dos senadores Edison Lob&atilde;o, Jader Barbalho, Renan Calheiros e Valdir Raupp, al&eacute;m dos ex-senadores Jos&eacute; Sarney e S&eacute;rgio Machado, e aguardava resposta at&eacute; a &uacute;ltima atualiza&ccedil;&atilde;o desta reportagem.

R$ 864,5 milh&otilde;es em propina

As investiga&ccedil;&otilde;es apontaram que os sete pol&iacute;ticos receberam R$ 864,5 milh&otilde;es em propina, com preju&iacute;zo de R$ 5,5 bilh&otilde;es para a Petrobras e R$ 113 milh&otilde;es para a Transpetro, subsidi&aacute;ria da estatal na comercializa&ccedil;&atilde;o de g&aacute;s.&nbsp;A den&uacute;ncia diz que o grupo obteve cargos na Petrobras e na Transpetro em troca do apoio dado ao governo do ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (2003-2010).&nbsp;As vantagens indevidas seriam cobradas por diretores indicados pelo partido, que se mantinham no cargo gra&ccedil;as ao apoio dos pol&iacute;ticos.

&quot;Os agentes pol&iacute;ticos, plenamente conscientes das pr&aacute;ticas indevidas que ocorriam na Petrobras, tanto patrocinavam a nomea&ccedil;&atilde;o e manuten&ccedil;&atilde;o dos diretores e dos demais agentes p&uacute;blicos no cargo, quanto n&atilde;o interferiam nem fiscalizavam devidamente o cartel e irregularidades subjacentes&quot;, diz a den&uacute;ncia.

Reprodu&ccedil;&atilde;o: G1 - Pol&iacute;tica

<img alt="Janot pedirá anulação de imunidade no caso J&amp;F" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/03/janot-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, vai pedir a revoga&ccedil;&atilde;o da imunidade do empres&aacute;rio Joesley Batista e dos demais executivos do Grupo J&amp;F flagrados em &aacute;udios divulgados na segunda-feira passada. Joesley tinha obtido o perd&atilde;o judicial ap&oacute;s assinar acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada com a Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica em abril. A decis&atilde;o de Janot pode abrir brecha para que o empres&aacute;rio e os demais executivos sejam alvo de medidas cautelares e at&eacute; de um pedido de pris&atilde;o.

Ontem, o procurador-geral passou o dia monitorando, a dist&acirc;ncia, o depoimento de Joesley e dos executivos da J&amp;F Ricardo Saud e Francisco de Assis. De acordo com a Procuradoria, os tr&ecirc;s s&atilde;o suspeitos de ocultar informa&ccedil;&otilde;es no processo de colabora&ccedil;&atilde;o. Em grava&ccedil;&atilde;o entregue pela pr&oacute;pria empresa aos investigadores no dia 31 de agosto, Joesley e Saud falam de suposta influ&ecirc;ncia do ex-procurador Marcelo Miller na negocia&ccedil;&atilde;o da dela&ccedil;&atilde;o e citam os nomes de Janot, de outros procuradores e de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Quem esteve com Janot nos &uacute;ltimos dia afirma que o procurador-geral j&aacute; est&aacute; decidido a revogar o benef&iacute;cio dado ao empres&aacute;rio e seus funcion&aacute;rios em raz&atilde;o da grava&ccedil;&atilde;o entregue pela pr&oacute;pria empresa. O veredicto final sobre as consequ&ecirc;ncias adotadas por Janot deve sair hoje. Ontem, os tr&ecirc;s executivos foram ouvidos na sede da Procuradoria, em Bras&iacute;lia (mais informa&ccedil;&otilde;es nesta p&aacute;gina). Hoje, Miller ser&aacute; ouvido no Rio.

Ao abrir o processo de revis&atilde;o da dela&ccedil;&atilde;o do Grupo J&amp;F na segunda-feira, um dia depois de sua equipe ter identificado a conversa, Janot anunciou que os prazos para a realiza&ccedil;&atilde;o de dilig&ecirc;ncias se encerravam hoje.

Se o perd&atilde;o judicial for revogado, Joesley e os demais executivos flagrados nos &aacute;udios poder&atilde;o ser denunciados &agrave; Justi&ccedil;a. Desde que as conversas vieram a p&uacute;blico, aumentou a press&atilde;o pol&iacute;tica para que o empres&aacute;rio e os demais executivos sejam presos. Ontem, o presidente da C&acirc;mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse esperar uma decis&atilde;o &ldquo;dura&rdquo; por parte da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica. &ldquo;N&atilde;o tenho d&uacute;vida nenhuma de que, nesse caso espec&iacute;fico, vai tomar decis&atilde;o dura como tomou em outros casos&rdquo;, afirmou.

A dela&ccedil;&atilde;o firmada entre Procuradoria e executivos da J&amp;F prev&ecirc; perda parcial ou total dos benef&iacute;cios caso seja comprovado o rompimento do acordo.

Uma das sa&iacute;das para os executivos &eacute; tentar negociar um outro benef&iacute;cio, mas, de acordo com pessoas pr&oacute;ximas, Janot n&atilde;o tem se mostrado disposto a dar mais uma chance a Joesley. O procurador-geral da Rep&uacute;blica tem dito que est&aacute; extremamente irritado com o empres&aacute;rio e seus executivos.

Revis&atilde;o. O procedimento de revis&atilde;o da dela&ccedil;&atilde;o &eacute; conduzido pela subprocuradora Cl&aacute;udia Sampaio Marques. Para ouvir ontem os delatores, ela chamou outros tr&ecirc;s colegas, entre eles a procuradora Maria Clara Noleto. Foi Maria Clara quem encontrou, no domingo de manh&atilde;, a conversa suspeita em meio ao material entregue por Joesley.

A estrat&eacute;gia na Procuradoria foi de colocar procuradores que n&atilde;o lidaram com os executivos da JBS no curso do processo de dela&ccedil;&atilde;o justamente para tirar os delatores da zona de conforto. Janot acompanhou a dist&acirc;ncia os trabalhos. H&aacute; expectativa de que o procurador-geral encaminhe sua decis&atilde;o ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, a sua decis&atilde;o.

Em nota, a assessoria da J&amp;F informou que Joesley Batista, Ricardo Saud e Francisco de Assis est&atilde;o &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o para cooperar com a Justi&ccedil;a e que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel fornecer detalhes do depoimento &ldquo;em raz&atilde;o de sigilo&rdquo;.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Resultado de imagem para Em denúncia, Janot aponta R$ 230 milhões em propina para Lula" src="http://jconlineimagem.ne10.uol.com.br/imagem/noticia/2017/09/05/normal/a2b81a2a28072e8fca9fe168ce5ef03c.jpg" style="height:356px; width:650px" />

Ao denunciar a forma&ccedil;&atilde;o de uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa pelo PT no &acirc;mbito da Lava Jato nos mandatos presidenciais dos ex-presidentes Luiz In&aacute;cio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o procurador-geral da Rep&uacute;blica descreveu pagamentos de vantagens indevidas a Lula em valores que, somados, chegam a R$ 230 milh&otilde;es, como contrapartida a favorecimento de empresas como a Odebrecht e a OAS em contratos. Janot descreve Lula como &ldquo;grande idealizador&rdquo; da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa formada no governo federal para desvio de recursos relacionados &agrave; Petrobras.

Parte dos recursos que a PGR afirma que Lula recebeu de propina est&atilde;o relacionados &agrave; aquisi&ccedil;&atilde;o do im&oacute;vel onde est&aacute; instalado o Instituto Lula, no valor de R$ 12,4 milh&otilde;es, e tamb&eacute;m &agrave; compra do apartamento dele em S&atilde;o Bernardo do Campo-SP, no valor de R$ 504 mil que teriam sido fornecidos pela Odebrecht.

Al&eacute;m disso, Lula teria recebido da OAS e da Odebrecht propina &ldquo;feita por meio do custeio de reformas em s&iacute;tio localizado em Atibaia/SP, sobre a qual detinha a posse direta, nos respectivos valores concedidos por aquelas empresas de R$ 170.000,00 e R$ 700.000,00, montantes que tamb&eacute;m foram objeto de dissimula&ccedil;&atilde;o, oculta&ccedil;&atilde;o da sua origem, movimenta&ccedil;&atilde;o, disposi&ccedil;&atilde;o e propriedade.

No total, em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; OAS, Janot afirma que foram feitos pagamentos no valor de R$ 27 milh&otilde;es ao ex-presidente para favorecer a construtora em contratos em obras em Alagoas, Pernambuco, Amazonas e Rio de Janeiro, entre 2004 e 2012.

Em dois momentos, Janot faz uma listagem de valores multimilion&aacute;rios que Lula teria recebido da Odebrecht de forma indevida. Primeiro, Janot diz que o ex-presidente recebeu entre 2004 e 2012 R$ 128,1 milh&otilde;es para contratos na Refinaria do Nordeste, no Complexo Petroqu&iacute;mico do Rio de Janeiro (Comperj), entre 2004 e 2012.

Mais adiante na den&uacute;ncia, Janot aponta que Lula recebeu R$ 75,4 milh&otilde;es em contratos relacionados &agrave; Refinaria Get&uacute;lio Vargas, a servi&ccedil;os de terraplenagem da &aacute;rea de constru&ccedil;&atilde;o e montagem da Refinaria do Nordeste, e a outros servi&ccedil;os de terraplenagem, drenagem e anel vi&aacute;rio da &aacute;rea do Comperj, al&eacute;m da execu&ccedil;&atilde;o de obras de constru&ccedil;&atilde;o e montagem no Terminal de Cabi&uacute;nas, em Campos-RJ, e no Gasoduto Cabi&uacute;nas (GASDUC III).

&ldquo;Apesar de n&atilde;o estar mais &agrave; frente da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, Lula mantinha forte influ&ecirc;ncia nos rumos do governo Dilma, al&eacute;m de ser uma pessoa influente perante outras autoridades estrangeiras, especialmente na Am&eacute;rica Latina e na &Aacute;frica, pa&iacute;ses em que a Odebrecht tinha forte interesse. Por essa raz&atilde;o, os pagamentos de propina diretamente para Lula n&atilde;o cessaram ap&oacute;s sua sa&iacute;da do governo&rdquo;, destacou Janot.

Defesas

A defesa de Lula enviou uma nota &agrave; imprensa na qual afirma que h&aacute; persegui&ccedil;&atilde;o ao ex-presidente da Rep&uacute;blica.

&ldquo;Essa den&uacute;ncia, cujo teor ainda n&atilde;o conhecemos, &eacute; mais um exemplo de mau uso das leis para perseguir o ex-Presidente Lula, que n&atilde;o praticou qualquer crime e muito menos participou de uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa. &Eacute; mais um ataque ao Estado de Direito e a democracia&rdquo;, afirmou o advogado Cristiano Zanin Martins.

&ldquo;O protocolo dessa den&uacute;ncia na data de hoje sugere ainda uma tentativa do MPF de mudar o foco da discuss&atilde;o em torno da ilegalidade e ilegitimidade das dela&ccedil;&otilde;es premidas no pa&iacute;s&rdquo;, finalizou o advogado do ex-presidente Lula.

Em nota, o PT afirma: &ldquo;A den&uacute;ncia apresentada nesta ter&ccedil;a-feira (5/9) pela Procuradoria Geral da Rep&uacute;blica parece uma tentativa do atual procurador-geral de desviar o foco de outras investiga&ccedil;&otilde;es, que tamb&eacute;m envolvem um membro do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal, no momento em que ele se prepara para deixar o cargo.

N&atilde;o h&aacute; fundamento algum nas acusa&ccedil;&otilde;es contra o Partido dos Trabalhadores. Desde o in&iacute;cio das investiga&ccedil;&otilde;es da Lava Jato, o PT vem denunciando a persegui&ccedil;&atilde;o e a seletividade de agentes p&uacute;blicos que tentam incriminar a legenda para enfraquec&ecirc;-la politicamente.

Esperamos que essas mentiras sejam tratadas com serenidade pela justi&ccedil;a brasileira, e terminem arquivadas como j&aacute; ocorreu com outras den&uacute;ncias sem provas apresentadas contra o partido.&rdquo;

J&aacute; o advogado Luiz Fl&aacute;vio Borges D&rsquo;urso, que defende Vaccari, afirmou em nota que a den&uacute;ncia de Janot &ldquo;&eacute; totalmente improcedente, pois o sr. Vaccari, enquanto tesoureiro do PT, cumpriu seu papel, de solicitar doa&ccedil;&otilde;es legais destinadas ao partido, as quais sempre foram depositadas na conta banc&aacute;ria partid&aacute;ria, com respectivo recibo e a presta&ccedil;&atilde;o de contas &agrave;s autoridades competentes, tudo dentro da lei e com absoluta transpar&ecirc;ncia&rdquo;.

&ldquo;O sr. Vaccari continua confiando na Justi&ccedil;a brasileira e tem convic&ccedil;&atilde;o de que as acusa&ccedil;&otilde;es que lhe s&atilde;o dirigidas, haver&atilde;o de ser rejeitadas&rdquo;, diz a nota do advogado.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Temer vai recorrer ao STF para afastar Janot de investigação" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/08/temer-2-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O presidente Michel Temer vai recorrer da decis&atilde;o do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que rejeitou pedido de suspei&ccedil;&atilde;o do procurador-geral da Rep&uacute;blica Rodrigo Janot. Por meio de seu advogado, o criminalista Ant&ocirc;nio Cl&aacute;udio Mariz de Oliveira, Temer pretende levar o caso ao Plen&aacute;rio do STF.

&ldquo;A defesa n&atilde;o concorda com a decis&atilde;o do ministro Edson Fachin, pois reitera a sua manifesta&ccedil;&atilde;o exposta na exce&ccedil;&atilde;o de suspei&ccedil;&atilde;o onde ficou demonstrada a impossibilidade de o procurador-geral da Rep&uacute;blica continuar a ser o respons&aacute;vel por acusa&ccedil;&otilde;es contra o presidente em face de sua parcialidade not&oacute;ria que lhe tira condi&ccedil;&otilde;es para agir de forma isenta e dentro dos preceitos legais&rdquo;, declarou Mariz.

&ldquo;As alega&ccedil;&otilde;es exteriorizadas pela defesa n&atilde;o permitem a conclus&atilde;o da exist&ecirc;ncia de rela&ccedil;&atilde;o de inimizade capital entre o presidente da Rep&uacute;blica e o procurador-geral da Rep&uacute;blica, tampouco que o chefe do Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Uni&atilde;o tenha aconselhado qualquer das partes&rdquo;, decidiu Fachin

O ministro tamb&eacute;m destacou que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel extrair &ldquo;contornos de parcialidade&rdquo; da fala de Janot, que afirmou que &ldquo;enquanto houver bambu, l&aacute; vai flecha&rdquo;, durante o 12&ordm; Congresso da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Jornalismo Investigativo, ocorrido em julho.

O presidente, no entanto, n&atilde;o pretende desistir da ofensiva pela suspei&ccedil;&atilde;o de Janot. &ldquo;A defesa ir&aacute; recorrer ao Pleno do Supremo Tribunal Federal para que o colegiado decida a referida suspei&ccedil;&atilde;o&rdquo;, adiantou Mariz de Oliveira.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Brasilia - O presidente Michel Temer, junto a ministros e parlamentares, fazem pronunciamento após a sanção da reforma trabalhista (Valter Campanato/Agência Brasil)" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/styles/interna_pequena/public/fotos/1083739-vac_abr1307171315.jpg" style="float:left; height:202px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma a&ccedil;&atilde;o direta de inconstitucionalidade (ADI) contra alguns dispositivos da lei da reforma trabalhista. Trata-se do primeiro processo que questiona alguns dos mais de 100 pontos modificados em julho na Consolida&ccedil;&atilde;o das Leis do Trabalho (CLT).

Na a&ccedil;&atilde;o, protocolada na noite de sexta-feira (25) e cujo conte&uacute;do foi disponibilizado hoje (28), Janot questiona os artigos 790-B, 791-A e 844 da CLT, que normatizam alguns pontos do processo trabalhista.

Os artigos questionados preveem algumas situa&ccedil;&otilde;es em que fica a cargo do sucumbente &ndash; aquele que perde uma a&ccedil;&atilde;o trabalhista &ndash; o dever de arcar com os custos do processo e honor&aacute;rios advocat&iacute;cios, mesmo que a parte derrotada comprove n&atilde;o ter condi&ccedil;&otilde;es de pagar, sendo benefici&aacute;ria da Justi&ccedil;a gratuita.

Por exemplo, se o derrotado na a&ccedil;&atilde;o conseguir obter recursos ao ganhar um outro processo trabalhista, esse dinheiro dever&aacute; ser usado para pagar as custas da a&ccedil;&atilde;o em que foi derrotado. Da mesma forma, se o sucumbente adquirir condi&ccedil;&otilde;es financeiras de arcar com tais custas no prazo de dois anos ap&oacute;s a derrota, pode ser obrigado a pag&aacute;-las.

Para Janot, tais dispositivos da nova CLT &ldquo;apresentam inconstitucionalidade material, por impor restri&ccedil;&otilde;es inconstitucionais &agrave; garantia de gratuidade judici&aacute;ria aos que comprovem insufici&ecirc;ncia de recursos, na Justi&ccedil;a do Trabalho&rdquo;.

&ldquo;Com prop&oacute;sito desregulamentador e declarado objetivo de reduzir o n&uacute;mero de demandas perante a Justi&ccedil;a do Trabalho, a legisla&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;ou sobre garantias processuais e viola direito fundamental dos trabalhadores pobres &agrave; gratuidade judici&aacute;ria, como pressuposto de acesso &agrave; jurisdi&ccedil;&atilde;o trabalhista&rdquo;, escreveu o procurador-geral da Rep&uacute;blica.

Segundo a reforma trabalhista, podem ser benefici&aacute;rios da Justi&ccedil;a gratuita todos que recebem at&eacute; dois sal&aacute;rios m&iacute;nimos ou que, mesmo com sal&aacute;rio acima disso, declarem que o pagamento das custas processuais pode prejudicar o sustento pr&oacute;prio ou da fam&iacute;lia.

Na ADI, Janot pede que seja concedida uma decis&atilde;o liminar (provis&oacute;ria) para suspender de imediato os trechos da reforma trabalhista que preveem a possiblidade de que, mesmo atendendo aos crit&eacute;rios de acesso &agrave; Justi&ccedil;a gratuita, o derrotado numa a&ccedil;&atilde;o trabalhista seja obrigado a arcar com as custas do processo.

A a&ccedil;&atilde;o deve ser distribu&iacute;da nesta segunda-feira (28), podendo ser relatada por qualquer um dos ministros do STF, com a exce&ccedil;&atilde;o da presidente, ministra C&aacute;rmen L&uacute;cia, que devido &agrave;s suas fun&ccedil;&otilde;es especiais fica exclu&iacute;da do sorteio.

Agencia Brasil

&nbsp;

<img alt="Crédito: Divulgação/PMDB Nacional" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/07/romero-juca2_flickr-pmdb-nacional.jpg" style="height:366px; width:650px" />

A Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) ofereceu den&uacute;ncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o l&iacute;der do governo no Senado, Romero Juc&aacute; (PMDB-RR), nas investiga&ccedil;&otilde;es da Opera&ccedil;&atilde;o Zelotes, segundo o Estado apurou. O inqu&eacute;rito &eacute; relatado pelo ministro Ricardo Lewandowski na Corte e tramita em sigilo.

Juc&aacute; era investigado, no caso que originou a den&uacute;ncia, por suposto favorecimento ao Grupo Gerdau em uma medida provis&oacute;ria, em troca de doa&ccedil;&otilde;es eleitorais. Al&eacute;m dele, s&atilde;o investigados no mesmo caso os deputados Alfredo Kaefer (PSL-PR) e Jorge C&ocirc;rte Real (PTB-PE). N&atilde;o h&aacute; detalhe sobre a acusa&ccedil;&atilde;o feita pela PGR, em raz&atilde;o do segredo de justi&ccedil;a.

A Opera&ccedil;&atilde;o Zelotes detectou ind&iacute;cios de que o senador alterou o texto da MP 627, de 2013, para beneficiar a sider&uacute;rgica. Juc&aacute; era o relator do texto, que mudava as regras de tributa&ccedil;&atilde;o dos lucros de empresas no exterior. Os deputados apresentaram emendas que beneficiaram o grupo, segundo os investigadores.

E-mails apreendidos pelos investigadores da sede da Gerdau mostraram que a altera&ccedil;&atilde;o feita na MP foi sugerida pela pr&oacute;pria empresa. Os tr&ecirc;s congressistas e a sider&uacute;rgica negam irregularidades.

Juc&aacute; se tornou alvo de duas investiga&ccedil;&otilde;es na Zelotes &mdash; e foi denunciado pela PGR em uma delas. Os inqu&eacute;ritos come&ccedil;aram a tramitar no ano passado, por autoriza&ccedil;&atilde;o de Lewandowski. A den&uacute;ncia oferecida pela PGR tem como base o resultado da investiga&ccedil;&atilde;o.

Al&eacute;m da Zelotes, o senador &eacute; investigado pela PGR por suposto envolvimento no esquema apurado pela Lava Jato e foi um dos nomes citados pelos delatores da Odebrecht.

Lewandowski deve levar a den&uacute;ncia &agrave; 2&ordf; Turma do STF, que pode decidir se aceita a acusa&ccedil;&atilde;o da PGR e torna o senador r&eacute;u.

Procurado, o advogado do senador, Ant&ocirc;nio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que o inqu&eacute;rito n&atilde;o apontou ind&iacute;cios de pr&aacute;tica de crimes por seu cliente. Segundo ele, a den&uacute;ncia faz parte de um conjunto de acusa&ccedil;&otilde;es que est&atilde;o sendo apresentadas pelo procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, no fim de seu mandato para mostrar resultados. &ldquo;Tendo a acreditar que isso faz parte da sess&atilde;o de flechas finais do Janot&rdquo;, criticou o advogado.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Resultado de imagem para Janot pede ao Supremo inclusão de Temer em inquérito que investiga o PMDB" src="https://i2.wp.com/www.blogdomarciorangel.com.br/wp-content/uploads/2017/08/rodrigo-janot-stf-fellipe-sampaio-sco-stf.jpg?resize=696%2C464" style="height:433px; width:650px" />

O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, pediu ontem (2) a inclus&atilde;o do presidente Michel Temer no inqu&eacute;rito que investiga a forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha no PMDB no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

Janot tamb&eacute;m pediu a inclus&atilde;o do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do ministro da Secretaria de Governo, Moreira Franco, no mesmo inqu&eacute;rito. As solicita&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o apreciadas pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

O pedido para incluir Temer no inqu&eacute;rito que investiga o PMDB j&aacute; havia sido feito pela Pol&iacute;cia Federal (PF), o que levou Fachin a solicitar a manifesta&ccedil;&atilde;o de Janot sobre o assunto. O PGR disse que a organiza&ccedil;&atilde;o criminosa que permitiu ao presidente cometer os crimes pelo qual foi denunciado no inqu&eacute;rito 4483, na verdade, estaria inserida no contexto maior da Lava Jato.

&ldquo;O avan&ccedil;o nas investiga&ccedil;&otilde;es demonstrou que a organiza&ccedil;&atilde;o criminosa investigada no inqu&eacute;rito 4483 na verdade, ao que tudo indica, &eacute; mero desdobramento da atua&ccedil;&atilde;o da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa objeto dos presentes autos. Por isso, no que tange a este crime espec&iacute;fico (organiza&ccedil;&atilde;o criminosa), mostra-se mais adequado e eficiente que a investiga&ccedil;&atilde;o seja feita no bojo destes autos e n&atilde;o do Inqu&eacute;rito 4483&rdquo;, escreveu Janot no parecer enviado na noite de ontem ao STF.

O inqu&eacute;rito sobre o PMDB tem, no momento, 15 investigados, entre eles, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-ministro Henrique Eduardo Alves.

Agencia Brasil

<img alt="Resultado de imagem para ‘Ninguém se sente feliz dando imunidade a criminoso’, diz Janot sobre Joesley" src="http://zh.rbsdirect.com.br/imagesrc/23494456.jpg?w=640" style="height:433px; width:650px" />

O procurador-geral da Rep&uacute;blica Rodrigo Janot disse nesta segunda-feira, 17, que &ldquo;ningu&eacute;m se sente feliz concedendo imunidade a criminoso, ningu&eacute;m gosta disso&rdquo;. Nos Estados Unidos, onde participou de evento no Woodrow Wilson Center, no qual falou sobre o uso dos acordos de colabora&ccedil;&atilde;o premiada na promo&ccedil;&atilde;o de Justi&ccedil;a e do Estado de Direito no Brasil, Janot revelou os motivos que o levaram a aliviar plenamente a situa&ccedil;&atilde;o do empres&aacute;rio Joesley Batista, da JBS, que delatou o presidente Michel Temer como suposto benefici&aacute;rio de propinas do grupo.

O procurador contou que recebeu a den&uacute;ncia de Joesley, atualmente residindo em Nova York com a fam&iacute;lia. O empres&aacute;rio, segundo Janot, exigiu imunidade total em troca da muni&ccedil;&atilde;o de que dispunha contra o presidente. &ldquo;Sopesei o interesse p&uacute;blico&rdquo;, afirma Janot.

&ldquo;A grande pol&ecirc;mica que se tem hoje no Brasil &eacute; a concess&atilde;o de imunidades a pessoas ricas, que moram aqui em Nova York, n&atilde;o moram no Brasil j&aacute; h&aacute; algum tempo&rdquo;, disse Janot. &ldquo;Essas pessoas (Joesley e outros executivos da JBS) procuraram agentes do Minist&eacute;rio P&uacute;blico para oferecer a possibilidade de um acordo penal. E envolviam altas, alt&iacute;ssimas autoridades da Rep&uacute;blica.&rdquo;

Segundo o procurador, sua primeira rea&ccedil;&atilde;o foi achar que n&atilde;o era verdade. &ldquo;N&atilde;o acredito que isso esteja acontecendo, n&atilde;o pode acontecer, depois de tr&ecirc;s anos e meio da Lava Jato, com esses n&uacute;meros (de pris&otilde;es e condena&ccedil;&otilde;es), &eacute; inacredit&aacute;vel que a pr&aacute;tica continue aberta&rdquo;, reagiu inicialmente o procurador.

Janot contou que os delatores da JBS exibiram, ent&atilde;o, algumas grava&ccedil;&otilde;es &ldquo;em que realmente comprovavam ali o cometimento de crimes desses altos dignat&aacute;rios da Rep&uacute;blica&rdquo;.

Joesley gravou conversa com Temer na noite de 7 de mar&ccedil;o no Pal&aacute;cio do Jaburu. O di&aacute;logo mostra que o empres&aacute;rio contou ao presidente pr&aacute;ticas criminosas, inclusive o pagamento de mensalinho a um procurador da Rep&uacute;blica, no caso, &Acirc;ngelo Goulart, que est&aacute; preso, e propinas de Eduardo Cunha &ndash; detido na Lava Jato desde outubro de 2016 &ndash; em troca do sil&ecirc;ncio do ex-presidente da C&acirc;mara.

&ldquo;A diferen&ccedil;a: crime em curso, a primeira colabora&ccedil;&atilde;o que nos traz elementos para cessar pr&aacute;tica delituosa e n&atilde;o investigar delitos praticados no passado&rdquo;, seguiu Janot. &ldquo;E delitos graves e delitos envolvendo essas altas autoridades da Rep&uacute;blica.&rdquo;

O chefe do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal brasileiro detalhou as negocia&ccedil;&otilde;es com Joesley e os outros executivos da JBS na miss&atilde;o hist&oacute;rica que levou &agrave; den&uacute;ncia criminal contra o presidente por crime de corrup&ccedil;&atilde;o passiva.

&ldquo;Em toda a negocia&ccedil;&atilde;o, esses sujeitos diziam, &lsquo;olha, a gente n&atilde;o abre m&atilde;o de imunidade porque a extens&atilde;o do que se entrega aqui &eacute; enorme e n&oacute;s queremos, enfim, usar os nossos meios para evitar qualquer tipo de rea&ccedil;&atilde;o e da imunidade, ent&atilde;o, a gente n&atilde;o abre m&atilde;o. Todo o resto a gente negocia, agora, imunidade n&atilde;o tem como negociar&#39;&rdquo;, disse Janot.

&ldquo;Essa a decis&atilde;o que me tocou naquele momento&rdquo;, afirmou. &ldquo;Sopesando o interesse p&uacute;blico, conceder imunidade a criminosos e s&atilde;o criminosos mesmo, praticaram v&aacute;rios e v&aacute;rios e v&aacute;rios crimes, ou n&atilde;o sabendo da pr&aacute;tica do curso em crime eu n&atilde;o ter como fazer cessar eu n&atilde;o ter como fazer cessar essa pr&aacute;tica em curso. Sopesando o interesse p&uacute;blico eu disse: eu vou conceder imunidade e, depois, tento explicar, porque ningu&eacute;m se sente feliz concedendo imunidade a criminoso, acho que ningu&eacute;m gosta disso. Mas foi poss&iacute;vel sopesando interesse p&uacute;blico e da sociedade brasileira.&rdquo;

&ldquo;Posso afirmar que uma investiga&ccedil;&atilde;o desse tamanho n&atilde;o chegaria onde chegou se n&atilde;o fosse esse poderoso instrumento da colabora&ccedil;&atilde;o premiada, algu&eacute;m de dentro nos ajuda a entender a estrutura de uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa&rdquo;, completou o procurador-geral.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Resultado de imagem para Janot diz que PGR está em guerra contra um inimigo sem face" src="https://abrilexame.files.wordpress.com/2016/10/original_janot-pgr7.jpg?quality=70&amp;strip=info&amp;w=680&amp;h=453&amp;crop=1" style="height:433px; width:650px" />

Na semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para debater o instrumento da dela&ccedil;&atilde;o premiada, o procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, fez na noite desta segunda-feira, 19, um duro discurso em defesa da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato e afirmou que a institui&ccedil;&atilde;o est&aacute; &ldquo;em guerra contra um inimigo sem face&rdquo;.

&ldquo;Estamos em guerra contra um inimigo sem face! N&atilde;o &eacute; definitivamente uma guerra contra pessoas ou contra partidos; mas, sim, contra a impunidade e a corrup&ccedil;&atilde;o que dilapida o patrim&ocirc;nio do Pa&iacute;s. Mas n&atilde;o estamos sozinhos. Contamos com o nosso brioso Judici&aacute;rio, que n&atilde;o deixar&aacute; se influenciar por press&otilde;es pol&iacute;ticas e saber&aacute; julgar com imparcialidade, sem concess&otilde;es aos poderosos de turno&rdquo;, disse.

Em sua fala, durante a abertura de um semin&aacute;rio no Conselho Nacional do Minist&eacute;rio P&uacute;blico, Janot citou que a regulamenta&ccedil;&atilde;o da colabora&ccedil;&atilde;o premiada foi um dos instrumentos que permitiu o avan&ccedil;o no combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o. Ele tamb&eacute;m destacou a permiss&atilde;o, dada pelo Supremo, de executar a pena ap&oacute;s a condena&ccedil;&atilde;o em segunda inst&acirc;ncia.

&ldquo;O resultado desses dois exemplos, especialmente na Lava Jato, foi enorme e fala por si&rdquo;, disse. Sem citar o nome do ministro do STF Gilmar Mendes, que nesta segunda voltou a fazer cr&iacute;ticas &agrave; Lava Jato, Janot afirmou que h&aacute; pessoas que acusam Minist&eacute;rio P&uacute;blico de &ldquo;exagero&rdquo; e afirmam que o Brasil est&aacute; vivendo em um estado policial.

Para o procurador-geral da Rep&uacute;blica, h&aacute; dois tipos de pessoas que fazem isso: as que nunca viveram em uma ditadura e as que n&atilde;o t&ecirc;m compromisso verdadeiro com o Pa&iacute;s.

&ldquo;A real preocupa&ccedil;&atilde;o dessas pessoas &eacute; com a casta privilegiada da qual fazem parte. Empunham estrepitosamente a bandeira do estado de direito, mas desejam mesmo &eacute; defender os amigos poderosos com os quais se refestelam nas regalias do poder. Mas fa&ccedil;o um alerta para essas pessoas: a sociedade brasileira est&aacute; cansada, cansada. Pode at&eacute; levar um tempo, mas os brasileiros saber&atilde;o reconhec&ecirc;-los e ser&atilde;o fortes para repudi&aacute;-los&rdquo;, disse.

J&aacute; com um tom de despedida &ndash; Janot deixar&aacute; o cargo em setembro &ndash; o procurador-geral da Rep&uacute;blica afirmou que sabia que a corrup&ccedil;&atilde;o era um problema enraizado na cultura brasileira, mas que o Pa&iacute;s estava no caminho certo e que a popula&ccedil;&atilde;o almejava o fim dessa &ldquo;chaga&rdquo;.

Como em uma cobran&ccedil;a para o pr&oacute;ximo PGR, ele disse que, por onde passa, recebe &ldquo;palavras de encorajamento para que o Minist&eacute;rio P&uacute;blico siga firme&rdquo; no combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;Sei que, apesar de toda dedica&ccedil;&atilde;o e esfor&ccedil;o para combater essa chaga, deixarei o cargo de procuradoria-geral da Rep&uacute;blica rumo &agrave; aposentadoria com mais perguntas do que respostas, como mais d&uacute;vidas do que certeza. Mas n&atilde;o decepcionaremos os cidad&atilde;os brasileiros que confiam na nossa institui&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse.

Ele come&ccedil;ou a sua fala no semin&aacute;rio citando o trecho do livro &ldquo;A Coroa, A Cruz e A Espada &ndash; Lei, Ordem e Corrup&ccedil;&atilde;o no Brasil Col&ocirc;nia&rdquo;, do escritor Eduardo Bueno, que trata da constru&ccedil;&atilde;o de Salvador, a primeira capital do Pa&iacute;s.

&ldquo;Onde foi parar tanto dinheiro? Parte foi gasta, parte desviada. Investigando os pap&eacute;is da C&acirc;mara de Salvador, Teodoro Sampaio pinta um quadro de dissolu&ccedil;&atilde;o geral: os infratores, de todos os g&ecirc;neros, eram contumazes, e as penas n&atilde;o passavam de amea&ccedil;as. As multas raro se pagavam&rdquo;, citou o PGR.

Segundo ele, esses fatos, &ldquo;que remontam h&aacute; quase 500 anos, poderiam ser perfeitamente adequados para qualquer evento de corrup&ccedil;&atilde;o da atualidade. &ldquo;Seria um par&aacute;grafo que bem se encaixaria em qualquer das in&uacute;meras not&iacute;cias de corrup&ccedil;&atilde;o que pululam nos jornais de nossos dias&rdquo;.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Resultado de imagem para OAB chama Joesley e Janot como testemunhas em impeachment de Temer" src="http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2017/05/joesley-janot.jpg" style="height:365px; width:650px" />

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu a convoca&ccedil;&atilde;o dos irm&atilde;os Joesley e Wesley Batista, do Grupo JBS, e do procurador-geral da Rep&uacute;blica Rodrigo Janot como testemunhas na a&ccedil;&atilde;o pelo impeachment do presidente Michel Temer (PMDB). A entidade m&aacute;xima da Advocacia denunciou o peemedebista por crime de responsabilidade, em viola&ccedil;&atilde;o ao artigo 85 da Constitui&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m de Joesley, Wesley e Janot, a Ordem incluiu no rol de testemunhas outros dois executivos da J&amp;F, que controla a JBS, Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva.

&ldquo;Pede-se a produ&ccedil;&atilde;o de prova testemunhal, consistente na oitiva das pessoas ao final indicadas, as quais dever&atilde;o ser intimadas para tal finalidade nos termos do art. 18 da Lei n. 1.079/1950, sem preju&iacute;zo de outras&rdquo;, alegou a Ordem.

No s&aacute;bado, 20, o Plen&aacute;rio do Conselho Federal da OAB deliberou por 25 votos a 1 o pedido de instaura&ccedil;&atilde;o do processo de impeachment de Temer. O argumento central da ofensiva da Ordem &eacute; o fato de o presidente ter recebido na noite de 7 de mar&ccedil;o no Pal&aacute;cio do Jaburu o empres&aacute;rio Joesley Batista, acionista da JBS que fechou acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada com a Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica.

&ldquo;Verifica-se que o encontro entre o colaborador Joesley Batista e o Excelent&iacute;ssimo Senhor Presidente da Rep&uacute;blica Federativa do Brasil, ocorreu &agrave;s 22h40min, havendo protocolo n&atilde;o habitual, tanto em fun&ccedil;&atilde;o do hor&aacute;rio da reuni&atilde;o, quanto no acesso utilizado pelo interlocutor, &agrave; garagem do Pal&aacute;cio do Jaburu, entrando diretamente, sem identificar-se na portaria, e mais, n&atilde;o tendo o encontro sido registrado na agenda oficial da Presid&ecirc;ncia&rdquo;, destaca a Ordem na den&uacute;ncia.

Segundo a entidade, em dois pronunciamentos oficiais, nos dias 18 e 20 de maio, Temer &ldquo;n&atilde;o nega ter se encontrado com o colaborador Joesley Batista nas condi&ccedil;&otilde;es supramencionadas (&agrave;s escusas de registros oficiais), chegando at&eacute; mesmo a reconhecer a realiza&ccedil;&atilde;o da reuni&atilde;o em ambiente institucional&rdquo;.

Joesley gravou a conversa com Temer, por cerca de trinta minutos. O empres&aacute;rio narrou uma sequ&ecirc;ncia de crimes como o pagamento de &ldquo;mensalinho&rdquo; ao procurador da Rep&uacute;blica &Acirc;ngelo Goulart Villela e mesada milion&aacute;ria a Eduardo Cunha (PMDB/RJ), em troca do sil&ecirc;ncio do ex-presidente da C&acirc;mara, preso na Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato desde outubro de 2016.

A OAB afirma que ap&oacute;s ter recebido a informa&ccedil;&atilde;o de Joesley sobre a &ldquo;compra&rdquo; do procurador, Temer &ldquo;incorreu, em tese, em omiss&atilde;o pr&oacute;pria, isto &eacute;, omitiu-se de um dever de agir legalmente imposto&rdquo;.

&ldquo;Houve a comunica&ccedil;&atilde;o, pelo interlocutor, da ocorr&ecirc;ncia de ao menos um tipo penal certo, que emerge da afirma&ccedil;&atilde;o de que possui um contato n&atilde;o republicano, dentro da for&ccedil;a-tarefa do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal, que lhe est&aacute; passando informa&ccedil;&otilde;es, caracterizando, supostamente, crime de viola&ccedil;&atilde;o de sigilo funcional, cuja tipifica&ccedil;&atilde;o encontra-se no artigo 325, do C&oacute;digo Penal, crime pelo qual o exerc&iacute;cio da a&ccedil;&atilde;o penal &eacute; de natureza p&uacute;blica incondicionada&rdquo;, aponta a den&uacute;ncia.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Resultado de imagem para Temer e Aécio agiam juntos para impedir avanço da Lava Jato, diz Janot" src="http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/polopoly_fs/1.1756804.1495212034!/image/image.jpg_gen/derivatives/landscape_310/image.jpg" style="height:407px; width:650px" />

O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, afirma que o presidente Michel Temer e o senador afastado A&eacute;cio Neves (PSDB-MG) agiram &quot;em articula&ccedil;&atilde;o&quot; para impedir o avan&ccedil;o da Lava Jato.

O&nbsp;G1&nbsp;procurou as assessorias de Temer e A&eacute;cio mas, at&eacute; a &uacute;ltima atualiza&ccedil;&atilde;o desta reportagem, ainda n&atilde;o havia obtido resposta.

A afirma&ccedil;&atilde;o consta da decis&atilde;o do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin que determinou a&nbsp;abertura de inqu&eacute;rito para investigar Temer, A&eacute;cio e o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR),&nbsp;que est&aacute; relacionado ao acordo de dela&ccedil;&atilde;o de executivos da JBS. A decis&atilde;o foi divulgada nesta sexta (19).

DELA&Ccedil;&Atilde;O DA JBS: VEJA OS V&Iacute;DEOS DOS DEPOIMENTOS

&quot;Al&eacute;m disso, verifica-se que A&eacute;cio Neves, em articula&ccedil;&atilde;o, dentre outros, com o presidente Michel Temer, tem buscado impedir que as investiga&ccedil;&otilde;es da Lava Jato avancem, seja por meio de medidas legislativas, seja por meio de controle de indica&ccedil;&atilde;o de delegados de pol&iacute;cia que conduzir&atilde;o os inqu&eacute;ritos&quot;, afirma Janot.

&quot;Desta forma, vislumbra-se tamb&eacute;m a poss&iacute;vel pr&aacute;tica do crime de obstru&ccedil;&atilde;o &agrave; Justi&ccedil;a&quot;, completa o procurador-geral da Rep&uacute;blica.

No pedido para investigar Temer e A&eacute;cio, a procuradoria afirma que o senador teria &quot;organizado uma forma de impedir que as investiga&ccedil;&otilde;es [da Lava Jato] avan&ccedil;assem por meio da indica&ccedil;&atilde;o de delegados que conduziriam os inqu&eacute;ritos, direcionando as distribui&ccedil;&otilde;es.&quot;

<img alt=" (Foto: Editoria de Arte/G1)" src="http://s2.glbimg.com/mM7plL8PAH-PbZyNDBFLirkvDXo=/0x0:650x2180/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/u/i/m4HQD6T3G8vbHKBgnRaw/envolvidos-jbs-v3.jpg" style="height:2247px; width:670px" />

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Resultado de imagem para Janot determina exoneração de procurador preso em operação da PF" src="http://www.alo.com.br/Backend/upload/08092016082002.jpg" style="height:435px; width:650px" />

O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, enviou na manh&atilde; de hoje (18) uma mensagens aos procuradores do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) em que confirma ter pedido ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pris&atilde;o preventiva do procurador &Acirc;ngelo Goulart Vilela, preso na manh&atilde; desta quinta-feira pela Pol&iacute;cia Federal (PF). Janot tamb&eacute;m pediu a pris&atilde;o preventiva do advogado Willer Tomaz.

&ldquo;As pris&otilde;es preventivas foram por mim pedidas com o objetivo de interromper suas atividades il&iacute;citas&rdquo;, justifica-se Janot na mensagem. Segundo o procurador-geral, os pedidos de pris&otilde;es de Vilela e de Tomaz est&atilde;o &ldquo;embasados em robusta documenta&ccedil;&atilde;o, coletada por meio de a&ccedil;&atilde;o controlada&rdquo;.

Al&eacute;m da pris&atilde;o de Vilela, Janot determinou sua imediata exonera&ccedil;&atilde;o da fun&ccedil;&atilde;o de assessor da Procuradoria-Geral Eleitoral junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e revogou a participa&ccedil;&atilde;o do procurador na for&ccedil;a-tarefa do&nbsp;caso Greenfield, que apura suspeitas de irregularidades em quatro dos maiores fundos de pens&atilde;o do pa&iacute;s.

A pris&atilde;o de Vilela foi executada por agentes federais acompanhados por dois procuradores regionais da Rep&uacute;blica. Policiais federais tamb&eacute;m apreenderam documentos em endere&ccedil;os ligados a Vilela &ndash; inclusive no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde Vilela trabalha.

&ldquo;A responsabilidade criminal do procurador e dos demais suspeitos atingidos pela opera&ccedil;&atilde;o de hoje ser&aacute; demonstrada no curso do processo perante ju&iacute;zos competentes, asseguradas todas as garantias constitucionais e legais&rdquo;, assegura Janot, confirmando que Vilela e Tomaz s&atilde;o investigados por tentativa de interferir nas investiga&ccedil;&otilde;es da Opera&ccedil;&atilde;o Greenfield e de atrapalhar o processo de negocia&ccedil;&atilde;o de acordo de colabora&ccedil;&atilde;o premiada de Joesley Batista, dono do grupo JBS.

Nesta quarta-feira (17), o jornal O Globo noticiou que, em dela&ccedil;&atilde;o premiada, Joesley Batista gravou uma conversa em que o presidente da Rep&uacute;blica, Michel Temer, sugere que fosse mantido o pagamento de uma &ldquo;mesada&rdquo; ao ex-presidente da C&acirc;mara, Eduardo Cunha, e ao doleiro L&uacute;cio Funaro para que eles ficassem em sil&ecirc;ncio sobre suspeitas investigadas pela Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato envolvendo integrantes do governo e pol&iacute;ticos da base. O STF ainda n&atilde;o confirmou informa&ccedil;&otilde;es oficiais sobre a suposta dela&ccedil;&atilde;o do empres&aacute;rio, nem tornou p&uacute;blico os supostos &aacute;udios.

Agencia Brasil

<img src="http://www.brasil247.com/images/cache/1000x357/crop/images%7Ccms-image-000544507.jpg" style="height:232px; width:650px" />

O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, se posicionou de forma contr&aacute;ria ao pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Para Janot, n&atilde;o h&aacute; base legal para o mandado de seguran&ccedil;a impetrado por diversos juristas, incluindo o ex-procurador-geral ad Rep&uacute;blica Claudio Fonteles. A relatoria do processo &eacute; do ministro do STF Edson Fachin.

Os juristas destacaram na a&ccedil;&atilde;o o que consideram atos question&aacute;veis por parte de Gilmar, como manifesta&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas sobre processos em tramita&ccedil;&atilde;o na Corte, declara&ccedil;&otilde;es que apontam quebra de imparcialidade, demora injustificada na devolu&ccedil;&atilde;o de processo em que pediu vistas e atua&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica-partid&aacute;ria.

O impeachment de Gilmar foi solicitado ao Senado em 2016 e foi arquivado pelo ent&atilde;o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Fontelles ent&atilde;o entrou com um mandado de seguran&ccedil;a junto ao STF que solicitou a manifesta&ccedil;&atilde;o da PGR sobre o assunto.

Posi&ccedil;&atilde;o de Janot ocorre 48 horas ap&oacute;s ele pedir que a presidente do STF, ministra C&aacute;rmen L&uacute;cia, declare Gilmar suspeito de julgar os casos envolvendo Eike Batista porque a mulher do ministro &eacute; s&oacute;cia de um escrit&oacute;rio de advocacia que defende o empres&aacute;rio na esfera c&iacute;vel. Eike, que estava preso, foi libertado por decis&atilde;o de Gilmar mendes no &uacute;ltimo dia 28.

&nbsp;Brasil 247

<img alt="Janot diz que pode investigar Temer após término do mandato" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/05/janot_temer_stf_vale-este_agbr_1280x720-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, reafirmou ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), que Michel Temer n&atilde;o deve ser investigado, enquanto presidente da Rep&uacute;blica, por crimes ocorridos antes da vig&ecirc;ncia do mandato. Ele, por&eacute;m, salientou que, ap&oacute;s Temer deixar o cargo, existe a possibilidade de &ldquo;in&iacute;cio da atividade de persecu&ccedil;&atilde;o penal do Estado em rela&ccedil;&atilde;o a ele&rdquo;.

&ldquo;O presidente da Rep&uacute;blica, desde a posse no cargo, tem imunidade processual tempor&aacute;ria em rela&ccedil;&atilde;o aos crimes ocorridos antes da vig&ecirc;ncia do mandato&rdquo;, afirmou Janot, em manifesta&ccedil;&atilde;o na qual respondeu a pedido feito pelo PSOL a Fachin para que seja revista a decis&atilde;o de arquivar as cita&ccedil;&otilde;es que delatores fizeram em rela&ccedil;&atilde;o a Temer.

&ldquo;Destaca-se que, cessado o mandato do presidente da Rep&uacute;blica, certamente ser&atilde;o adotadas as provid&ecirc;ncias que se mostrem pertinentes, com nova an&aacute;lise do caso, a fim de que se verifique a adequa&ccedil;&atilde;o ou n&atilde;o e a necessidade ou n&atilde;o do in&iacute;cio da atividade de persecu&ccedil;&atilde;o penal do Estado em rela&ccedil;&atilde;o a ele&rdquo;, disse.

Ele ainda discordou da avalia&ccedil;&atilde;o de que a decis&atilde;o do STF de n&atilde;o investigar Temer seria uma forma de excluir a responsabilidade dele. &ldquo;N&atilde;o se h&aacute; de interpretar o dispositivo em an&aacute;lise como cl&aacute;usula de exclus&atilde;o de responsabilidade do presidente, pois ele responder&aacute; por tais fatos perante a jurisdi&ccedil;&atilde;o competente ao t&eacute;rmino do mandato.&rdquo;

O PSOL afirmou que a imunidade &ldquo;n&atilde;o alcan&ccedil;a a fase pr&eacute;-processual&rdquo; e que o arquivamento &ldquo;causa inequ&iacute;voco preju&iacute;zo ao direito de toda a popula&ccedil;&atilde;o brasileira&rdquo; de &ldquo;ver devidamente apurada a exist&ecirc;ncia de infra&ccedil;&atilde;o penal&rdquo;.

Atendendo a pedido da PGR, Fachin autorizou a investiga&ccedil;&atilde;o contra o senador Humberto Costa (PT-PE).

Nos autos do inqu&eacute;rito contra Costa, o ex-presidente da Odebrecht Engenharia Industrial M&aacute;rcio Faria da Silva detalha encontro no escrit&oacute;rio pol&iacute;tico de Temer, em 2010, em que afirma ter sido acertado pagamento de propina de US$ 40 milh&otilde;es ao PMDB.

O presidente j&aacute; afirmou, em nota, que &ldquo;jamais tratou de valores&rdquo; com M&aacute;rcio Faria. Temer contestou ainda de &ldquo;forma categ&oacute;rica&rdquo; envolvimento de seu nome em neg&oacute;cios escusos. &ldquo;(O presidente) Nunca atuou em defesa de interesses particulares na Petrobr&aacute;s nem defendeu pagamento de valores indevidos a terceiros&rdquo;, diz a nota. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal&nbsp;O Estado de S. Paulo.

<img alt="Resultado de imagem para Janot pede que Supremo Tribunal Federal abra inquérito contra Valdir Rossoni" src="https://i2.wp.com/i.imgur.com/eOjbD7f.jpg?resize=300%2C145" style="height:315px; width:650px" />

O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inqu&eacute;rito para apurar se o chefe da Casa Civil do Paran&aacute;, Valdir Rossoni (PSDB-PR), cometeu o crime de prevarica&ccedil;&atilde;o para tentar beneficiar o governador Beto Richa (PSDB).

No pedido encaminhado ao STF, Janot afirma que Rossoni levou tr&ecirc;s anos e dez dias para encaminhar &agrave; Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a da Assembleia Legislativa do Paran&aacute; (Alep) o pedido do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) para processar Richa. Na &eacute;poca, Rossoni era presidente do Legislativo paranaense.

O procurador geral diz que, ao agir desta maneira, Rossoni praticou o delito de prevarica&ccedil;&atilde;o, que &eacute; retardar ou deixar de tomar alguma provid&ecirc;ncia por interesse pessoal.

A a&ccedil;&atilde;o contra Beto Richa &eacute; de junho de 2009, quando ele era prefeito de Curitiba. O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal acusa o governador de ter usado de forma irregular recursos p&uacute;blicos do Fundo Nacional de Sa&uacute;de.

Em 2010, Richa foi eleito governador, ganhou foro privilegiado e a a&ccedil;&atilde;o foi enviada para o STJ, em Bras&iacute;lia.

No ano seguinte, o ministro Cesa Rocha, do STJ, pediu a Rossoni autoriza&ccedil;&atilde;o para investigar o governador rec&eacute;m eleito.

Sem reposta, um ano depois outro ministro do STJ, Herman Benjamin, refor&ccedil;ou o pedido.

Depois de quase tr&ecirc;s anos do primeiro pedido, e dez dias ap&oacute;s uma representa&ccedil;&atilde;o ao MPF do ent&atilde;o deputado federal Dr. Rosinha (PT), Valdir Rossoni encaminhou o pedido de investiga&ccedil;&atilde;o do governador &agrave; Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a da Assembleia.

A comiss&atilde;o deu um parecer contr&aacute;rio ao pedido para investigar Richa por uso irregular de dinheiro do Fundo Nacional de Sa&uacute;de. O parecer da comiss&atilde;o foi votado em sess&atilde;o secreta, porque o processo corria em segredo de justi&ccedil;a. A Alep aprovou o parecer.

No pedido de abertura de inqu&eacute;rito para investigar os atos do ent&atilde;o deputado, Janot afirma que &quot;procurando satisfazer interesse pessoal, Rossoni tentou impedir o prosseguimento da a&ccedil;&atilde;o penal movida contra seu correligion&aacute;rio, Beto Richa&rdquo;.

Outro lado

De acordo com a assessoria de imprensa de Rossoni, o secret&aacute;rio n&atilde;o foi notificado deste pedido de abertura de inqu&eacute;rito da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica.

Sobre as acusa&ccedil;&otilde;es de que Rossoni teria barrado uma a&ccedil;&atilde;o penal contra Richa, a assessoria lembra que um inqu&eacute;rito j&aacute; foi arquivado em 2016 a pedido da Promotoria de Justi&ccedil;a de Prote&ccedil;&atilde;o ao Patrim&ocirc;nio P&uacute;blico de Curitiba.

No pedido, a promotoria entendeu que Valdir Rossoni n&atilde;o teria cometido nenhuma irregularidade e por isso n&atilde;o houve improbidade administrativa.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Aroldo Cedraz (Foto: Jane de Araújo/Agência Senado)" src="http://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2016/06/23212003/Aroldo-Cedraz-Foto-Jane-de-Ara%C3%BAjo-Ag%C3%AAncia-Senado1.jpg" style="height:455px; width:650px" />

O ministro baiano do Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU), Aroldo Cedraz, foi citado na lista do procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, ap&oacute;s dela&ccedil;&otilde;es de um acordo feito com o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal com 78 executivos e ex-executivos do grupo Odebrecht, segundo informou o jornal O Globo.

Al&eacute;m de Cedraz, Vital do R&ecirc;go, tamb&eacute;m do &oacute;rg&atilde;o, foi alvo dos pedidos de abertura de inqu&eacute;rito no Supremo Tribunal Federal (STF).

Antes de serem nomeados como ministros do TCU, Vital e Cedraz eram parlamentares. O paraibano Vital foi senador pelo PMDB e o baiano Cedraz deputado federal pelo antigo PFL, hoje DEM.

De acordo com a coluna Expresso, da revista &Eacute;poca,&nbsp;o advogado Tiago Cedraz, filho de Aroldo Cedraz, tamb&eacute;m teria sido citado na &ldquo;lista de Janot&rdquo;.

Conforme a publica&ccedil;&atilde;o, o advogado &eacute; suspeito de receber R$ 1 milh&atilde;o da Odebrecht para resolver problemas no Tribunal.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/Bahia.ba

<img alt="Resultado de imagem para Janot pede ao STF 83 inquéritos para investigar políticos citados por delatores" src="http://www.ararunaonline.com/images/noticias/23688/0ajanot.jpg" style="height:433px; width:650px" />

O Procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, enviou nesta ter&ccedil;a-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF) 83 pedidos de abertura de inqu&eacute;rito para investigar pol&iacute;ticos citados nas dela&ccedil;&otilde;es de 77 executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht e da petroqu&iacute;mica Braskem (empresa do grupo Odebrecht).

N&atilde;o foram divulgados os nomes dos alvos dos pedidos porque a solicita&ccedil;&atilde;o tem car&aacute;ter sigiloso. O procurador-geral pediu a retirada do segredo de Justi&ccedil;a de todo o material entregue nesta ter&ccedil;a ao STF, sob o argumento de que &eacute; necess&aacute;rio promover transpar&ecirc;ncia e atender ao interesse p&uacute;blico.

Sete funcion&aacute;rias da Procuradoria Geral da Rep&uacute;blica chegaram &agrave;s 17h06 ao Supremo Tribunal Federal com as 11 caixas de documentos para serem protocolados, segundo informou a GloboNews.

Os pedidos de abertura de inqu&eacute;rito foram enviados ao Supremo Tribunal Federal porque entre os alvos h&aacute; autoridades com foro privilegiado, isto &eacute;, que s&oacute; podem ser investigadas (e depois julgadas, se for o caso) com autoriza&ccedil;&atilde;o do STF. S&atilde;o os casos de deputados e senadores, por exemplo. Governadores s&atilde;o investigados e julgados no Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ).

Para os casos de pol&iacute;ticos e demais pessoas que perderam o foro privilegiado &ndash; integrantes do governo passado, por exemplo &ndash;, o procurador-geral fez 211 pedidos de remessa de trechos das dela&ccedil;&otilde;es para inst&acirc;ncias inferiores da Justi&ccedil;a (o chamado &quot;decl&iacute;nio de compet&ecirc;ncia&quot;).

No total, a Procuradoria Geral da Rep&uacute;blica fez ao Supremo 320 pedidos, dos quais:

83&nbsp;pedidos de&nbsp;abertura de inqu&eacute;rito 
211&nbsp;pedidos de remessa de trechos das dela&ccedil;&otilde;es que citam pessoas sem foro no STF para&nbsp;outras inst&acirc;ncias&nbsp;da Justi&ccedil;a 
7&nbsp;pedidos de&nbsp;arquivamento 
19 outras&nbsp;provid&ecirc;ncias

Alvos dos pedidos de investiga&ccedil;&atilde;o

A TV Globo confirmou com v&aacute;rias fontes que a PGR solicitou que o STF autorize abertura de investiga&ccedil;&otilde;es de pelo menos cinco ministros, seis senadores, um deputado e ex-integrantes dos governos Lula e Dilma, inclusive os dois ex-presidentes. Os nomes s&atilde;o os seguintes:

Aloysio Nunes (PSDB-SP), ministro de Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores 
Eliseu Padilha (PMDB-RS), ministro da Casa Civil 
Moreira Franco (PMDB-RJ), ministro da Secretaria-Geral da Presid&ecirc;ncia 
Gilberto Kassab (PSD-SP), ministro de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia 
Bruno Ara&uacute;jo (PSDB-PE), ministro das Cidades 
Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da C&acirc;mara 
Eun&iacute;cio Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado 
Edison Lob&atilde;o (PMDB-MA), senador 
Jos&eacute; Serra (PSDB-SP), senador 
A&eacute;cio Neves (PSDB-MG), senador 
Romero Juc&aacute; (PMDB-RR), senador 
Renan Calheiros (PMDB-AL), senador

Para a primeira inst&acirc;ncia da Justi&ccedil;a, os pedidos de inqu&eacute;rito s&atilde;o para os ex-presidentes

Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) 
Dilma Rousseff (PT)

E para os ex-ministros

Antonio Palocci (PT) 
Guido Mantega (PT)

As acusa&ccedil;&otilde;es, de modo geral, s&atilde;o as seguintes: corrup&ccedil;&atilde;o passiva, corrup&ccedil;&atilde;o ativa, lavagem, fraude a licita&ccedil;&atilde;o, forma&ccedil;&atilde;o de cartel e artigo 350 do C&oacute;digo Eleitoral, que &eacute; prestar falsas informa&ccedil;&otilde;es &agrave; Justi&ccedil;a Eleitoral.

Fachin decide se autoriza

O relator da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin, &eacute; quem decidir&aacute; se os inqu&eacute;ritos ser&atilde;o autorizados e se o sigilo ser&aacute; removido.

O material protocolado nesta ter&ccedil;a pela PGR&nbsp;dever&aacute; chegar ao gabinete de Fachin&nbsp;&ndash; ap&oacute;s a tramita&ccedil;&atilde;o interna no Supremo &ndash; no final desta semana ou in&iacute;cio da semana que vem. Somente depois disso &eacute; que o ministro ter&aacute; condi&ccedil;&otilde;es de come&ccedil;ar a analisar os pedidos.

Os 77 delatores prestaram no final do ano passado aproximadamente 950 depoimentos nos quais relataram como se dava a rela&ccedil;&atilde;o da Odebrecht com o mundo pol&iacute;tico. Nesses depoimentos, segundo a TV Globo apurou, s&atilde;o mencionados os nomes de pelo menos 170 pessoas, entre as quais pol&iacute;ticos com foro e sem foro privilegiado.

Nova &#39;lista do Janot&#39;

Os pol&iacute;ticos que ser&atilde;o investigados &ndash; se o ministro Fachin autorizar a abertura dos inqu&eacute;ritos &ndash; integrar&atilde;o a apelidada &quot;nova lista do Janot&quot;.

H&aacute; dois anos, o procurador-geral j&aacute; havia pedido,&nbsp;de uma s&oacute; vez, autoriza&ccedil;&atilde;o para apurar o suposto envolvimento de 47 parlamentares e ex-parlamentares com o esquema de corrup&ccedil;&atilde;o que atuava na Petrobras, investigado pela Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

Naquela ocasi&atilde;o, coube ao ent&atilde;o relator do caso no STF, ministro Teori Zavascki, dar aval para as investiga&ccedil;&otilde;es da chamada primeira &quot;lista do Janot&quot;. Teori morreu em janeiro em um acidente a&eacute;reo no litoral do Rio de Janeiro e foi substitu&iacute;do na fun&ccedil;&atilde;o por Fachin.

Quando os primeiros pedidos de investiga&ccedil;&atilde;o em sigilo chegaram ao STF, em mar&ccedil;o de 2015, o ent&atilde;o relator da Lava Jato, Teori Zavascki, levou tr&ecirc;s dias para liberar o conte&uacute;do.

De acordo com a Procuradoria Geral da Rep&uacute;blica, as dela&ccedil;&otilde;es foram negociadas durante dez meses, per&iacute;odo em que foram realizadas 48 reuni&otilde;es entre as partes.

No total, informou a PGR, os depoimentos dos delatores mobilizou durante uma semana 116 procuradores da Rep&uacute;blica em 34 unidades do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal de todas as regi&otilde;es do pa&iacute;s.

As etapas do processo

Entenda abaixo cada etapa dos processos, da investiga&ccedil;&atilde;o ao julgamento:

Na prepara&ccedil;&atilde;o dos pedidos de abertura de inqu&eacute;rito, os procuradores da Rep&uacute;blica pesquisam se determinado epis&oacute;dio mencionado pelos delatores nos depoimentos j&aacute; faz parte de outro inqu&eacute;rito que j&aacute; esteja em andamento. Nesse caso, as novas provas entregues pelos executivos da Odebrecht devem ser juntadas a esses processos em andamento. 
Se j&aacute; n&atilde;o houver investiga&ccedil;&atilde;o sobre o caso, o grupo de procuradores ainda busca declara&ccedil;&otilde;es contidas em dela&ccedil;&otilde;es mais antigas que possam refor&ccedil;ar as suspeitas para pedir a abertura de um novo inqu&eacute;rito. 
Uma terceira possibilidade &eacute; o pedido de arquivamento de uma cita&ccedil;&atilde;o, se for considerado que n&atilde;o h&aacute; ind&iacute;cios do cometimento de crime ou de sua autoria. 
Quando chega &agrave; Justi&ccedil;a, o pedido de investiga&ccedil;&atilde;o ainda &eacute; analisado pelo magistrado respons&aacute;vel, que s&oacute; ent&atilde;o autoriza o in&iacute;cio das dilig&ecirc;ncias &ndash; que envolvem coleta de provas, depoimentos de testemunhas e tamb&eacute;m do pr&oacute;prio investigado. 
Se ao final dessa fase, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico considerar que h&aacute; provas suficientes, apresenta uma den&uacute;ncia, com acusa&ccedil;&otilde;es formais de crimes imputados. 
Novamente, caber&aacute; ao Judici&aacute;rio decidir se aceita a den&uacute;ncia, o que leva &agrave; abertura de uma a&ccedil;&atilde;o penal e torna o investigado r&eacute;u num processo criminal. 
&Eacute; nessa fase que a defesa pode apresentar provas de inoc&ecirc;ncia do acusado e tentar a absolvi&ccedil;&atilde;o. 
A etapa final &eacute; o julgamento, que declara se h&aacute; ou n&atilde;o culpa e qual a pena a ser aplicada.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Procurador-geral da República, Rodrigo Janot" src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/12/stf-brasilia-senado-calheiros-20161207-0002.jpg?quality=70&amp;strip=all&amp;w=680&amp;h=453&amp;crop=1" style="height:376px; width:565px" />

&nbsp;

Na nova lista de alvos da&nbsp;Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato&nbsp;com direito a foro privilegiado,&nbsp;enviada pelo&nbsp;procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot,&nbsp;ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta ter&ccedil;a-feira(14)

&nbsp;Est&atilde;o presentes pelo menos cinco ministros do governo do presidente Michel Temer. S&atilde;o eles: Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil; Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presid&ecirc;ncia; Gilberto Kassab (PSD), das Comunica&ccedil;&otilde;es; Bruno Ara&uacute;jo (PSDB), das Cidades; e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores.

O pacote inclui ainda parlamentares de peso, como os presidentes do Senado e da C&acirc;mara, Eun&iacute;cio Oliveira (PMDB) e Rodrigo Maia (DEM), respectivamente. Segundo o jornal&nbsp;Folha de S. Paulo, tamb&eacute;m s&atilde;o relacionados os senadores Romero Juc&aacute;, Renan Calheiros e Edison Lob&atilde;o, do PMDB; A&eacute;cio Neves e Jos&eacute; Serra, do PSDB.

Al&eacute;m deles, tamb&eacute;m constam os nomes&nbsp;dos ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz In&aacute;cio Lula da Silva e dos ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, que n&atilde;o t&ecirc;m direito &agrave; prerrogativa de foro&nbsp;e cujos casos devem ser remetidos &agrave; primeira inst&acirc;ncia.

(VJ) (AF)

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