Com o risco do senador S&eacute;rgio Moro ter seu mandato cassado, o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/bolsonaro">ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)</a> afirma que n&atilde;o torce para que esse seja o destino do ex-ju&iacute;z. Vale lembrar que, de acordo com as pesquisas, Michelle Bolsonaro &eacute; o principal nome para ocupar a vaga.

&ldquo;N&atilde;o tor&ccedil;o pela cassa&ccedil;&atilde;o do Moro, assim como n&atilde;o torci pela cassa&ccedil;&atilde;o do Dallagnol. Mas essa nossa corte (o Tribunal Superior Eleitoral) est&aacute; esquisita&rdquo;, declarou o ex-presidente em entrevista ao site Metr&oacute;poles.

Bolsonaro afirma estar sendo procurado por pol&iacute;ticos interessados na vaga do Moro, mas afirmou que n&atilde;o pretende conversar sobre o assunto no momento.

&ldquo;Pessoal procura, v&aacute;rias pessoas procuram, para bater papo sobre o futuro do Paran&aacute;. E, por enquanto, eu estou falando que s&oacute; depois que acontecer, se acontecer, a gente toca nesse assunto a&iacute;&rdquo;, afirmou.

O senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank">S&eacute;rgio Moro</a>, ex-juiz da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, reagiu enfaticamente &agrave; decis&atilde;o do ministro Dias Toffoli que classificou a pris&atilde;o do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva como &lsquo;o maior erro judici&aacute;rio do Pa&iacute;s&rsquo; e apontou &lsquo;parcialidade e conluio&rsquo; entre os agentes que atuaram na investiga&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;A corrup&ccedil;&atilde;o nos Governos do PT foi real, criminosos confessaram e mais de seis bilh&otilde;es de reais foram recuperados para a Petrobras&rdquo;, afirmou Moro em seu perfil no Twitter no final da manh&atilde; desta quarta, 6, em meio ao rebuli&ccedil;o causado pela decis&atilde;o de Toffoli.

Moro diz que a atua&ccedil;&atilde;o da for&ccedil;a-tarefa foi &lsquo;dentro da lei, com as decis&otilde;es confirmadas durante anos pelos Tribunais Superiores&rsquo;. A afirma&ccedil;&atilde;o contrasta com as pondera&ccedil;&otilde;es de Toffoli, que fez duras cr&iacute;ticas &agrave;s condutas tanto dos magistrados como dos procuradores que atuaram na Opera&ccedil;&atilde;o.

Ao enterrar de vez as provas do acordo de leni&ecirc;ncia da Odebrecht, Toffoli ressaltou que a &lsquo;parcialidade&rsquo; do ju&iacute;zo da 13&ordf; Vara Federal de Curitiba, base da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, &lsquo;extrapolou todos os limites e com certeza contamina diversos outros procedimentos&rsquo;.

De acordo com o Est&atilde;do, o&nbsp;magistrado ressaltou que os &lsquo;constantes ajustes e combina&ccedil;&otilde;es&rsquo; realizados entre o ex-juiz S&eacute;rgio Moro e os procuradores da extinta for&ccedil;a-tarefa da Lava Jato &lsquo;representam verdadeiro conluio a inviabilizar o exerc&iacute;cio do contradit&oacute;rio e da ampla defesa&rsquo;.

&ldquo;Aqui n&atilde;o se est&aacute; a dizer que no bojo da mencionada opera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tenha havido investiga&ccedil;&atilde;o de il&iacute;citos verdadeiramente cometidos, apurados e sancionados, mas, ao fim e ao cabo, o que esta Reclama&ccedil;&atilde;o deixa evidente &eacute; que se utilizou de um cover-up de combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o, com o intuito de levar um l&iacute;der pol&iacute;tico &agrave;s grades, com parcialidade e, em conluio, forjando-se &lsquo;provas&rsquo;&rdquo;, escreveu.

&ldquo;Centenas de acordos de leni&ecirc;ncias e de dela&ccedil;&otilde;es premiadas foram celebrados como meios ileg&iacute;timos de levar inocentes &agrave; pris&atilde;o. Dela&ccedil;&otilde;es essas que caem por terra, dia ap&oacute;s dia, ali&aacute;s. Tal conluio e parcialidade demonstram, a n&atilde;o mais poder, que houve uma verdadeira conspira&ccedil;&atilde;o com o objetivo de colocar um inocente como tendo cometido crimes jamais por ele praticados&rdquo;, completou.

A a&ccedil;&atilde;o que pede a cassa&ccedil;&atilde;o do senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank">S&eacute;rgio Moro</a> (Uni&atilde;o-PR) por acusa&ccedil;&otilde;es de abuso de poder econ&ocirc;mico e suspeita de &ldquo;caixa 2&rdquo; em sua campanha ao Senado teve desdobramento no Tribunal Regional Eleitoral do Paran&aacute; (TRE-PR). Na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (13), segundo O Antagonista, o desembargador Mario Helton Jorge decidiu pela continuidade das investiga&ccedil;&otilde;es contra o ex-juiz da Lava-Jato por supostas atitudes il&iacute;citas e ilegalidades financeiras no pleito de 2022.

O relator da a&ccedil;&atilde;o uniu as a&ccedil;&otilde;es propostas pela Federa&ccedil;&atilde;o Brasil da Esperan&ccedil;a do Paran&aacute; (PT, PV, PCdoB) e pelo Partido Liberal (PL), ambas com teor semelhante, e determinou a expedi&ccedil;&atilde;o de of&iacute;cio ao Podemos Nacional, Podemos Paran&aacute;, Uni&atilde;o Brasil Nacional, Uni&atilde;o Brasil Paran&aacute;, Funda&ccedil;&atilde;o Trabalhista Nacional e Funda&ccedil;&atilde;o &Iacute;ndigo, para que apresentem as informa&ccedil;&otilde;es e documentos requeridos pelos autores da a&ccedil;&atilde;o dentro de um prazo de dez dias.

O Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/cnj" target="_blank">CNJ</a>) determinou hoje (17) a abertura de um processo para analisar a conduta do desembargador Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4&ordf; Regi&atilde;o (TRF4), sediado em Porto Alegre.

O pedido de provid&ecirc;ncias aberto pelo corregedor nacional de Justi&ccedil;a, Lu&iacute;s Felipe Salom&atilde;o, pretende apurar se o magistrado descumpriu decis&atilde;o do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu a investiga&ccedil;&atilde;o envolvendo o advogado Rodrigo Tacla Duran, r&eacute;u em um dos processos da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

O epis&oacute;dio come&ccedil;ou na quinta-feira (13), quando o TRF divulgou a informa&ccedil;&atilde;o sobre uma decis&atilde;o de Marcelo Malucelli, que teria restabelecido a pris&atilde;o de Duran.

Contudo, na sexta-feira (14), o tribunal corrigiu a informa&ccedil;&atilde;o e disse que &ldquo;a decis&atilde;o tomada na correi&ccedil;&atilde;o parcial n&atilde;o decretou qualquer pris&atilde;o&rdquo;.

Segundo o tribunal, Malucelli apenas entendeu que o juiz Eduardo Appio, da 13&ordf; Vara Federal em Curitiba, que havia revogado a pris&atilde;o de Duran, n&atilde;o poderia decidir sobre a quest&atilde;o devido a liminar do STF que suspendeu o processo.

Com a decis&atilde;o do CNJ, Malucelli e Appio ter&atilde;o cinco dias para se manifestarem sobre a quest&atilde;o.

A presidente do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/stj" target="_blank">STJ</a>), ministra Maria Thereza de Assis Moura, decidiu nesta quinta-feira (13) manter a pris&atilde;o de um dos acusados de planejar o sequestro do senador e ex-juiz <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank">Sergio Moro</a> (Uni&atilde;o-PR).

Na decis&atilde;o, a ministra negou o habeas corpus do investigado Janeferson Aparecido Mariano Gomes por motivos processuais. No entendimento da magistrada, o caso s&oacute; pode ser analisado pelo STJ ap&oacute;s julgamento definitivo do pedido de soltura feito no Tribunal Regional Federal da 4&ordf; Regi&atilde;o, sediado em Porto Alegre.

&ldquo;N&atilde;o visualizo manifesta ilegalidade a autorizar que se excepcione a aplica&ccedil;&atilde;o do referido verbete sumular, pois a mat&eacute;ria de fundo &eacute; sens&iacute;vel e demanda maior reflex&atilde;o e exame aprofundado dos autos, sendo prudente, portanto, aguardar o julgamento definitivo do habeas corpus impetrado no tribunal de origem antes de eventual interven&ccedil;&atilde;o desta Corte Superior&rdquo; decidiu.

No m&ecirc;s passado, a Policia Federal (PF) deflagrou a Opera&ccedil;&atilde;o Sequaz, com o objetivo de desarticular uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores p&uacute;blicos e autoridades&rdquo;, entre eles, o senador S&eacute;rgio Moro.

A a&ccedil;&atilde;o contou com a participa&ccedil;&atilde;o de 120 policiais federais para o cumprimento de 24 mandados de busca e apreens&atilde;o, sete mandados de pris&atilde;o preventiva e quatro mandados de pris&atilde;o tempor&aacute;ria em Mato Grosso do Sul, Rond&ocirc;nia, S&atilde;o Paulo e no Paran&aacute;.

O<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ricardo%20lewandowski" target="_blank"> ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF)</a>, decidiu, na noite desta segunda-feira (10), que &eacute; compet&ecirc;ncia da Corte tratar da not&iacute;cia-crime apresentada pelo advogado Rodrigo Tacla Duran, que acusou o ex-juiz e hoje&nbsp;senador Sergio Moro de extors&atilde;o no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato. O ex-procurador da Rep&uacute;blica e atual deputado federal Deltan Dallagnol tamb&eacute;m &eacute; citado.&nbsp;

O caso &eacute; antigo, mas voltou a ser relatado em novo depoimento prestado a Eduardo Appio, atual juiz titular da 13&ordf; Vara Federal de Curitiba, onde tramitam os casos remanescentes da Lava Jato. A for&ccedil;a-tarefa da opera&ccedil;&atilde;o, que era coordenada por Dallagnol, j&aacute; foi desmontada pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF).&nbsp;

Ao colher o depoimento, Appio decidiu enviar o caso ao Supremo a fim de que o tribunal decidisse a compet&ecirc;ncia para investigar os fatos narrados por Duran. Lewandowski ouviu a Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR), que se posicionou para que o caso fique no Supremo.&nbsp;

Segundo a PGR, no depoimento, al&eacute;m da tentativa de extors&atilde;o, Tacla Duran narra fatos que teriam ocorrido quando Moro j&aacute; era ministro da Justi&ccedil;a no governo Jair Bolsonaro, &ldquo;bem como ainda a not&iacute;cia de suposta interfer&ecirc;ncia do senador da Rep&uacute;blica S&eacute;rgio Moro, na condi&ccedil;&atilde;o de ex-Juiz titular da 13&ordf; Vara Federal de Curitiba na pr&aacute;tica de atos decis&oacute;rios, nos autos da A&ccedil;&atilde;o Penal no 5019961-43.2017.4.04.7000/PR&rdquo;.&nbsp;

Por esse motivo, a PGR se manifestou pela manuten&ccedil;&atilde;o do caso no Supremo, onde os parlamentares t&ecirc;m foro por prerrogativa de fun&ccedil;&atilde;o. O ministro concordou. &ldquo;Assim, verifico que, ao menos nesta fase inicial, a compet&ecirc;ncia para a supervis&atilde;o e apura&ccedil;&atilde;o dos fatos noticiados no presente expediente &eacute; do Supremo Tribunal Federal, a teor do art. 102, I, b, da Constitui&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica&rdquo;, escreveu Lewandowski.&nbsp;

&ldquo;Aplica-se ao caso o precedente firmado na A&ccedil;&atilde;o Penal 937/DF quanto &agrave; prorroga&ccedil;&atilde;o da compet&ecirc;ncia, considerando que, segundo a PGR, alguns dos supostos atos podem ter sido praticados no exerc&iacute;cio de cargos com foro especial por prerrogativa de fun&ccedil;&atilde;o&rdquo;, acrescentou o ministro.&nbsp;

O ministro reenviou o processo para a PGR. Desta vez, para que o &oacute;rg&atilde;o analise se h&aacute; ind&iacute;cios e suspeitas suficientes para seguir com o caso. Essa foi uma das &uacute;ltimas decis&otilde;es de Lewandowski como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele se aposenta nesta ter&ccedil;a-feira (11).

Procurado, o senador Sergio Moro disse, por meio de nota enviada por sua assessoria, que &quot;a manifesta&ccedil;&atilde;o da PGR acolhida pelo ministro Ricardo Lewandowski contraria precedentes do pr&oacute;prio STF relativos ao foro privilegiado&quot;.&nbsp;

O texto diz ainda &quot;que o processo com as falsas acusa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o &eacute; de compet&ecirc;ncia do Supremo, visto que os fatos inventados seriam anteriores ao meu mandato de senador. Por essas raz&otilde;es, ali&aacute;s, j&aacute; disse que abro m&atilde;o do privil&eacute;gio e luto no Senado para o fim dessa excresc&ecirc;ncia jur&iacute;dica, verdadeira causa de impunidade. Recorrerei t&atilde;o logo tenha acesso aos autos&quot;.

Ex-candidata ao Senado Federal pelo PL na Bahia, a vice-presidente estadual do partido, Dra. <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/raissa%20soares" target="_blank">Raissa Soares</a>, repugnou, nesta quinta-feira (23), a declara&ccedil;&atilde;o do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) contra o senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank">Sergio Moro </a>(UB).

O chefe do Pal&aacute;cio do Planalto afirmou hoje que o nome de Sergio Moro na opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal que impediu um atentado do PCC seria &quot;uma arma&ccedil;&atilde;o&quot; do senador.

&ldquo;Eu n&atilde;o vou falar porque eu acho que &eacute; mais uma arma&ccedil;&atilde;o do Moro. Mas eu quero ser cauteloso e vou descobrir o que aconteceu. &Eacute; vis&iacute;vel que &eacute; uma arma&ccedil;&atilde;o do Moro, mas eu vou pesquisar e ficar sabendo da senten&ccedil;a&rdquo;, disse Lula.

Nas redes sociais, Raissa Soares afirmou que o posicionamento de Lula trata-se de um &ldquo;ataque contra as institui&ccedil;&otilde;es de forma antidemocr&aacute;tica&rdquo;.

&ldquo;Triste dia, Brasil. O atual presidente da Rep&uacute;blica optou por n&atilde;o reconhecer o crime absurdo contra o senador Sergio Moro. Ele fez pior: preferiu acusar a PF de fraude&rdquo;, escreveu a m&eacute;dica.

&ldquo;Lula ataca as institui&ccedil;&otilde;es de forma antidemocr&aacute;tica. Acuse os advers&aacute;rios do que faz. Chame-os do que &eacute;&rdquo;, acrescentou Raissa.

E emendou: &ldquo;Um p&eacute;ssimo exemplo para os brasileiros&rdquo;.

Ex-deputada federal pela Bahia e aliada do senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank">S&eacute;rgio Moro</a> (UB), <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/dayane%20pimentel" target="_blank">Dayane Pimentel</a> (UB) comentou as falas de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula" target="_blank">Lula </a>(PT) sobre o planejamento de um atentado da<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/113477,lula-fala-em-armacao-de-moro-ao-comentar-plano-do-pcc-para-matar-o-senador" target="_blank"> fac&ccedil;&atilde;o criminosa PCC contra Moro</a>. Hoje, o petista afirmou que o caso &eacute; uma arma&ccedil;&atilde;o do ex-juiz.&nbsp;

&ldquo;Quero ser cauteloso. Vou descobrir o que aconteceu. &Eacute; vis&iacute;vel que &eacute; uma arma&ccedil;&atilde;o do Moro. Eu vou pesquisar e saber o &ldquo;porque&rdquo; da senten&ccedil;a. At&eacute; porque fiquei sabendo que a ju&iacute;za n&atilde;o estava nem em atividade quando deu o parecer pra ele&rdquo;, disse Lula durante visita ao Complexo Naval de Itagua&iacute;, no Rio de Janeiro, segundo o Estad&atilde;o.&nbsp;

Para Dayane, o mandat&aacute;rio precisa se inspirar no senador baiano Jaques Wagner. &rdquo;O momento deve ser de solidariedade a Moro e uni&atilde;o de for&ccedil;as para combater o crime organizado. Lula deveria seguir os passos de Jaques Wagner e Dino (que deram exemplo de cidadania). Lula precisa esquecer o passado, governar em busca de paz: aceitando as cr&iacute;ticas e as boas sugest&otilde;es&quot;, sugeriu.&nbsp;

Wagner se solidarizou com o colega e ex-juiz. &ldquo;Em meu nome, e tamb&eacute;m como pl&iacute;der do governo do presidente Lula, me solidarizo com Moro, ap&oacute;s investiga&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal ter impedido a&ccedil;&atilde;o do crime organizado contra o senador.&rdquo; disse Wagner, que &eacute; conhecido por ter bom tr&acirc;nsito entre opositores.

O presidente Luiz In&aacute;cio <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula" target="_blank">Lula </a>da Silva (PT) afirmou na manh&atilde; desta quinta-feira (23) que as suspeitas de que uma quadrilha ligada ao PCC pretendia <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/113460,pcc-decretou-mortes-de-outras-autoridades-antes-do-senador-sergio-moro-confira" target="_blank">atacar </a>o senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank">S&eacute;rgio Moro</a> (Uni&atilde;o Brasil), ex-ministro da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, s&atilde;o uma &ldquo;arma&ccedil;&atilde;o&rdquo; do ex-juiz federal.

&ldquo;Quero ser cauteloso. Vou descobrir o que aconteceu. &Eacute; vis&iacute;vel que &eacute; uma arma&ccedil;&atilde;o do Moro. Eu vou pesquisar e saber o &ldquo;porque&rdquo; da senten&ccedil;a. At&eacute; porque fiquei sabendo que a ju&iacute;za n&atilde;o estava nem em atividade quando deu o parecer pra ele&rdquo;, disse Lula durante visita ao Complexo Naval de Itagua&iacute;, no Rio de Janeiro, segundo o Estad&atilde;o.&nbsp;

Ontem, por&eacute;m, o ministro da Justi&ccedil;a, Fl&aacute;vio Dino, afirmou que autoridades tinham conhecimento do plano contra Moro h&aacute; 45 dias e desde janeiro vinham acompanhando os movimentos do grupo criminoso. Dino, que classificou a investiga&ccedil;&atilde;o como &ldquo;s&eacute;ria&rdquo;, afirmou ainda que a opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal mostrava que &ldquo;n&atilde;o h&aacute; nenhum aparelhamento do Estado, nem a favor, nem contra ningu&eacute;m&rdquo;. Logo em seguida, acionou a diretoria-geral da PF, relatou. Nessa linha, o ministro argumentou que &lsquo;n&atilde;o h&aacute; como&rsquo; vincular declara&ccedil;&atilde;o dada por Lula nesta ter&ccedil;a, 21, a uma investiga&ccedil;&atilde;o que &lsquo;tem meses&rsquo;.

Ao comentar o relan&ccedil;amento do Programa Nacional de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica com Cidadania (Pronasci) pelo governo federal, com previs&atilde;o de investimentos de R$ 700 milh&otilde;es, o senador Sergio Moro (Uni&atilde;o-PR) disse, em pronunciamento nesta quinta-feira (16), que o Executivo est&aacute; novamente apostando em um programa que deu errado no passado. Por&eacute;m, desta vez, com mais aporte de recursos que o programa anterior.

Moro afirmou que, quando o Pronasci foi lan&ccedil;ado, em 2007, foram registrados no Brasil cerca 44 mil assassinatos, e que, quase dez anos depois, em 2016, o n&uacute;mero aumentou para 57 mil. Para ele, isso demonstra que, na pr&aacute;tica, essa pol&iacute;tica p&uacute;blica se mostrou ineficiente.

O senador tamb&eacute;m criticou o fato de que houve direcionamento de parte dos recursos p&uacute;blicos do programa para a gest&atilde;o de organiza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o governamentais (ONGs) e organiza&ccedil;&otilde;es da sociedade civil de interesse p&uacute;blico (Oscips). Em sua opini&atilde;o, &ldquo;o volume de recursos destinados [para essas organiza&ccedil;&otilde;es] n&atilde;o justificou os resultados, j&aacute; que o que n&oacute;s tivemos foi, sim, crescimento da viol&ecirc;ncia e da criminalidade&rdquo;.

&mdash;&nbsp;Minha preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; que o governo federal esteja insistindo em focar esses recursos novamente em ONGs e em organiza&ccedil;&otilde;es sociais em detrimento do investimento nas for&ccedil;as de seguran&ccedil;a p&uacute;blica&nbsp;&mdash;&nbsp;declarou ele.

Morou lembrou ainda que, quando atuava como juiz, condenou por corrup&ccedil;&atilde;o um ex-coordenador nacional do Pronasci que teria recebido suborno de uma Oscip &mdash; esta, por sua vez, havia recebido recursos do programa. O senador ressaltou que a senten&ccedil;a foi&nbsp;confirmada nas inst&acirc;ncias recursais.

&mdash;&nbsp;Chamo&nbsp;a aten&ccedil;&atilde;o, aqui da tribuna, para a necessidade de retomar o rigor e aprimorar a nossa legisla&ccedil;&atilde;o no combate &agrave;s organiza&ccedil;&otilde;es criminosas &mdash; e este &eacute; um tema suprapartid&aacute;rio &mdash;, mas precisamos tamb&eacute;m ser vigilantes em rela&ccedil;&atilde;o a pol&iacute;ticas que deram errado no passado, pois, se n&atilde;o forem aprimoradas, dar&atilde;o errado novamente&nbsp;&mdash;&nbsp;alertou.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/109811,legislativo-respondera-a-altura-diz-luciano-bivar-sobre-invasao-em-brasilia">Presidente do Uni&atilde;o Brasil, Luciano Bivar</a>, disse que o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/107948,partido-de-bolsonaro-tenta-cassar-mandato-de-moro-no-senado">senador Sergio Moro (Uni&atilde;o-PR)</a> &ldquo;pode sair do partido&rdquo;, caso se sinta incomodado com as decis&otilde;es da sigla. O gestor defendeu rever a legisla&ccedil;&atilde;o para garantir &quot;um m&iacute;nimo&quot; de fidelidade partid&aacute;ria e afirmou que Moro vai votar como quiser e que n&atilde;o ser&aacute; coagido por ningu&eacute;m.

&ldquo;Precisamos debater o papel de pessoas eleitas para cargos majorit&aacute;rios, mas que precisam ter um m&iacute;nimo de fidelidade partid&aacute;ria. Precisamos rever a legisla&ccedil;&atilde;o junto ao TSE e fazer com que exista um v&iacute;nculo entre o partido e o pol&iacute;tico. Afinal, a legenda investiu nele dinheiro e tempo de televis&atilde;o. Moro vai votar como quiser, n&atilde;o ser&aacute; coagido por ningu&eacute;m, mesmo porque n&atilde;o tem cargos no governo. Mas ele e os demais saber&atilde;o qual &eacute; a posi&ccedil;&atilde;o oficial do partido, e quem se sentir incomodado poder&aacute; sair sem qualquer preju&iacute;zo. Como tapar o sol com a peneira?&rdquo;, disse Bivar, em entrevista ao GLOBO.

Na &uacute;ltima semana, Moro disse que apesar do UB, partido ao qual &eacute; filiado, ter indicado tr&ecirc;s ministros e negociado outros cargos com o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/111860,lula-recria-programa-pro-catador">governo Lula</a>, ele continuar&aacute; sendo oposi&ccedil;&atilde;o. Segundo o senador, &quot;a decis&atilde;o de algumas pessoas integrarem o governo &eacute; delas&quot;, e ele n&atilde;o tem &quot;nenhuma rela&ccedil;&atilde;o com isso&quot;.

&ldquo;As lideran&ccedil;as do Uni&atilde;o Brasil t&ecirc;m reiteradamente afirmado que o partido &eacute; independente e que caber&aacute; aos congressistas definirem suas linhas de atua&ccedil;&atilde;o. Eu, desde o in&iacute;cio, me posicionei como oposi&ccedil;&atilde;o racional e democr&aacute;tica. N&atilde;o acredito nas pautas do PT. Fechamento da economia, fim das privatiza&ccedil;&otilde;es, a tentativa de destruir o regime de metas de infla&ccedil;&atilde;o, aus&ecirc;ncia de combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o. Sou contra tudo isso&rdquo;, afirmou o ex-juiz, anteriormente.

O ex-ministro da Justi&ccedil;a do governo Bolsonaro, Sergio Moro, negou que tenha pedido ao atual presidente da Rep&uacute;blica para viabilizar a sua filia&ccedil;&atilde;o ao PL junto ao l&iacute;der da sigla, Valdemar Costa Neto.

Uma conversa foi revelada pelo colunista do Globo, Lauro Jardim, mas segundo Moro, o suposto pedido se trata de uma &quot;falsa informa&ccedil;&atilde;o&quot;. O ex-juiz, contudo, n&atilde;o cita se de fato se encontrou com Bolsonaro na &uacute;ltima quarta-feira (8), conforme noticiado pelo colunista.

Mesmo com a possibilidade de o Uni&atilde;o Brasil compor o governo Lula, inclusive com a participa&ccedil;&atilde;o em minist&eacute;rios de grande porte, o ex-ministro que se notabilizou na vida p&uacute;blica como um opositor do PT, jurou fidelidade &agrave; legenda.

&quot;O jornalista Lauro Jardim divulgou falsa informa&ccedil;&atilde;o de que eu teria manifestado interesse em me filiar ao PL. Jamais cogitei essa hip&oacute;tese. Ali&aacute;s, estive ontem reunido com a lideran&ccedil;a do @uniaobrasil44 e reiterei o desejo de colaborar com o futuro da legenda no PR e no Brasil&quot;, escreveu Moro em seu perfil no Twitter.

<blockquote class="twitter-tweet">
O jornalista Lauro Jardim divulgou falsa informa&ccedil;&atilde;o de que eu teria manifestado interesse em me filiar ao PL. Jamais cogitei essa hip&oacute;tese. Ali&aacute;s, estive ontem reunido com a lideran&ccedil;a do <a href="https://twitter.com/uniaobrasil44?ref_src=twsrc%5Etfw">@uniaobrasil44</a> e reiterei o desejo de colaborar com o futuro da legenda no PR e no Brasil.
&mdash; Sergio Moro (@SF_Moro) <a href="https://twitter.com/SF_Moro/status/1600909726430236686?ref_src=twsrc%5Etfw">December 8, 2022</a></blockquote>
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Moro ficou famoso por sua atua&ccedil;&atilde;o como juiz na Lava Jato, respons&aacute;vel pela condena&ccedil;&atilde;o de Lula (PT) &agrave;s v&eacute;speras da elei&ccedil;&atilde;o de 2018. Em seguida, foi nomeado por Jair Bolsonaro, que tinha Lula como seu principal advers&aacute;rio no pleito, ministro da Justi&ccedil;a.

Mais tarde, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o ex-juiz foi suspeito nos julgamentos contra Lula, ap&oacute;s uma s&eacute;rie de reportagem do The Intercept Brasil revelar que Moro atuava em conjunto com procuradores da Lava Jato, no epis&oacute;dio conhecido como &quot;Vaza Jato&quot;.

Na tentativa de aproveitar o capital pol&iacute;tico ap&oacute;s anos sendo uma das principais lideran&ccedil;as da direita e do antipetismo, Moro decidiu sair candidato a presidente da Rep&uacute;blica em 2018 pelo Podemos.&nbsp;

No entanto, viu a sua candidatura naufragar e recuou para se lan&ccedil;ar ao Senado pelo Paran&aacute; pelo Uni&atilde;o Brasil, depois de uma sa&iacute;da conturbada do Podemos com acusa&ccedil;&otilde;es de uso indevido dos recursos partid&aacute;rios.

O presidente da Rep&uacute;blica, Jair Bolsonaro (PL), parece ter feito de vez &agrave;s pazes com o seu primeiro ministro da Justi&ccedil;a, Sergio Moro.

Ap&oacute;s romperem com acusa&ccedil;&otilde;es de interfer&ecirc;ncia de Bolsonaro na Pol&iacute;cia Federal e de corrup&ccedil;&atilde;o, os dois apareceram juntos e em clima de amizade<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/104989,em-debate-lula-usa-pandemia-para-atacar-bolsonaro-que-relembra-petrolao" target="_blank"> no debate deste domingo (16), da TV Band</a>, com o ex-presidente Lula (PT), do segundo turno da disputa presidencial.

O convite do ex-juiz partiu do pr&oacute;prio Bolsonaro, segundo informa&ccedil;&otilde;es da coluna Painel, da Folha de S. Paulo. Eles mantiveram conversas ao longo da semana que terminou com a participa&ccedil;&atilde;o de Moro no debate como um assessor especial do presidente.&nbsp;

A fun&ccedil;&atilde;o de Moro, segundo o presidente, foi ajudar, principalmente, no momento de confrontar Lula sobre os casos de corrup&ccedil;&atilde;o durante o seu governo.

Ainda em 2019, Moro deixou o governo Bolsonaro chamando o antigo chefe de &quot;tra&iacute;ra e mentiroso&quot;. Em entrevista ap&oacute;s o debate, eles apareceram lado a lado e o presidente prometeu retomar a Lava-Jato, opera&ccedil;&atilde;o que levou Lula &agrave; pris&atilde;o e deu fama a Sergio Moro.

Com a anula&ccedil;&atilde;o dos processos contra Lula e o vazamento de conversas que reveleram um conluio de Moro com procuradores da Lava-Jato para prender o ex-presidente &agrave;s v&eacute;speras da elei&ccedil;&atilde;o de 2018 - quando pesquisas indicavam favoritismo do petista - o nome do ex-juiz perdeu for&ccedil;a para disputar o Pal&aacute;cio do Planalto.

Ele chegou a anunciar que era candidato &agrave; presid&ecirc;ncia pelo Podemos, mas depois migrou para o Uni&atilde;o Brasil onde iria tentar ser senador por S&atilde;o Paulo. No fim, optou por concorrer em sua terra-natal, Paran&aacute;, onde venceu a disputa e foi eleito Senador.

Ao deixar a TV Bandeirantes, o presidente agradeceu o seu antigo e aparentemente, mais novo aliado: &quot;Moro, voc&ecirc; &eacute; dez&quot;.

Conhecido por ser o juiz dos processos anulados contra Lula (PT) por suspei&ccedil;&atilde;o, Sergio Moro (Uni&atilde;o Brasil) declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) neste segundo turno da elei&ccedil;&atilde;o presidencial.

Eleito senador pelo Paran&aacute; no &uacute;ltimo domingo (2), Moro ficou famoso durante a Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato. Uma s&eacute;rie de reportagens do The Intercept Brasil mostrou que o ent&atilde;o juiz articulava com promotores da for&ccedil;a-tarefa, as estrat&eacute;gias para prejudicar Lula, preso em decorr&ecirc;ncia das den&uacute;ncias que guiaram a opera&ccedil;&atilde;o.

No Twitter, Moro, que aceitou o convite de Bolsonaro no in&iacute;cio do mandato para ocupar o Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a, alegou que Lula e o PT n&atilde;o s&atilde;o para ele uma alternativa poss&iacute;vel.

<blockquote class="twitter-tweet">
Lula n&atilde;o &eacute; uma op&ccedil;&atilde;o eleitoral, com seu governo marcado pela corrup&ccedil;&atilde;o da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro.
&mdash; Sergio Moro (@SF_Moro) <a href="https://twitter.com/SF_Moro/status/1577313831449141249?ref_src=twsrc%5Etfw">October 4, 2022</a></blockquote>
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Ros&acirc;ngela Moro, esposa do ex-ministro da Justi&ccedil;a do governo Bolsonaro, S&eacute;rgio Moro (UB), comentou sobre o desempenho de Lula (PT) no debate deste domingo (28), segundo ela, o petista &ldquo;envergonha o pa&iacute;s&rdquo;.

&ldquo;Deixa triste um ex-condenado estar concorrendo &agrave; presid&ecirc;ncia. Mas &eacute; uma tristeza n&atilde;o do tipo &lsquo;desejo mal pro ex-presidente condenado&rsquo;. Mas envergonha o pa&iacute;s&rdquo;, disse Ros&acirc;ngela, que tamb&eacute;m &eacute; candidata a deputada federal por S&atilde;o Paulo. &ldquo;Eu n&atilde;o guardo inimizade por nada nem ningu&eacute;m. O caminho &eacute; o do debate&rdquo;, completou.&nbsp;

Moro tamb&eacute;m teceu coment&aacute;rios sobre o debate atacando o petista. &ldquo;Lula n&atilde;o tem condi&ccedil;&otilde;es morais de participar de um debate sobre corrup&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Moro ainda acrescenta que Lula &ldquo;mente ou ele foge das perguntas&rdquo;.

Apesar dos ataques &agrave; imprensa, jornalistas e mulheres, S&eacute;rgio Moro preferiu silenciar sobre o desempenho de Jair Bolsonaro (PL), seu ex-aliado.

O ex-juiz e ex-ministro da Justi&ccedil;a, S&eacute;rgio Moro (UB), est&aacute; sendo cogitado pelo partido para&nbsp;disputar o governo de S&atilde;o Paulo. O Uni&atilde;o Brasil tem amea&ccedil;ado romper com o atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), e lan&ccedil;ar o ex-juiz ao cargo. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da coluna de Igor Gadelha para o portal Metr&oacute;poles.

Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, a estimativa da legenda &eacute; que o ex-juiz d&ecirc; palanque ao seu pr&eacute;-candidato &agrave; Presid&ecirc;ncia, Luciano Bivar (UB), em S&atilde;o Paulo e ajude a eleger mais deputados federais do partido no estado.

&ldquo;H&aacute; membros da executiva em S&atilde;o Paulo que querem colocar o Moro candidato a governador para ter um palanque no estado, fortalecer o 44 (n&uacute;mero do Uni&atilde;o Brasil). Para alguns deputados, isso &eacute; conveniente porque, com uma candidatura a governador, voc&ecirc; teria um voto de legenda mais consider&aacute;vel&rdquo;, afirmou o deputado federal J&uacute;nior Bozzella, vice-presidente da sigla.

O partido aposta que Moro fa&ccedil;a uma dobradinha com sua esposa, a advogada Ros&acirc;ngela Moro, que deve concorrer a uma vaga na C&acirc;mara dos Deputados por S&atilde;o Paulo, e contribuiria ainda mais para a elei&ccedil;&atilde;o de uma bancada federal maior.

At&eacute; ent&atilde;o, Moro vinha se articulando para ser candidato ao Senado na chapa do governador Rodrigo Garcia, que tentar&aacute; a reelei&ccedil;&atilde;o em outubro.

O <a href="https://www.radiosalvadorfm.com.br/noticias/94426,sergio-moro-abandona-agenda-nacional-e-passa-a-focar-reunioes-em-sp.html" target="_blank">ex-juiz Sergio Moro</a> se tornou r&eacute;u em uma a&ccedil;&atilde;o movida por deputados federais do PT que o acusam de causar preju&iacute;zos aos cofres p&uacute;blicos por sua atua&ccedil;&atilde;o &agrave; frente da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

N&atilde;o foi estipulado no documento um valor a ser ressarcido pelo ex-ministro da Justi&ccedil;a de Jair Bolsonaro em caso de indeniza&ccedil;&atilde;o. Nesta segunda-feira (23), o juiz respons&aacute;vel pelo caso acatou o pedido e informou que vai dar prosseguimento &agrave; a&ccedil;&atilde;o.

Os autores do pedido s&atilde;o os deputados Rui Falc&atilde;o (SP), Erika Kokay (DF), Nat&aacute;lia Bonavides (RN), Jos&eacute; Guimar&atilde;es e Paulo Pimenta (RS). Na a&ccedil;&atilde;o, os advogados <a href="https://www.radiosalvadorfm.com.br/noticias/94887,moro-admite-que-pode-ser-candidato-ao-senado-por-sao-paulo.html" target="_blank">alegam que o ex-pr&eacute;-candidato &agrave; presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica</a> e agora filiado ao Uni&atilde;o Brasil interferiu nas a&ccedil;&otilde;es da Petrobras, que refletem ainda hoje em preju&iacute;zo &agrave; estatal.

Em nota enviada &agrave; coluna Painel, da Folha de S. Paulo, Moro classificou a a&ccedil;&atilde;o como &quot;ris&iacute;vel&quot; e justificou que o que interfere negativamente na economia do pa&iacute;s &eacute; a &quot;corrup&ccedil;&atilde;o&quot;

O advogado Marco Aur&eacute;lio de Carvalho garante que n&atilde;o h&aacute; nenhuma inten&ccedil;&atilde;o em revidar as a&ccedil;&otilde;es de Moro e defendeu que o ex-juiz tenha respeitado o seu direito &agrave; &quot;presun&ccedil;&atilde;o de inoc&ecirc;ncia&quot;.

&quot;&Eacute; um dos grandes respons&aacute;veis pelo rastro luminoso de destrui&ccedil;&atilde;o e mis&eacute;ria que o lavajatismo deixou no pa&iacute;s&quot;, aponta o advogado.

Ex-ministros de Bolsonaro, o ex-juiz Sergio Moro e o m&eacute;dico Luiz Henrique Mandetta foram convidados por Luciano Bivar para elaborarem o seu programa de governo.

Ex-presidente do PSL e atual l&iacute;der nacional do UB, Bivar anunciou recentemente a sua pr&eacute;-candidatura pelo partido. O movimento pode ter reflexo na Bahia, onde o ex-prefeito ACM Neto, que deve disputar o governo do estado, evita nacionalizar a disputa frente a um candidato do PT que tem como principal cabo eleitoral o ex-presidente Lula.

Moro, que comandou a pasta da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, ainda n&atilde;o respondeu se vai ajudar Bivar. O lan&ccedil;amento da pr&eacute;-candidatura est&aacute; marcado para 31 de maio.

O presidente do UB ainda tentou movimentar os partidos de centro em torno de uma &uacute;nica candidatura, como Simone Tebet (MDB) e Jo&atilde;o Doria (PSDB), mas n&atilde;o conseguiu.

Nos &uacute;ltimos 30 dias, S&eacute;rgio Moro parou de viajar pelo Pa&iacute;s e concentrou agenda no Estado de S&atilde;o Paulo. Na &uacute;ltima quinta e sexta-feira, visitou as c&acirc;maras municipais de Santa Isabel, Aruj&aacute;, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes.

Desde que Luciano Bivar foi al&ccedil;ado a presidenci&aacute;vel do Uni&atilde;o, em 14 de abril, e o desbancou, o ex-juiz participou de 20 eventos em S&atilde;o Paulo, em boa parte com o deputado J&uacute;nior Bozzella. Sua &uacute;ltima visita a outro Estado foi nos dias 11 e 12 de abril, quando esteve no Rio Grande do Sul. Fora isso, s&oacute; Bras&iacute;lia.

&ldquo;Caso n&atilde;o esteja na chapa nacional e quiser uma candidatura, ele vai sair por S&atilde;o Paulo. Neste primeiro momento a gente tem organizado agendas&rdquo;, diz Bozzella.

Moro pode ser o vice de Bivar numa chapa puro-sangue ou candidato a deputado ou a senador pelo Uni&atilde;o Brasil. Pesquisa Quaest/Genial, divulgada na &uacute;ltima semana, mostrou Moro em segundo para o Senado, com 16%, atr&aacute;s de Datena (PSC), com 28%.

Desde o fim de abril, Moro refor&ccedil;ou a presen&ccedil;a no interior paulista. No dia 28, esteve em Campinas e Capivari. No dia seguinte, foi a Ribeir&atilde;o Preto. Na semana passada, esteve em Piracicaba.

A deputada federal Dayane Pimentel (UB), defendeu nesta quinta-feira (28), seu aliado pol&iacute;tico, o ex-juiz Sergio Moro. A baiana discordou da decis&atilde;o do Comit&ecirc; de Direitos Humanos da ONU ao declarar que Moro julgou o ex-presidente Lula (PT) de forma parcial durante as investiga&ccedil;&otilde;es da Opera&ccedil;&atilde;o Lava-Jato.

&quot;Na medida do poss&iacute;vel, sempre respeitei a ONU como organiza&ccedil;&atilde;o, por sua atua&ccedil;&atilde;o diante alguns conflitos mundiais, mas n&atilde;o posso negar que agora ela est&aacute; totalmente fora da realidade. Est&aacute; servindo aos corruptos e aos desmandos de nosso pa&iacute;s?&quot;, questionou a deputada atrav&eacute;s de uma rede social.

Veja:&nbsp;

<blockquote class="twitter-tweet">
Na medida do poss&iacute;vel, sempre respeitei a ONU como organiza&ccedil;&atilde;o, por sua atua&ccedil;&atilde;o diante alguns conflitos mundiais, mas n&atilde;o posso negar que agora ela est&aacute; totalmente fora da realidade. Est&aacute; servindo aos corruptos e aos desmandos de nosso pa&iacute;s???<a href="https://twitter.com/hashtag/LavaJato?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#LavaJato</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Moro?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Moro</a>
&mdash; Professora Dayane Pimentel (@deppimentel) <a href="https://twitter.com/deppimentel/status/1519736013249302530?ref_src=twsrc%5Etfw">April 28, 2022</a></blockquote>
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