O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/padilha">ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Alexandre Padilha,</a> disse no s&aacute;bado (26) que o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva dever&aacute; anunciar novos ministros quando retornar de viagem.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/120072,lula-diz-que-governo-estuda-abrir-consulado-geral-em-luanda-na-angola">Lula encerra hoje a visita oficial a Angola e segue para S&atilde;o Tom&eacute; e Pr&iacute;ncipe, onde participa da C&uacute;pula dos Pa&iacute;ses de L&iacute;ngua Portuguesa (CPLP).</a>

&ldquo;Certamente, o presidente Lula vai conduzir, no retorno, uma decis&atilde;o que ele j&aacute; tomou de acolher o pedido de duas bancadas federais e indicar parlamentares para compor o minist&eacute;rio. Uma a&ccedil;&atilde;o para refor&ccedil;ar o nosso time para o segundo semestre&rdquo;, ressaltou Padilha ao participar de evento na comunidade de Heli&oacute;polis, na zona sul da capital paulista.

Os deputados federais Andr&eacute; Fufuca (PP-MA) e S&iacute;lvio Costa Filho (Republicanos-PE) s&atilde;o cotados para ocupar minist&eacute;rios, aproximando os dois partidos da base parlamentar do governo. Juntos os dois partidos det&ecirc;m 90 cadeiras na C&acirc;mara. N&atilde;o h&aacute; defini&ccedil;&atilde;o ainda, no entanto, de quais pastas seriam ocupadas pelos deputados.

Segundo Padilha, essas negocia&ccedil;&otilde;es devem ser realizadas pessoalmente pelo presidente. &ldquo;O presidente Lula faz quest&atilde;o de conversar olho no olho com as lideran&ccedil;as&rdquo;, enfatizou.

O presidente eleito Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) anunciou uma lista com 16 ministros que v&atilde;o compor o seu governo e atuar a partir de 2023. Alguns nomes j&aacute; tinham sido convidados, mas foram formalizados em ato nesta quinta-feira (21).

O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), vai ser respons&aacute;vel por tocar o Minist&eacute;rio da Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio. Considerado um dos quadros que o PT aposta para o futuro, o ex-ministro da Sa&uacute;de, Alexandre Padilha vai comandar a pasta de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais.

Anunciada para o governo de transi&ccedil;&atilde;o, a ativista e irm&atilde; da vereadora do PSOL assassinada em 2016, Anielle Franco ser&aacute; ministra da Igualdade Racial, e o professor, intelectual e escritor, S&iacute;lvio Almeida, ser&aacute; titular da pasta dos Direitos Humanos.

Os ex-governadores de S&atilde;o Paulo e Cear&aacute;, M&aacute;rcio Fran&ccedil;a (PSB) e Camilo Santana (PT), v&atilde;o ocupar, respectivamente, os minist&eacute;rios de Portos e Aeroportos e da Educa&ccedil;&atilde;o.

Confira a lista completa:

Alexandre Padilha (Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais); 
M&aacute;rcio Macedo (Secretaria-Geral); 
Jorge Messias (Advocacia-Geral da Uni&atilde;o); 
N&iacute;sia Trindade (Sa&uacute;de); 
Camilo Santana (Educa&ccedil;&atilde;o); 
Esther Dweck (Gest&atilde;o); 
M&aacute;rcio Fran&ccedil;a (Portos e Aeroportos); 
Luciana Santos (Ci&ecirc;ncia e Tecnologia); 
Cida Gon&ccedil;alves (Mulheres); 
Wellington Dias (Desenvolvimento Social); 
Margareth Menezes (Cultura) &ndash; j&aacute; havia sido anunciada; 
Luiz Marinho (Trabalho); 
Anielle Franco (Igualdade Racial); 
Silvio Almeida (Direitos Humanos); 
Geraldo Alckmin (Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio); 
Vin&iacute;cius Carvalho (Controladoria-Geral da Uni&atilde;o).

<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/75850/mg/pp-Padilhacampinas03.jpg" style="border-width: 0px; border-style: solid; margin: 0px; width: 499px; height: 318px;" />

Ex-ministro da Sa&uacute;de, o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) vai enviar uma representa&ccedil;&atilde;o ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal e of&iacute;cio ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de questionando o <a href="https://www.ldnoticias.com.br/noticias/75846,servidor-que-denunciou-irregularidade-na-covaxin-e-bloqueado-de-sistema-do-ministerio-da-saude.html" target="_blank">suposto bloqueio de acesso ao servidor Luis ricardo Miranda ao sistema da pasta</a>.&nbsp;

Miranda denunciou &agrave; CPI da Covid que o presidente Jair Bolsonaro teria deixado de informar as autoridades sobre den&uacute;ncias de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin que estariam sendo coordenadas pelo l&iacute;der de seu governo, Ricardo Barros (PP-PR), cacique do centr&atilde;o.

De acordo com a Folha, as irregularidades teriam teriam sido identificadas por Luis Ricardo. O parlamentar escreveu nas redes sociais neste domingo (27) que seu irm&atilde;o foi bloqueado no SEI.

<img alt="Resultado de imagem para Padilha confirma saída de Sarney Filho do Meio Ambiente" src="https://abrilexame.files.wordpress.com/2017/07/eliseu-padilha.jpg" style="height:433px; width:650px" />

Escalado pelo presidente Michel Temer para organizar o processo de reforma ministerial que o governo ter&aacute; que fazer at&eacute; o in&iacute;cio de abril, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta ter&ccedil;a-feira, 6, que teve uma conversa com o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, para tratar do assunto. &ldquo;Ele sai mesmo no dia 31&rdquo;, afirmou Padilha.

Segundo o ministro, na conversa, foi explicado que o governo tem como &ldquo;pressuposto da reforma&rdquo; buscar nomes &ldquo;no mesmo patamar&rdquo; dos atuais. &ldquo;&Eacute; importante para que o governo e o minist&eacute;rios tenham prosseguimento&rdquo;, destacou.

Padilha lembrou ainda que o presidente quer ministros com &ldquo;o compromisso de engajamento com o projeto nacional de poder&rdquo;. O ministro reiterou que o governo quer tamb&eacute;m um &uacute;nico candidato da base para concorrer &agrave; presid&ecirc;ncia.

estad&atilde;o Conte&uacute;do // AO

<img alt="O presidente Michel Temer em imagem do dia 28 de fevereiro (Foto: Marcos Corrêa/PR)" src="https://s2.glbimg.com/52t6Vw9fjWLk4_hD-BMF9cUzB5o=/0x0:1096x694/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/X/P/ZQdNptRMSNyfc9f8tF3Q/temer.jpg" style="height:412px; width:650px" />

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (2) a inclus&atilde;o do presidente Michel Temer em um inqu&eacute;rito que investiga os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral) dentro da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

Na mesma decis&atilde;o, o ministro deu 60 dias para a Pol&iacute;cia Federal concluir as investiga&ccedil;&otilde;es. O prazo poder&aacute; ser estendido se houver novo pedido de prorroga&ccedil;&atilde;o.

At&eacute; a &uacute;ltima atualiza&ccedil;&atilde;o desta reportagem.

O inqu&eacute;rito, aberto em mar&ccedil;o do ano passado com base na dela&ccedil;&atilde;o de executivos da Odebrecht, busca ind&iacute;cios de pagamento de propina pela empreiteira na Secretaria de Avia&ccedil;&atilde;o Civil, que j&aacute; foi comandada por Padilha e Moreira Franco entre 2013 e 2015.

Nesta semana, a procuradora-geral da Rep&uacute;blica, Raquel Dodge, pediu a inclus&atilde;o de Temer na investiga&ccedil;&atilde;o a partir do relato do ex-diretor da Odebrecht Cl&aacute;udio Melo Filho.

Em depoimento, ele disse que Temer participou de jantar, ocorrido em maio de 2014, no qual teria sido discutida a divis&atilde;o de valores destinados ao PMDB.

Fonte: G1 // AO

<img alt="Resultado de imagem para Padilha: reforma é de responsabilidade de todos, mas principalmente do parlamento" src="http://img.estadao.com.br/resources/jpg/3/7/1489201835673.jpg" style="height:434px; width:650px" />

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta sexta-feira, 10, ao Broadcast (servi&ccedil;o de not&iacute;cias em tempo real do Grupo Estado) que a aprova&ccedil;&atilde;o da reforma da Previd&ecirc;ncia &eacute; uma responsabilidade de todos, mas &ldquo;principalmente&rdquo; do parlamento. O governo tem buscado atribuir ao Congresso Nacional o papel de protagonista na condu&ccedil;&atilde;o das articula&ccedil;&otilde;es para conseguir votar a proposta de reforma da previd&ecirc;ncia no plen&aacute;rio da C&acirc;mara dos Deputados.

&ldquo;Temos de saber se o parlamento vai querer que o setor previdenci&aacute;rio tenha sustentabilidade no futuro&rdquo;, disse o ministro, que participou do painel Brasil de Ideias &ndash; Avante Brasil, organizado pela revista Voto, em Porto Alegre.

Apesar das flexibiliza&ccedil;&otilde;es acatadas pelo governo no texto da reforma para torn&aacute;-la mais aceit&aacute;vel &agrave; base, lideran&ccedil;as t&ecirc;m dito que, mesmo assim, as dificuldades pol&iacute;ticas permanecem. Padilha, no entanto, ressaltou que o governo segue trabalhando, juntamente com as lideran&ccedil;as do presidente do Senado, Eun&iacute;cio Oliveira (PMDB-CE), e do presidente da C&acirc;mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

&ldquo;O governo cumpriu sua parte apresentando a proposta, agora temos de ter por parte do Congresso sua participa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse. &ldquo;Estamos trabalhando na rela&ccedil;&atilde;o com lideran&ccedil;as e na flexibiliza&ccedil;&atilde;o do texto&rdquo;, completou ele.

O ministro destacou que tr&ecirc;s pontos devem compor a base do novo texto: a fixa&ccedil;&atilde;o de uma idade m&iacute;nima para aposentadoria, uma regra de transi&ccedil;&atilde;o que dure 20 anos e a equipara&ccedil;&atilde;o das condi&ccedil;&otilde;es de aposentadoria entre setor p&uacute;blico e privado.

Ele tamb&eacute;m mencionou a import&acirc;ncia de limitar todos os benef&iacute;cios previdenci&aacute;rios, tanto a servidores quanto a trabalhadores do setor privado, ao teto do INSS (hoje em R$ 5.531,31).

Estad&atilde;o Conte&uacute;do // AO

<img alt="Maia diz que conversará com Padilha e líderes para buscar acordo " src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/08/rodrigo-maia-camara-temer-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O presidente de Rep&uacute;blica em exerc&iacute;cio, Rodrigo Maia, afirmou nesta quarta-feira, 30, que ainda vai conversar com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e com l&iacute;deres para ver se h&aacute; acordo em rela&ccedil;&atilde;o ao novo Refis para que seja editada uma medida provis&oacute;ria prorrogando o prazo de ades&atilde;o ao programa, que inicialmente vence em 31 de agosto.

&ldquo;Eu vou ver direito como ficou esse acordo, n&atilde;o estava na C&acirc;mara ontem, para que a gente possa avan&ccedil;ar o texto na Camara no m&aacute;ximo at&eacute; o in&iacute;cio da pr&oacute;xima semana e, como vence o prazo para ades&atilde;o agora no fim do m&ecirc;s, para que a gente possa prorrogar pelo prazo de vig&ecirc;ncia da MP que eu acho que &eacute; final de setembro&rdquo;, disse, ap&oacute;s participar de reuni&atilde;o organizada pela Frente Nacional dos Prefeitos.

Segundo Maia, na conversa com l&iacute;deres ser&atilde;o definidas quais &ldquo;as melhores condi&ccedil;&otilde;es para que a gente possa garantir esse prazo, para que o acordo possa ser estabelecido e votado na C&acirc;mara, para que a gente n&atilde;o perca a validade&rdquo;.

Na noite desta ter&ccedil;a-feira, dia 29, o presidente do Senado, Eun&iacute;cio Oliveira (PMDB-CE), informou que ouviu do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a garantia de que a MP estendendo o prazo de ades&atilde;o ser&aacute; editada at&eacute; esta quarta-feira.

A atual MP que cria o novo Refis perde validade em 11 de outubro. Ent&atilde;o, o prazo de ades&atilde;o deve ser prorrogado at&eacute; essa data, segundo Eun&iacute;cio informou nesta ter&ccedil;a.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Padilha admite que votação da denúncia contra Temer pode ficar para agosto" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/03/eliseu_padilha_agbr_1280x720-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, admitiu nesta quinta-feira, 13, que a aprecia&ccedil;&atilde;o da den&uacute;ncia de corrup&ccedil;&atilde;o passiva contra o presidente Michel Temer pode ficar para agosto. &ldquo;Pode ser agora, pode ser agosto, quem quer receber a den&uacute;ncia &eacute; que tem que colocar o qu&oacute;rum&rdquo;, disse. &ldquo;O problema de qu&oacute;rum n&atilde;o &eacute; nosso&rdquo;.

H&aacute; pouco, aliados do presidente admitiram no Congresso que n&atilde;o haver&aacute; qu&oacute;rum de 342 deputados em plen&aacute;rio para votar a den&uacute;ncia nos pr&oacute;ximos dias como era inten&ccedil;&atilde;o inicial do presidente Temer, que dizia ser preciso virar essa p&aacute;gina o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel. &ldquo;(T&iacute;nhamos a inten&ccedil;&atilde;o de ser) O mais cedo poss&iacute;vel e quem vai determinar isso &eacute; quem tem de colocar qu&oacute;rum e n&atilde;o somos n&oacute;s&rdquo;, afirmou Padilha.

O presidente da C&acirc;mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que assume a Presid&ecirc;ncia do Pa&iacute;s em caso de afastamento de Temer, vem sinalizando que concorda com o entendimento de que &eacute; preciso presen&ccedil;a de 342 deputados na sess&atilde;o para come&ccedil;ar os trabalhos e ressaltou nos &uacute;ltimos dias que colocaria o tema em vota&ccedil;&atilde;o com pelo menos 450 presentes na Casa.

Segundo Padilha, essa &eacute; a posi&ccedil;&atilde;o pessoal do presidente Rodrigo Maia, que o governo tem que respeitar. &ldquo;N&oacute;s temos de nos resignar com a posi&ccedil;&atilde;o dele, ele que comanda a pauta&rdquo;, afirmou. Questionado se n&atilde;o haveria por parte do Executivo uma tentativa ao menos de di&aacute;logo para tentar convencer Maia a rever a posi&ccedil;&atilde;o, Padilha afirmou que &ldquo;possivelmente haver&aacute;&rdquo;.

O ministro da Casa Civil ressaltou ainda que o governo conta com uma &ldquo;vit&oacute;ria magistral&rdquo; para derrubar a den&uacute;ncia na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ).

Padilha negou ainda que o governo &ldquo;ficar&aacute; sangrando&rdquo; at&eacute; agosto caso a aprecia&ccedil;&atilde;o da den&uacute;ncia seja mesmo adiada. &ldquo;Estamos tendo vit&oacute;rias. Ontem, tivemos a quest&atilde;o da titula&ccedil;&atilde;o (de terras), a Reforma Trabalhista. O governo est&aacute; trabalhando e vai continuar&rdquo;, afirmou.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Resultado de imagem para Padilha e Moreira ‘irrigavam’ PMDB" src="http://s2.glbimg.com/A3GVVf43c96kh0iC-U-8PQvATgU=/620x430/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2017/03/13/eliseu-padilha-foto-agencia-brasil-flickr.jpg" style="height:451px; width:650px" />

A abertura de inqu&eacute;ritos com base nas dela&ccedil;&otilde;es premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht colocou oito ministros do governo Michel Temer &ndash; entre eles Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) &ndash; sob investiga&ccedil;&atilde;o. Segundo as den&uacute;ncias da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) feitas ao Supremo Tribunal Federal (STF), os ministros receberam R$ 53,5 milh&otilde;es da maior empreiteira do Pa&iacute;s.

As acusa&ccedil;&otilde;es contra os ministros envolvem os crimes de falsidade ideol&oacute;gica, corrup&ccedil;&atilde;o passiva, lavagem de dinheiro e corrup&ccedil;&atilde;o ativa. Segundo os delatores, os pagamentos est&atilde;o ligados de caixa 2 de campanhas eleitorais a repasses de propinas relacionadas a obras, contratos ou projetos de interesse da Odebrecht.

Nos inqu&eacute;ritos autorizados pelo ministro Edson Fachin, Padilha e Moreira s&atilde;o suspeitos de cobrar propina para irrigar campanhas eleitorais do PMDB, segundo dela&ccedil;&otilde;es do ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht, e mais cinco executivos. Para o procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, &ldquo;h&aacute; fortes elementos que indicam a pr&aacute;tica de crimes graves&rdquo;, por causa da &ldquo;solicita&ccedil;&atilde;o por Eliseu Padilha e Moreira Franco de recursos il&iacute;citos em nome do PMDB e do presidente Michel Temer&rdquo;.

A cobran&ccedil;a de propinas envolveu, de acordo com as dela&ccedil;&otilde;es, os processos de concess&atilde;o de aeroportos, quando Moreira era ministro da extinta Secretaria de Avia&ccedil;&atilde;o Civil, no governo Dilma Rousseff. Ele teria mantido uma cl&aacute;usula para aumentar as chances da Odebrecht na disputa. Em troca, teria recebido R$ 4 milh&otilde;es para a campanha de 2014.

Primeiro escal&atilde;o

O ministro da Ci&ecirc;ncia e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD), &eacute; suspeito de ter recebido R$ 20 milh&otilde;es entre 2008 e 2014, a pretexto da obten&ccedil;&atilde;o de vantagens pela sua condi&ccedil;&atilde;o de prefeito de S&atilde;o Paulo e, depois, de ministro das Cidades. Segundo a PGR, h&aacute; &ldquo;v&aacute;rios epis&oacute;dios informados pelos colaboradores e como se deram os pagamentos&rdquo;. O ministro das Cidades, Bruno Ara&uacute;jo (PSDB), &eacute; suspeito de ter recebido um total de R$ 600 mil divididos em diversos pagamentos, para beneficiar temas de interesse da Odebrecht dentro do Congresso, entre 2010 e 2012.

O inqu&eacute;rito do ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB), vai apurar fraude &ldquo;ao car&aacute;ter competitivo de processo licitat&oacute;rio associado &agrave; constru&ccedil;&atilde;o do Rodoanel Sul&rdquo;, obra do governo do Estado de S&atilde;o Paulo. Segundo a PGR, os colaboradores narram a ocorr&ecirc;ncia de &ldquo;solicita&ccedil;&atilde;o de vantagem indevida, a pretexto de doa&ccedil;&atilde;o eleitoral, efetuada pelo ent&atilde;o chefe da Casa Civil do governo de S&atilde;o Paulo.&rdquo; Teriam sido repassados R$ 500 mil.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), &eacute; alvo de investiga&ccedil;&atilde;o, sob suspeita de ter recebido R$ 12 milh&otilde;es para campanha ao governo do Mato Grosso, em 2006. Segundo a Odebrecht, a empresa detinha cr&eacute;ditos por causa de obras p&uacute;blicas realizadas no Estado, que n&atilde;o eram honrados por conta da incapacidade financeira estadual.

O ministro da Integra&ccedil;&atilde;o Nacional, H&eacute;lder Barbalho (PMDB), ser&aacute; investigado por suspeita de ter recebido R$1,5 milh&atilde;o da empreiteira para sua campanha ao governo do Par&aacute;, em 2014. Marcos Pereira (PRB), ministro de Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio Exterior e Servi&ccedil;os, teria recebido para seu partido R$ 7 milh&otilde;es. O repasse seria parte de um pagamento de R$ 24 milh&otilde;es solicitado pelo ent&atilde;o ministro da Fazenda Guido Mantega para comprar apoio &agrave; chapa de Dilma Rousseff-Michel Temer, em 2014.

O pedido de abertura de inqu&eacute;rito contra o ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS), foi devolvido &agrave; PGR.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Resultado de imagem para Eliseu Padilha (PMDB)" src="http://portaleliomar.opovo.com.br/wp-content/uploads/2015/10/ministro-da-aviacao_Eliseu-Padilha01.jpg" style="height:411px; width:650px" />

Em depoimento prestado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-executivo da Odebrecht Jos&eacute; de Carvalho Filho disse que o atual ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), lhe passou todos os endere&ccedil;os para o pagamento de R$ 4 milh&otilde;es destinados ao PMDB durante a campanha eleitoral de 2014.

Um dos locais indicados por Padilha foi o escrit&oacute;rio de Jos&eacute; Yunes, amigo e ex-assessor de Michel Temer (PMDB), informou Carvalho Filho ao ministro Herman Benjamin. Benjamin &eacute; o relator no TSE da a&ccedil;&atilde;o que apura se a chapa de Dilma Rousseff (PT) e Temer cometeu abuso de poder pol&iacute;tico e econ&ocirc;mico para se reeleger.

Esse pagamento teria sido realizado no dia 4 de setembro de 2014. &ldquo;Todos os endere&ccedil;os, esses e os outros que eu n&atilde;o me lembro me foram dados pelo Eliseu Padilha&rdquo;, disse Carvalho Filho. Segundo o ex-executivo da Odebrecht, a distribui&ccedil;&atilde;o dos recursos foi determinada pelo executivo Marcelo Odebrecht.

&ldquo;Procurei depois o Eliseu Padilha, no escrit&oacute;rio dele, comentei o fato, ele j&aacute; sabia, evidente, e solicitei dele os endere&ccedil;os que eles poderiam receber e quem fez essa opera&ccedil;&atilde;o foi Opera&ccedil;&otilde;es Estruturadas. A sistem&aacute;tica era: eu chegava expor at&eacute; ele e ele me fornecia o endere&ccedil;o, eu transmitia ao sistema de Opera&ccedil;&otilde;es Estruturadas a sra. Maria L&uacute;cia (ex-secret&aacute;ria da Odebrecht), que uns dias depois, me entregava uma senha. Eu pessoalmente entregava essa senha, entreguei essa senha ao Sr. Eliseu Padilha&rdquo;, afirmou Jos&eacute; de Carvalho Filho.

&ldquo;E a partir dali, eu n&atilde;o tinha como e nem sabia como as coisas eram operacionalizadas. Ent&atilde;o, esclarecendo que tive com ele (Padilha) quatro ou cinco vezes para pegar esse endere&ccedil;o e voltei novamente para pegar essas senhas&rdquo;, completou o ex-executivo da Odebrecht.

De acordo com Carvalho Filho, os valores seriam repassados ao PMDB via Eliseu Padilha.

Discuss&atilde;o

Carvalho Filho tamb&eacute;m afirmou ter recebido na &eacute;poca uma &ldquo;liga&ccedil;&atilde;o extempor&acirc;nea&rdquo; do ent&atilde;o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comentando que n&atilde;o havia recebido R$ 500 mil.

&ldquo;Tivemos uma discuss&atilde;o acalorada ao telefone. Achei estranho e comuniquei ao Cl&aacute;udio (Cl&aacute;udio Melo, ex-diretor de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais da Odebrecht): &lsquo;Cl&aacute;udio, o fato foi esse e vamos esclarecer junto ao Eliseu&rsquo;. Logo depois fomos ao Eliseu e esclarecemos. Ele achou muito estranho este fato e disse: &lsquo;Olha, se o endere&ccedil;o que eu dei e se fosse realmente entregue, o Sr. Yunes &eacute; uma pessoa de mais ou menos setenta anos, &eacute; de minha confian&ccedil;a, dificilmente n&atilde;o teria registrado isso&rdquo;. Isso causou um constrangimento a mim. (&hellip;) O mal-estar permaneceu e a empresa tomou, deliberou fazer outro pagamento de 500 (quinhentos) mil reais no valor, aquele que deu origem ao processo em discuss&atilde;o&rdquo;, afirmou o ex-executivo.

Carvalho Filho disse n&atilde;o ter controle da planilha de distribui&ccedil;&atilde;o de recursos. &ldquo;A minha a&ccedil;&atilde;o &eacute; entregar, tomar o endere&ccedil;o do Sr. Padilha e entregar &agrave; sra. L&uacute;cia e a Sra. L&uacute;cia me dava uma senha que eu repassava&rdquo;, explicou.

O ex-executivo da Odebrecht tamb&eacute;m n&atilde;o soube dizer quais outros parlamentares do PMDB foram beneficiados com parte dos R$ 4 milh&otilde;es.

Sobre o lobista L&uacute;cio Funaro, apontado por investigadores da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato como operador de Eduardo Cunha, Carvalho Filho respondeu: &ldquo;Nunca vi o L&uacute;cio Funaro, nunca estive com o L&uacute;cio Funaro e n&atilde;o sei quem &eacute; o L&uacute;cio Funaro&rdquo;.

Procurada pela reportagem, a assessoria de Padilha comunicou que o ministro &ldquo;n&atilde;o vai se pronunciar sobre o vazamento do depoimento.&rdquo;

Depoimentos

No dia 14 deste m&ecirc;s, o ministro Herman Benjamin negou pedido apresentado pela defesa de Dilma Rousseff para que Padilha e Yunes prestassem depoimentos na Justi&ccedil;a Eleitoral.

&ldquo;N&atilde;o houve refer&ecirc;ncia, no conjunto probat&oacute;rio at&eacute; aqui produzido, de fatos concernentes &agrave; atua&ccedil;&atilde;o de Eliseu Padilha ou Jos&eacute; Yunes que tenham correla&ccedil;&atilde;o direta com o objeto desta causa, isto &eacute;, o financiamento da chapa Dilma-Temer em 2014&rdquo;, escreveu Benjamin em sua decis&atilde;o.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Resultado de imagem para Defesa de Dilma quer que TSE ouça Yunes e Padilha" src="http://www.folhape.com.br/obj/0/180921,475,80,0,0,475,365,0,0,0,0.jpg" style="height:450px; width:650px" />

A defesa da ex-presidenta Dilma Rousseff quer que o ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), colha o depoimento do advogado Jos&eacute; Yunes e do ministro-chefe Casa Civil, Eliseu Padilha.

O advogado de Dilma, Flavio Caetano, entrou ontem (13) &agrave; noite com uma peti&ccedil;&atilde;o para que os dois sejam ouvidos pelo ministro, que &eacute; relator da a&ccedil;&atilde;o eleitoral que investiga o eventual abuso de poder pol&iacute;tico e econ&ocirc;mico da chapa Dilma-Temer na campanha de 2014 &agrave; Presid&ecirc;ncia.

No m&ecirc;s passado, Yunes prestou depoimento ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) e disse ter servido como &quot;mula&quot; de Padilha para o repasse de dinheiro vivo, cuja destina&ccedil;&atilde;o seria o caixa 2 de campanhas do PMDB. O advogado, que at&eacute; dezembro integrava o governo de Michel Temer, confirmou &agrave; imprensa o teor das declara&ccedil;&otilde;es.

Inicialmente focado em irregularidades na contrata&ccedil;&atilde;o de gr&aacute;ficas, Benjamim, desde o in&iacute;cio deste m&ecirc;s, resolveu investigar tamb&eacute;m os ind&iacute;cios revelados pela Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato de que a empreiteira Odebrecht fez doa&ccedil;&otilde;es ilegais &agrave; chapa. Ele j&aacute; ouviu o ex-presidente-executivo da empresa Marcelo Odebrecht, bem como outros seis ex-funcion&aacute;rios.

De acordo com informa&ccedil;&otilde;es vazadas pela imprensa, Odebrecht admitiu a Benjamim ter feito repasses milion&aacute;rios e n&atilde;o declarados a diversos partidos.

Na peti&ccedil;&atilde;o protocolada na noite de segunda, a defesa de Dilma pede ainda que Benjamin ou&ccedil;a presidentes dos nove partidos que compunham a coliga&ccedil;&atilde;o da chapa Dilma-Temer. Caetano pediu tamb&eacute;m para ter acesso ao teor dos depoimentos dados pelos executivos da Odebrecht ap&oacute;s acordos de dela&ccedil;&atilde;o premiada com a for&ccedil;a-tarefa da Lava Jato, que s&atilde;o mantidos sob sigilo pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Agencia Brasil

<img alt="Resultado de imagem para Padilha nega que nomeação de Moreira Franco tenha semelhança com a de Lula" src="http://zh.rbsdirect.com.br/imagesrc/19223417.jpg?w=640" style="float:left; height:233px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />O ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha disse nesta sexta-feira, 3, que a nomea&ccedil;&atilde;o de Moreira Franco para a Secretaria-Geral da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, com status de ministro, teve objetivo de oferecer a ele, que comanda o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), um tr&acirc;nsito melhor no exterior nas iniciativas do governo de buscar recursos para o Pa&iacute;s. Em entrevista &agrave; R&aacute;dio CBN, Padilha argumentou que o governo precisava de algu&eacute;m que se apresentasse em nome de ministro de Estado para essas visitas.

Padilha reconheceu que a medida confere foro privilegiado a Moreira, cujo nome foi citado na Lava Jato, e negou que o caso se assemelha ao da indica&ccedil;&atilde;o, no ano passado, do ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva ao cargo de ministro-chefe da Casa Civil, pela ent&atilde;o presidente Dilma Rousseff, e que acabou suspensa no dia seguinte pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

&ldquo;Lula n&atilde;o estava no governo (quando foi indicado). Moreira j&aacute; estava agindo como ministro. Apenas recebe agora o t&iacute;tulo. &Eacute; uma grande diferen&ccedil;a, sim&rdquo;, afirmou.

Padilha tamb&eacute;m comentou sobre a decis&atilde;o de Temer de indicar o tucano Ant&ocirc;nio Imbassahy para a Secretaria de Governo em vez de um pol&iacute;tico do PMDB. Segundo ele, a escolha do presidente teve o objetivo de consolidar o apoio do PSDB ao governo e afirmou que o partido de Temer ser&aacute; recompensado com outros cargos.

O ministro do Casa Civil ainda ressaltou que a base governista se fortaleceu ainda mais com os resultados das elei&ccedil;&otilde;es para a presid&ecirc;ncia e o restante dos cargos das Mesas Diretoras da C&acirc;mara e do Senado. Mas disse que o Planalto ganharia de qualquer forma com o pleito legislativo, uma vez que a disputa era dentro da base.

Previd&ecirc;ncia

Padilha voltou a afirmar que a reforma da Previd&ecirc;ncia deve ser aprovada at&eacute; 30 de junho e que as mudan&ccedil;as na legisla&ccedil;&atilde;o trabalhista devem acontecer ainda antes desse prazo. Ele refor&ccedil;ou a necessidade da altera&ccedil;&atilde;o das regras da aposentadoria e disse acreditar que a baixa popularidade do tema entre a popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o deve atrapalhar sua aprova&ccedil;&atilde;o, embora admita que ir&aacute; encontrar resist&ecirc;ncia. &ldquo;Essa mudan&ccedil;a tamb&eacute;m atinge os parlamentares, que v&atilde;o para o regime geral, ent&atilde;o vai ter resist&ecirc;ncia&rdquo;, ponderou.

O ministro afirmou que a reforma da Previd&ecirc;ncia &ldquo;j&aacute; est&aacute; precificada&rdquo;. &ldquo;O valor das a&ccedil;&otilde;es de Petrobras, do Banco do Brasil, da Eletrobras, a varia&ccedil;&atilde;o da Bolsa de Valores, tudo isso considera a reforma j&aacute; aprovada, j&aacute; com ajuste fiscal. Isso tamb&eacute;m tem que ser considerado por aqueles que olham com uma vis&atilde;o mais equidistante.&rdquo;

Lava Jato

Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Lava Jato, o ministro avaliou que as investiga&ccedil;&otilde;es n&atilde;o devem interromper os planos do governo. &ldquo;A Lava Jato n&atilde;o &eacute; impedimento para avan&ccedil;ar nas reformas. Dela&ccedil;&otilde;es citando membros do governo por si s&oacute; n&atilde;o provam nada e n&atilde;o trazem instabilidade. Estamos prestigiando a Lava Jato e teremos uma mudan&ccedil;a significativa para melhor na forma de fazer pol&iacute;tica no Brasil.&rdquo;

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

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<img alt="Resultado de imagem para fotos de padilha e moreira franco juntos" src="http://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2016/09/14080831/eliseu-padilha-840x496.jpg" style="height:334px; width:565px" />

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Para o &acirc;ncora do programa Liga&ccedil;&atilde;o Direta da Nova Salvador FM, radialista Marcos Medrado, &ldquo;se o &nbsp;ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o secret&aacute;rio-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco ca&iacute;rem, o presidente Michel Temer cai junto&rdquo;.

Entretanto, assessores do Planalto garantem que o ministro da Casa Civil, &nbsp;e o secret&aacute;rio-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, citados 45 e 34 vezes respectivamente em dela&ccedil;&atilde;o de executivo da Odebrecht, n&atilde;o est&atilde;o prestes a cair.

Moreira Franco&nbsp;chegou a soltar uma nota&nbsp;na noite desta quinta (15) negando que esteja demission&aacute;rio e Eliseu Padilha tamb&eacute;m desmentiu a informa&ccedil;&atilde;o nos bastidores.

As fontes ligadas ao Pal&aacute;cio reconhecem, no entanto, que Moreira e Padilha n&atilde;o est&atilde;o fortes no cargo nem garantidos para a sequ&ecirc;ncia do governo. A perman&ecirc;ncia deles depender&aacute; do que mais surgir contra os homens forte de Temer nas pr&oacute;ximas dela&ccedil;&otilde;es da Odebrecht.

Apesar das acusa&ccedil;&otilde;es que surgiram at&eacute; aqui, por ora, Michel Temer est&aacute; disposta a mant&ecirc;-los.

Fonte&gt; Jovem Pan

Por Alberval Figueiredo

Jornallista

<img src="http://imagem.bocaonews.com.br/fotos/noticias/160418/mg/001.jpg?time=1480031575" style="height:364px; width:565px" />

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As suspeitas de que o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, gravou o presidente Michel Temer e outros auxiliares se confirmou.&nbsp; 
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De acordo com Kennedy Alencar, o Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a recebeu da Pol&iacute;cia Federal a informa&ccedil;&atilde;o de que o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero entregou ao &oacute;rg&atilde;o grava&ccedil;&otilde;es de conversas com o presidente Michel Temer e os ministros Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil). Um auxiliar de Padilha tamb&eacute;m teria sido gravado. 
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Geddel queria a libera&ccedil;&atilde;o da constru&ccedil;&atilde;o de 30 andares numa &aacute;rea hist&oacute;rica de Salvador. Calero defendia a posi&ccedil;&atilde;o que autorizava a constru&ccedil;&atilde;o de 13 pavimentos. 
&nbsp; 
Quem conversou com Temer ouviu o seguinte: ele teria sugerido o envio do caso &agrave; AGU depois de Calero ter dito que n&atilde;o tomaria uma decis&atilde;o sobre o caso. Segundo essa argumenta&ccedil;&atilde;o, quando h&aacute; embates entre minist&eacute;rios e &oacute;rg&atilde;os do governo a respeito de uma pol&iacute;tica p&uacute;blica ou de uma autoriza&ccedil;&atilde;o federal, &eacute; natural que se pe&ccedil;a um posicionamento &agrave; AGU. 
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A oposi&ccedil;&atilde;o j&aacute; ensaia uma articula&ccedil;&atilde;o para pedir o impeachment de Temer. Aliados de Temer defenderam o presidente, sustentando que ele n&atilde;o pressionou Calero e n&atilde;o tem o h&aacute;bito de agir assim.

(Ag&ecirc;nciA bRAsil) (AF)

<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/17977/mg/Deputado dispara contra Padilha e Geddel.jpg" style="float:right; height:268px; margin:5px; width:400px" />A vota&ccedil;&atilde;o da Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) 241/2016 em primeiro turno na C&acirc;mara dos Deputados externou um lado conflituoso entre deputados e a articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica do governo do presidente Michel Temer (PMDB).&nbsp;

Os ministros Geddel Vieira Lima e Eliseu Padilha, da Secretaria de Governo e Casa Civil, respectivamente, foram criticados depois que surgiram os rumores de que seriam punidos os deputados que votaram contra a PEC ou se abstiveram. A proposta em quest&atilde;o limita gastos p&uacute;blicos por 20 anos e &eacute; vista pelo governo peemedebista como a solu&ccedil;&atilde;o para sair da crise econ&ocirc;mica.

Para o parlamentar ga&uacute;cho Beto Albuquerque (PSB), os dois articuladores est&atilde;o governando &quot;ao estilo de Dilma&quot;: &quot;Os ministros Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima j&aacute; est&atilde;o incorporando o jeito Dilma de ser. Arrogantes e desrespeitosos&quot;, disse Albuquerque, conforme publica&ccedil;&atilde;o da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira (13).

Reprodu&ccedil;&atilde;o: Boc&atilde;o News

<img alt="O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o presidente Michel Temer assinam acordo de cooperação técnica com o TSE (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)" src="http://s2.glbimg.com/imv978zNPhslxLEpjGrMd1Fl2xE=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/10/11/padilha-temer.jpg" style="height:488px; width:650px" />

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta ter&ccedil;a-feira (11) que o presidente da Rep&uacute;blica, Michel Temer, ter&aacute; uma &quot;DR&quot; com deputados da base aliada que votaram contra a Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) que limita o aumento dos gastos da Uni&atilde;o. O termo &quot;DR&quot; &eacute; usado para designar a express&atilde;o &quot;discutir a rela&ccedil;&atilde;o&quot;.

Nesta segunda (10),&nbsp;o plen&aacute;rio da C&acirc;mara aprovou a PEC em primeiro turno, por 366 votos a 111 (com duas absten&ccedil;&otilde;es), resultado considerado pelo Pal&aacute;cio do Planalto comouma &quot;vit&oacute;ria mai&uacute;scula&quot;, pois eram necess&aacute;rios 308 votos para a proposta passar. O pr&oacute;prio presidente Temer comemorou a aprova&ccedil;&atilde;o do texto, mas disse que&quot;sacrif&iacute;cios&quot; ainda ser&atilde;o necess&aacute;rios. 
 
Dos 412 parlamentares da base aliada ao governo, 386 estavam presentes na sess&atilde;o. Desses,&nbsp;358 votaram a favor da PEC (86,9%), enquanto outros 26, contra. Houve ainda, na base, uma absten&ccedil;&atilde;o e o presidente da C&acirc;mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), n&atilde;o votou, porque o regimento interno prev&ecirc; que ele se manifeste somente em caso de empate. 
 
&quot;O presidente Michel Temer disse que haver&aacute; uma &#39;DR&#39; com quem n&atilde;o teve condi&ccedil;&otilde;es de acompanhar o governo ontem. E, &eacute; &oacute;bvio que, o governo se faz com aliados. Quem circunstancialmente tem dificuldade de ser aliado, por &oacute;bvio, que o governo n&atilde;o o prende na base de sustenta&ccedil;&atilde;o. Mas essa &eacute; uma quest&atilde;o que o presidente vai tratar&quot;, declarou Eliseu Padilha nesta segunda, ap&oacute;s cerim&ocirc;nia no Pal&aacute;cio do Planalto. 
 
Questionado sobre como o governo avaliou as &quot;trai&ccedil;&otilde;es&quot; dos parlamentares da base que votaram contra a PEC, Padilha disse que &quot;n&atilde;o conhece&quot; esta palavra e alegou que os deputados ter&atilde;o uma explica&ccedil;&atilde;o. 
 
&quot;Se n&oacute;s formos ouvi-los [...], eles [que votaram contra a PEC] ter&atilde;o uma explica&ccedil;&atilde;o. O governo &eacute; que ter&aacute; que avaliar [as respostas]. N&atilde;o vejo como trai&ccedil;&atilde;o. &Agrave;s vezes, h&aacute; circunst&acirc;ncias pol&iacute;ticas que obrigam o pol&iacute;tico a agir olhando para a sua base de sustenta&ccedil;&atilde;o&quot;, afirmou o chefe da Casa Civil. 
 
Um dos principais conselheiros pol&iacute;ticos do presidente Michel Temer, Eliseu Padilha acrescentou ainda que a expectativa do governo &eacute; de que, nas pr&oacute;ximas vota&ccedil;&otilde;es da PEC no Congresso (segundo turno na C&acirc;mara e dois turnos no Senado), haja um aumento no apoio da base aliada &agrave; proposta. &quot;Mas tem de medir isso muito pr&oacute;ximo da vota&ccedil;&atilde;o&quot;, acrescentou.

PSB 
Na vota&ccedil;&atilde;o desta segunda, o PSB foi partido da base aliada ao Pal&aacute;cio do Planalto no qual foi registrado o maior n&uacute;mero de parlamentares que votaram contra a PEC. Dos 32 deputados da legenda, 10 rejeitaram a proposta (quase um ter&ccedil;o da bancada). 
 
Historicamente aliada ao PT, a legenda rompeu com a ent&atilde;o presidente Dilma Rousseff em 2013, passou a integrar a oposi&ccedil;&atilde;o &agrave; petista e, atualmente, por estar na base do governo, comanda o Minist&eacute;rio de Minas e Energia, com o deputado licenciado Fernando Coelho Filho (PE). 
 
&#39;Fechamento de quest&atilde;o&#39; 
Diante da ofensiva do Pal&aacute;cio do Planalto sobre os deputados da base a fim de garantir a aprova&ccedil;&atilde;o da PEC, quatro partidos (PMDB, PSDB, PSD e PR) &quot;fecharam quest&atilde;o&quot; em torno da proposta, ou seja, definiriam que, em caso de algum parlamentar votar diferentemente da orienta&ccedil;&atilde;o da legenda, ele poderia ser punido. 
 
No PMDB e no PSDB, todos os deputados votaram pela aprova&ccedil;&atilde;o da PEC. Um deputado do PSD, contudo, e dois do PR&nbsp;contrariaram a orienta&ccedil;&atilde;o de seus partidos e rejeitaram a proposta. Houve tamb&eacute;m o caso de um deputado do PR que se absteve na vota&ccedil;&atilde;o. 
 
No PSD, o deputado Expedito Netto (RO) n&atilde;o seguiu a orienta&ccedil;&atilde;o partid&aacute;ria. J&aacute; no PR, Clarissa Garotinho (RJ) e Zenaide Maia (RN) votaram contra a PEC e Silas Freire (PI) se absteve.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da AGU, Fábio Medina Osório (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil; Marcelo Camargo/Agência Brasil)" src="http://s2.glbimg.com/vd2uQWrPmL8EbLx1348h2cRydSw=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/09/09/padilha-medina.jpg" style="height:488px; width:650px" />

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, negou nesta segunda-feira (12) que o governo tente &quot;barrar&quot; a Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

&quot;Este tema &eacute; um tema de ontem&quot;, disse Padilha quando foi questionado por jornalistas se &quot;o governo tem a inten&ccedil;&atilde;o de parar a Lava Jato&quot;. &quot;Hoje, ontem e amanh&atilde;, n&atilde;o h&aacute; absolutamente nada de parte do governo que n&atilde;o seja estimular a Lava Jato&quot; disse em evento realizado em S&atilde;o Paulo.

Na semana passada, F&aacute;bio Medina Os&oacute;rio,ex advogado-geral da Uni&atilde;o, afirmou que a Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) deveria se associar &agrave; opera&ccedil;&atilde;o, o que havia criado problemas para o governo e l&iacute;deres aliados, segundo&nbsp;informa&ccedil;&otilde;es do blog de Gerson Camarotti. 
 
&quot;Quem fizer qualquer tipo de afirma&ccedil;&atilde;o dessa ordem est&aacute; querendo fazer com que o holofote da Lava Jato lhe d&ecirc; um pouquinho de luz, s&oacute; isso.&quot; 
 
&quot;Os atores da Lava Jato, Pol&iacute;tica Federal, Procuradoria Geral da Rep&uacute;blica e Poder Judici&aacute;rio agem na plenitude e com absoluta independ&ecirc;ncia e est&iacute;mulo do governo.&quot;

Cassa&ccedil;&atilde;o de Cunha 
Ao ser questionado sobre como uma eventual cassa&ccedil;&atilde;o do deputado Eduardo Cunha (PMDB) afetaria a aprova&ccedil;&atilde;o de projetos do governo no Congresso, como a limita&ccedil;&atilde;o dos gastos p&uacute;blicos e a reforma da Previd&ecirc;ncia, Padilha disse que a quest&atilde;o &eacute; &quot;interna da C&acirc;mara dos Deputados&quot;. 
 
&quot;O nosso presidente Michel Temer cultua a independ&ecirc;ncia e harmonia dos poderes. O Poder Executivo n&atilde;o tem por que se envolver no Judici&aacute;rio ou Legislativo&quot;, disse o ministro.

&quot;Mas, com rela&ccedil;&atilde;o a poss&iacute;veis consequ&ecirc;ncias, penso que o governo Temer se estabeleceu com uma base congressual de mais de dois ter&ccedil;os do Congresso, e essa base sustentada por participa&ccedil;&atilde;o em minist&eacute;rios important&iacute;ssimos&quot;, afirmou Padilha.

&quot;O presidente Michel fez com que o partido A, B, C ou D tivesse o compromisso com o governo, e esse compromisso &eacute; de mais de dois ter&ccedil;os do Parlamento, em raz&atilde;o da sua participa&ccedil;&atilde;o&quot;, completou.

Medidas econ&ocirc;micas

O ministro defendeu a import&acirc;ncia da reforma da Previd&ecirc;ncia e a aprova&ccedil;&atilde;o da Proposta de Emenda Constitucional que limita o crescimento dos gastos p&uacute;blicos &agrave; infla&ccedil;&atilde;o do ano anterior pelos pr&oacute;ximos 20 anos. Padilha apontou que essa s&atilde;o as duas principais medidas econ&ocirc;micas em discuss&atilde;o para que o crescimento seja retomado. &quot;Tanto a reforma fiscal, que &eacute; o teto das despesas, quanto a reforma da Previd&ecirc;ncia, eu penso que n&oacute;s vamos centrar fogo neste momento at&eacute; n&oacute;s conseguirmos ter aprovadas essas duas reformas que s&atilde;o fundamentais para o Brasil.&quot;

&quot;N&atilde;o h&aacute; nenhuma possibilidade de n&oacute;s abrirmos claraboia, quer dizer, n&atilde;o vai ter exce&ccedil;&atilde;o&quot;, disse Padilha sobre a limita&ccedil;&atilde;o dos gastos p&uacute;blicos, complementando a seguir sobre as despesas com Sa&uacute;de e Educa&ccedil;&atilde;o. &quot;Sa&uacute;de e Educa&ccedil;&atilde;o hoje est&atilde;o em patamares superiores &agrave;queles estabelecidos na Constitui&ccedil;&atilde;o, e ser&atilde;o mantidos. Ser&atilde;o os dois itens que n&atilde;o ter&atilde;o condi&ccedil;&otilde;es ou possibilidade de perderem diante do que seja a infla&ccedil;&atilde;o e o ano seguinte.&quot;

Padilha defendeu ainda que o teto dos gastos e a reforma da Previd&ecirc;ncia sejam aprovados juntos pois, caso contr&aacute;rio, ao crescimento das despesas previdenci&aacute;rias inviabiliza a limita&ccedil;&atilde;o pela infla&ccedil;&atilde;o. &quot;Se a gente n&atilde;o colocar um freio nisso [d&eacute;ficit da Previd&ecirc;ncia], todo o Or&ccedil;amento da Uni&atilde;o vai acabar sendo pequeno para custear. Entre o ano de 2025 e 2030, se nada for feito, o sistema previdenci&aacute;rio estar&aacute; totalmente inviabilizado.&quot; 
 
Em palestra a empres&aacute;rios ap&oacute;s a coletiva de imprensa, Padilha negou que haja inten&ccedil;&atilde;o de aumentar impostos. &quot;Essa hist&oacute;ria de aumentar imposto d&oacute;i nos ouvidos do presidente Michel. N&atilde;o tem aumento de impostos.&quot;

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

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<img alt="Elza Fiúsa/Agência Brasil: &lt;p&gt;Brasília - O ministro Jaques Wagner, participa do programa Espaço Público, da TV Brasil (Elza Fiúsa/Agência Brasil)&lt;/p&gt;" src="http://www.brasil247.com/images/cache/1000x357/crop_0_43_1280_500/images%7Ccms-image-000491383.jpg" style="height:202px; width:565px" />

&nbsp;

O ex-ministro-chefe da Casa Civil Jaques Wagner (BA) alfinetou, no Facebook, o atual comandante da pasta no governo Michel Temer, Eliseu Padilha, ao dizer que &quot;no momento em que a opera&ccedil;&atilde;o se aproxima da c&uacute;pula do PMDB, Padilha, o homem forte de Temer, fez um apelo para que os procuradores coloquem logo um ponto final nas apura&ccedil;&otilde;es.

&nbsp;

&quot;&Eacute;&nbsp;o indisfar&ccedil;&aacute;vel desespero de quem ainda n&atilde;o entendeu que os tempos do Engavetador-Geral da Rep&uacute;blica ficaram no passado&quot;, disse.

&nbsp;

&nbsp;Wagner faz refer&ecirc;ncia &agrave; declara&ccedil;&atilde;o de Padilha, que durante palestra em S&atilde;o Paulo, disse ter certeza de que os agentes da Lava Jato &quot;ter&atilde;o a sensibilidade&quot; para saber o momento em que dever&atilde;o &quot;aprofundar ao extremo&quot;, e de &quot;caminharem rumo a uma defini&ccedil;&atilde;o final&quot;.

Fonte&gt; 247

(AF)

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