A Pol&iacute;cia Civil da Bahia deflagrou, na manh&atilde; desta segunda-feira (11), a&ccedil;&otilde;es em dois munic&iacute;pios do interior do estado e um da Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador para cumprir mandados de pris&atilde;o e de busca e apreens&atilde;o. &Eacute; o &#39;Dia D&#39; do primeiro ciclo da Opera&ccedil;&atilde;o Paz, iniciada no dia 1&ordm; de setembro em 12 estados brasileiros.&nbsp;

Segundo a assessoria da PC, j&aacute; foram realizadas nove pris&otilde;es em cumprimentos de mandados e outras tr&ecirc;s em flagrante.

A a&ccedil;&atilde;o &eacute; liderada pelo Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (MJSP) e conta com as for&ccedil;as policiais das unidades da federa&ccedil;&atilde;o envolvidas. O objetivo da opera&ccedil;&atilde;o &eacute; combater as Mortes Violentas Intencionais, agindo sobre os fatores que mais fomentam tais crimes, como o tr&aacute;fico de drogas e a forma&ccedil;&atilde;o de organiza&ccedil;&otilde;es criminosas. Na Bahia, o trabalho da Pol&iacute;cia Civil &eacute; orientado pela Coordena&ccedil;&atilde;o de Opera&ccedil;&otilde;es de Pol&iacute;cia Judici&aacute;ria (COPJ).

Os mandados a serem cumpridos nesta segunda s&atilde;o resultado de investiga&ccedil;&otilde;es em curso e de informa&ccedil;&otilde;es de intelig&ecirc;ncia coletadas ao longo dos primeiros dias deste fase inicial. Al&eacute;m da Bahia, a Opera&ccedil;&atilde;o Paz conta com a&ccedil;&otilde;es no Amap&aacute;, Amazonas, Cear&aacute;, Goi&aacute;s, Maranh&atilde;o, Par&aacute;, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins. 
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Policiais civis e militares e agentes do Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica que <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118474,bahia-tem-reducao-no-numero-de-mortes-violentas-no-primeiro-semestre-deste-ano-diz-ssp-veja-numeros">atuaram na redu&ccedil;&atilde;o das mortes violentas no primeiro semestre de 2023 </a>receber&atilde;o o Pr&ecirc;mio por Desempenho Policial (PDP) com 35% de acr&eacute;scimo. O aumento fez parte de um pacote de reestrutura&ccedil;&atilde;o da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica que foi votado e aprovado.&nbsp;

O Governo do Estado publicou na edi&ccedil;&atilde;o do Di&aacute;rio Oficial, desta quinta-feira (7), as regras para a concess&atilde;o do pr&ecirc;mio. O PDP &eacute; uma forma de estimular, reconhecer e valorizar o desempenho dos servidores no combate ao crime.

A Bahia apresentou nos seis primeiros meses deste ano uma diminui&ccedil;&atilde;o de 4% dos assassinatos, na compara&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo de 2022. As unidades policiais que nas suas &aacute;reas de atua&ccedil;&atilde;o alcan&ccedil;aram redu&ccedil;&atilde;o de 6% (meta estipulada) receber&atilde;o o maior valor. Ganhar&atilde;o pr&ecirc;mios menores os efetivos lotados em unidades da PM, PC e DPT que conseguiram redu&ccedil;&otilde;es equivalentes a 50% e 20% da meta estipulada.

Criado em 2011, o Governo do Estado j&aacute; pagou atrav&eacute;s do PDP cerca de R$ 322 milh&otilde;es para 256 mil policiais que diminu&iacute;ram as mortes violentas nas suas respectivas &aacute;reas. Entre 2016 e 2022, os assassinatos recuaram 22,5% na Bahia.

O estado da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/bahia">Bahia</a> teve uma redu&ccedil;&atilde;o de 4,5% no n&uacute;mero de mortes violentas no primeiro semestre deste ano, de acordo com um balan&ccedil;o divulgado pela Secretaria de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ssp">Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia (SSP-BA)</a>, em coletiva de imprensa na manh&atilde; desta quarta-feira (19).

Em n&uacute;meros absolutos foram contabilizados, conforme a pasta estadual, 2.523 casos este ano, contra 2.643 no mesmo per&iacute;odo de 2022. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m foi registrada uma redu&ccedil;&atilde;o de quase 15% no <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118240,laudo-aponta-causa-da-morte-de-cigana-hyara">&iacute;ndice de feminic&iacute;dios</a>, saindo de 47 em 2022 para 40 registros no primeiro semestre deste ano.

&quot;O nosso principal objetivo &eacute; salvar vidas. Os policiais e bombeiros trabalham incessantemente com essa meta. Parabenizo todos os servidores&quot;, afirmou o secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia (SSP), Marcelo Werner.

As mortes violentas -homic&iacute;dios, latroc&iacute;nios e les&otilde;es corporais seguidas de morte- tiveram queda de 14% em Salvador, entre janeiro e maio deste ano, quando comparado ao mesmo per&iacute;odo de 2022. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/114314,ssp-reforca-acoes-e-protocolos-para-reprimir-boatos-de-ataques-em-escolas-na-bahia" target="_blank">Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP-BA)</a>.

De acordo com a SSP-BA, entre 1&ordm; de janeiro e 15 de maio deste ano foram registrados 66 crimes a menos que no mesmo per&iacute;odo do ano passado, em Salvador.

Ainda segundo a pasta, munic&iacute;pios da Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador tamb&eacute;m computaram uma queda de 14,3% no &iacute;ndice de crimes contra a vida.

Quando analisado todo o territ&oacute;rio baiano, a redu&ccedil;&atilde;o foi de 3,8% dos casos, saindo de 2.011 para 1.934, uma preserva&ccedil;&atilde;o de 77 vidas.

A Bahia apresentou nos segundo semestre de 2022 a redu&ccedil;&atilde;o de 4,5% nos registros de mortes violentas comparada ao mesmo per&iacute;odo de 2021, passando de 2.636 casos para 2.517. Os dados foram publicados na edi&ccedil;&atilde;o desta ter&ccedil;a-feira (7) do Di&aacute;rio Oficial do Estado e servem de par&acirc;metro para &nbsp;o pagamento do Pr&ecirc;mio por Desempenho Policial &agrave;s unidades que conseguiram atingir a meta de 6% de decr&eacute;scimo.

De acordo com a<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/112369,reconhecimento-facial-ultrapassa-a-marca-de-700-presos-na-bahia" target="_blank"> Secretaria da Seguran&ccedil;a&nbsp;P&uacute;blica (SSP-BA)</a>, para a realiza&ccedil;&atilde;o da an&aacute;lise, o estado &eacute; dividido em 10 Regi&otilde;es Integradas de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e cada uma delas em &Aacute;reas Integradas de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica. Em n&uacute;meros absolutos, a Risp/RMS obteve a maior redu&ccedil;&atilde;o, - 91 casos, de 327 para 236 registros. A situa&ccedil;&atilde;o se repete quando &eacute; analisado o &iacute;ndice em porcentagem, com a diminui&ccedil;&atilde;o de 27,8%. Em seguida, a Risp/Central, que cobre parte de Salvador, foi a que mais reduziu, passando de 200 para 151.&nbsp;

J&aacute; a Aisp/Cajazeiras apresentou a maior queda nas mortes violentas no estado ao registrar 28 casos a menos (de 65 para 33). A Aisp/Cama&ccedil;ari teve a segunda maior redu&ccedil;&atilde;o, passando de 108 para 82 registros, 26 a menos.&nbsp;

&quot;Esse &eacute; o resultado de muito esfor&ccedil;o de toda a equipe das for&ccedil;as policiais e que s&oacute; ser&aacute; fortalecido cada vez mais. A SSP est&aacute; aplicando todos os recursos para que esses &iacute;ndices continuem caindo neste primeiro semestre de 2023&quot;, afirmou o secret&aacute;rio da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Marcelo Werner.

Entre 1&deg; e 15 Janeiro de 2023 o estado da Bahia reduziu em 1,6% o &iacute;ndice de mortes violentas (homic&iacute;dio, latroc&iacute;nio e les&atilde;o dolosa seguida de morte), segundo a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ssp" target="_blank">Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia (SSP-BA)</a>. Os dados apontam que 192 ocorr&ecirc;ncias foram registradas pela pol&iacute;cia em 2022, contra 189 este ano.

De acordo com o &oacute;rg&atilde;o, as cidades pertencentes &agrave; Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador (RMS) tiveram o maior destaque, com uma redu&ccedil;&atilde;o de 50% das ocorr&ecirc;ncias, saindo de 30 (2022) para 15 (2023).

J&aacute; na capital baiana, o trabalho das pol&iacute;cias Militar e Civil, aliado &agrave; tecnologia, ajudou na redu&ccedil;&atilde;o de 12,5% dos crimes, com o decr&eacute;scimo saindo de 40 casos, no ano passado, para 35 em 2023, informa a SSP.

Com mais de dois assassinatos por m&ecirc;s, a Bahia &eacute; o estado mais perigoso para a popula&ccedil;&atilde;o de LGTBQIAP+. De acordo com o levantamento realizado pelo Observat&oacute;rio do Grupo Gay da Bahia, o estado registrou 27 mortes violentas no ano de 2022.&nbsp;A capital baiana, por sua vez, est&aacute; entre as dez cidades que mais registram mortes violentas de LGBTQIAP+ em n&uacute;meros absolutos.&nbsp; 
 
No pa&iacute;s,a m&eacute;dia de mortes de LGBTQIAP+ &eacute; de 0,13 a cada 100 mil habitantes. Em 2022, foi como se uma morte acontecesse a cada 34 horas. As regi&otilde;es Nordeste, Norte e Centro Oeste t&ecirc;m praticamente o dobro dessa m&eacute;dia, com duas mortes por um milh&atilde;o de habitantes.&nbsp; 
 
Os dados s&atilde;o baseados em not&iacute;cias publicadas nos meios de comunica&ccedil;&atilde;o, que foram coletadas e analisadas pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). 
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A Bahia contabilizou em outubro, o 13&ordm; m&ecirc;s consecutivo com redu&ccedil;&atilde;o no &iacute;ndice de Crimes Violentos Letais Intencionais - homic&iacute;dio, latroc&iacute;nio e les&atilde;o dolosa seguida de morte - em todo o territ&oacute;rio baiano. De acordo com a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP-BA), no &uacute;ltimo m&ecirc;s foi registrada uma redu&ccedil;&atilde;o de 3%, em compara&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2021.&nbsp;

Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, o decr&eacute;scimo no n&uacute;mero de CVLIs foi iniciado em outubro de 2021, com queda de -10% nas mortes violentas, seguido por -15% em novembro, -13% em dezembro, - 21% em janeiro, - 4% em fevereiro, - 3% mar&ccedil;o, -18% em abril, - 8% em maio, - 11% em junho, - 7% em julho, -16% em agosto e - 13% em setembro, comparados com os respectivos meses do per&iacute;odo anterior.&nbsp;

Entre as a&ccedil;&otilde;es que contribu&iacute;ram para a queda nestas ocorr&ecirc;ncias est&atilde;o o combate &agrave;s disputas pelo tr&aacute;fico de drogas com rondas em &aacute;reas sens&iacute;veis, investiga&ccedil;&otilde;es, utiliza&ccedil;&atilde;o do Reconhecimento Facial retirando foragidos da Justi&ccedil;a das ruas e elucida&ccedil;&otilde;es de crimes.

A Bahia completou o nono m&ecirc;s de 2022 com 12.9% de redu&ccedil;&atilde;o nas mortes violentas. Cinquenta e nove vidas foram preservadas em setembro, se comparados os registros de 2021 (457 casos) e deste ano (398 casos). Os Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI) englobam homic&iacute;dio doloso, latroc&iacute;nio e les&atilde;o corporal seguida de morte. Com os dados apresentados em setembro, o estado alcan&ccedil;a um ano de redu&ccedil;&otilde;es sucessivas nas mortes violentas, em queda desde outubro de 2021.

Em Salvador, no mesmo per&iacute;odo, a redu&ccedil;&atilde;o foi de 14.7%, saindo de 102 para 87 ocorr&ecirc;ncias. No interior, onde foi registrada maior diminui&ccedil;&atilde;o dos &iacute;ndices em n&uacute;meros absolutos, os CVLIs passaram de 303 para 272 (-31 casos). J&aacute; a RMS teve o decr&eacute;scimo de 25% em setembro deste ano, em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo m&ecirc;s do ano passado (52x39).

No acumulado do ano, de janeiro a setembro, 487 vidas foram preservadas com a redu&ccedil;&atilde;o das mortes violentas em 11.3%. Nesse per&iacute;odo, a regi&atilde;o sudoeste foi a que apresentou &nbsp;maior porcentagem de diminui&ccedil;&atilde;o no interior, com a queda de 15.4%. Em n&uacute;meros absolutos, a regi&atilde;o leste teve o maior decr&eacute;scimo nos CVLIs, saindo de 897 para 791.

&ldquo;Resultado de muito trabalho, de muito esfor&ccedil;o das equipes. Um trabalho continuado, de muita responsabilidade e que n&atilde;o vai parar&rdquo;, declarou o secret&aacute;rio da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Ricardo Mandarino.

A &aacute;rea que compreende o Centro e a parte litor&acirc;nea do munic&iacute;pio de Lauro de Freitas, al&eacute;m da regi&atilde;o da Estrada do Coco e do bairro de Port&atilde;o est&aacute; sem registro de morte violenta h&aacute; 100 dias. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia (SSP-BA).

O comandante da 52&ordf; Companhia Independente da Pol&iacute;cia Militar (CIPM/Lauro de Freitas), major &Eacute;verton Monteiro, Reis, relatou que a &uacute;ltima morte aconteceu no dia 18 de maio e, ap&oacute;s a intensifica&ccedil;&atilde;o do patrulhamento, nenhum outro caso foi registrado.&nbsp;

De janeiro a agosto, a unidade da PM apreendeu 14 armas de fogo e 11 brancas, al&eacute;m de 18 simulacros (r&eacute;plicas de pl&aacute;stico de armas de fogo). Neste mesmo per&iacute;odo, mais de 40 mil pessoas e 23 mil ve&iacute;culos foram abordados.

O governador Rui Costa (PT) participou nesta ter&ccedil;a-feira (30), em S&atilde;o Paulo, de uma reuni&atilde;o com o ex-presidente Lula (PT), governadores e lideran&ccedil;as para debater e levantar propostas para Seguran&ccedil;a P&uacute;blica.

&nbsp;&ldquo;Parabenizo o presidente Lula pela decis&atilde;o e coragem em trazer um Plano Nacional de apoio aos estados e munic&iacute;pios no enfrentamento ao crime&rdquo;, declarou Rui em seu Instagram.

Segundo o petista, no passado, o crime era feito por criminosos locais, e, infelizmente, hoje ele est&aacute; nacionalizado. &ldquo;Movimentando bilh&otilde;es no sistema financeiro. A decis&atilde;o da cria&ccedil;&atilde;o deste projeto ter&aacute; total apoio da popula&ccedil;&atilde;o da Bahia e do Brasil&rdquo;, completou Rui Costa.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/101940,bahia-esta-entre-os-10-estados-que-mais-reduziram-mortes-violentas-em-2022" target="_blank">A Bahia est&aacute; entre os 10 estados brasileiros com as maiores redu&ccedil;&otilde;es de mortes violentas em 2022</a>. No primeiro semestre deste ano, as for&ccedil;as de seguran&ccedil;a baianas alcan&ccedil;aram a diminui&ccedil;&atilde;o de 11,5% dos homic&iacute;dios, latroc&iacute;nios e les&otilde;es dolosas seguidas de morte.

A Bahia est&aacute; entre os 10 estados brasileiros com as maiores redu&ccedil;&otilde;es de mortes violentas em 2022. No primeiro semestre deste ano, as for&ccedil;as de seguran&ccedil;a baianas alcan&ccedil;aram a diminui&ccedil;&atilde;o de 11,5% dos homic&iacute;dios, latroc&iacute;nios e les&otilde;es dolosas seguidas de morte.

Al&eacute;m da Bahia, tamb&eacute;m apresentaram redu&ccedil;&otilde;es os estados de Roraima (34%), Distrito Federal (21%), Rio Grande do Norte (18%), Amap&aacute; (17%), Maranh&atilde;o (17%), Esp&iacute;rito Santo (16,5%), Rio de Janeiro (16%), Acre (15%) e Goi&aacute;s &nbsp;(14%).

&quot;Policiais militares, civis e t&eacute;cnicos, al&eacute;m dos bombeiros provam diariamente a compet&ecirc;ncia no combate &agrave; criminalidade. Os baianos sentem orgulho de voc&ecirc;s. Parab&eacute;ns a todos os profissionais baianos&quot;, declarou o secret&aacute;rio da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia, Ricardo Mandarino. 
 
Cen&aacute;rio baiano 
 
Na capital baiana, no primeiro semestre de 2022, queda das mortes violentas foi de 13,6%. A Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador (RMS) terminou o per&iacute;odo com redu&ccedil;&atilde;o de 3%. J&aacute; o interior da Bahia, nos primeiros seis meses de 2022, contabilizou a diminui&ccedil;&atilde;o de 12,2%.

A Bahia reduziu 11,5% das mortes violentas, no primeiro semestre deste ano, segundo dados divulgados pela Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP-BA), nesta ter&ccedil;a-feira (12). Em n&uacute;meros absolutos foram preservadas, segundo a pasta, 340 vidas no comparativo.

De janeiro a junho de 2022 foram registrados 2.618 casos, enquanto no mesmo per&iacute;odo de 2021, a pol&iacute;cia contabilizou 2.958 ocorr&ecirc;ncias.&nbsp;

De acordo com a SSP-BA, em Salvador a queda foi de 13,6% (618 casos em 2022 e 715 em 2021), na Regi&atilde;o Metropolitana a redu&ccedil;&atilde;o foi de 3% (327 casos em 2022 e 337 em 2021) e no interior a pol&iacute;cia computou um descr&eacute;scimo de 12,2% (1.673 casos em 2022 e 1.906 em 2021).

Para o secret&aacute;rio da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Ricardo Mandarino, concursos, novas delegacias e batalh&otilde;es, al&eacute;m da expans&atilde;o do Sistema de Reconhecimento Facial para a RMS e interior, devem ampliar a margem de queda no segundo semestre.

&quot;Estamos aumentando o efetivo, melhorando as condi&ccedil;&otilde;es de trabalho dos nossos policiais e bombeiros, al&eacute;m do avan&ccedil;o com a tecnologia por todo o estado&quot;, completou Mandarino.

A Bahia apresentou redu&ccedil;&atilde;o de 12,3% nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) - homic&iacute;dios, latroc&iacute;nios e les&otilde;es corporais seguidas de morte -, nos cinco primeiros meses do ano, comparado ao mesmo per&iacute;odo de 2021, informou a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP-BA). Com este n&uacute;mero, divulgado nesta quarta-feira (1&deg;), o estado consolida a marca de oito meses consecutivos em redu&ccedil;&atilde;o.

De acordo com o &oacute;rg&atilde;o, foram registrados 2.506 CVLIs em 2021, contra 2.199 em todo o estado, preservando 307 vidas entre 1&ordm; de Janeiro e 31 de Maio. Somente em maio, a Bahia registrou redu&ccedil;&atilde;o de 12,8%, com 65 vidas salvas pelas for&ccedil;as de seguran&ccedil;a da SSP.

Na capital&nbsp;baiana os &iacute;ndices apontam um decr&eacute;scimo de 14,3% nos CVLIs (610 em 2021 e 523 em 2022). J&aacute; no interior do estado houve diminui&ccedil;&atilde;o de 14,4% de crimes contra a vida, saindo de 1.624, em 2021, para 1.390, em 2022.

Segundo a SSP-BA, no acumulado do ano, o destaque no policiamento ficou com a Regi&atilde;o Integrada de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (Risp) Leste, territ&oacute;rio que abrange grandes cidades como Feira de Santana, Serrinha, Euclides da Cunha e Cruz das Almas. Em n&uacute;meros absolutos foram 97 casos a menos.

A cidade de Vit&oacute;ria da Conquista, no sudoeste do estado, apresentou redu&ccedil;&atilde;o de 64% nas mortes violentas nos quatro primeiros meses de 2022, de acordo com a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia (SSP-BA).

De janeiro a abril, o munic&iacute;pio que possui mais de 343 mil habitantes segundo &uacute;ltimo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), registrou 14 crimes violentos letais intencionais, uma m&eacute;dia de 3,5 casos por m&ecirc;s. No mesmo per&iacute;odo do ano passado foram contabilizadas 39 mortes violentas.

&quot;Atribu&iacute;mos essa redu&ccedil;&atilde;o a v&aacute;rios fatores, mas sem d&uacute;vidas, a proximidade da Pol&iacute;cia Militar com a popula&ccedil;&atilde;o tem um papel fundamental na redu&ccedil;&atilde;o dos &iacute;ndices. N&oacute;s atuamos em v&aacute;rias vertentes, no social, na preven&ccedil;&atilde;o e na repress&atilde;o e contamos muito com o apoio da popula&ccedil;&atilde;o da cidade&quot;, afirmou o comandante do CPRSo, coronel Ivanildo Reis.

Al&eacute;m do policiamento ordin&aacute;rio realizado pelas 77&ordf;, 78&ordf;, 92&ordf; Companhias Independentes da Pol&iacute;cia Militar, a Rondesp Sudoeste, a Opera&ccedil;&atilde;o Ronda Maria da Penha, a Base Comunit&aacute;ria de Seguran&ccedil;a Nova Cidade e a Companhia Independente de Policiamento Especializado Sudoeste tamb&eacute;m atuam no trabalho ostensivo e preventivo.

De acordo com a SSP-BA, a popula&ccedil;&atilde;o de Conquista conta ainda com a a&ccedil;&atilde;o da Patrulha Solid&aacute;ria, grupo do CPRSo voltado para o acolhimento de minorias com a&ccedil;&otilde;es sociais.

J&aacute; o coordenador de Regional de Pol&iacute;cia do Interior de Conquista, delegado Fabiano Aurich,&nbsp; tamb&eacute;m credita a redu&ccedil;&atilde;o ao intenso trabalho de combate ao tr&aacute;fico de drogas. &quot;Combatemos, junto com a PM, a a&ccedil;&atilde;o de quadrilhas que atuam com a venda de drogas, respons&aacute;veis pela maior parte&nbsp; das mortes cometidas na cidade&quot;, declarou. Ele tamb&eacute;m lembrou que todos os crimes que fogem desse perfil foram elucidados, e os autores, presos.

Risp Sudoeste

A tend&ecirc;ncia registrada em Conquista segue a mesma de toda a Regi&atilde;o Integrada de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica Sudoeste, composta por 94 munic&iacute;pios. Em todos eles, foram contabilizados 21,4% casos de mortes violentas a menos nos quatro primeiros meses do ano. Foram 160, em 2021, e 126 este ano.

Entre os munic&iacute;pios est&atilde;o, al&eacute;m de Conquista, Jequi&eacute;, Brumado, Guanambi, Itapetinga entre outros.

A Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia divulgou, nesta segunda-feira (18), balan&ccedil;o das mortes na Semana Santa 2022. Segindo os dados, houve redu&ccedil;&atilde;o de 33,3% nos casos.&nbsp;Foram 42 crimes contra a vida registrados, em 2021, na capital e Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador, e 28 casos este ano.

Em n&uacute;meros absolutos, entre os dias 11 e 18 de abril (segunda &agrave; domingo), ocorreram menos quatro mortes em Salvador e dez casos a menos na Regi&atilde;o Metropolitana, na compara&ccedil;&atilde;o com a Semana Santa de 2021.

&quot;Parabenizo as equipes das pol&iacute;cias Militar e Civil pela intensifica&ccedil;&atilde;o das a&ccedil;&otilde;es nesse feriado que tem complicadores. Al&eacute;m das comemora&ccedil;&otilde;es, muitas vezes com excesso de uso de bebidas alco&oacute;licas, ocasionando desentendimentos, temos ainda as sa&iacute;das tempor&aacute;rias do Sistema Prisional&quot;, declarou o secret&aacute;rio da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Ricardo Mandarino.

Um estudo divulgado nesta semana pela Rede de Observat&oacute;rios da Seguran&ccedil;a, aponta dados preocupantes para a Bahia em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; prote&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as. O estado tamb&eacute;m &eacute; a regi&atilde;o com mais casos de viol&ecirc;ncia sexual.

Segundo o estudo o &iacute;ndice de agress&otilde;es f&iacute;sicas a crian&ccedil;as s&oacute; perde para o estado de S&atilde;o Paulo. Mas o estado lidera em todo o Nordeste. Os dados integram o boletim Inf&acirc;ncia Interrompida: n&uacute;meros da viol&ecirc;ncia contra crian&ccedil;as e adolescentes da Rede de Observat&oacute;rios da Seguran&ccedil;a.

De acordo com o boletim, foram relatados 1473 eventos ou um registro a cada 12h, entre casos de viol&ecirc;ncia letal, sexual e institucional, monitorados pela Rede de Observat&oacute;rios da Seguran&ccedil;a em dois anos. O &oacute;rg&atilde;o respons&aacute;vel pelo estudo ainda aponta os familiares como os principais agressores.

Ainda de acordo com a rede, a maior parte dos crimes &eacute; cometido por familiares e praticado em lugares que deveriam ser de acolhimento e seguran&ccedil;a. Um quadro agravado durante a pandemia. No total, ap&oacute;s a observa&ccedil;&atilde;o dos dados dos cinco estados, &eacute; poss&iacute;vel notar um aumento de 10,3% de registros de viol&ecirc;ncia contra crian&ccedil;a e adolescente nos primeiros cinco meses deste ano.

Segundo aponta a pesquisa semestral do Monitor da Viol&ecirc;ncia, do G1, o estado da Bahia registrou aumento de 7,1% nas mortes violentas no primeiro semestre de 2021. O estado contabilizou nos seis primeiros meses deste ano, 2.931 assassinatos, contra 2.737 em 2020.

A pesquisa mostra que em rela&ccedil;&atilde;o a todo o Brasil, houve uma queda de 8% nas mortes violentas durante o per&iacute;odo. Al&eacute;m da Bahia, mais cinco estados registraram alta no n&uacute;mero de mortes violentas: Para&iacute;ba, Roraima, Amazonas, Maranh&atilde;o e Piau&iacute;.

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<img alt="Resultado de imagem para fotos de superlotação presidencias" src="http://3.bp.blogspot.com/_34TPAyfK3AY/TLoGix1fPQI/AAAAAAAAAPQ/u6PZRJpO2QI/s1600/presidios-superlotacao.jpg" style="height:400px; width:565px" />

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Brasil teve 392 mortes violentas registradas dentro dos pres&iacute;dios no ano passado. &Eacute; o que mostra levantamento feito pelo&nbsp;G1&nbsp;com base em dados fornecidos pelos governos dos 26 estados e do Distrito Federal. O n&uacute;mero equivale a uma m&eacute;dia de mais de um morto por dia, e os dados se referem a todas as mortes consideradas n&atilde;o naturais &ndash; o que inclui homic&iacute;dios e suic&iacute;dios.

O Amazonas, onde 56 detentos foram assassinados no Complexo Penitenci&aacute;rio An&iacute;sio Jobim (Compaj) neste ano, teve dez mortes em 2016 &ndash; menos de 1/5 das mortes registradas no 1&ordm; dia do ano em Manaus. O n&uacute;mero de mortos no complexo em 2017 tamb&eacute;m impressiona se for comparado ao total do pa&iacute;s em todo o ano passado (14%).

O Cear&aacute; aparece na primeira posi&ccedil;&atilde;o do ranking, com 50 mortes. Parte delas ocorreu em apenas uma rebeli&atilde;o, no Centro de Priva&ccedil;&atilde;o Provis&oacute;ria de Liberdade (CPPL), em Itaitinga, cidade da Regi&atilde;o Metropolitana de Fortaleza. Foram 14 assassinatos em maio, em decorr&ecirc;ncia de conflitos entre detentos.&nbsp;Houve uma crise com sucessivos casos pelo estado, e a For&ccedil;a Nacional teve de ser acionada.

(G1) (AF)

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<img alt="Rio de Janeiro - Caixões foram colocados nas areias de Copacabana, como forma de protesto, para denunciar 4 mil mortes por causas violentas no estado neste ano (Repórter Vladimir Platonow/Agência Brasil)" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/styles/interna_grande/public/fotos/979794-rj11102015-sam_1949.jpg?itok=Yxs-sxHk" style="height:435px; width:650px" />

O Brasil registrou mais mortes violentas de 2011 a 2015 do que a S&iacute;ria, pa&iacute;s em guerra, em igual per&iacute;odo. Os dados, divulgados hoje (28), s&atilde;o do Anu&aacute;rio Brasileiro de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, do F&oacute;rum Brasileiro de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica.

Foram 278.839 ocorr&ecirc;ncias de homic&iacute;dio doloso, latroc&iacute;nio, les&atilde;o corporal seguida de morte e mortes decorrentes de interven&ccedil;&atilde;o policial no Brasil, de janeiro de 2011 a dezembro de 2015, frente a 256.124 mortes violentas na S&iacute;ria, entre mar&ccedil;o de 2011 a dezembro de 2015, de acordo com o Observat&oacute;rio de Direitos Humanos da S&iacute;ria.

&ldquo;Enquanto o mundo est&aacute; discutindo como evitar a trag&eacute;dia que tem ocorrido em Alepo, em Damasco e v&aacute;rias outras cidades, no Brasil a gente faz de conta que o problema n&atilde;o existe. Ou, no fundo, a gente acha que &eacute; um problema &eacute; menor. Estamos revelando que a gente teima em n&atilde;o assumi-lo como prioridade nacional&rdquo;, destacou o diretor-presidente do F&oacute;rum Brasileiro de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Renato S&eacute;rgio de Lima.

Apenas em 2015, foram mortos violentamente e intencionalmente 58.383 brasileiros, resultado que representa uma pessoa assassinada no pa&iacute;s a cada 9 minutos, ou cerca de 160 mortos por dia. Foram 28,6 pessoas v&iacute;timas a cada grupo de 100 mil brasileiros. No entanto, em compara&ccedil;&atilde;o a 2014 (59.086), o n&uacute;mero de mortes violentas sofreu redu&ccedil;&atilde;o de 1,2%. &ldquo;A retra&ccedil;&atilde;o de 1,2% n&atilde;o deixa de ser uma retra&ccedil;&atilde;o, mas em um patamar muito elevado, &eacute; uma oscila&ccedil;&atilde;o natural, de um n&uacute;mero t&atilde;o elevado assim&rdquo;, ressaltou Lima.

Das 58.383 mortes violentas no Brasil em 2015, 52.570 foram causadas por homic&iacute;dios (queda de 1,7% em rela&ccedil;&atilde;o a 2014); 2.307 por latroc&iacute;nios (aumento de 7,8%); 761 por les&atilde;o corporal seguida de morte (diminui&ccedil;&atilde;o de 20,2%) e 3.345 por interven&ccedil;&atilde;o policial (eleva&ccedil;&atilde;o de 6,3%).

Estados

Sergipe, com 57,3 mortes violentas intencionais a cada grupo de 100 mil pessoas, &eacute; o estado mais violento do Brasil, seguido por Alagoas (50,8 mortes para cada grupo de 100 mil) e o Rio Grande do Norte (48,6). Os estados que registraram as menores taxas de mortes violentas intencionais foram S&atilde;o Paulo (11,7 a cada 100 mil pessoas), Santa Catarina (14,3) e Roraima (18,2).

&ldquo;Os estados em que as mortes crescem, com exce&ccedil;&atilde;o de Pernambuco, s&atilde;o os que n&atilde;o t&ecirc;m programa de redu&ccedil;&atilde;o de homic&iacute;dios. Voc&ecirc; percebe que quando h&aacute; pol&iacute;tica p&uacute;blica, quando voc&ecirc; prioriza o problema, s&atilde;o conseguidos alguns resultados positivos&rdquo;, disse Lima.

As unidades da Federa&ccedil;&atilde;o que mais aumentaram o n&uacute;mero de mortes violentas foram o Rio Grande do Norte (eleva&ccedil;&atilde;o de 39,1%), Amazonas (19,6%), e Sergipe (18,2%). Os que mais diminu&iacute;ram foram Alagoas (queda de 20,8%), o Distrito Federal (-13%), e o Rio de Janeiro (-12,9%).

&ldquo;Alagoas, estado que mais reduziu o n&uacute;mero de mortes, &eacute; um caso muito interessante. &Eacute; o &uacute;nico que tem um programa, em parceria inclusive com o governo federal, h&aacute; alguns anos. Uma parceria que envolve n&atilde;o s&oacute; a For&ccedil;a Nacional, mas outras dimens&otilde;es de equipamentos. O estado que tem integra&ccedil;&atilde;o formal de diferentes entes da Federa&ccedil;&atilde;o &eacute; aquele que conseguiu reduzir com mais intensidade&rdquo;, disse Lima.

De acordo com o diretor-presidente do f&oacute;rum, a grande maioria dos oito estados que t&ecirc;m programas de redu&ccedil;&atilde;o de homic&iacute;dios teve diminui&ccedil;&atilde;o no n&uacute;mero de mortes violentas: Alagoas (-20,8%), Bahia (-0,9%), Cear&aacute; (-9,2%), Distrito Federal (-13%), Esp&iacute;rito Santo (-10,7%), Pernambuco (+12,4%), Rio de Janeiro (-12,9%), e S&atilde;o Paulo (-11,4%).

Letalidade policial

De acordo com o anu&aacute;rio, a cada dia, pelo menos 9 pessoas foram mortas por policiais no Brasil em 2015, resultando num total de 3.345 pessoas, ou uma taxa de 1,6 morte a cada grupo de 100 mil pessoas. O n&uacute;mero &eacute; 6,3% superior ao registrado no ano anterior. S&atilde;o Paulo foi o estado com o maior n&uacute;mero de pessoas mortas por policiais em 2015: 848. As maiores taxas de letalidade policial registradas no &uacute;ltimo ano foram nos estados do Amap&aacute; (5 para cada grupo de 100 mil pessoas), Rio de Janeiro (3,9) e de Alagoas (2,9). Considerando-se os n&uacute;meros absolutos, S&atilde;o Paulo e o Rio de Janeiro concentram sozinhos 1.493 mortes decorrentes de interven&ccedil;&otilde;es policiais, ou 45% do total registrado no pa&iacute;s.

A taxa brasileira de letalidade policial (1,6) supera a de pa&iacute;ses como Honduras (1,2) e &Aacute;frica do Sul (1,1). &ldquo;Isso demonstra um padr&atilde;o de atua&ccedil;&atilde;o que precisa ser revisto urgentemente. Esse padr&atilde;o faz com que voc&ecirc; tenha [no Brasil] o n&uacute;mero de pessoas mortas por interven&ccedil;&atilde;o policial como o mais alto do mundo. Nossa taxa de letalidade policial &eacute; maior do que a de Honduras, que &eacute; considerado o pa&iacute;s mais violento em termos proporcionais, em termos de taxa, do mundo&rdquo;.

&ldquo;Esse &eacute; um problema que continua muito s&eacute;rio no pa&iacute;s e n&atilde;o est&aacute; submetido especificamente &agrave; dimens&atilde;o dessa nova realidade, seja a lei de terrorismo ou outras quest&otilde;es. Mas estamos com um problema muito agudo do padr&atilde;o de trabalho das pol&iacute;cias&rdquo;, destacou Lima.

O total de policiais v&iacute;timas de homic&iacute;dios em servi&ccedil;o e fora do hor&aacute;rio do expediente tamb&eacute;m &eacute; elevado no Brasil. Em 2015, foram mortos 393 policiais, 16 a menos do que no ano anterior. Proporcionalmente, os policiais brasileiros s&atilde;o tr&ecirc;s vezes mais assassinados fora do hor&aacute;rio de trabalho do que no servi&ccedil;o: foram 103 mortos durante o expediente (crescimento de 30,4% em rela&ccedil;&atilde;o a 2014) e 290 fora (queda de 12,1% em rela&ccedil;&atilde;o a 2014), geralmente em situa&ccedil;&otilde;es de rea&ccedil;&atilde;o a roubo (latroc&iacute;nio).

O Anu&aacute;rio Brasileiro de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, que est&aacute; em sua 10&ordf; edi&ccedil;&atilde;o, ser&aacute; lan&ccedil;ado no dia 3 de novembro pelo F&oacute;rum Brasileiro de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica.

Agencia Brasil

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