O autismo afeta uma em cada 100 crian&ccedil;as em todo o mundo, informa a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS) no Dia Mundial de Conscientiza&ccedil;&atilde;o sobre o Autismo, comemorado nesta ter&ccedil;a-feira (2). A data foi criada em 2007 pela Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) com o objetivo de difundir informa&ccedil;&otilde;es sobre essa condi&ccedil;&atilde;o do neurodesenvolvimento humano e reduzir o preconceito que cerca as pessoas afetadas pelo Transtorno do Espectro Autista (TEA).&nbsp;

O TEA &eacute; caracterizado por dificuldades na comunica&ccedil;&atilde;o e intera&ccedil;&atilde;o social, podendo envolver outras quest&otilde;es como comportamentos repetitivos, interesses restritos, problemas em lidar com est&iacute;mulos sensoriais excessivos (som alto, cheiro forte, multid&otilde;es), dificuldade de aprendizagem e ado&ccedil;&atilde;o de rotinas muito espec&iacute;ficas.

&ldquo;O autismo hoje &eacute; compreendido como espectro de manifesta&ccedil;&atilde;o fenot&iacute;pica bastante heterog&ecirc;nea, ou seja, existem v&aacute;rias manifesta&ccedil;&otilde;es diferentes do autismo. E essas manifesta&ccedil;&otilde;es ocorrem tamb&eacute;m com sinais mais ou menos evidentes em algumas pessoas&rdquo;, afirma o neuropsic&oacute;logo Mayck Hartwig.

O TEA pode se manifestar em tr&ecirc;s n&iacute;veis, que s&atilde;o definidos pelo grau de suporte que a pessoa necessita: n&iacute;vel 1 (suporte leve), n&iacute;vel 2 (suporte moderado) e n&iacute;vel 3 (suporte elevado).

Coautora do livro Mentes &Uacute;nicas e especialista em Dist&uacute;rbios do Desenvolvimento, Luciana Brites afirma que o 2 de abril &eacute; importante para informar a popula&ccedil;&atilde;o sobre o autismo.

&ldquo;&Eacute; um transtorno que tem impacto muito grande porque afeta principalmente a cogni&ccedil;&atilde;o social, os pilares da linguagem. Esse espectro tem diversas nuances que comp&otilde;em o quadro. E &eacute; um quadro heterog&ecirc;neo. De um lado voc&ecirc; tem autistas com altas habilidades e outros com defici&ecirc;ncia intelectual. Alguns com hiperatividade e outros mais calmos&rdquo;, afirma Luciana.

Segundo ela, &eacute; importante ter um diagn&oacute;stico precoce, j&aacute; que os primeiros sinais do TEA podem aparecer no segundo ano de vida.

&ldquo;Quando conseguimos fazer a detec&ccedil;&atilde;o antes dos tr&ecirc;s anos, a gente consegue, muitas vezes, mudar a realidade dessa crian&ccedil;a, desse adolescente, desse adulto. As pol&iacute;ticas p&uacute;blicas de educa&ccedil;&atilde;o e sa&uacute;de precisam ser muito bem sustentadas para que se possa consiga avan&ccedil;ar no desenvolvimento dessas crian&ccedil;as, que v&atilde;o virar adolescentes e adultos&rdquo;.

No Brasil, existe uma Pol&iacute;tica Nacional de Prote&ccedil;&atilde;o dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conhecida como Lei Berenice Piana, criada em 2012, que garante aos autistas o diagn&oacute;stico precoce, tratamento, terapias e medicamento pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), al&eacute;m do acesso &agrave; educa&ccedil;&atilde;o, prote&ccedil;&atilde;o social e trabalho.

Al&eacute;m disso, a pol&iacute;tica nacional considera o autista pessoa com defici&ecirc;ncia para todos os efeitos legais. Em 2020, outra legisla&ccedil;&atilde;o, a Lei Romeo Mion, cria a Carteira de Identifica&ccedil;&atilde;o da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), que pode ser emitida gratuitamente por estados e munic&iacute;pios.

A Ciptea &eacute; uma resposta &agrave; impossibilidade de identificar o autismo visualmente, facilitando a ele o acesso a atendimentos priorit&aacute;rios e a servi&ccedil;os a que tem direito, como estacionar em uma vaga para pessoas com defici&ecirc;ncia.

A pessoa com TEA tem direito a receber um sal&aacute;rio m&iacute;nimo (R$ 1.412) por m&ecirc;s, por meio do Benef&iacute;cio de Presta&ccedil;&atilde;o Continuada (BPC), caso seja incapaz de se manter sozinha e a renda per capita da fam&iacute;lia for inferior a um quarto do sal&aacute;rio m&iacute;nimo, ou seja, R$ 353.

A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/oms" target="_blank">Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) </a>alertou para o aumento de casos de sarampo no mundo e refor&ccedil;ou a import&acirc;ncia da vacina&ccedil;&atilde;o para prevenir a dissemina&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a.

&ldquo;Os casos de sarampo est&atilde;o aumentando. &Eacute; uma das doen&ccedil;as mais transmiss&iacute;veis. Se uma pessoa se contamina, quase todos ao seu redor v&atilde;o pegar o v&iacute;rus, se n&atilde;o estiverem vacinados. Para proteger sua crian&ccedil;a, garanta que as vacinas estejam em dia.&rdquo;

Nas &uacute;ltimas semanas, pa&iacute;ses como M&eacute;xico, Estados Unidos, Reino Unido e Portugal emitiram alertas ap&oacute;s a confirma&ccedil;&atilde;o de casos, com o &oacute;bito de uma crian&ccedil;a de 19 meses na prov&iacute;ncia de Salta, na Argentina.

No Brasil, o Centro de Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de do Rio Grande do Sul emitiu um alerta ap&oacute;s confirmar um caso importado de sarampo no estado. O paciente &eacute; um menino de 3 anos que chegou ao munic&iacute;pio de Rio Grande no dia 27 de dezembro, procedente do Paquist&atilde;o, pa&iacute;s com circula&ccedil;&atilde;o end&ecirc;mica da doen&ccedil;a.

Diante da confirma&ccedil;&atilde;o, a Secretaria da Sa&uacute;de do Rio Grande do Sul refor&ccedil;ou, em nota, a recomenda&ccedil;&atilde;o de aplica&ccedil;&atilde;o da vacina tr&iacute;plice viral (sarampo, rub&eacute;ola e caxumba), oferecida gratuitamente pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) para crian&ccedil;as a partir de 1 ano e at&eacute; os 59 anos, conforme calend&aacute;rio nacional de vacina&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;Com a suspeita, foi realizado bloqueio vacinal seletivo nos familiares, vizinhos e profissionais da sa&uacute;de. A crian&ccedil;a est&aacute; bem e seus familiares n&atilde;o apresentaram sintomas. O munic&iacute;pio segue monitorando atendimentos por febre, exantema e tosse ou coriza ou conjuntivite, sem nenhuma identifica&ccedil;&atilde;o de caso suspeito.&rdquo;

O esquema vacinal completo do sarampo consiste em duas doses at&eacute; os 29 anos, ou uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Em crian&ccedil;as, a vacina&ccedil;&atilde;o deve ocorrer aos 12 e aos 15 meses. Profissionais de sa&uacute;de devem receber duas doses, independentemente da idade. Em situa&ccedil;&otilde;es de bloqueio vacinal, a imuniza&ccedil;&atilde;o seletiva &eacute; recomendada para todos com idade acima de 6 meses.

A doen&ccedil;a

O sarampo &eacute; uma doen&ccedil;a infecciosa aguda, viral, especialmente grave em menores de 5 anos, imunodeprimidos e desnutridos e extremamente contagiosa, que infecta nove a cada 10 pessoas suscet&iacute;veis ap&oacute;s exposi&ccedil;&atilde;o ao v&iacute;rus.

A doen&ccedil;a &eacute; transmitida de forma direta, por meio de secre&ccedil;&otilde;es, ao tossir, espirrar ou falar. Casos suspeitos devem ficar em isolamento respirat&oacute;rio e fazer uso de m&aacute;scara cir&uacute;rgica desde o momento da triagem nos servi&ccedil;os de sa&uacute;de.

Elimina&ccedil;&atilde;o

&Agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imuniza&ccedil;&otilde;es (SBIm), Renato Kfouri, lembrou que o sarampo era uma doen&ccedil;a controlada no Brasil at&eacute; 2016, quando o pa&iacute;s recebeu a certifica&ccedil;&atilde;o de elimina&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus em territ&oacute;rio nacional. Ap&oacute;s um grande surto da doen&ccedil;a em 2017 e em 2018, com mais de 40 mil casos registrados, o Brasil perdeu a certifica&ccedil;&atilde;o e voltou a ser um pa&iacute;s end&ecirc;mico, onde o sarampo circula livremente.

&ldquo;Estamos sem registro de casos desde junho de 2022, em busca da recertifica&ccedil;&atilde;o dessa elimina&ccedil;&atilde;o. Ainda falta melhorar nossas coberturas vacinais, alguns indicadores de vigil&acirc;ncia. J&aacute; recebemos um status n&atilde;o de pa&iacute;s end&ecirc;mico, mas de pa&iacute;s com pend&ecirc;ncia de recertifca&ccedil;&atilde;o pela Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana da Sa&uacute;de (Opas) em novembro de 2023.&rdquo;

Segundo Kfouri, o que causa preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; o aumento recente no n&uacute;mero de casos da doen&ccedil;a em diversos pa&iacute;ses. Ao comentar o caso da crian&ccedil;a proveniente do Paquist&atilde;o, o especialista avaliou que o alerta do governo ga&uacute;cho &eacute; v&aacute;lido. &nbsp;

&ldquo;&Eacute; um caso importado, obviamente, n&atilde;o adquirido aqui no nosso territ&oacute;rio, mas que nos traz esse alerta. Primeiro, da import&acirc;ncia da vigil&acirc;ncia, de estarmos atentos a qualquer caso suspeito, importado, para que a entrada de um caso aqui n&atilde;o se multiplique e n&atilde;o se torne outros casos secund&aacute;rios, uma cadeia de transmiss&atilde;o e um novo surto.&rdquo;

Kfouri destacou que s&atilde;o importantes a vigil&acirc;ncia de casos suspeitos e a investiga&ccedil;&atilde;o oportuna. &quot;E, claro, vacina&ccedil;&atilde;o dos contactantes desses indiv&iacute;duos suspeitos e nossas coberturas vacinais elevadas para que, mesmo com essa frequente e poss&iacute;vel entrada de pessoas com sarampo no pa&iacute;s, isso n&atilde;o se traduza em novos surtos aqui entre n&oacute;s.&quot;

A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) registrou cerca de 1,5 milh&atilde;o de novos casos de Covid-19 entre os dias 24 de julho e 20 de agosto.

Os registros representam um aumento de 68% em compara&ccedil;&atilde;o ao total dos 28 dias anteriores; no mesmo per&iacute;odo, houve queda de 48% no n&uacute;mero de mortes, aproximadamente duas mil.

No relat&oacute;rio, a OMS destaca que os n&uacute;meros n&atilde;o representam eficazmente a realidade devido aos pa&iacute;ses terem diminu&iacute;do a testagem e o repasse das informa&ccedil;&otilde;es sobre a Covid-19.

A OMS mant&eacute;m o apelo quanto ao refor&ccedil;o da vigil&acirc;ncia, sequencia&ccedil;&atilde;o e notifica&ccedil;&atilde;o das variantes do SARS-CoV-2, &agrave; medida que o v&iacute;rus continua a circular e a evoluir.

A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) est&aacute; rastreando v&aacute;rias variantes do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/coronavirus" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>, incluindo a EG.5, que se espalha nos Estados Unidos e no Reino Unido, disse o diretor-geral da organiza&ccedil;&atilde;o,Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta quarta-feira (9).

&ldquo;Permanece o risco de surgir uma variante mais perigosa que pode causar aumento repentino de casos e mortes&rdquo;, afirmou Tedros, acrescentando que a ag&ecirc;ncia est&aacute; publicando um relat&oacute;rio de avalia&ccedil;&atilde;o de risco sobre o tema.

A OMS tamb&eacute;m emitiu um conjunto de recomenda&ccedil;&otilde;es permanentes para a covid, nas quais pede aos pa&iacute;ses que continuem relatando dados sobre a doen&ccedil;a, especialmente de mortalidade e morbidade, e oferecendo vacina&ccedil;&atilde;o.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) informou que vai avaliar, junto ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e demais entes do governo, al&eacute;m de atores n&atilde;o governamentais, a nova diretriz da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) sobre ado&ccedil;antes sem a&ccedil;&uacute;car. Na &uacute;ltima segunda-feira (15), o &oacute;rg&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas publicou uma nota em que desaconselha o uso desse tipo de produto para controle de peso ou como estrat&eacute;gia para reduzir o risco de doen&ccedil;as n&atilde;o transmiss&iacute;veis.&nbsp;

Em comunicado, a Anvisa destacou que o estudo da OMS n&atilde;o tem como objetivo rever o perfil de seguran&ccedil;a dos ado&ccedil;antes sem a&ccedil;&uacute;car. &ldquo;A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; condicional, j&aacute; que h&aacute; necessidade de reunir mais informa&ccedil;&otilde;es sobre as consequ&ecirc;ncias versus os benef&iacute;cios da sua ado&ccedil;&atilde;o, sugerindo aos pa&iacute;ses que ampliem a discuss&atilde;o em seus territ&oacute;rios, incluindo dados sobre a extens&atilde;o de consumo dessas subst&acirc;ncias pela popula&ccedil;&atilde;o nacional&rdquo;.

&ldquo;&Eacute; importante destacar que o uso de ado&ccedil;antes no Brasil deve ser autorizado pela ag&ecirc;ncia, que realiza avalia&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a desses produtos. A an&aacute;lise &eacute; realizada com base nas diretrizes do Comit&ecirc; de Especialistas em Avalia&ccedil;&atilde;o de Seguran&ccedil;a de Aditivos Alimentares da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para Alimenta&ccedil;&atilde;o e Agricultura (FAO) e da OMS.&rdquo;

Entenda

A recomenda&ccedil;&atilde;o da OMS &eacute; baseada em resultados de uma revis&atilde;o sistem&aacute;tica de evid&ecirc;ncias dispon&iacute;veis que sugerem que o uso de ado&ccedil;antes sem a&ccedil;&uacute;car n&atilde;o confere nenhum benef&iacute;cio a longo prazo na redu&ccedil;&atilde;o da gordura corporal em adultos ou crian&ccedil;as. A lista inclui aspartame, sacarina, sucralose, stevia e derivados.

Os resultados da revis&atilde;o, segundo a organiza&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m sugerem que pode haver efeitos potenciais indesej&aacute;veis provenientes do uso prolongado de ado&ccedil;antes, como risco aumentado de diabetes tipo 2, doen&ccedil;as cardiovasculares e mortalidade em adultos.

Ainda de acordo com a entidade, o ato de substituir o a&ccedil;&uacute;car por ado&ccedil;antes n&atilde;o ajuda no controle de peso a longo prazo. A OMS pede que as pessoas considerem outras formas de reduzir a ingest&atilde;o de a&ccedil;&uacute;car, como consumir frutas e outros alimentos naturalmente ado&ccedil;ados, al&eacute;m de alimentos e bebidas sem nenhum tipo de a&ccedil;&uacute;car.

&ldquo;A recomenda&ccedil;&atilde;o se aplica a todas as pessoas, exceto indiv&iacute;duos com diabetes pr&eacute;-existente, e inclui todos os ado&ccedil;antes sint&eacute;ticos, naturais ou modificados que n&atilde;o s&atilde;o classificados como a&ccedil;&uacute;cares encontrados em alimentos e bebidas industrializados ou vendidos separadamente em alimentos e bebidas.&rdquo;

Ap&oacute;s a altera&ccedil;&atilde;o do status da covid-19 e da mpox (var&iacute;ola dos macacos), a poliomielite figura atualmente como a &uacute;nica emerg&ecirc;ncia em sa&uacute;de p&uacute;blica de import&acirc;ncia internacional mantida pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS).

O mesmo comit&ecirc; que declarou o fim da emerg&ecirc;ncia para a covid-19 e para a mpox decidiu - por unanimidade - manter o mais alto status concedido pela entidade para a p&oacute;lio, popularmente conhecida como paralisia infantil.&nbsp;

&ldquo;O comit&ecirc; unanimemente concordou que o risco de dissemina&ccedil;&atilde;o internacional do poliov&iacute;rus permanece como emerg&ecirc;ncia em sa&uacute;de p&uacute;blica de import&acirc;ncia internacional e orientou para a extens&atilde;o das recomenda&ccedil;&otilde;es tempor&aacute;rias por mais tr&ecirc;s meses&rdquo;, destacou o relat&oacute;rio da OMS, que considerou, entre outros fatores, a transmiss&atilde;o em curso da p&oacute;lio no leste do Afeganist&atilde;o com propaga&ccedil;&atilde;o al&eacute;m da fronteira com o Paquist&atilde;o.

Casos recentes

Para a decis&atilde;o, a entidade considerou ainda o grande grupo de crian&ccedil;as sem nenhum tipo de imuniza&ccedil;&atilde;o no sul do Afeganist&atilde;o; a importa&ccedil;&atilde;o do poliov&iacute;rus selvagem do Paquist&atilde;o para o Malawi e para Mo&ccedil;ambique; e a cobertura vacinal abaixo do ideal no sudeste da &Aacute;frica, no Malawi, em Mo&ccedil;ambique, na Z&acirc;mbia e no Zimb&aacute;bue, o que, para a OMS, significa que pode haver imunidade populacional insuficiente para interromper a transmiss&atilde;o.&nbsp;

Os casos mais recentes de poliov&iacute;rus selvagem foram identificados em abril deste ano no Afeganist&atilde;o e em fevereiro no Paquist&atilde;o. No ano passado, a doen&ccedil;a foi confirmada em Mo&ccedil;ambique e, no fim de 2021, no Malawi. A OMS est&aacute; atenta ainda para casos de poliov&iacute;rus derivados da vacina oral, que cont&eacute;m v&iacute;rus vivo atenuado para remover a capacidade de produzir paralisia. Em crian&ccedil;as vacinadas com a chamada gotinha, o v&iacute;rus atenuado se reproduz e persiste no intestino por cerca de seis semanas at&eacute; ser excretado no meio ambiente. Esse v&iacute;rus vacinal pode, inclusive, atingir outras crian&ccedil;as suscet&iacute;veis e fornecer prote&ccedil;&atilde;o &ndash; fen&ocirc;meno conhecido como imunidade de rebanho. &nbsp;

&ldquo;No entanto, em locais onde a cobertura vacinal contra a poliomielite &eacute; baixa, esses v&iacute;rus podem ser transmitidos em muitas ocasi&otilde;es entre crian&ccedil;as n&atilde;o vacinadas ou parcialmente vacinadas. Em casos muito raros, essas transmiss&otilde;es m&uacute;ltiplas podem fazer com que os v&iacute;rus sofram muta&ccedil;&atilde;o ou alterem suas caracter&iacute;sticas gen&eacute;ticas, podendo recuperar sua capacidade de produzir paralisia. Isso permite o aparecimento de casos com paralisia derivada da vacina&rdquo;, explicou a OMS.&nbsp;

Os casos mais recentes de poliov&iacute;rus derivados da vacina foram identificados em mar&ccedil;o deste ano em Madagascar e na Rep&uacute;blica Democr&aacute;tica do Congo, al&eacute;m de um outro caso detectado em fevereiro em Mo&ccedil;ambique. No ano passado, Malawi e Congo tamb&eacute;m confirmaram casos. A OMS alerta que a retirada da dose oral contra a p&oacute;lio do calend&aacute;rio de vacina&ccedil;&atilde;o de alguns pa&iacute;ses colabora para a queda na imunidade intestinal de crian&ccedil;as pequenas e para o consequente aumento de infec&ccedil;&otilde;es derivadas da vacina.&nbsp;

A doen&ccedil;a&nbsp;

Dados da entidade mostram que a poliomielite afeta principalmente crian&ccedil;as com menos de 5 anos de idade. Uma em cada 200 infec&ccedil;&otilde;es leva &agrave; paralisia irrevers&iacute;vel, geralmente das pernas. Entre os acometidos, 5% a 10% morrem por paralisia dos m&uacute;sculos respirat&oacute;rios.&nbsp;

Os casos de poliomielite diminu&iacute;ram mais de 99% ao longo dos &uacute;ltimos anos, passando de 350 mil casos estimados em 1988 para seis casos reportados em 2021.&nbsp;

&ldquo;Enquanto houver uma crian&ccedil;a infectada, crian&ccedil;as de todos os pa&iacute;ses correm o risco de contrair a poliomielite. Se a doen&ccedil;a n&atilde;o for erradicada, podem ocorrer at&eacute; 200 mil novos casos no mundo, a cada ano, dentro do per&iacute;odo de uma d&eacute;cada&quot;, estima a OMS.&nbsp;

O Brasil recebeu o certificado de elimina&ccedil;&atilde;o da p&oacute;lio em 1994. No entanto, at&eacute; que a doen&ccedil;a seja erradicada em todo o planeta, existe o risco de o pa&iacute;s registrar casos importados e do v&iacute;rus voltar a circular em territ&oacute;rio nacional.&nbsp;

Quase uma semana ap&oacute;s alterar o status da covid-19, a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/oms" target="_blank">OMS</a>) declarou que a mpox (ou <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/variola%20dos%20macacos" target="_blank">var&iacute;ola dos macacos</a>) n&atilde;o configura mais emerg&ecirc;ncia em sa&uacute;de p&uacute;blica de import&acirc;ncia internacional. Em julho de 2022, a entidade decretou o status de emerg&ecirc;ncia em raz&atilde;o do surto da doen&ccedil;a em diversos pa&iacute;ses. Mais de 87 mil casos e 140 mortes foram reportadas em 111 pa&iacute;ses.&nbsp;

&ldquo;Observamos agora um progresso constante no controle do surto com base em li&ccedil;&otilde;es aprendidas com o HIV [v&iacute;rus da Aids] e trabalhando conjuntamente com as comunidades mais afetadas&rdquo;, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ao destacar uma queda de quase 90% nos casos ao longo dos &uacute;ltimos tr&ecirc;s meses quando comparados ao trimestre anterior.&nbsp;

Segundo Tedros, o trabalho de organiza&ccedil;&otilde;es comunit&aacute;rias, juntamente com autoridades de sa&uacute;de p&uacute;blica, tem sido fundamental para informar as pessoas sobre os riscos da mpox, encorajar e apoiar uma mudan&ccedil;a de comportamento e defender o acesso a testes, vacinas e tratamentos para que sejam acess&iacute;veis aos mais necessitados.&nbsp;

&ldquo;Entretanto, assim como com a covid-19, o fim da emerg&ecirc;ncia n&atilde;o significa que o trabalho acabou. A mpox continua a apresentar desafios de sa&uacute;de p&uacute;blica significantes que precisam de uma resposta robusta, proativa e sustent&aacute;vel&rdquo;, explicou o diretor-geral da OMS, ao destacar que o v&iacute;rus segue afetando comunidades globalmente, inclusive na &Aacute;frica.&nbsp;

&ldquo;Casos relacionados a viagens registrados em todas as regi&otilde;es demonstram a amea&ccedil;a cont&iacute;nua. Existe risco, em particular, para pessoas que vivem com infec&ccedil;&atilde;o por HIV n&atilde;o tratada. Continua sendo importante que os pa&iacute;ses mantenham suas capacidades de teste e seus esfor&ccedil;os, avaliem os riscos, quantifiquem suas necessidades de resposta e ajam prontamente quando necess&aacute;rio&rdquo;, finalizou Tedros.&nbsp;

A doen&ccedil;a&nbsp; 
A mpox (ou var&iacute;ola dos macacos) &eacute; uma doen&ccedil;a zoon&oacute;tica viral. A transmiss&atilde;o para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo v&iacute;rus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erup&ccedil;&otilde;es cut&acirc;neas ou les&otilde;es de pele, linfonodos inchados (&iacute;nguas), febre, dores no corpo, dor de cabe&ccedil;a, calafrio e fraqueza.&nbsp;

De acordo com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, o intervalo de tempo entre o primeiro contato com o v&iacute;rus at&eacute; o in&iacute;cio dos sinais e sintomas (per&iacute;odo de incuba&ccedil;&atilde;o) varia de tr&ecirc;s a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Depois que as crostas na pele desaparecem, a pessoa infectada deixa de transmitir o v&iacute;rus. As erup&ccedil;&otilde;es na pele geralmente come&ccedil;am dentro de um a tr&ecirc;s dias ap&oacute;s o in&iacute;cio da febre, mas podem aparecer antes.&nbsp;

As les&otilde;es podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com l&iacute;quido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O n&uacute;mero de les&otilde;es em uma pessoa pode variar de algumas a milhares de les&otilde;es. As erup&ccedil;&otilde;es tendem a se concentrar no rosto, na palma das m&atilde;os e na planta dos p&eacute;s, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos &oacute;rg&atilde;os genitais e no &acirc;nus.

A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) anunciou nesta sexta-feira (5) que a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/covid">Covid </a>deixou de ser uma Emerg&ecirc;ncia de Sa&uacute;de P&uacute;blica de Import&acirc;ncia Internacional (ESPII) - maior t&iacute;tulo de alerta da organiza&ccedil;&atilde;o - ap&oacute;s tr&ecirc;s anos. Especialistas da organiza&ccedil;&atilde;o chegaram &agrave; defini&ccedil;&atilde;o do rebaixamento do n&iacute;vel ap&oacute;s reuni&atilde;o realizada na quinta-feira (4).

&quot;O Comit&ecirc; de Emerg&ecirc;ncia se reuniu pela 15&ordf; vez e me recomendou que eu declarasse o fim da emerg&ecirc;ncia de sa&uacute;de p&uacute;blica de import&acirc;ncia internacional. Aceitei esse conselho. &Eacute;, portanto, com grande esperan&ccedil;a que declaro o fim da Covid-19 como uma emerg&ecirc;ncia de sa&uacute;de global&quot;, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

Apesar do avan&ccedil;o, a decis&atilde;o n&atilde;o altera o t&iacute;tulo de &ldquo;pandemia&rdquo; e o diretor destaca que cuidados ainda precisam ser tomados.

&quot;N&atilde;o significa que a Covid-19 acabou como uma amea&ccedil;a &agrave; sa&uacute;de global. Na semana passada, a Covid ceifou uma vida a cada tr&ecirc;s minutos e essas s&atilde;o apenas as mortes que conhecemos&quot;, acrescentou.

A reuni&atilde;o aconteceu ap&oacute;s a suspens&atilde;o do t&iacute;tulo em alguns pa&iacute;ses como o Estados Unidos. O Brasil fez o mesmo em abril do ano passado, indo contra a decis&atilde;o da OMS na &eacute;poca.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Transalvador">A Transalvador</a> indicou qual &eacute; a meta para a d&eacute;cada que encerra em 2030: eeduzir em 50% as mortes e les&otilde;es no tr&acirc;nsito.&nbsp;O objetivo &eacute;, ent&atilde;o,&nbsp;chegar &agrave; metade dos 130 mortos e 2.638 acidentes com feridos (n&uacute;meros de 2020). Essa an&aacute;lise por dec&ecirc;nio &eacute; proposto pela <a href="http://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/oms" target="_blank">Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS)</a>, e no&nbsp;&uacute;ltimo levantamento&nbsp;Salvador bateu sua meta de redu&ccedil;&atilde;o.

Entre 2012 e 2022&nbsp;Salvador teve uma queda de&nbsp;247 para 111 no n&uacute;mero de atropelamentos,&nbsp;colis&otilde;es e outros <a href="http://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/acidente" target="_blank">acidentes</a> envolvendo ve&iacute;culos, o que representa redu&ccedil;&atilde;o de&nbsp;56%.&nbsp;O n&uacute;mero de acidentes em geral caiu de 6.827 para 2.946 (57%). J&aacute; no que tange as mortes, ocorreu um decl&iacute;nio de&nbsp;14,6% nas mortes (19 ocorr&ecirc;ncias) nos dois primeiros anos - 2021 e 2022.&nbsp;

Mas&nbsp;em 2023, Salvador est&aacute; na contra-m&atilde;o destes resultados positivos, segundo consta os dados da Transalvador. A capital baiana teve 23 mortes no tr&acirc;nsito e 913 feridos, n&uacute;meros superiores a 2022, quando marcou 21 &oacute;bitos e 789 pessoas com les&otilde;es n&atilde;o fatais.

Esta quinta-feira (6), foi comemorado o Dia Mundial da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/110767,assista-aos-80-anos-caetano-veloso-compartilha-rotina-intensa-de-treinos" target="_blank">Atividade F&iacute;sica</a>. Data separada, pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de&nbsp;(OMS),&nbsp;para fazer com que o m&ecirc;s de Abril seja pautado no est&iacute;mulo &agrave;&nbsp;<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/20/esporte" target="_blank">pr&aacute;tica do esporte. </a>Ainda mais no cen&aacute;rio atual em que, segundo a OMS,&nbsp;um em cada cinco adultos e quatro em cada cinco adolescentes&nbsp;(com idade entre 11 e 17 anos) n&atilde;o praticam&nbsp;atividade f&iacute;sica suficiente. J&aacute; no Brasil,&nbsp;pelo menos 47% dos brasileiros s&atilde;o considerados fisicamente inativos.

Pensando em mudar este panorama, o clube de canoa,&nbsp;Kaiaulu,&nbsp;promove no pr&oacute;ximo dia 16 de abril, a partir das 7h30, a 3&ordf; etapa da competi&ccedil;&atilde;o Sprint Kaiaulu&rsquo;Va, na Praia do MAM - Solar do Unh&atilde;o. &quot;&Eacute; uma oportunidade promover um dia uni&atilde;o entre o esporte e o lazer&quot;, declara&nbsp;Loren Lago, s&oacute;cia e idealizadora do projeto.

O evento &eacute; um dia de festival e inclus&atilde;o para difundir a pr&aacute;tica da canoa havaiana, al&eacute;m de mostrar&nbsp;mostrar a import&acirc;ncia&nbsp;e a leveza que a pr&aacute;tica ao ar livre, em contato com a natureza&nbsp;pode trazer para as pessoas. &quot;&Eacute; muito gratificante estar promovendo o esporte com inclus&atilde;o e a acessibilidade.&nbsp;De forma pioneira idealizamos o Sprint Kaiaulu&rsquo;Va&nbsp;para que os atletas iniciantes se sintam motivados a continuar e se aprimorar, pois n&oacute;s fazemos um balizamento entre as canoas, com iniciantes, intermedi&aacute;rios e avan&ccedil;ados&quot;, acrescenta Loren.

O evento que &eacute; voltado para todos os p&uacute;blicos, &eacute; divididoentre as categorias: masculina, feminina, mista, pessoas com defici&ecirc;ncia (PcD) e infantil. Ou seja, uma forma de unir a&nbsp;canoa havaiana ao visual da Ba&iacute;a de Todos os Santos, mostrando que o esporte pode ser uma verdadeira terapia.

Ao final do campeonato, todos os atletas participantes ganhar&atilde;o medalhas, e os&nbsp;1&ordm;, 2&ordm; e 3&ordm; lugar receber&atilde;o seus devidos trof&eacute;us. Ainda no local, ser&aacute; realizado o sorteio de uma canoa OC1 e remos personalizados. O evento contar&aacute; tamb&eacute;m com a participa&ccedil;&atilde;o da banda de percuss&atilde;o Swing no Pel&ocirc; e o DJ Beca que prometem agitar o p&uacute;blico.&nbsp;

O diretor regional europeu da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS), Dr. Hans Henri P. Kluge, afirmou em coletiva de imprensa nesta ter&ccedil;a-feira (14), que <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/111800,mortos-em-terremoto-na-turquia-e-siria-chegam-a-28-mil-buscas-seguem">os terremotos que atingiram a Turquia e a S&iacute;ria no &uacute;ltimo dia 6,</a> s&atilde;o o pior desastre natural ocorrido na regi&atilde;o no s&eacute;culo. At&eacute; o momento, s&atilde;o contabilizadas mais de 31.000 mortes e 100.000 desabrigados na Turquia, al&eacute;m de 5.000 v&iacute;timas na S&iacute;ria.

As equipes de resgate e de ajuda humanit&aacute;ria continuam atuando nos pa&iacute;ses em busca de sobreviventes e na presta&ccedil;&atilde;o de socorro aos feridos e desabrigados. A OMS estima que cerca de 26 milh&otilde;es de pessoas necessitem de ajuda neste momento.

A organiza&ccedil;&atilde;o enviou tr&ecirc;s voos com suprimentos m&eacute;dicos, com capacidade de assistir 400.000 pessoas e realizar 120.000 cirurgias. Al&eacute;m das medidas j&aacute; tomadas, a entidade afirma que mais recursos est&atilde;o a caminho. Equipes m&eacute;dicas tamb&eacute;m j&aacute; foram despachadas nos pa&iacute;ses e US$16 milh&otilde;es foram liberados do fundo de emerg&ecirc;ncia da organiza&ccedil;&atilde;o para atender as v&iacute;timas.

A OMS fez ainda um apelo &agrave; comunidade internacional para que US$43 milh&otilde;es sejam doados para garantir que o atendimento necess&aacute;rio chegue &agrave;s popula&ccedil;&otilde;es mais vulner&aacute;veis e de dif&iacute;cil acesso. A organiza&ccedil;&atilde;o pretende dar suporte psicossocial e reabilita&ccedil;&atilde;o p&oacute;s-traum&aacute;tica a todos aqueles que foram afetados pelo desastre.

Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, afirmou que as autoridades da S&iacute;ria devem abrir as fronteiras para receber ajuda. A ONU afirma que as for&ccedil;as opostas ao governo na guerra civil que j&aacute; dura mais de uma d&eacute;cada, est&atilde;o dispostas a colaborar com a presta&ccedil;&atilde;o de socorro &agrave;s v&iacute;timas dos terremotos.

Tr&ecirc;s anos ap&oacute;s decretar a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/111086,bahia-registra-9-casos-de-covid-19-e-mais-4-obitos" target="_blank">covid-19 </a>como <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/covid" target="_blank">emerg&ecirc;ncia global em sa&uacute;de p&uacute;blica</a>, a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/oms" target="_blank">Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS)</a> informou hoje (30) que ainda n&atilde;o vai declarar o fim da pandemia e do estado de alerta causado pelo v&iacute;rus.

Em pronunciamento, o diretor-geral da organiza&ccedil;&atilde;o, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que vai seguir a recomenda&ccedil;&atilde;o do comit&ecirc; de monitoramento da covid-19 e manter a doen&ccedil;a como emerg&ecirc;ncia global em sa&uacute;de p&uacute;blica, n&iacute;vel mais alto de alerta da entidade.

&ldquo;Embora o mundo esteja em uma posi&ccedil;&atilde;o melhor do que durante o pico de transmiss&atilde;o da &Ocirc;micron h&aacute; um ano, mais de 170 mil mortes relacionadas &agrave; covid-19 foram relatadas globalmente nas &uacute;ltimas oito semanas&rdquo;,explicou.

Tedros alertou que a vigil&acirc;ncia e o sequenciamento gen&eacute;tico do v&iacute;rus diminu&iacute;ram em todo o mundo, tornando mais dif&iacute;cil rastrear variantes conhecidas e detectar novas variantes. Al&eacute;m disso, segundo ele, sistemas de sa&uacute;de lutam contra a escassez e o cansa&ccedil;o de profissionais.

&ldquo;Vacinas, terapias e diagn&oacute;sticos foram e continuam sendo essenciais na preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as graves, salvando vidas e aliviando a press&atilde;o sobre os sistemas de sa&uacute;de e os profissionais de sa&uacute;de.&rdquo;

&ldquo;A resposta &agrave; covid-19 continua prejudicada em muitos pa&iacute;ses, incapazes de fornecer essas ferramentas &agrave;s popula&ccedil;&otilde;es mais necessitadas, aos idosos e aos profissionais de sa&uacute;de&rdquo;, completou o diretor-geral da OMS.

Representantes da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) reuniram-se nesta semana com representantes do governo chin&ecirc;s para discutir a explos&atilde;o de casos de covid-19 no pa&iacute;s. Em comunicado, a OMS informou que nenhuma nova variante ou muta&ccedil;&atilde;o de significado foi observada nos dados de sequenciamento gen&eacute;tico disponibilizados pelos especialistas chineses.

O Grupo Consultivo T&eacute;cnico sobre Evolu&ccedil;&atilde;o de V&iacute;rus da OMS re&uacute;ne-se regularmente para revisar evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas recentes sobre variantes da covid-19 e aconselha a organiza&ccedil;&atilde;o sobre a necessidade de mudan&ccedil;a nas estrat&eacute;gias de sa&uacute;de p&uacute;blica.

&ldquo;A manuten&ccedil;&atilde;o de altos n&iacute;veis de vigil&acirc;ncia gen&ocirc;mica representativa em toda a China, e globalmente, o an&uacute;ncio de sequ&ecirc;ncias gen&ocirc;micas com metadados cl&iacute;nicos e epidemiol&oacute;gicos relevantes e o r&aacute;pido compartilhamento desses dados s&atilde;o os pilares de uma avalia&ccedil;&atilde;o de risco global oportuna&rdquo;, destacou a OMS.

A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) atualizou as recomenda&ccedil;&otilde;es para a vacina contra o HPV, um dos principais fatores de risco para o c&acirc;ncer de colo de &uacute;tero. A doen&ccedil;a &eacute; uma das principais causas de morte de mulheres no mundo. O v&iacute;rus n&atilde;o infecta s&oacute; mulheres.&nbsp;A doen&ccedil;a tamb&eacute;m oferece riscos para os homens. Para especialistas, a melhor preven&ccedil;&atilde;o &eacute; o uso de preservativo, tanto masculino como feminino, e tamb&eacute;m a vacina&ccedil;&atilde;o.

Embora a vacina seja uma das principais formas de preven&ccedil;&atilde;o, o percentual de imuniza&ccedil;&atilde;o vem caindo em todo o mundo.&nbsp;Fl&aacute;via Miranda Corr&ecirc;a, consultora m&eacute;dica da Funda&ccedil;&atilde;o do C&acirc;ncer, avalia que s&atilde;o v&aacute;rios os motivos para a baixa ades&atilde;o, e destaca a import&acirc;ncia de campanhas.

&quot;O foco foi colocado em evitar o v&iacute;rus sexualmente transmiss&iacute;vel, quando o foco tem que ser deslocado para a preven&ccedil;&atilde;o do c&acirc;ncer. Outra dificuldade &eacute; fazer a vacina&ccedil;&atilde;o nas escolas no pa&iacute;s e a terceira quest&atilde;o &eacute; mais relacionada ao movimento antivacina&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o &eacute; exclusivo no Brasil&quot;, explicou.

No Brasil, desde 2014, quando a vacina&nbsp;HPV&nbsp;foi implementada no calend&aacute;rio nacional de vacina&ccedil;&atilde;o, o fornecimento &eacute; feito com a vacina quadrivalente, oferecida de gra&ccedil;a pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS).

Segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de,&nbsp;a vacina&nbsp;HPV&nbsp;&eacute; indicada para meninas e meninos de 9 a 14 anos.&nbsp;Isso porque ela &eacute; altamente eficaz nos adolescentes dessa faixa et&aacute;ria n&atilde;o expostas aos tipos de&nbsp;HPV&nbsp;6,11,16 e 18, induzindo a produ&ccedil;&atilde;o de anticorpos em quantidade muitas vezes maior do que a encontrada em infec&ccedil;&atilde;o naturalmente adquirida num prazo de dois anos.

A &eacute;poca mais favor&aacute;vel para a vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; nesta faixa et&aacute;ria, de prefer&ecirc;ncia antes do in&iacute;cio sexual, ou seja, antes da exposi&ccedil;&atilde;o ao v&iacute;rus. O Brasil &eacute; um dos pa&iacute;ses que oferece a vacina para a faixas et&aacute;rias mais extensas e foi um dos primeiros da Am&eacute;rica Latina a incorporar os meninos na vacina&ccedil;&atilde;o.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de informou, em nota, que o Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es acompanha a discuss&atilde;o e est&aacute; aguardando a conclus&atilde;o de outros estudos sobre a dura&ccedil;&atilde;o da imunidade com dose &uacute;nica e levar&aacute; esse assunto para discuss&atilde;o j&aacute; no primeiro semestre de 2023.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, disse hoje (26) que as Am&eacute;ricas vivem momento delicado frente &agrave; amea&ccedil;a de retorno da poliomielite na regi&atilde;o. Ao discursar na 30&ordf; Confer&ecirc;ncia Sanit&aacute;ria Pan-Americana, ele defendeu a promo&ccedil;&atilde;o de uma vigil&acirc;ncia epidemiol&oacute;gica sens&iacute;vel, que permita a detec&ccedil;&atilde;o e a investiga&ccedil;&atilde;o de todos os casos de paralisia fl&aacute;cida aguda, quadro relacionado &agrave; p&oacute;lio.

&ldquo;A inclus&atilde;o do tema erradica&ccedil;&atilde;o da poliomielite como item na agenda da 30&ordf; Confer&ecirc;ncia Sanit&aacute;ria Pan-Americana &eacute; crucial para alavancarmos a&ccedil;&otilde;es imediatas de comunica&ccedil;&atilde;o sobre os riscos existentes, bem como coordenar esfor&ccedil;os&rdquo;, disse, ao destacar ainda a necessidade de elabora&ccedil;&atilde;o de um plano de resposta a surtos atualizado, de acordo com procedimentos operacionais previstos pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS).

&ldquo;Precisamos ampliar as coberturas vacinais e fortalecer nossos sistemas de vigil&acirc;ncia para evitar o risco de reintrodu&ccedil;&atilde;o dessa enfermidade imunopreven&iacute;vel em nossa regi&atilde;o. Precisamos agir agora. Precisamos agir juntos&rdquo;, finalizou Queiroga.

Campanha no Brasil

A Campanha Nacional de Vacina&ccedil;&atilde;o contra a Poliomielite e Multivacina&ccedil;&atilde;o&nbsp;est&aacute; em andamento&nbsp;em todo o pa&iacute;s e deve ser encerrada na pr&oacute;xima sexta-feira (30). A imuniza&ccedil;&atilde;o chegou a ser prorrogada pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de por conta da baixa ades&atilde;o. As doses est&atilde;o dispon&iacute;veis em mais de 40 mil pontos de vacina&ccedil;&atilde;o. A meta &eacute; imunizar 95% do p&uacute;blico-alvo, formado por 14,3 milh&otilde;es de crian&ccedil;as menores de 5 anos.

Crian&ccedil;as de 1 a 4 anos devem receber uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que j&aacute; tenham recebido as tr&ecirc;s doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) previstas no esquema b&aacute;sico. At&eacute; o &uacute;ltimo s&aacute;bado (24), 6 milh&otilde;es de doses contra a p&oacute;lio haviam sido aplicadas durante a campanha.

Doen&ccedil;a

Tamb&eacute;m conhecida como paralisia infantil, a poliomielite &eacute; uma doen&ccedil;a infectocontagiosa aguda causada pelo poliov&iacute;rus, que pode infectar adultos e crian&ccedil;as por meio do contato direto com fezes ou secre&ccedil;&otilde;es eliminadas pela boca de pessoas doentes. Nos casos graves, em que acontecem paralisias musculares, os membros inferiores s&atilde;o os mais atingidos. A vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; a &uacute;nica forma de preven&ccedil;&atilde;o.

Pacientes com c&acirc;ncer de mama podem contar com o medicamento Trastuzumabe Entansina. Indicado em monoterapia - m&eacute;todo em que o processo de tratamento &eacute; realizado utilizando apenas uma droga ou procedimento - para tratamento de pacientes classificados no n&iacute;vel HER2-positivo da doen&ccedil;a. A Portaria que incorpora o medicamento ao Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) foi publicada no&nbsp;Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o&nbsp;(DOU) da &uacute;ltima segunda-feira (12).

&ldquo;A tecnologia recebeu recomenda&ccedil;&atilde;o favor&aacute;vel de incorpora&ccedil;&atilde;o ao Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de SUS ap&oacute;s passar por avalia&ccedil;&atilde;o da Comiss&atilde;o Nacional de Incorpora&ccedil;&atilde;o de Tecnologias no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (Conitec), respons&aacute;vel por assessorar a pasta nas atribui&ccedil;&otilde;es relativas &agrave; incorpora&ccedil;&atilde;o, exclus&atilde;o ou altera&ccedil;&atilde;o de tecnologias em sa&uacute;de pelo SUS&rdquo;, informou o minist&eacute;rio.

N&uacute;meros

De acordo com a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS), em 2018, mais de 620 mil mulheres morreram de c&acirc;ncer de mama em todo o mundo. No Brasil, o n&uacute;mero total de novos diagn&oacute;sticos ao ano chega a 60 mil, resultando em uma taxa de incid&ecirc;ncia de 60/100 mil habitantes.

Em 2017, o Instituto Nacional de C&acirc;ncer (INCA) reportou 16.724 mortes em mulheres. No ano de 2018, o Brasil foi o quarto pa&iacute;s com a maior incid&ecirc;ncia em c&acirc;ncer de mama e o quinto em mortalidade. Estima-se que a incid&ecirc;ncia entre as brasileiras nos pr&oacute;ximos 20 anos ter&aacute; um aumento de 47%, diz OMS.

O tabagismo &eacute; uma doen&ccedil;a cr&ocirc;nica e epid&ecirc;mica causada pela depend&ecirc;ncia &agrave; nicotina presente nos produtos &agrave; base de tabaco. Essa depend&ecirc;ncia &eacute; enquadrada pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) no grupo de transtornos mentais e de comportamento, em decorr&ecirc;ncia do uso de subst&acirc;ncias psicoativas. De acordo com o Instituto Nacional de C&acirc;ncer (INCA), o Brasil emprega anualmente cerca de R$ 125 bilh&otilde;es para tratar as doen&ccedil;as e incapacita&ccedil;&otilde;es provocadas pelo tabagismo.

O quarto relat&oacute;rio da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de, de 2021, sobre tend&ecirc;ncias globais do tabaco, aponta que existem mais de 1,3 bilh&atilde;o de usu&aacute;rios de tabaco no mundo. Estima-se que 80% deles vivem em pa&iacute;ses de baixa e m&eacute;dia renda, onde a carga das doen&ccedil;as e mortes em decorr&ecirc;ncia do consumo de tabaco &eacute; mais presente e extensa. An&aacute;lises da OMS em 2010 apontavam que os fumantes, na &eacute;poca, consumiam cerca de 6 trilh&otilde;es de cigarros todos os anos.

Dados do Sistema de Vigil&acirc;ncia de Fatores de Risco de Doen&ccedil;as Cr&ocirc;nicas N&atilde;o-Transmiss&iacute;veis (Vigitel 2021) apontam que o percentual total de fumantes com 18 anos ou mais no Brasil &eacute; de 9,1%. Nesse cen&aacute;rio, 11,8% dos homens dessa faixa et&aacute;ria s&atilde;o fumantes, j&aacute; as mulheres fumantes representam 6,7% dessa popula&ccedil;&atilde;o.

Para reduzir a preval&ecirc;ncia de fumantes e a consequente morbimortalidade relacionada ao consumo do tabaco, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de desenvolve, por meio do Instituto Nacional de C&acirc;ncer, a&ccedil;&otilde;es de preven&ccedil;&atilde;o e tratamento do tabagismo articuladas nacionalmente.

O Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) &eacute; uma das estrat&eacute;gias coordenadas pelo INCA e tem como objetivo articular a&ccedil;&otilde;es nacionais junto &agrave;s secretarias estaduais de sa&uacute;de e educa&ccedil;&atilde;o visando &agrave; preven&ccedil;&atilde;o da inicia&ccedil;&atilde;o, promo&ccedil;&atilde;o da cessa&ccedil;&atilde;o e prote&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o dos riscos do tabagismo ativo e passivo.

Embora o tratamento do tabagismo seja disponibilizado em todos os n&iacute;veis de aten&ccedil;&atilde;o do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), a Aten&ccedil;&atilde;o Prim&aacute;ria &agrave; Sa&uacute;de (APS) tem papel fundamental no enfrentamento &agrave; doen&ccedil;a. Todos os profissionais de sa&uacute;de devem estar aptos e capacitados para realizar pelo menos uma abordagem breve nos atendimentos, orientar e encaminhar as pessoas tabagistas para o tratamento mais adequado e eficaz dispon&iacute;vel localmente, caso a pessoa sinalize o desejo de parar de fumar.

A abordagem b&aacute;sica para que o paciente pare de fumar pode ser feita por qualquer profissional de sa&uacute;de durante os atendimentos de rotina e inclui 5 etapas:

Perguntar sobre o uso do tabaco; 
Avaliar a vontade de parar de fumar; 
Aconselhar a cessa&ccedil;&atilde;o do tabagismo com mensagens claras e individualizadas; 
Preparar para a cessa&ccedil;&atilde;o; 
Acompanhar e organizar o suporte. 
Para os casos em que h&aacute; necessidade de tratamento mais intensivo, envolvendo abordagem multidisciplinar baseada em recomenda&ccedil;&otilde;es cl&iacute;nicas, o tratamento envolve avalia&ccedil;&atilde;o, interven&ccedil;&atilde;o e manuten&ccedil;&atilde;o da abstin&ecirc;ncia.

Indica-se a associa&ccedil;&atilde;o entre o aconselhamento terap&ecirc;utico estruturado/abordagem intensiva e a farmacoterapia para tratar a depend&ecirc;ncia &agrave; nicotina. A combina&ccedil;&atilde;o das duas formas de tratamento &eacute; mais eficaz do que somente aconselhamento terap&ecirc;utico estruturado/abordagem intensiva ou a farmacoterapia isolada.

O tratamento n&atilde;o medicamentoso &eacute; feito por meio de aconselhamento e consiste em realizar sess&otilde;es peri&oacute;dicas, com base na abordagem cognitivo-comportamental. O aconselhamento terap&ecirc;utico estruturado/abordagem intensiva deve ser garantido a todos os pacientes que ir&atilde;o iniciar ou j&aacute; estejam em tratamento, independentemente de terem indica&ccedil;&atilde;o para uso de medica&ccedil;&atilde;o ou n&atilde;o.

O tratamento medicamentoso, por sua vez, &eacute; recomendado como terapia adicional &agrave; abordagem n&atilde;o farmacol&oacute;gica. O medicamento para controle do tabagismo deve ser administrado a partir de indica&ccedil;&atilde;o profissional, ap&oacute;s avalia&ccedil;&atilde;o individual. A pessoa tabagista deve ser informada sobre as orienta&ccedil;&otilde;es de uso, poss&iacute;veis efeitos adversos e demais informa&ccedil;&otilde;es acerca do tratamento.

Atualmente, os 26 estados e o Distrito Federal possuem coordenadores estaduais respons&aacute;veis por gerenciar e operacionalizar as a&ccedil;&otilde;es propostas no Programa Nacional de Controle do Tabagismo, oferecendo servi&ccedil;os de preven&ccedil;&atilde;o e acolhimento durante o processo de cessa&ccedil;&atilde;o da depend&ecirc;ncia &agrave; nicotina.

A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) informou, nesta quinta-feira (25), que mais de 41 mil casos e 12 mortes por var&iacute;ola dos macacos foram relatados em 96 pa&iacute;ses. A maioria dos casos se concentra nos Estados Unidos.

A OMS declarou o surto uma emerg&ecirc;ncia de sa&uacute;de global em julho.

O n&uacute;mero de casos registrados globalmente diminuiu 21% na semana encerrada em 21 de agosto, ap&oacute;s uma tend&ecirc;ncia de um m&ecirc;s de aumento de infec&ccedil;&otilde;es, de acordo com o &uacute;ltimo relat&oacute;rio epidemiol&oacute;gico da OMS.

&quot;H&aacute; sinais de que o surto est&aacute; diminuindo na Europa, onde uma combina&ccedil;&atilde;o de medidas eficazes de sa&uacute;de p&uacute;blica, mudan&ccedil;a de comportamento e vacina&ccedil;&atilde;o est&aacute; ajudando a prevenir a transmiss&atilde;o&quot;, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva.

Ainda assim, mais de uma d&uacute;zia de pa&iacute;ses viram um aumento no n&uacute;mero de casos semanais, com o maior crescimento relatado nos Estados Unidos. Mais de 34% da atual contagem global de casos est&aacute; no pa&iacute;s norte-americano.

A OMS disse que as infec&ccedil;&otilde;es na regi&atilde;o das Am&eacute;ricas mostraram &quot;um aumento cont&iacute;nuo e acentuado&quot; na semana anterior.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) aprovou, por unanimidade, nesta sexta-feira (19), a dispensa de registro para importa&ccedil;&atilde;o de medicamentos e vacinas destinados &agrave; preven&ccedil;&atilde;o ou ao tratamento da var&iacute;ola dos macacos. Na pr&aacute;tica, a resolu&ccedil;&atilde;o simplificar&aacute; a an&aacute;lise documental e facilitar&aacute; o acesso da popula&ccedil;&atilde;o brasileira aos medicamentos ou vacinas para tratamento ou preven&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a, diante da situa&ccedil;&atilde;o de emerg&ecirc;ncia de sa&uacute;de p&uacute;blica de import&acirc;ncia internacional declarada pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS).

Segundo decis&atilde;o, a norma, que ter&aacute; car&aacute;ter excepcional e tempor&aacute;rio, permitir&aacute; que o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de solicite &agrave; ag&ecirc;ncia a dispensa de registro de medicamentos e vacinas que j&aacute; tenham sido aprovados para preven&ccedil;&atilde;o ou tratamento da var&iacute;ola dos macacos por autoridades internacionais especificadas na respectiva resolu&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;&Eacute; importante deixar claro que a Anvisa est&aacute; exercendo seu papel de ag&ecirc;ncia reguladora. A dispensa de registro &eacute; um ato regulat&oacute;rio. E esse ato n&atilde;o significa a aprova&ccedil;&atilde;o t&aacute;cita do que vier. Diante de mais um desafio, estamos utilizando uma ferramenta que faz parte do exerc&iacute;cio pleno de nossa fun&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse o diretor presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres.

De acordo com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, o Brasil registra at&eacute; o momento 3.450 casos confirmados de var&iacute;ola dos macacos. Os estados de S&atilde;o Paulo (2.279), Rio de Janeiro (403), Minas Gerais (159) e o Distrito Federal (141) lideram o ranking de casos no pa&iacute;s.

Condi&ccedil;&otilde;es 
A ag&ecirc;ncia ressalta que as condi&ccedil;&otilde;es do medicamento ou da vacina, em caso de importa&ccedil;&atilde;o, devem ser as mesmas aprovadas e publicizadas pelas respectivas autoridades reguladoras. &ldquo;O medicamento ou vacina deve ter todos os locais de fabrica&ccedil;&atilde;o, incluindo linhas e formas farmac&ecirc;uticas, aprovados por autoridades reguladoras integrantes do Esquema de Coopera&ccedil;&atilde;o em Inspe&ccedil;&atilde;o Farmac&ecirc;utica (PIC/S)&rdquo;, destacou a ag&ecirc;ncia.

A norma prev&ecirc; tamb&eacute;m um rito simplificado semelhante ao modelo j&aacute; adotado para as importa&ccedil;&otilde;es por meio do Covax Facility, a alian&ccedil;a internacional formada para acelerar o desenvolvimento, a produ&ccedil;&atilde;o e a distribui&ccedil;&atilde;o de vacinas contra a covid-19. O pedido de dispensa de registro ser&aacute; avaliado, com prioridade, pelas &aacute;reas t&eacute;cnicas da Anvisa e a decis&atilde;o dever&aacute; ocorrer em at&eacute; 7 dias &uacute;teis.

Os grupos vulner&aacute;veis e priorit&aacute;rios para uso do medicamento ou vacina ficar&atilde;o a crit&eacute;rio do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. A pasta tamb&eacute;m far&aacute; o monitoramento dos medicamentos ou vacinas importados e gerenciar&aacute; as orienta&ccedil;&otilde;es para notifica&ccedil;&otilde;es de eventos adversos e queixas t&eacute;cnicas e as orienta&ccedil;&otilde;es aos servi&ccedil;os de sa&uacute;de. Outra atribui&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de ser&aacute; assegurar que os medicamentos ou vacinas atendam &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es aprovadas pela autoridade sanit&aacute;ria internacional, garantindo que as vacinas somente sejam utilizadas ap&oacute;s a libera&ccedil;&atilde;o pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Sa&uacute;de (INCQS).

A diretora relatora da mat&eacute;ria, Meiruze Freitas, ressaltou que a Anvisa acompanhar&aacute; as discuss&otilde;es sobre farmacovigil&acirc;ncia e os estudos de efetividade junto &agrave; OMS e &agrave;s autoridades reguladoras internacionais.

Refer&ecirc;ncias internacionais 
Pela decis&atilde;o de hoje ser&atilde;o consideradas as aprova&ccedil;&otilde;es de medicamentos ou vacinas emitidas pelas seguintes autoridades internacionais:

Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) 
Ag&ecirc;ncia Europeia de Medicamentos (EMA) 
Administra&ccedil;&atilde;o de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA/EUA) 
Ag&ecirc;ncia Reguladora de Medicamentos e Produtos de Sa&uacute;de do Reino Unido (MHRA /UK) 
Ag&ecirc;ncia de Produtos Farmac&ecirc;uticos e Equipamentos M&eacute;dicos/Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Trabalho e Bem-estar do Jap&atilde;o (PMDA/MHLW/JP) 
Ag&ecirc;ncia Reguladora do Canad&aacute; (Health Canada)

A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) atualizou nesta quinta-feira (18), as recomenda&ccedil;&otilde;es sobre a aplica&ccedil;&atilde;o das vacinas contra a Covid-19. De acordo com os especialistas do Grupo Consultivo Estrat&eacute;gico de Peritos em Imuniza&ccedil;&atilde;o (SAGE), n&atilde;o h&aacute; necessidade de aplicar a quarta dose na popula&ccedil;&atilde;o geral, livre de fatores de risco.

A indica&ccedil;&atilde;o do refor&ccedil;o segue mantida aos grupos com alto risco de desenvolver a forma grave da doen&ccedil;a ap&oacute;s infec&ccedil;&atilde;o do coronav&iacute;rus. Ou seja, idosos, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, gestantes e profissionais de sa&uacute;de.

Os especialistas da OMS t&ecirc;m feito constantes revis&otilde;es de estudos sobre as vacinas e a resposta imunol&oacute;gica de diferentes grupos populacionais aos imunizantes.&nbsp;

O conselheiro s&ecirc;nior de sa&uacute;de da OMS e secret&aacute;rio da SAGE, Joachim Hombach, explicou que h&aacute; um risco muito baixo de a popula&ccedil;&atilde;o geral desenvolver quadro grave da doen&ccedil;a ap&oacute;s o primeiro refor&ccedil;o.

Al&eacute;m disso, com a alta circula&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus, grande parte das pessoas desenvolve imunidade h&iacute;brida, a combina&ccedil;&atilde;o entre a prote&ccedil;&atilde;o conferida pelas vacinas e pelas infec&ccedil;&otilde;es do coronav&iacute;rus, o que confere uma defesa refor&ccedil;ada, segundo destacou Hombach.

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