<img src="https://ogimg.infoglobo.com.br/in/22094554-f76-da8/FT1086A/420/INFOCHPDPICT000073097716.jpg" style="height:391px; margin:5px; width:650px" />

Um dos mais ferrenhos aliados do presidente Michel Temer, o deputado&nbsp;Carlos Marun&nbsp;(PMDB-MS) disse ao GLOBO, nesta ter&ccedil;a-feira, que est&aacute; &quot;&agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do presidente&quot;&nbsp;Michel Temer&nbsp;para assumir a&nbsp;Secretaria de Governo, respons&aacute;vel pela articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica do governo, mas afirmou que ainda n&atilde;o recebeu convites para ocupar a fun&ccedil;&atilde;o.&nbsp;A bancada do PMDB, por meio do l&iacute;der Baleia Rossi (SP), escolheu Marun para assumir o cargo, hoje nas m&atilde;os de Antonio Imbassahy (PSDB ). Temer, no entanto, ainda n&atilde;o oficializou a mudan&ccedil;a, e h&aacute;, entre seus aliados, a avalia&ccedil;&atilde;o de que o presidente &quot;n&atilde;o precisa ter pressa&quot; para fazer essa e outras eventuais trocas. At&eacute; porque, argumentam, o destino de Imbassahy ainda n&atilde;o est&aacute; definido.

Tamb&eacute;m estavam no p&aacute;reo para assumir a Secretaria do Governo os peemedebistas Mauro Lopes e Saraiva Felipe, nomes que n&atilde;o agradam ao Pal&aacute;cio do Planalto. O nome de Marun, que foi da tropa de choque do ex-deputado Eduardo Cunha, &eacute; visto com simpatia no Pal&aacute;cio do Planalto. Inicialmente, aliados de Temer e o pr&oacute;prio presidente preferiam um nome que n&atilde;o viesse do Parlamento, mas a press&atilde;o do PMDB para recuperar o comando do cargo prevaleceu.

Reprodu&ccedil;&atilde;o: O Globo

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O marqueteiro Lula Guimar&atilde;es, coordenador da campanha vitoriosa de Jo&atilde;o Doria &agrave; Prefeitura de S&atilde;o Paulo em 2016, foi escalado para dar um banho de loja no&nbsp;PMDB.&nbsp;Ele apresentar&aacute; nesta ter&ccedil;a-feira, 26, ao senador Romero Juc&aacute;, presidente do PMDB, ao presidente Michel Temer e aos ministros do n&uacute;cleo duro do Pal&aacute;cio do Planalto as tr&ecirc;s op&ccedil;&otilde;es do logotipo que ser&aacute; adotada como a nova marca da sigla a partir de 4 de outubro.

Nesta data, a legenda de Eduardo Cunha, S&eacute;rgio Cabral e Geddel Vieira Lima realizar&aacute; uma conven&ccedil;&atilde;o na qual tentar&aacute; se reinventar.&nbsp;A primeira provid&ecirc;ncia ser&aacute; retomar o antigo nome, MDB, que havia sido aposentado em 1979. &ldquo;O partido sabe que mudar a marca e o nome s&atilde;o apenas parte da mudan&ccedil;a&rdquo;, reconhece Lula Guimar&atilde;es.&nbsp;Para escolher a nova marca, o PMDB realizou um concurso p&uacute;blico e ofereceu R$ 30 mil ao vencedor. Dos 500 inscritos, dez candidatos passaram para a etapa seguinte e tr&ecirc;s chegaram &agrave; &ldquo;final&rdquo;.

O PMDB tamb&eacute;m pretende adotar uma plataforma de comunica&ccedil;&atilde;o digital integrada com os Estados e fazer uma ofensiva nas redes sociais para melhorar sua imagem.

Reprodu&ccedil;&atilde;o: Exame

<img alt="PMDB baiano tenta arrefecer crise; Herzem defende entrada de Imbassahy e Maia na sigla" src="http://imagem.bahianoticias.com.br/fotos/principal_noticias/212167/IMAGEM_NOTICIA_5.jpg?checksum=1505246125" style="margin:5px" />

O PMDB baiano est&aacute; tentando amenizar a crise que se abateu sobre o partido nos &uacute;ltimos dias, ap&oacute;s a nova pris&atilde;o de Geddel Vieira Lima e tamb&eacute;m do correligion&aacute;rio Gustavo Ferraz, na &uacute;ltima sexta-feira (8). Nesta ter&ccedil;a (12), figuras do partido se reuniram em Salvador para discutir a situa&ccedil;&atilde;o na sigla. O presidente estadual da agremia&ccedil;&atilde;o, Pedro Tavares, que assumiu o posto ap&oacute;s o afastamento de Geddel, deve convocar para pr&oacute;xima semana uma reuni&atilde;o da executiva estadual peemedebista.

Na reuni&atilde;o desta ter&ccedil;a, o prefeito de Vit&oacute;ria da Conquista, Herzem Gusm&atilde;o, defendeu a entrada de figuras como o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, o deputado federal Arthur Oliveira Maia (PPS) na sigla e o prefeito de Feira de Santana, Jos&eacute; Ronaldo (DEM), na sigla. De acordo com ele, os ingressos podem ajudar a fortalecer o partido.

&ldquo;Al&eacute;m do ministro Imbassahy e do prefeito de Feira, que j&aacute; v&ecirc;m sendo falados, chegou at&eacute; mim tamb&eacute;m o interesse do ex-governador Nilo Coelho, de Arthur Maia e tamb&eacute;m do deputado Benito Gama &ldquo;, afirmou Herzem, em entrevista ao Bahia Not&iacute;cias. O prefeito tamb&eacute;m defendeu a lideran&ccedil;a do deputado federal L&uacute;cio Vieira Lima, que atualmente preside o diret&oacute;rio do PMDB em Salvador. Internamente, figuras da sigla t&ecirc;m defendido o afastamento dele do posto, como forma de retirar o comando da agremia&ccedil;&atilde;o das m&atilde;os dos Vieira Lima. &ldquo;A presen&ccedil;a de L&uacute;cio &eacute; fundamental&rdquo;, declarou.&nbsp;

Reprodu&ccedil;&atilde;o: Bahia Not&iacute;cias

<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/34221/mg/1724767..jpg" style="height:438px; width:656px" />

No dia seguinte &agrave; conclus&atilde;o do inqu&eacute;rito no qual a Pol&iacute;cia Federal (PF) aponta ind&iacute;cios de que o presidente Michel Temer tinha voz de comando em uma&nbsp;suposta organiza&ccedil;&atilde;o criminosa formada por integrantes do PMDB da C&acirc;mara, a Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o Social da Presid&ecirc;ncia divulgou nesta ter&ccedil;a-feira (12) uma nota em que afirma que &ldquo;fac&iacute;noras roubam do pa&iacute;s a verdade&rdquo; e que &ldquo;bandidos constroem vers&otilde;es&rdquo; em busca de imunidade ou perd&atilde;o de crimes.

O comunicado oficial do Pal&aacute;cio do Planalto n&atilde;o cita o relat&oacute;rio da PF, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por tratar de autoridades com prerrogativa de foro. Questionada pelo&nbsp;G1, a assessoria da Presid&ecirc;ncia informou que a nota responde &ldquo;recentes acusa&ccedil;&otilde;es contra o presidente&rdquo;.

Na investiga&ccedil;&atilde;o, a PF viu ind&iacute;cios de forma&ccedil;&atilde;o de organiza&ccedil;&atilde;o criminosa envolvendo integrantes do grupo conhecido como PMDB da C&acirc;mara, entre os quais, o presidente Michel Temer e os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil), o ex-deputado Henrique Alves e Eduardo Cunha e o ex-ministro Geddel Vieira Lima.

A mensagem da assessoria da Presid&ecirc;ncia afirma que o &ldquo;Estado Democr&aacute;tico de Direito&rdquo; serve para preservar a integridade do cidad&atilde;o e coibir &ldquo;barb&aacute;rie da puni&ccedil;&atilde;o sem provas&rdquo;. Contudo, &ldquo;o Brasil vem assistindo exatamente o contr&aacute;rio&rdquo;.

A nota registra que &ldquo;reputa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o destro&ccedil;adas em conversas embebidas em a&ccedil;&otilde;es clandestinas&rdquo; e que &ldquo;muda-se o passado sob a for&ccedil;a de falsos testemunhos&rdquo;. A mensagem ainda critica a criminaliza&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es que eram legais, como o financiamento empresarial das campanhas pol&iacute;ticas.

Entre os depoimentos analisados pela PF est&atilde;o o do doleiro e operador L&uacute;cio Funaro, que teve a dela&ccedil;&atilde;o premiada homologada pelo STF. Funaro disse aos investigadores que Temer pediu a ele que repassasse para campanhas comiss&otilde;es obtidas por neg&oacute;cios feitos na Caixa Econ&ocirc;mica Federal. Funaro tamb&eacute;m relatou que o presidente interveio para defender interesses de grupos privados aliados durante a tramita&ccedil;&atilde;o da MP dos Portos.

Esta &eacute; a segunda nota divulgada pela Presid&ecirc;ncia em dois dias. Na segunda &agrave; noite, a assessoria de Temer rebateu o relat&oacute;rio da PF ao dizer que o presidente &ldquo;n&atilde;o participou e nem participa de nenhuma quadrilha&rdquo;.

Nota &agrave; imprensa

O Estado Democr&aacute;tico de Direito existe para preservar a integridade do cidad&atilde;o, para coibir a barb&aacute;rie da puni&ccedil;&atilde;o sem provas e para evitar toda forma de injusti&ccedil;a. Nas &uacute;ltimas semanas, o Brasil vem assistindo exatamente o contr&aacute;rio.

Garantias individuais est&atilde;o sendo violentadas, diuturnamente, sem que haja a m&iacute;nima rea&ccedil;&atilde;o. Chega-se ao ponto de se tentar condenar pessoas sem sequer ouvi-las. Portanto, sem se concluir investiga&ccedil;&atilde;o, sem se apurar a verdade, sem verificar a exist&ecirc;ncia de provas reais. E, quando h&aacute; testemunhos, ignora-se toda a coer&ecirc;ncia de fatos e das hist&oacute;rias narradas por criminosos renitentes e persistentes. Fac&iacute;noras roubam do pa&iacute;s a verdade. Bandidos constroem vers&otilde;es &ldquo;por ouvir dizer&rdquo; a lhes assegurar a impunidade ou alcan&ccedil;ar um perd&atilde;o, mesmo que parcial, por seus in&uacute;meros crimes. Reputa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o destro&ccedil;adas em conversas embebidas em a&ccedil;&otilde;es clandestinas.

Muda-se o passado sob a for&ccedil;a de falsos testemunhos. Vazamentos apresentam conclus&otilde;es que transformam em crimes a&ccedil;&otilde;es que foram respaldas em lei: o sistema de contribui&ccedil;&atilde;o empresarial a campanhas pol&iacute;ticas era perfeitamente legal, fiscalizado e sob instrumentos de controle da Justi&ccedil;a Eleitoral. Desvios devem ser condenados, mas n&atilde;o se podem criminalizar aquelas a&ccedil;&otilde;es corretas protegidas pelas garantias constitucionais.

Secretaria Especial de Comunica&ccedil;&atilde;o Social da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica

Fonte: G1 (FA)

<img alt="Resultado de imagem para Janot denuncia políticos do PMDB do Senado por organização criminosa" src="http://jconlineimagem.ne10.uol.com.br/imagem/noticia/2017/09/08/normal/c8bfee6344ef7c5c7f2f8be7c164bbc1.jpg" style="float:right; height:219px; margin:5px; width:400px" />O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (8) den&uacute;ncia contra pol&iacute;ticos do PMDB do Senado. Foram denunciados os senadores Edison Lob&atilde;o (MA), Jader Barbalho (PA), Renan Calheiros (AL), Romero Juc&aacute; (RR) e Valdir Raupp (RO), al&eacute;m do ex-senador e ex-presidente Jos&eacute; Sarney.&nbsp;Tamb&eacute;m foi denunciado o ex-senador pelo PSDB e ex-presidente da Transpetro S&eacute;rgio Machado.&nbsp;A acusa&ccedil;&atilde;o aponta crime de organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, cuja pena varia entre 3 a 8 anos de pris&atilde;o, al&eacute;m de multa. Para a PGR, h&aacute; ind&iacute;cios de que o grupo mantinha controle sobre as diretorias Internacional e de Abastecimento da Petrobras, al&eacute;m da Transpetro, para angariar propinas de fornecedores da estatal.

Al&eacute;m da pena de pris&atilde;o, Janot quer que os atuais senadores percam seus mandatos e que todos paguem R$ 200 milh&otilde;es, metade como devolu&ccedil;&atilde;o de desvios e outra metade como indeniza&ccedil;&atilde;o por danos morais. O restante do valor desviado poder&aacute; ser cobrado em outros processos, segundo a PGR.&nbsp;Em nota, o senador Romero Juc&aacute; afirmou que &quot;acredita na seriedade do STF ao analisar as den&uacute;ncias apresentadas pelo PGR&quot; e que &quot;espera, contudo, celeridade nas investiga&ccedil;&otilde;es.&quot;&nbsp;O&nbsp;G1&nbsp;procurou assessoria ou advogado dos senadores Edison Lob&atilde;o, Jader Barbalho, Renan Calheiros e Valdir Raupp, al&eacute;m dos ex-senadores Jos&eacute; Sarney e S&eacute;rgio Machado, e aguardava resposta at&eacute; a &uacute;ltima atualiza&ccedil;&atilde;o desta reportagem.

R$ 864,5 milh&otilde;es em propina

As investiga&ccedil;&otilde;es apontaram que os sete pol&iacute;ticos receberam R$ 864,5 milh&otilde;es em propina, com preju&iacute;zo de R$ 5,5 bilh&otilde;es para a Petrobras e R$ 113 milh&otilde;es para a Transpetro, subsidi&aacute;ria da estatal na comercializa&ccedil;&atilde;o de g&aacute;s.&nbsp;A den&uacute;ncia diz que o grupo obteve cargos na Petrobras e na Transpetro em troca do apoio dado ao governo do ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (2003-2010).&nbsp;As vantagens indevidas seriam cobradas por diretores indicados pelo partido, que se mantinham no cargo gra&ccedil;as ao apoio dos pol&iacute;ticos.

&quot;Os agentes pol&iacute;ticos, plenamente conscientes das pr&aacute;ticas indevidas que ocorriam na Petrobras, tanto patrocinavam a nomea&ccedil;&atilde;o e manuten&ccedil;&atilde;o dos diretores e dos demais agentes p&uacute;blicos no cargo, quanto n&atilde;o interferiam nem fiscalizavam devidamente o cartel e irregularidades subjacentes&quot;, diz a den&uacute;ncia.

Reprodu&ccedil;&atilde;o: G1 - Pol&iacute;tica

<img alt="Foto: Divulgação" src="http://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2017/09/06085918/fernando_bezerra_coelho_senador_ft_divulgacao.jpeg" style="height:455px; width:650px" />

Depois de flertar com o Democratas, o senador Fernando Bezerra Coelho (PE) se filiou ao PMDB na manh&atilde; desta quarta-feira (6).

A solenidade, que aconteceu na presid&ecirc;ncia do PMDB na C&acirc;mara, contou a presen&ccedil;a de integrantes do alto escal&atilde;o do partido, como os ministros da Casa Civil e Secretaria-Geral da Presid&ecirc;ncia, Eliseu Padilha e Moreira Franco, al&eacute;m do presidente nacional da sigla, senador Romer&oacute; Juca (RR).

A filia&ccedil;&atilde;o do senador ao PMDB gerou&nbsp;mal-estar no Democratas, mas o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), atenuou, em entrevista, e disse que a articula&ccedil;&atilde;o &eacute;&nbsp;&ldquo;natural&rdquo;.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/Bahia.ba

<img src="http://cdn2.correio.cworks.cloud/fileadmin/_processed_/4/3/csm_kaberu_53953c5ba0.jpg" style="height:405px; width:650px" />

O PMDB decidiu nesta quarta-feira, 16, suspender temporariamente a senadora K&aacute;tia Abreu (TO) das atividades partid&aacute;rias. Ela &eacute; alvo de um pedido de expuls&atilde;o do partido, que ainda deve ser analisado pela Executiva da sigla. Em rela&ccedil;&atilde;o ao senador Roberto Requi&atilde;o (PMDB-PR), tamb&eacute;m alvo de pedido de expuls&atilde;o, a Comiss&atilde;o de &Eacute;tica decidiu dar prosseguimento ao pedido e j&aacute; designou um relator para o caso. 
 
K&aacute;tia e Requi&atilde;o s&atilde;o cr&iacute;ticos ao governo de Michel Temer e t&ecirc;m atuado no Senado de forma contr&aacute;ria &agrave;s orienta&ccedil;&otilde;es do Planalto. A senadora j&aacute; deu indica&ccedil;&otilde;es que deve deixar a sigla, enquanto o senador paranaense tem dito que vai brigar para permanecer na legenda &agrave; qual &eacute; filiado desde a d&eacute;cada de 1980. 
 
Para suspender K&aacute;tia, a comiss&atilde;o de &eacute;tica do PMDB utilizou artigo que prev&ecirc; a medida em casos na qual &quot;a demora do processo&quot; torne a penalidade ineficaz. &Eacute; o caso, por exemplo, de uma eventual mudan&ccedil;a de legenda. 
 
O PMDB j&aacute; havia determinado a suspens&atilde;o das atividades partid&aacute;rias dos seis deputados da sigla que votaram a favor do andamento da den&uacute;ncia contra o presidente Michel Temer na C&acirc;mara, no in&iacute;cio do m&ecirc;s. Com a decis&atilde;o, eles ficaram impedidos de ocupar cargos de dire&ccedil;&atilde;o no partido e podem ser afastados de eventuais posi&ccedil;&otilde;es em comiss&otilde;es, mas mant&ecirc;m as atividades parlamentares normalmente. 
 
K&aacute;tia afirmou, por meio de sua assessoria, que vai aguardar a decis&atilde;o da Executiva do partido para comentar. Em defesa encaminhada mais cedo, a senadora aponta &quot;v&iacute;cios processuais&quot; no pedido de expuls&atilde;o e pede que sejam ouvidos 24 testemunhas, incluindo o presidente do Senado, Eun&iacute;cio Oliveira (PMDB-CE), e os ministros Leonardo Picciani (Esportes) e Gilberto Kassab (Comunica&ccedil;&otilde;es). 
Reprodu&ccedil;&atilde;o/Correio24h&nbsp; 
&nbsp;

<img alt="Brasília - O senador Romero Jucá durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça do Senado para a leitura do seu parecer sobre o projeto de lei de reforma trabalhista. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/styles/interna_grande/public/fotos/1081341-df_mcamgo_abr210617608.jpg" style="height:435px; width:650px" />

Em meio &agrave; crise pol&iacute;tica, o PMDB convocou uma Conven&ccedil;&atilde;o Nacional para 27 de setembro visando voltar a adotar o antigo nome: Movimento Democr&aacute;tico Brasileiro (MDB), sigla que vigorou de 1966 a 1979 durante a ditadura militar.

O presidente do partido, senador Romero Juc&aacute; (RR), h&aacute; algum tempo defende a mudan&ccedil;a de nome como uma forma de modernizar a legenda, sem refer&ecirc;ncia a partidos pol&iacute;ticos, o que espera que resulte em dividendos eleitorais.

&ldquo;Estamos resgatando a nossa mem&oacute;ria hist&oacute;rica e estamos retirando o &uacute;ltimo resqu&iacute;cio da ditadura dentro do PMDB&rdquo;, justificou. Juc&aacute; explicou que a inclus&atilde;o do &ldquo;P&rdquo;, que significa partido, foi uma determina&ccedil;&atilde;o do regime militar .

&ldquo;Movimento &eacute; algo muito mais consent&acirc;neo. A gente quer ganhar as ruas, vamos ter uma nova programa&ccedil;&atilde;o , novas bandeiras nacionais e bandeiras regionais&rdquo;, disse, ap&oacute;s acrescentar que um of&iacute;cio sobre a mudan&ccedil;a de nome ser&aacute; enviado hoje (16) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) .

Ame-o ou Deixe-o

Romero Juc&aacute; rebateu as cr&iacute;ticas de alguns parlamentares de que o PMDB se tornou o partido do ame-o ou deixe-o, frase usada dentro a ditadura. &ldquo;Eu acho que o partido &eacute; plural, discute ideias contradit&oacute;rias&rdquo;. Para o senador, o problema &eacute; o estilo agressivo de alguns parlamentares. &ldquo;Isso n&atilde;o vamos admitir&rdquo;, avisou.

Parlamentares punidos

Al&eacute;m de suspender por 60 dias das fun&ccedil;&otilde;es partid&aacute;rias deputados peemedebistas que votaram a favor da den&uacute;ncia da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica contra o presidente Michel Temer, a Executiva do PMDB levou adiante pedidos de expuls&atilde;o dos senadores Roberto Requi&atilde;o (PR) e K&aacute;tia Abreu (TO). Tr&ecirc;s requerimentos sobre o assunto foram encaminhados &agrave; Comiss&atilde;o de &Eacute;tica da legenda, que ainda n&atilde;o emitiu parecer.

Um dos pedidos partiu da Secretaria Nacional da Juventude do PMDB, presidida por Assis Filho. No documento, ele diz que os dois senadores desrespeitaram o estatuto da sigla ao adotar &ldquo;posi&ccedil;&otilde;es sempre contr&aacute;rias &agrave;s diretrizes partid&aacute;rias&rdquo;.

Agencia Brasil

<img alt="(Brasília, DF - 02/08/2017) Pronunciamento do Presidente Michel Temer. Foto: Beto Barata/PR" src="http://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2017/08/03133023/02082017-michel-temer-levanta-o-dedo-pronunciamento-apos-arquivamento-denuncia-camara-dos-deputados-foto-beto-barata-pr.jpg" style="height:455px; width:650px" />

O PMDB decidiu, nesta quinta-feira (10), punir os deputados federais que votaram a favor da den&uacute;ncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) na semana passada.

Segundo informou a legenda ao jornal O Globo, esses seis parlamentares ficar&atilde;o suspensos, por 60 dias, de suas fun&ccedil;&otilde;es partid&aacute;rias. Neste per&iacute;odo, o Conselho de &Eacute;tica do PMDB ir&aacute; analisar as puni&ccedil;&otilde;es que ser&atilde;o aplicadas aos infi&eacute;is.

Ao final do processo, o deputado poder&aacute; sofrer desde uma advert&ecirc;ncia at&eacute; a expuls&atilde;o do partido. A medida afeta os parlamentares Celso Pansera (PMDB-RJ), Laura Carneiro (PMDB-RJ), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Sergio Zveiter (PMDB-RJ), Veneziano Vital do R&ecirc;go (PMDB-PB) e Vitor Valim (PMDB-CE).

Reprodu&ccedil;&atilde;o/Bahia.ba

<img alt="Resultado de imagem para Janot pede ao Supremo inclusão de Temer em inquérito que investiga o PMDB" src="https://i2.wp.com/www.blogdomarciorangel.com.br/wp-content/uploads/2017/08/rodrigo-janot-stf-fellipe-sampaio-sco-stf.jpg?resize=696%2C464" style="height:433px; width:650px" />

O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, pediu ontem (2) a inclus&atilde;o do presidente Michel Temer no inqu&eacute;rito que investiga a forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha no PMDB no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

Janot tamb&eacute;m pediu a inclus&atilde;o do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do ministro da Secretaria de Governo, Moreira Franco, no mesmo inqu&eacute;rito. As solicita&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o apreciadas pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

O pedido para incluir Temer no inqu&eacute;rito que investiga o PMDB j&aacute; havia sido feito pela Pol&iacute;cia Federal (PF), o que levou Fachin a solicitar a manifesta&ccedil;&atilde;o de Janot sobre o assunto. O PGR disse que a organiza&ccedil;&atilde;o criminosa que permitiu ao presidente cometer os crimes pelo qual foi denunciado no inqu&eacute;rito 4483, na verdade, estaria inserida no contexto maior da Lava Jato.

&ldquo;O avan&ccedil;o nas investiga&ccedil;&otilde;es demonstrou que a organiza&ccedil;&atilde;o criminosa investigada no inqu&eacute;rito 4483 na verdade, ao que tudo indica, &eacute; mero desdobramento da atua&ccedil;&atilde;o da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa objeto dos presentes autos. Por isso, no que tange a este crime espec&iacute;fico (organiza&ccedil;&atilde;o criminosa), mostra-se mais adequado e eficiente que a investiga&ccedil;&atilde;o seja feita no bojo destes autos e n&atilde;o do Inqu&eacute;rito 4483&rdquo;, escreveu Janot no parecer enviado na noite de ontem ao STF.

O inqu&eacute;rito sobre o PMDB tem, no momento, 15 investigados, entre eles, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-ministro Henrique Eduardo Alves.

Agencia Brasil

<img alt="Resultado de imagem para Réu na Lava Jato diz a Moro ter intermediado negociação de propina a políticos do PMDB" src="http://peloamordedeus.com/wp-content/uploads/2017/07/6556546546546.jpg" style="height:385px; width:650px" />

Jorge Luz,&nbsp;acusado de ser operador do PMDB no esquema de corrup&ccedil;&atilde;o descoberto na Petrobras,&nbsp;afirmou nesta quarta-feira (12) que houve um acordo para que pol&iacute;ticos da legenda apoiassem diretores da Petrobras no cargo em troca de vantagem indevida. Segundo Luz, ele intermediou as negocia&ccedil;&otilde;es que chegaram a R$ 11,5 milh&otilde;es.

Ao ser questionado pelos pr&oacute;prios advogados, Jorge Luz disse que sabia quem eram os pol&iacute;ticos que receberiam as vantagens indevidas da Petrobras.

&ldquo;Inclusive participei da reuni&atilde;o de agradecimento. Inclusive o Fernando [Baiano] disse aqui que ao final o Jader o seguinte: &lsquo;Voc&ecirc;s cumpriram o papel de voc&ecirc;s, agora o problema &eacute; nosso&rsquo;. Jader Barbalho, Renan Calheiros, Anibal Gomes, Silas Rondeau, esses s&atilde;o os agentes pol&iacute;ticos&rdquo;, afirmou Luz.

Esta audi&ecirc;ncia faz parte do processo ligado &agrave; 38&ordf; fase da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, batizada de Blackout. A a&ccedil;&atilde;o investiga o pagamento de propinas na contrata&ccedil;&atilde;o e opera&ccedil;&atilde;o de dois navios-sondas da Petrobras. Jorge Luz e o filho dele, Bruno Luz, s&atilde;o r&eacute;us no processo e&nbsp;est&atilde;o presos na Superintend&ecirc;ncia da Pol&iacute;cia Federal em Curitiba.

&ldquo;O apoio se traduziria numa ajuda financeira e se traduziria tamb&eacute;m na oportunidade que esses pol&iacute;ticos pudessem participar de algumas opera&ccedil;&otilde;es que viessem a surgir&rdquo;, disse Jorge Luz. Segundo ele, Fernando Baiano representava os diretores, e Anibal Gomes os pol&iacute;ticos.

Fernando Baiano foi condenado em processos da Lava Jato como crimes como lavagem de dinheiro e corrup&ccedil;&atilde;o passiva. Ele foi apontado pela for&ccedil;a-tarefa da opoera&ccedil;&atilde;o como um dos intermediadores de propina no esquema da Petrobras.

De acordo com Luz, em determinado momento houve um desgaste entre Fernando Soares e Anibal Gomes. A partir deste momento, Luz afirmou que passou a ser intermedi&aacute;rio na recep&ccedil;&atilde;o das contas que o Anibal passava.

Outro lado

Procurado, o senador Jader Barbalho em nota que nunca fez neg&oacute;cios com Jorge Luz. &ldquo;O senador diz que as declara&ccedil;&otilde;es do criminoso devem ser averiguadas pela Justi&ccedil;a. Tamb&eacute;m diz que conhece Jorge Luz, mas jamais fez qualquer tipo de neg&oacute;cio com ele&quot;, diz a nota.

Tamb&eacute;m em nota, Renan Calheiros disse que conheceu Jorge Luz, mas n&atilde;o mant&eacute;m contato com ele. &ldquo;O senador Renan afirma que conheceu Jorge Luz h&aacute; mais de 20 anos e desde ent&atilde;o nunca mais o encontrou ou falou com ele. Diz ainda que n&atilde;o conhece nenhum dos seus filhos. H&aacute; 20 dias, o senador prestou depoimento ao juiz Sergio Moro como testemunha de Luz e reafirmou que a cita&ccedil;&atilde;o a seu nome &eacute; totalmente infundada&quot;, afirma o texto.

O deputado An&iacute;bal Gomes disse que, apesar de conhecer Jorge Luz, n&atilde;o mantinha rela&ccedil;&atilde;o pr&oacute;xima com ele. &ldquo;Desconhe&ccedil;o totalmente esse tipo de acordo. Li a informa&ccedil;&atilde;o na imprensa, mas desconhe&ccedil;o tudo isso que foi dito. Conheci o Jorge Luz, mas nunca tive intimidade com ele, muito menos neg&oacute;cios. Nunca&quot;, afirmou.

At&eacute; a &uacute;ltima atualiza&ccedil;&atilde;o desta reportagem, o&nbsp;G1&nbsp;ainda tentava contato com o ex-ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau.

Outra cita&ccedil;&atilde;o

 
Os senadores Renan Calheiros e Jader Barbalho foram citados anteriormente pelo colaborador da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato Felipe Parente. O empres&aacute;rio e advogado afirmou que entregou propina para Calheiro e Barbalho.

Parente foi citado pela primeira vez nas investiga&ccedil;&otilde;es da Lava Jato pelo ex-presidente da Transpetro S&eacute;rgio Machado, outro colaborador da opera&ccedil;&atilde;o. Segundo Machado, o empres&aacute;rio era encarregado de levar propina para a c&uacute;pula do PMDB. Em troca, de acordo com o ex-presidente da estatal, Parente recebia 5% dos valores transportados.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Resultado de imagem para PMDB fecha questão e vai punir quem trair Temer" src="http://imagens2.ne10.uol.com.br/blogsne10/jamildo/uploads//2017/03/michel-temer-748x410.jpg" style="height:356px; width:650px" />

Vice-l&iacute;der do governo na C&acirc;mara, o deputado Darc&iacute;sio Perondi (PMDB-RS) anunciou nesta quarta-feira, 12, que o partido fechou quest&atilde;o contra a den&uacute;ncia do procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, e exigir&aacute; de seus deputados posicionamento favor&aacute;vel ao presidente Michel Temer nas vota&ccedil;&otilde;es na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ) da C&acirc;mara e no plen&aacute;rio da Casa. &ldquo;O PMDB fecha quest&atilde;o para derrubar essa den&uacute;ncia que faz mal ao Pa&iacute;s e &agrave; pol&iacute;tica brasileira&rdquo;, disse Perondi, ao deixar a reuni&atilde;o da Executiva do partido realizada pela manh&atilde; e que reuniu 24 membros da legenda, entre deputados, senadores e ministros.

Perondi disse que a decis&atilde;o foi un&acirc;nime entre os presentes &agrave; reuni&atilde;o e que os deputados que n&atilde;o acompanharem a delibera&ccedil;&atilde;o do partido de fechar quest&atilde;o sofrer&atilde;o penalidades. Segundo ele, os parlamentares n&atilde;o ser&atilde;o expulsos da legenda, mas, por exemplo, se, s&atilde;o membros de uma comiss&atilde;o, ou presidentes em comiss&atilde;o ou do partido num Estado, perder&atilde;o essas posi&ccedil;&otilde;es.

&ldquo;Est&aacute; na hora, sim, do PMDB exigir do seu deputado cumprimento do estatuto, das suas ideias e acompanhar o momento de transforma&ccedil;&atilde;o que o Pa&iacute;s vive liderado pelo presidente Michel&rdquo;, disse. Segundo ele, o partido est&aacute; &ldquo;unid&iacute;ssimo&rdquo; e essa uni&atilde;o ser&aacute; mostrada amanh&atilde; na CCJ e depois no plen&aacute;rio da C&acirc;mara. &ldquo;E, se n&atilde;o tivesse unido, n&atilde;o teria feito essas reformas dos &uacute;ltimos 13 meses. O presidente Michel ser&aacute; considerado o presidente reformista da hist&oacute;ria pol&iacute;tica do Brasil, ent&atilde;o est&aacute; muito unido&rdquo;, acrescentou.

Questionado se o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), relator na CCJ, que j&aacute; apresentou parecer favor&aacute;vel ao prosseguimento da den&uacute;ncia contra Temer, ser&aacute; expulso do partido, Perondi disse que n&atilde;o. &ldquo;Expulso n&atilde;o. Se ele n&atilde;o votar com o partido, sim, ele ser&aacute; um dos penalizados.&rdquo;

Perondi negou que o fechamento de quest&atilde;o tenha sido uma exig&ecirc;ncia do Pal&aacute;cio do Planalto. Ele afirmou que foi feita uma discuss&atilde;o de mais de uma hora e todos os membros presentes opinaram pelo fechamento de quest&atilde;o.

Requerimento

Darc&iacute;sio Perondi confirmou que o partido tem pronto um requerimento para ser apresentado &agrave; CCJ para encurtar a sess&atilde;o de debates. &ldquo;Ningu&eacute;m vai aguentar 40 horas de debate, nem a oposi&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o, n&oacute;s vamos tentar convergir hoje &agrave; tarde para n&atilde;o ser nem uma hora, nem quatro horas, nem 40 horas. E se a oposi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o aceitar esse gesto de pacifica&ccedil;&atilde;o, que n&oacute;s da base faremos com a oposi&ccedil;&atilde;o, sim, ser&aacute; apresentado um requerimento para suspender a discuss&atilde;o com 10 parlamentares falando, o que manda o regimento. Ent&atilde;o, vai depender da disposi&ccedil;&atilde;o da oposi&ccedil;&atilde;o em convergir. Nem 4 horas, nem 40 horas&rdquo;, afirmou.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Foto: Agência Brasil" src="http://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2016/07/23211323/img_4623.jpg" style="height:455px; width:650px" />

Em depoimento prestado &agrave; Pol&iacute;cia Federal (PF) na &uacute;ltima quarta-feira (14), o doleiro L&uacute;cio Bolonha Funaro reconheceu que operou o caixa 2 do PMDB e fez acusa&ccedil;&otilde;es contra ao presidente Michel Temer (PMDB). Conforme o jornal o Globo, uma pessoa com acesso ao interrogat&oacute;rio de Funaro, afirmou que o doleiro confirmou que Temer tinha o doleiro sustentou que Temer de doa&ccedil;&otilde;es il&iacute;citas de campanha feitas &agrave; legenda entre os anos de 2001 a 2016, quando foi presidente do PMDB.

Ao longo de quatro horas, o doleiro falou tamb&eacute;m sobre como funcionavam nomea&ccedil;&otilde;es a cargos p&uacute;blicos articuladas pelo PMDB e associadas a desvios de recursos. Apontado como aliado do ex-presidente da C&acirc;mara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em esquemas de corrup&ccedil;&atilde;o, Funaro est&aacute; preso h&aacute; quase um ano. Nas &uacute;ltimas semanas, ele contratou um advogado especialista em dela&ccedil;&atilde;o premiada.

Ainda na oitiva, o doleiro negou ele ou seus familiares tenham recebido recursos da J&amp;F,controladora da JBS, para se manter calado. Funaro atribuiu o recebimento de recursos dos irm&atilde;os Batista a tr&ecirc;s contratos legais que mantinham com ele para presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os em opera&ccedil;&otilde;es de mercado. 
As investiga&ccedil;&otilde;es da PF, no entanto, apontam que o dinheiro seria para comprar o sil&ecirc;ncio do doleiro na cadeia.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/Bahia.ba

<img alt="Resultado de imagem para Após reunião, bancada do PMDB decide manter Renan na liderança do Senado" src="http://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2017/05/31/599006/20170531011530646772u.jpg" style="height:433px; width:650px" />

Ap&oacute;s reuni&atilde;o de cerca de duas horas nesta ter&ccedil;a-feira, 30, a bancada do PMDB no Senado decidiu que o l&iacute;der Renan Calheiros (PMDB-AL) continuar&aacute; no cargo. Sem vota&ccedil;&atilde;o, os integrantes do partido fizeram um acordo simb&oacute;lico para manter Renan na lideran&ccedil;a, desde que ele n&atilde;o fa&ccedil;a mais coment&aacute;rios contra as medidas econ&ocirc;micas do governo em nome da bancada.

Cotado para substituir Renan, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) disse que o senador concordou em n&atilde;o falar mais sobre as reformas trabalhista e previdenci&aacute;ria como l&iacute;der. Nestes casos, avaliados como &ldquo;temas de discord&acirc;ncia&rdquo;, os vice-l&iacute;deres do PMDB v&atilde;o se pronunciar: K&aacute;tia Abreu (TO), aliada de Renan, e Valdir Raupp (RO). &ldquo;Os vice-l&iacute;deres est&atilde;o a&iacute; para falar pela bancada quando Renan n&atilde;o concordar&rdquo;, explicou Lira.

Segundo um dos aliados de Renan, H&eacute;lio Jos&eacute; (PMDB-DF), n&atilde;o houve vota&ccedil;&atilde;o durante a reuni&atilde;o, como estava previsto, e a decis&atilde;o pela perman&ecirc;ncia foi consensual. &ldquo;Se a posi&ccedil;&atilde;o da maioria for a favor da reforma trabalhista, por exemplo, Renan n&atilde;o vai de manifestar&rdquo;, declarou H&eacute;lio.

Aproxima&ccedil;&atilde;o

&Agrave;s v&eacute;speras da reuni&atilde;o da bancada que poderia retir&aacute;-lo da lideran&ccedil;a do PMDB do Senado, Renan distribuiu afagos a Michel Temer e &agrave; bancada do partido. Em discurso na tribuna da Casa, ontem, o alagoano poupou o governo de suas cr&iacute;ticas recorrentes e preferiu cumprimentar o presidente.

&ldquo;Cumprimento o presidente Michel Temer pela nomea&ccedil;&atilde;o de um ministro da Justi&ccedil;a digno do nome, que pode exercer nesse momento dif&iacute;cil papel de interlocu&ccedil;&atilde;o na vida nacional&rdquo;, afirmou em refer&ecirc;ncia a recente nomea&ccedil;&atilde;o de Torquato Jardim para a pasta da Justi&ccedil;a.

Renan tamb&eacute;m agradeceu a visita de Michel Temer ao seu Estado. &ldquo;Agrade&ccedil;o ao presidente da Rep&uacute;blica por sua ida a Alagoas num momento em que os alagoanos se desesperavam com a enchente. Acredito que a significativa visita ter&aacute; um desdobramento satisfat&oacute;rio para corrigir injusti&ccedil;as contra o povo alagoano&rdquo;, disse.

Hoje, em mais um gesto de aproxima&ccedil;&atilde;o com o governo, o l&iacute;der do PMDB disse que a maior &ldquo;demonstra&ccedil;&atilde;o do seu bom senso&rdquo; com rela&ccedil;&atilde;o ao presidente Temer foi n&atilde;o criticar a indica&ccedil;&atilde;o do ex-ministro da Justi&ccedil;a Osmar Serraglio para o Minist&eacute;rio da Transpar&ecirc;ncia ontem. Serraglio acabou recusando o cargo nesta ter&ccedil;a.

H&aacute; cerca de tr&ecirc;s meses, Renan j&aacute; havia criticado a escolha de Serraglio para a pasta da Justi&ccedil;a, por considerar que ele &eacute; um dos aliados do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba. Segundo ele, Cunha chantageava o presidente Temer. &ldquo;Em que outra circunst&acirc;ncia o Osmar seria ministro da Justi&ccedil;a?&rdquo;, questionou o alagoano na &eacute;poca.

Apesar de buscar aproxima&ccedil;&atilde;o com o Planalto, Renan continua atuando nos bastidores ao lado da oposi&ccedil;&atilde;o contra a reforma trabalhista no Senado. Mais cedo, ele esteve na Comiss&atilde;o de Assuntos Econ&ocirc;micos (CAE), onde o relator Ricardo Ferra&ccedil;o (PSDB-ES) realizava a leitura do seu parecer, para contar os votos contr&aacute;rios ao projeto.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Resultado de imagem para Padilha e Moreira ‘irrigavam’ PMDB" src="http://s2.glbimg.com/A3GVVf43c96kh0iC-U-8PQvATgU=/620x430/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2017/03/13/eliseu-padilha-foto-agencia-brasil-flickr.jpg" style="height:451px; width:650px" />

A abertura de inqu&eacute;ritos com base nas dela&ccedil;&otilde;es premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht colocou oito ministros do governo Michel Temer &ndash; entre eles Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) &ndash; sob investiga&ccedil;&atilde;o. Segundo as den&uacute;ncias da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) feitas ao Supremo Tribunal Federal (STF), os ministros receberam R$ 53,5 milh&otilde;es da maior empreiteira do Pa&iacute;s.

As acusa&ccedil;&otilde;es contra os ministros envolvem os crimes de falsidade ideol&oacute;gica, corrup&ccedil;&atilde;o passiva, lavagem de dinheiro e corrup&ccedil;&atilde;o ativa. Segundo os delatores, os pagamentos est&atilde;o ligados de caixa 2 de campanhas eleitorais a repasses de propinas relacionadas a obras, contratos ou projetos de interesse da Odebrecht.

Nos inqu&eacute;ritos autorizados pelo ministro Edson Fachin, Padilha e Moreira s&atilde;o suspeitos de cobrar propina para irrigar campanhas eleitorais do PMDB, segundo dela&ccedil;&otilde;es do ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht, e mais cinco executivos. Para o procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, &ldquo;h&aacute; fortes elementos que indicam a pr&aacute;tica de crimes graves&rdquo;, por causa da &ldquo;solicita&ccedil;&atilde;o por Eliseu Padilha e Moreira Franco de recursos il&iacute;citos em nome do PMDB e do presidente Michel Temer&rdquo;.

A cobran&ccedil;a de propinas envolveu, de acordo com as dela&ccedil;&otilde;es, os processos de concess&atilde;o de aeroportos, quando Moreira era ministro da extinta Secretaria de Avia&ccedil;&atilde;o Civil, no governo Dilma Rousseff. Ele teria mantido uma cl&aacute;usula para aumentar as chances da Odebrecht na disputa. Em troca, teria recebido R$ 4 milh&otilde;es para a campanha de 2014.

Primeiro escal&atilde;o

O ministro da Ci&ecirc;ncia e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD), &eacute; suspeito de ter recebido R$ 20 milh&otilde;es entre 2008 e 2014, a pretexto da obten&ccedil;&atilde;o de vantagens pela sua condi&ccedil;&atilde;o de prefeito de S&atilde;o Paulo e, depois, de ministro das Cidades. Segundo a PGR, h&aacute; &ldquo;v&aacute;rios epis&oacute;dios informados pelos colaboradores e como se deram os pagamentos&rdquo;. O ministro das Cidades, Bruno Ara&uacute;jo (PSDB), &eacute; suspeito de ter recebido um total de R$ 600 mil divididos em diversos pagamentos, para beneficiar temas de interesse da Odebrecht dentro do Congresso, entre 2010 e 2012.

O inqu&eacute;rito do ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB), vai apurar fraude &ldquo;ao car&aacute;ter competitivo de processo licitat&oacute;rio associado &agrave; constru&ccedil;&atilde;o do Rodoanel Sul&rdquo;, obra do governo do Estado de S&atilde;o Paulo. Segundo a PGR, os colaboradores narram a ocorr&ecirc;ncia de &ldquo;solicita&ccedil;&atilde;o de vantagem indevida, a pretexto de doa&ccedil;&atilde;o eleitoral, efetuada pelo ent&atilde;o chefe da Casa Civil do governo de S&atilde;o Paulo.&rdquo; Teriam sido repassados R$ 500 mil.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), &eacute; alvo de investiga&ccedil;&atilde;o, sob suspeita de ter recebido R$ 12 milh&otilde;es para campanha ao governo do Mato Grosso, em 2006. Segundo a Odebrecht, a empresa detinha cr&eacute;ditos por causa de obras p&uacute;blicas realizadas no Estado, que n&atilde;o eram honrados por conta da incapacidade financeira estadual.

O ministro da Integra&ccedil;&atilde;o Nacional, H&eacute;lder Barbalho (PMDB), ser&aacute; investigado por suspeita de ter recebido R$1,5 milh&atilde;o da empreiteira para sua campanha ao governo do Par&aacute;, em 2014. Marcos Pereira (PRB), ministro de Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio Exterior e Servi&ccedil;os, teria recebido para seu partido R$ 7 milh&otilde;es. O repasse seria parte de um pagamento de R$ 24 milh&otilde;es solicitado pelo ent&atilde;o ministro da Fazenda Guido Mantega para comprar apoio &agrave; chapa de Dilma Rousseff-Michel Temer, em 2014.

O pedido de abertura de inqu&eacute;rito contra o ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS), foi devolvido &agrave; PGR.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Resultado de imagem para fotos de jantar de senadores do pmdb em brasilia" src="http://dia.portalodia.com/media/editor/ministros_senado_brasilia_21092015_0031457619682.jpg" style="height:243px; width:565px" />

&nbsp;

O l&iacute;der do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), considera dif&iacute;cil a situa&ccedil;&atilde;o do presidente Michel Temer no governo. [

&quot;Diziam que a [ex-presidente] Dilma [Rousseff] n&atilde;o tinha para onde ir, e o [presidente Michel] Temer n&atilde;o tem para onde ir&quot;, disse Renan a aliados na noite desta ter&ccedil;a-feira, 5, segundo parlamentares que participaram do jantar da bancada na casa da senadora K&aacute;tia Abreu (PMDB-TO), em Bras&iacute;lia.

No encontro, que contou com a presen&ccedil;a de pouco mais da metade da bancada - a maior da Casa, com 22 parlamentares - alguns senadores teriam reclamado da press&atilde;o feita pelo Pal&aacute;cio do Planalto pela aprova&ccedil;&atilde;o da reforma da Previd&ecirc;ncia.

A avalia&ccedil;&atilde;o &eacute; de que a c&uacute;pula do governo, o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) n&atilde;o &quot;entende&quot; a situa&ccedil;&atilde;o dos congressistas porque n&atilde;o &quot;depende&quot; do voto popular.

&quot;Nenhum deles &eacute; candidato a nada e nas &uacute;ltimas elei&ccedil;&otilde;es que disputaram perderam. Agora querem cobrar dos parlamentares. Est&atilde;o pedindo o que n&atilde;o v&atilde;o ganhar&quot;, afirmou um peemedebista que participou do jantar.

&quot;&Eacute; terr&iacute;vel o que querem impor ao Congresso. O povo n&atilde;o quer [as reformas] e os congressistas vivem de voto. Est&atilde;o propondo suic&iacute;dio pol&iacute;tico&quot;, avaliou o senador Roberto Requi&atilde;o (PMDB-PR).

Nas &uacute;ltimas semanas, Renan tem subido o tom contra as reformas. Ontem, ele chegou a dizer que, &quot;se continuar como est&aacute;, o governo vai cair para um lado e o PMDB para o outro&quot;.

Para Raimundo Lira (PMDB-PB), que participou da confraterniza&ccedil;&atilde;o, esta &eacute; uma posi&ccedil;&atilde;o pessoal de Renan. &quot;N&atilde;o vejo nenhum grupo dentro do PMDB pensar dessa forma. At&eacute; porque a reforma [da Previd&ecirc;ncia] est&aacute; cada dia mais tendo possibilidade de ser amenizada&quot;, considerou.

(Estad&atilde;o) (AF)

<img src="http://www.politicalivre.com.br/wp-content/thumbgen_cache/b9abc686c6aa81264840a77d712397e7.jpg" style="height:353px; width:650px" />

Presente no jantar no Pal&aacute;cio do Jaburu em que foram negociados repasses para a campanha eleitoral de 2014, o ex-diretor de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais da Odebrecht Cl&aacute;udio Melo Filho afirmou em depoimento prestado ao ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin que o ent&atilde;o vice-presidente Michel Temer presenciou as tratativas realizadas na noite de 24 de abril daquele ano. No encontro foi acertado o repasse de R$ 10 milh&otilde;es ao PMDB.

O depoimento de Melo Filho, realizado nesta segunda-feira, 6, na sede do TSE, ocorreu no &acirc;mbito da a&ccedil;&atilde;o que investiga abuso de poder pol&iacute;tico e econ&ocirc;mico na campanha presidencial de 2014 e pode gerar a cassa&ccedil;&atilde;o da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer. As declara&ccedil;&otilde;es de Melo Filho se chocam com o depoimento realizado na &uacute;ltima quinta-feira, 2, por Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa que leva o seu nome, segundo relatos de quem acompanhou as duas audi&ecirc;ncias. Ao depor para Benjamin, Marcelo teria dito que no momento em que foram mencionados os valores da doa&ccedil;&otilde;es na reuni&atilde;o do Jaburu, Temer n&atilde;o estava presente.

Melo afirma, contudo, que o ent&atilde;o vice-presidente da Rep&uacute;blica estava na sala, mas que as tratativas sobre a divis&atilde;o dos R$ 10 milh&otilde;es se desenrolaram entre Marcelo e o agora ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Apesar da presen&ccedil;a de Temer, Melo Filho afirma que o peemedebista n&atilde;o falou em valores e que antes apenas pediu uma ajuda para a campanha do PMDB.

Estad&atilde;o

<img alt="Carlos Marun (PMDB-MS)" src="http://img.estadao.com.br/resources/jpg/5/2/1473767837525.jpg" style="height:426px; width:650px" />

Deputados do PMDB divulgaram nesta ter&ccedil;a-feira, 7, minuta de carta em que pedem o afastamento, do comando nacional do partido, de todos os dirigentes acusados de envolvimento no esquema de corrup&ccedil;&atilde;o investigado pela Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.&nbsp;No documento, eles defendem&nbsp;a escolha de uma nova dire&ccedil;&atilde;o &quot;isenta&quot; e cobram que os novos dirigentes comecem &quot;imediatamente&quot; a discuss&atilde;o para escolha de um candidato do PMDB &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica em 2018.

&quot;Deveriam se afastar do comando nacional do partido e de seus &oacute;rg&atilde;os nacionais auxiliares todos aqueles sobre quem pesam acusa&ccedil;&otilde;es/fact&iacute;veis no &acirc;mbito da opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, at&eacute; para que os mesmos possam se dedicar a suas defesas&quot;, afirma a carta,&nbsp;sem citar nominalmente os integrantes investigados da c&uacute;pula.&nbsp;O documento foi escrito pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS) e assinado, por enquanto, por outros tr&ecirc;s deputados peemedebistas: Hildo Rocha (MA), Jo&atilde;o Arruda (PR) e L&uacute;cio Mosquini (RO).&nbsp;

Ao menos tr&ecirc;s integrantes do comando do PMDB foram citados na Lava Jato. O principal deles &eacute; o senador Romero Juc&aacute; (PMDB-RR), presidente nacional do partido. Al&eacute;m dele, foram citados nas investiga&ccedil;&otilde;es o presidente do Senado, Eun&iacute;cio Oliveira (PMDB-CE), que &eacute; tesoureiro da legenda, e o ministro da Secretaria-Geral da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, Moreira Franco, que &eacute; presidente da Funda&ccedil;&atilde;o Ulysses Guimar&atilde;es, ligada &agrave; sigla. Todos negam irregularidades.&nbsp;

&quot;Quanto a perman&ecirc;ncia no governo, a mesma depende da confian&ccedil;a do presidente (Michel) Temer, que estabeleceu como linha de corte a aceita&ccedil;&atilde;o de eventual den&uacute;ncia (contra o integrante do governo) pelo STF (Supremo Tribunal Federal)&quot;, afirmam os deputados na minuta da carta.&nbsp;

No documento, os deputados pedem que a nova dire&ccedil;&atilde;o do PMDB&nbsp;&quot;imediatamente&quot; comece &quot;uma avalia&ccedil;&atilde;o entre os quadros do partido daqueles que, tamb&eacute;m completamente isentos, poderiam representar o partido nas pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es presidenciais&quot;. &quot;&Eacute; fundamental que avancemos neste sentido, at&eacute; porque n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel que ainda estejamos pensando em ser s&oacute;cios de algum governo que aparentemente tenha mais chance do que n&oacute;s de vencer as elei&ccedil;&otilde;es&quot;, dizem.

Ao&nbsp;Broadcast Pol&iacute;tico, servi&ccedil;o de not&iacute;cia em tempo real do&nbsp;Grupo Estado, Marun afirmou que pretende abordar a bancada do PMDB nesta ter&ccedil;a-feira em busca de mais apoios &agrave; carta.&nbsp;A ideia inicial era entregar o documento a Juc&aacute; nesta quarta-feira, 8, durante reuni&atilde;o da Executiva Nacional do PMDB, mas o deputado disse que isso ainda n&atilde;o est&aacute; certo.&nbsp;&quot;Podemos adequar alguma coisa no texto, podemos ver o momento certo de avan&ccedil;armos com isso. S&atilde;o todas coisas que vamos avaliar no dia de hoje&quot;, afirmou.&nbsp;

Veja a minuta da carta:

&quot;CARTA AO PMDB

Mesmo sendo defensores do devido processo legal e do princ&iacute;pio de presun&ccedil;&atilde;o da inoc&ecirc;ncia, entendemos que em fun&ccedil;&atilde;o do impacto e da dramaticidade que as quest&otilde;es que envolvem a opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato produzem na popula&ccedil;&atilde;o, &eacute; imposs&iacute;vel avan&ccedil;armos politicamente sem que isto seja observado e em fun&ccedil;&atilde;o disto fazemos as seguintes considera&ccedil;&otilde;es:

1- Deveriam se afastar do comando nacional do partido e de seus &oacute;rg&atilde;os nacionais auxiliares todos aqueles sobre quem pesam acusa&ccedil;&otilde;es/fact&iacute;veis no &acirc;mbito da opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, at&eacute; para que os mesmos possam se dedicar a suas defesas;

2- Quanto a perman&ecirc;ncia no governo, a mesma depende da confian&ccedil;a do presidente Temer, que estabeleceu como linha de corte a aceita&ccedil;&atilde;o de eventual den&uacute;ncia pelo STF;&nbsp;

3- A nova dire&ccedil;&atilde;o, composta por correligion&aacute;rios completamente isentos em rela&ccedil;&atilde;o a esta opera&ccedil;&atilde;o, deveria imediatamente iniciar uma avalia&ccedil;&atilde;o entre os quadros do partido daqueles que, tamb&eacute;m completamente isentos, poderiam representar o partido nas pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es presidenciais;&nbsp;

4- Paralelamente a isto a nova dire&ccedil;&atilde;o deveria proporcionar oportunidades para que estes convivam com as bases do partido, para que suas a&ccedil;&otilde;es politica-administrativas sejam por n&oacute;s conhecidas;&nbsp;

5- Estas a&ccedil;&otilde;es deveriam ser divulgadas por todos os meios ao nosso alcance;

6- &Eacute; fundamental que avancemos neste sentido, at&eacute; porque n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel que ainda estejamos pensando em ser s&oacute;cios de algum governo que aparentemente tenha mais chance do que n&oacute;s de vencer as elei&ccedil;&otilde;es;

7- N&oacute;s somos o maior partido do pa&iacute;s, temos quadros com servi&ccedil;os prestados e completamente isentos da Lava Jato e, portanto, n&oacute;s temos condi&ccedil;&otilde;es de vencer as elei&ccedil;&otilde;es;

8-N&atilde;o estamos propondo nenhuma condena&ccedil;&atilde;o pr&eacute;via. Exigimos que todos tenham direito ao devido processo legal. Mas a verdade &eacute; que o partido necessita de um novo comando para que estejamos &agrave; altura de enfrentarmos as pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es;

9-O governo Temer est&aacute; tendo a coragem de mudar o pa&iacute;s &nbsp;e faz-se necess&aacute;rio agora que n&oacute;s tenhamos a coragem de mudar partido;

10- Unidos e sob o comando de uma dire&ccedil;&atilde;o partid&aacute;ria focada na quest&atilde;o pol&iacute;tica construiremos uma candidatura pr&oacute;pria vi&aacute;vel e competitiva.

Vamos em frente!

1) Carlos Marun-Dep Federal.

2) Hildo Rocha-Dep Federal.

3) Jo&atilde;o Arruda-Dep Federal.

4) L&uacute;cio Mosquini-Dep Federal.&quot;

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Resultado de imagem para Lava Jato acha pagamentos de operadores do PMDB na Suíça e nas Bahamas" src="http://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2017/01/13084157/040716MM_pf011-840x560.jpg" style="height:433px; width:650px" />

Alvos da Opera&ccedil;&atilde;o Blackout, fase de n&uacute;mero 38 da Lava Jato, os operadores do PMDB Jorge Luz e Bruno Luz usaram contas de empresas offshores no exterior para pagar propina &ldquo;de forma dissimulada&rdquo;, segundo a Procuradoria da Rep&uacute;blica informou nesta quinta-feira, 23. Durante as investiga&ccedil;&otilde;es, afirma a for&ccedil;a-tarefa da Lava Jato, foram identificados pagamentos em contas na Su&iacute;&ccedil;a e nas Bahamas.

Jorge Luz e Bruno Luz, pai e filho respectivamente, s&atilde;o investigados por corrup&ccedil;&atilde;o, lavagem de dinheiro e evas&atilde;o de divisas, &ldquo;suspeitos de intermediar propina de forma profissional e reiterada na diretoria Internacional da Petrobras, com atua&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m nas diretorias de Servi&ccedil;o e Abastecimento da estatal&rdquo;. O cumprimento dos mandados est&aacute; sendo realizado no Estado do Rio de Janeiro.

A Opera&ccedil;&atilde;o Blackout ocorre dois dias ap&oacute;s o Supremo Tribunal Federal (STF) livrar das m&atilde;os do juiz federal S&eacute;rgio Moro o ex-presidente Jos&eacute; Sarney, cacique do PMDB.

Os pedidos protocolados pela for&ccedil;a-tarefa em Curitiba tiveram como base principal os depoimentos de colabora&ccedil;&otilde;es premiadas refor&ccedil;ados pela apresenta&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es documentais, al&eacute;m de provas levantadas por interm&eacute;dio de coopera&ccedil;&atilde;o jur&iacute;dica internacional.

De acordo com a Procuradoria da Rep&uacute;blica, os dois alvos das pris&otilde;es s&atilde;o suspeitos de utilizar contas no exterior para fazer repasse de propinas a agentes p&uacute;blicos. Entre os contratos da diretoria Internacional, os alvos s&atilde;o suspeitos de intermediar propinas na compra dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vit&oacute;ria 10.000; na opera&ccedil;&atilde;o do navio sonda Vitoria 10.000 e na venda, pela Petrobras, da Transener para a empresa Eletroengenharia.

A for&ccedil;a-tarefa afirma ainda que &ldquo;esporadicamente&rdquo; os investigados atuavam tamb&eacute;m em outras diretorias da Petrobras. Na &aacute;rea de Abastecimento, as investiga&ccedil;&otilde;es identificaram a participa&ccedil;&atilde;o de Jorge Luz e Bruno Luz na intermedia&ccedil;&atilde;o de propinas no contrato de aluguel do terminal de tancagem celebrado entre a Petrobras e a empresa Trafigura, e no contrato de fornecimento de asfalto com a empresa Sargent Marine.

Tamb&eacute;m foi identificada atua&ccedil;&atilde;o dos investigados no pagamento de propinas para Pedro Barusco, ex-gerente da diretoria de Servi&ccedil;os, decorrente de contratos celebrados com a empresa Sete Brasil para explora&ccedil;&atilde;o do pr&eacute;-sal.

Segundo o procurador da Rep&uacute;blica e integrante da For&ccedil;a-tarefa Lava Jato do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal do Paran&aacute;, Diogo Castor de Mattos, &ldquo;as pris&otilde;es foram decretadas para garantia de ordem p&uacute;blica e para assegurar a aplica&ccedil;&atilde;o da lei penal, tendo em conta a not&iacute;cia que os investigados se evadiram recentemente para o exterior, possuindo inclusive dupla nacionalidade&rdquo;.

Na decis&atilde;o em autoriza a deflagra&ccedil;&atilde;o desta fase, o juiz federal S&eacute;rgio Moro destacou que &ldquo;o car&aacute;ter serial dos crimes, com intermedia&ccedil;&atilde;o reiterada de pagamento de vantagem indevida a diversos agentes p&uacute;blicos, pelo menos dois diretores e dois gerentes da Petrobr&aacute;s, em pelo menos cinco contratos diferentes da Petrobras, aliada &agrave; dura&ccedil;&atilde;o da pr&aacute;tica delitiva por anos e a sofistica&ccedil;&atilde;o das condutas delitivas, com utiliza&ccedil;&atilde;o de contas secretas em nome de off-shores no exterior (cinco j&aacute; identificadas, sendo quatro comprovadamente utilizadas para repasses de propinas), &eacute; indicativo de atua&ccedil;&atilde;o criminal profissional&rdquo;.

Ainda em seu despacho, o magistrado refor&ccedil;ou que, caso confirmada a evas&atilde;o dos investigados para o exterior, em virtude dos alvos terem dupla nacionalidade, seja realizada a inclus&atilde;o do nome dos investigados no rol de foragidos internacionais da Interpol.

Agencia Brasil

O PMDB anunciou que o senador Edison Lob&atilde;o (MA) ser&aacute; o indicado para presidir a Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ) do Senado. Pela regra da proporcionalidade, cabe ao partido de maior bancada indicar o presidente desta comiss&atilde;o e, ap&oacute;s longa reuni&atilde;o, a legenda escolheu Lob&atilde;o por aclama&ccedil;&atilde;o.

Ao sair da reuni&atilde;o com os colegas de partido, Lob&atilde;o falou sobre a data para a sabatina do ministro indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e disse que pretende dar celeridade ao processo de avalia&ccedil;&atilde;o do nome escolhido pelo presidente da Rep&uacute;blica, Michel Temer. &ldquo;N&oacute;s daremos celeridade a este processo e aos demais que tiverem import&acirc;ncia na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a&rdquo;, disse.

O senador tamb&eacute;m foi questionado se havia constrangimento em presidir a comiss&atilde;o por ele ser investigado na Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato. Isso porque, cabe &agrave; CCJ sabatinar futuros ministros do STF e quem indicados para procurador-geral da Rep&uacute;blica.

&ldquo;A investiga&ccedil;&atilde;o n&atilde;o deve molestar a ningu&eacute;m. N&atilde;o molesta a mim. Se houver uma alega&ccedil;&atilde;o contra mim, caluniosa, &eacute; bom que se possa investigar para que eu possa demonstrar que n&atilde;o passa de uma cal&uacute;nia. &Eacute; o que j&aacute; ocorreu com duas outras investiga&ccedil;&otilde;es que foram arquivadas a pedido do procurador-geral, e arquivadas pelo Supremo por absoluta falta de proced&ecirc;ncia&rdquo;, disse.

Saiba Mais

Sabatina de Alexandre de Moraes pode ocorrer na pr&oacute;xima semana, diz Eun&iacute;cio

Disputa interna

Os senadores peemedebistas Raimundo Lira (PB) e Marta Suplicy (SP) disputavam internamente a indica&ccedil;&atilde;o para a CCJ, mas retiraram as candidaturas. Marta ser&aacute; indicada pelo partido para presidir a Comiss&atilde;o de Assuntos Sociais (CAS).

&ldquo;A senadora Marta tem toda uma hist&oacute;ria, tem toda uma voca&ccedil;&atilde;o, &eacute; um um nome excelente do partido para a Comiss&atilde;o de Assuntos Sociais. Temos duas outras comiss&otilde;es ainda para serem definidas e o senador Raimundo Lira &eacute; um quadro importante do partido. Portanto, ele ir&aacute; colaborar no Senado e no partido de forma decisiva em qualquer lugar que ele queira colaborar. Portanto, n&atilde;o h&aacute; nenhum tipo de divis&atilde;o ou de mau humor nesta situa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse o presidente do PMDB, senador Romero Juc&aacute; (RR).

Raimundo Lira vinha brigando nos &uacute;ltimos dias pela vaga de presidente da CCJ e havia, inclusive, comunicado a pretens&atilde;o de levar a disputa para voto na comiss&atilde;o, caso n&atilde;o fosse o escolhido pelos colegas de partido. Hoje, no entanto, decidiu retirar n&atilde;o apenas sua candidatura &agrave; presid&ecirc;ncia, mas tamb&eacute;m a solicita&ccedil;&atilde;o para ser membro permanente da comiss&atilde;o.

Questionado, ele justificou que havia &ldquo;inger&ecirc;ncia externa&rdquo; no processo, mas se negou a explicar o que ou quem seria o respons&aacute;vel. Segundo ele, isso o levou a decidir pela retirada da disputa e atender tamb&eacute;m a &ldquo;apelos de colegas&rdquo;. &ldquo;Voc&ecirc; tem que sair com alguma dignidade do processo. Eu tinha colocado que iria concorrer na CCJ. Para isso, o Renan [Calheiros, l&iacute;der do PMDB] teria que me indicar membro da CCJ. Ent&atilde;o, para retirar essa responsabilidade dele, eu pedi para n&atilde;o ser membro&rdquo;, disse.

Em raz&atilde;o da mudan&ccedil;a no tamanho das bancadas dos maiores partidos da Casa, o n&uacute;mero de membros titulares nas comiss&otilde;es a que cada legenda ter&aacute; direito ser&aacute; alterado. Por isso, a expectativa &eacute; de a CCJ seja instalada somente nesta quinta-feira, depois que os partidos indicarem seus representantes.

Agencia Brasil

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