<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/76971,pazuello-negociou-coronavac-pelo-triplo-do-preco-com-intermediarios.html" target="_blank">Uma semana depois da determina&ccedil;&atilde;o&nbsp;da Controladoria-Geral da Uni&atilde;o (CGU),</a> o Ex&eacute;rcito divulgou a defesa do processo administrativo contra o general, ex-ministro da Sa&uacute;de e atual deputado federal Eduardo Pazuello. Ele foi alvo de investiga&ccedil;&atilde;o disciplinar por&nbsp;ter&nbsp;participado de ato pol&iacute;tico ao lado do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/112374,bolsonaro-reclama-de-salario-de-rdollar-33-mil-na-presidencia-compensa" target="_blank">ex-presidente Jair Bolsonaro em 2021.</a> 
 
O Ex&eacute;rcito forneceu o processo a ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o que haviam pedido o acesso aos autos via Lei de Acesso &agrave; Informa&ccedil;&atilde;o (LAI).&nbsp; 
 
A libera&ccedil;&atilde;o do processo foi poss&iacute;vel porque a CGU reverteu o sigilo de 100 anos sobre os autos, imposto pelo governo anterior. Desde 2021, o Ex&eacute;rcito se negava a fornecer o documento a quem pedia acesso com base na LAI.

O general Eduardo Pazuello teria debochado durante a crise de oxig&ecirc;nio no Amazonas, em meio a pior fase da pandemia de Covid-19 no pa&iacute;s, em janeiro de 2021.

Segundo relato da sua ex-esposa, Andrea Barbosa, em entrevista ao MyNews, o ent&atilde;o ministro da Sa&uacute;de de Bolsonaro teria dito que estava &quot;preocupado em comprar os sacos pretos&quot; para enterrar os mortos pela doen&ccedil;a.

Andrea contou que soube do relato pela filha, j&aacute; que Pazuello estava em Manaus para representar o minist&eacute;rio naquela nova onda de Covid. Ao chegar no local onde o pai estava, a menina pediu para voltar para casa, pois percebeu que se tratava de uma festa.

A ex-esposa de Pazuello contou que recebeu fotos que mostravam servidores do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de festejando com direito a bastante u&iacute;sque.

&quot;Uma pessoa que estava l&aacute; fotografou e me mandou. Estava rolando u&iacute;sque a solto aqui. A equipe do minist&eacute;rio estava regada a u&iacute;sque&quot;, diz a dentista. &quot;Voc&ecirc;s noticiaram e eu vivenciei. Fui testemunha do que aconteceu em Manaus&quot;, acrescenta.

Ela admitiu que o relacionamento acabou em raz&atilde;o das diverg&ecirc;ncias sobre as decis&otilde;es da pasta e do governo Bolsonaro diante da pandemia. Andrea garante que tentou convencer o marido de n&atilde;o embarcar na defesa da cloroquina e do tratamento precoce, justamente por n&atilde;o ter nenhum ind&iacute;cio de sua efic&aacute;cia.

Durante uma discuss&atilde;o, inclusive, Pazuello teria admitido que tinha a inten&ccedil;&atilde;o de &quot;mudar a bula da cloroquina&quot; para justificar as a&ccedil;&otilde;es do governo.

&quot;O que eu mais pedi para ele foi para n&atilde;o entrar nisso&quot;, conta ela. Andrea Barbosa disse que alertou Pazuello sobre ele estar &quot;servindo de marionete&quot;. Segundo ela, o ex-ministro disse: &quot;Cala a tua boca. Voc&ecirc; n&atilde;o sabe de nada, a gente vai mudar a bula da cloroquina&quot;.

O epis&oacute;dio teria sido o limite para Barbosa manter o casamento com o militar. Durante a entrevista ela contou ainda que Pazuello enfrentou outros processos ao longo da carreira, como de &quot;abuso de autoridade&quot;, que segundo ela tamb&eacute;m configuraria crime de &quot;racismo&quot;, relatando uma situa&ccedil;&atilde;o em que o general ordenou que um soldado carregasse uma carro&ccedil;a de muni&ccedil;&otilde;es.

O ex-presidente e candidato ao cargo, Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) disse que vai colocar na cadeia um dos ex-ministros de Jair Bolsonaro (PL), Eduardo Pazuello, que comandou a pasta da Sa&uacute;de durante um per&iacute;odo da pandemia contra a Covid-19.&nbsp; A fala de Lula foi feita durante discurso realizado em Macei&oacute;, nesta quinta-feira (13).

Na ocasi&atilde;o, o petista elogiou o trabalho feito pelo senador alagoano, Renan Calheiros (MDB), durante a CPI da Covid que, entre outros nomes, interrogou o titular da pasta.&nbsp;

&quot;O trabalho que voc&ecirc; fez como relator da CPI &eacute; uma obra-prima que vai ficar para a hist&oacute;ria do Brasil. E &eacute; atrav&eacute;s daquele relat&oacute;rio que a gente vai colocar Pazuello na cadeia&rdquo;, disse Lula.

O ex-presidente tamb&eacute;m falou sobre a quebra de sigilo de 100 anos feita pelo governo Bolsonaro em documentos do governo relativos ao per&iacute;odo da pandemia da Covid-19.

&quot;&Eacute; atrav&eacute;s daquele relat&oacute;rio e da quebra do sigilo de 100 anos de Bolsonaro que a gente vai ver quem &eacute; honesto neste pa&iacute;s&quot;, completou.

O ex-ministro da Sa&uacute;de Eduardo Pazuello deixa de ser general da ativa no fim do m&ecirc;s. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal &ldquo;O Globo&rdquo;, a reuni&atilde;o do Alto Comando do Ex&eacute;rcito, marcada para a &uacute;ltima semana de fevereiro, vai mandar o ex-ministro da Sa&uacute;de de Jair Bolsonaro para a reserva.

Pazuello ainda n&atilde;o sabe se vai se candidatar a uma vaga de deputado federal, pelo PL do Rio de Janeiro.

O general e ex-ministro da Sa&uacute;de, Eduardo Pazuello, responde a um processo interno no Ex&eacute;rcito, por ter participado, em maio de 2021, de um ato pol&iacute;tico ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL). O governo federal manteve o sigilo de 100 anos no processo. A decis&atilde;o foi da comiss&atilde;o formada por servidores do alto escal&atilde;o de sete minist&eacute;rios, alegando que a divulga&ccedil;&atilde;o do documento representaria risco aos princ&iacute;pios da hierarquia e da disciplina do Ex&eacute;rcito. O pedido de acesso foi feito pelo jornal Folha de S. Paulo.

Pazuello, que atualmente tem cargo de assessor especial da Secretaria de Assuntos Estrat&eacute;gicos da Presid&ecirc;ncia, est&aacute; sendo investigado por infringir o Regimento Disciplinar do Ex&eacute;rcito, de 2002. No item 57 do Anexo I &ndash; que regulamenta as transgress&otilde;es &ndash; est&aacute; vedado ao militar da ativa &ldquo;manifestar-se, publicamente&rdquo;, &ldquo;sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza pol&iacute;tico-partid&aacute;ria&rdquo;.

A Folha questionou ainda o fato de Pazuello n&atilde;o ter sido punido at&eacute; o momento. Em resposta, a Comiss&atilde;o Mista de Reavalia&ccedil;&atilde;o de Informa&ccedil;&otilde;es (CMRI) afirmou que a aus&ecirc;ncia de uma &ldquo;puni&ccedil;&atilde;o n&atilde;o pode ser compreendido como aus&ecirc;ncia de risco aos pilares da hierarquia e disciplina, expressos no art. 142 da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal&rdquo;.

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o coronel George Div&eacute;rio a ficar em sil&ecirc;ncio na Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Covid. Ex-superintendente do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de no Rio de Janeiro, Div&eacute;rio &eacute; acusado de autorizar contratos fraudulentos na pasta. A decis&atilde;o foi assinada pelo ministro Dias Toffoli e enviada nesta quinta-feira (19) ao colegiado.

De acordo com a coluna de Guilherme Amado para o Metr&oacute;poles, no come&ccedil;o de agosto, os advogados de Div&eacute;rio haviam pedido ao Supremo que o militar pudesse faltar ao depoimento no Senado. Toffoli rejeitou a solicita&ccedil;&atilde;o, mas garantiu o direito de Div&eacute;rio ao sil&ecirc;ncio, &ldquo;para n&atilde;o responder, querendo, a perguntas potencialmente incriminat&oacute;rias a ele direcionadas&rdquo;.

Nomeado pelo general e ex-ministro da Sa&uacute;de Eduardo Pazuello, Div&eacute;rio foi demitido da superintend&ecirc;ncia em maio deste ano. O coronel &eacute; acusado de fraudes em contratos no &oacute;rg&atilde;o. A CPI ordenou a quebra de sigilos fiscal e telef&ocirc;nico do militar.

Conversas entregues &agrave; Pol&iacute;cia Federal (PF) pelo deputado Luis Miranda (DEM) mostram registros da press&atilde;o relatada em mar&ccedil;o por seu irm&atilde;o, o servidor do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Luis Ricardo Miranda, para agilizar a importa&ccedil;&atilde;o do imunizante indiano, Covaxin, mesmo com documenta&ccedil;&atilde;o incompleta.&nbsp;

De acordo com informa&ccedil;&otilde;es divulgadas pelo jornal O Globo, em 31 de mar&ccedil;o, Luis Ricardo afirmou: &quot;Segurando o m&aacute;ximo aqui. Press&atilde;o louca&quot;. No dia 20, ele esteve com seu irm&atilde;o, Luis Miranda, no Pal&aacute;cio da Alvorada.

Os dois contam ter relatado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que o processo de importa&ccedil;&atilde;o estava sendo conduzido de forma irregular no minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. A den&uacute;ncia motivou a abertura de um inqu&eacute;rito na Pol&iacute;cia Federal para verificar se o presidente cometeu o crime de prevarica&ccedil;&atilde;o.

O deputado entregou &agrave; PF reprodu&ccedil;&otilde;es de conversas com o seu irm&atilde;o, com o ex-ministro da Sa&uacute;de, Eduardo Pazuello e com um ajudante de ordens do presidente da Rep&uacute;blica, Jonathas Diniz Vieira Coelho, todas no fim de mar&ccedil;o. A Diniz Coelho, o deputado disse que estava &quot;rolando um esquema de corrup&ccedil;&atilde;o pesado&quot; no minist&eacute;rio.

A CPI da Covid-19 ouviu nesta quinta-feira (5) o empres&aacute;rio Airton Soligo, conhecido como Airton Cascavel indicado como &quot;n&uacute;mero dois informal&quot; do ex-ministro da Sa&uacute;de Eduardo Pazuello.

Segundo a Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito, Cascavel atuou no Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de por cerca de dois meses, durante a gest&atilde;o de Pazuello, antes de assumir cargo p&uacute;blico formal. Quando a presen&ccedil;a do empres&aacute;rio em reuni&otilde;es veio &agrave; tona, ele foi nomeado assessor especial pelo ent&atilde;o ministro.

Documentos oficiais da Procuradoria da Rep&uacute;blica no Distrito Federal enviados &agrave; CPI apontam fotos e refer&ecirc;ncias a Airton como o &ldquo;n&uacute;mero 2 do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de&rdquo;. Airton foi assessor especial, formalmente, de 24 de junho de 2020 a 21 de mar&ccedil;o deste ano, quando foi exonerado. Existe a suspeita de usurpa&ccedil;&atilde;o de sua fun&ccedil;&atilde;o como um gestor p&uacute;blico da secretaria sem ter v&iacute;nculo formal. O crime &eacute; previsto no artigo 328 do C&oacute;digo Penal.

O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), declarou a ve&iacute;culos oficiais do Senado que o empres&aacute;rio atuava como o &quot;ministro de fato&quot; na gest&atilde;o Pazuello.

O ex-ministro da Sa&uacute;de Eduardo Pazuello,&nbsp; o ex-secret&aacute;rio-executivo &Eacute;lcio Franco e outros dois auxiliares da pasta federal, devem responder a dois processos no Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU) pela atua&ccedil;&atilde;o durante a pandemia de Covid-19.

Por 5 votos a 3, os ministros do TCU determinaram nesta quarta-feira (4) que os ex-gestores devem enfrentar um processo espec&iacute;fico por descumprimento de determina&ccedil;&otilde;es do tribunal e que pode resultar na aplica&ccedil;&atilde;o de uma multa e de uma advert&ecirc;ncia. Tamb&eacute;m deve&nbsp;ser aberto um processo para responsabiliza&ccedil;&atilde;o dos ex-gestores do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de por omiss&otilde;es durante a pandemia de Covid-19.

De acordo com a coluna de Guilherme Amado para o Metr&oacute;poles, Pazuello esperava contar com o voto do ministro Augusto Nardes, que havia pedido vista no processo em abril. Nardes, no entanto, n&atilde;o participou da sess&atilde;o e foi substitu&iacute;do por Bemquerer, que se posicionou contra o ex-ministro.

&nbsp;O ex-ministro da Sa&uacute;de, Eduardo Pazuello afirmou durante depoimento &agrave; Pol&iacute;cia Federal nesta quinta-feira (29) que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lhe orientou a apurar as den&uacute;ncias de corrup&ccedil;&atilde;o no contrato de aquisi&ccedil;&atilde;o do imunizante indiano, Covaxin.&nbsp;&nbsp;

Pazuello disse que pediu ao ent&atilde;o secret&aacute;rio-executivo da pasta, Elcio Franco, que apurasse eventuais irregularidades e que lhe disse dias depois que n&atilde;o havia nada irregular.

O ex-ministro tamb&eacute;m afirmou que quando o presidente lhe fez o pedido n&atilde;o falou que a den&uacute;ncia partiu do deputado federal Luis Miranda e de seu irm&atilde;o, servidor do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.

Pazuello participou de dois depoimentos &agrave; PF nesta quinta. Um referente &agrave; investiga&ccedil;&atilde;o de prevarica&ccedil;&atilde;o do presidente e outro sobre eventuais irregularidades no contrato com a Precisa.&nbsp;

O ex-ministro da Sa&uacute;de e general do Ex&eacute;rcito,&nbsp;Eduardo Pazuello foi interrogado pela Pol&iacute;cia Federal, nesta quinta-feira (29), em dois inqu&eacute;ritos relacionados &agrave; compra da vacina indiana Covaxin. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da Folha de S. Paulo.

No primeiro inqu&eacute;rito, o militar respondeu a questionamentos sobre as suspeitas de irregularidade no processo de compra do imunizante.&nbsp;O outro abordou a den&uacute;ncia de prevarica&ccedil;&atilde;o atribu&iacute;da pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irm&atilde;o Luis Ricardo Miranda, servidor da Sa&uacute;de, ao presidente Jair Bolsonaro.

Pazuello chegou &agrave; sede da PF em Bras&iacute;lia por volta das 9h45 e deixou as depend&ecirc;ncias do &oacute;rg&atilde;o &agrave;s 14h. Entrou e saiu pela garagem sem falar com a imprensa. Ele estava acompanhado de representante da AGU (Advocacia-Geral da Uni&atilde;o).

Quando a vacina foi negociada com o laborat&oacute;rio Bharat Biotech, ele era o titular da Sa&uacute;de. Ap&oacute;s as suspeitas de irregularidades, que envolvem o alto escal&atilde;o da pasta na gest&atilde;o Pazuello, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de anunciou a suspens&atilde;o do contrato.

A compra foi intermediada pela Precisa Medicamentos. H&aacute; ind&iacute;cios de favorecimento a ela nas tratativas com o governo. Al&eacute;m da PF, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal e a CPI da Covid no Senado investigam o caso.

Respons&aacute;vel por gravar o v&iacute;deo do ex-ministro Eduardo Pazuello com empres&aacute;rios da vacina, o publicit&aacute;rio Marcos Marques, conhecido como Marquinhos Show, afirmou que Pazuello entrou na sala de reuni&atilde;o apenas, segundo ele, para &quot;dar um oi&quot; e que n&atilde;o divulgou a grava&ccedil;&atilde;o naquele dia porque um dos empres&aacute;rios pediu para esperar que tudo estivesse certo com o contrato, que previa US$28 por dose. &quot;N&atilde;o houve negocia&ccedil;&atilde;o. Nem eu lembrava mais desse v&iacute;deo. Passei ao senhor chin&ecirc;s e apaguei em seguida&quot;, disse.

Ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o do v&iacute;deo, Pazuello e seu entorno passaram a desconfiar de que o vazamento partiu de algu&eacute;m de sua ex-equipe. A CPI afirma que recebeu o material de um informante. Amigos de Pazuello levantaram suspeitas de que, em troca de informa&ccedil;&otilde;es, Marquinhos tenha conseguido sair do radar da CPI.

Apesar de aprovado pela comiss&atilde;o, o depoimento dele ainda n&atilde;o foi marcado. &quot;A hora que me chamarem para falar dos dois meses que tentei trabalhar (no minist&eacute;rio), eu irei sem pedir nada de prote&ccedil;&atilde;o ao STF porque estou em paz. Minha paz vale ouro. O resto &eacute; lixo, &eacute; irrelevante. Sou amigo do Pazuello e &Eacute;lcio&quot;, afirmou se referindo ao ex-secret&aacute;rio executivo do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.

Uma grava&ccedil;&atilde;o em poder da CPI da Covid indica que o ent&atilde;o ministro da Sa&uacute;de, Eduardo Pazuello, negociou durante encontro fora da agenda, junto a intermediadores, a compra de 30 milh&otilde;es de doses da vacina Coronavac. Os imunizantes foram oferecidos ao governo pelo pre&ccedil;o de U$28 d&oacute;lares por dose, quase o triplo do valor comercializado pelo Instituto Butantan (10 d&oacute;lares).

O v&iacute;deo e a proposta da empresa intermedi&aacute;ria, chamada World Brands, foram obtidos pelo jornal Folha de S.Paulo. Na ocasi&atilde;o, no dia 11 de mar&ccedil;o, o ex-ministro se encontrou com representantes da empresa, de Santa Catarina. A reuni&atilde;o aconteceu no gabinete do ent&atilde;o secret&aacute;rio-executivo da pasta, o coronel da reserva, Elcio Franco.

Segundo o jornal, o v&iacute;deo foi feito pelo aparelho celular do empres&aacute;rio identificado como &ldquo;John&rdquo; e parte da equipe de Pazuello pediu que os demais presentes n&atilde;o divulgassem a grava&ccedil;&atilde;o.

No v&iacute;deo, o ex-ministro da Sa&uacute;de anuncia que assinou um memorando de entendimento para a compra dos imunizantes.&nbsp;No entanto, mesmo com essa suposta garantia, a negocia&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi finalizada.

A informa&ccedil;&atilde;o contradiz inclusive o depoimento do ex-ministro &agrave; CPI da Covid-19 em maio. Na ocasi&atilde;o, Pazuello declarou que n&atilde;o se encontrou com dirigentes da Pfizer por entender que as conversas deveriam ser travadas pelo setor administrativo da pasta, e n&atilde;o pelo ministro.

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O senador e presidente da Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), &eacute; contra ouvir o depoimento de Andrea Barbosa, ex-mulher do ex-ministro da Sa&uacute;de, Eduardo Pazuello, &agrave; comiss&atilde;o.

De acordo com Aziz, a ex-mulher de Pazuello teria enviado um e-mail para o vice-presidente do colegiado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), se oferecendo para depor &agrave; CPI.

 
&ldquo;Ela mandou um e-mail para o Randolfe, mas n&atilde;o tem nada demais. Vi uma mulher ressentida, porque o cara largou ela&rdquo;, afirmou Omar Aziz ao Metr&oacute;poles.

 
No entanto, Andrea respondeu atrav&eacute;s de uma rede social que n&atilde;o vai depor por receio de repres&aacute;lia. &nbsp;Ela afirmou ainda que s&atilde;o falsas as not&iacute;cias de que a pr&oacute;pria &nbsp;teria procurado integrantes da Comiss&atilde;o para se oferecer para depor. 
&nbsp; 
Em conversa com a jornalista Patr&iacute;cia L&eacute;lis nesta segunda-feira (28), a ex- mulher de Eduardo Pazuello, garantiu que n&atilde;o procurou ningu&eacute;m.&nbsp;

&quot;Muito me choca alguns jornalistas/pol&iacute;ticos terem feito isso com ela, sem pensar em sua seguran&ccedil;a&quot;, publicou a jornalista em seu Twitter.

Confira:

<blockquote class="twitter-tweet">
Conversei com a Andrea Barbosa, ex-esposa de Pazuello. Ela n&atilde;o procurou ningu&eacute;m da CPI para dar depoimento, e n&atilde;o dar&aacute;! 
 
Muito me choca alguns jornalistas/pol&iacute;ticos terem feito isso com ela, sem pensar em sua seguran&ccedil;a. 
 
Tudo na vida tem que ter limite.
&mdash; Patr&iacute;cia L&eacute;lis ???????? (@lelispatricia) <a href="https://twitter.com/lelispatricia/status/1409310397467869187?ref_src=twsrc%5Etfw">June 28, 2021</a></blockquote>
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A CPI da Pandemia aprovou nesta quinta-feira (10) a quebra de sigilo &nbsp;telef&ocirc;nico e telem&aacute;tico de 18 pessoas, entre elas o ex-ministro da Sa&uacute;de, Eduardo Pazuello.&nbsp;

De acordo com o G1, a lista tem nomes ainda como o ex-ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores Ernesto Ara&uacute;jo, o empres&aacute;rio Carlos Wizard, a coordenadora do Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&atilde;o (PNI), Francieli Fontana Fantinato e o auditor do Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU) Alexandre Figueiredo Marques, apontado como autor de uma nota falsa sobre a quantidade de &oacute;bitos por Covid-19.

A comiss&atilde;o tamb&eacute;m aprovou a convoca&ccedil;&atilde;o do ministro da Controladoria-Geral da Uni&atilde;o, Wagner Ros&aacute;rio.

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O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga demitiu o militar Angelo Denicoli do cargo de diretor do Departamento de Monitoramento e Avalia&ccedil;&atilde;o do SUS.

De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do O Globo, o&nbsp;militar, em abril de 2020, publicou em sua conta no Instagram uma informa&ccedil;&atilde;o falsa sobre a hidroxicloroquina, a de que uma organiza&ccedil;&atilde;o estadunidense aprovava o uso do medicamento para tratamento de todos os tipos e casos de Covid-19.&nbsp;Denicoli havia publicado ainda em seu perfil cr&iacute;ticas &agrave; OMS.

Al&eacute;m de compartilhar fake news sobre o uso da hidroxicloroquina no combate a Covid-19, o militar j&aacute; usou suas redes sociais para compartilhar ofensas a ministros do STF e publicar sua pr&oacute;pria foto participando de um dos atos antidemocr&aacute;ticos ocorridos em Bras&iacute;lia no ano de 2020.

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O PSD Bahia, presidido pelo senador Otto Alencar, afirmou <a href="https://www.ldnoticias.com.br/noticias/74645,exercito-decide-nao-punir-pazuello.html" target="_blank">n&atilde;o concordar com a decis&atilde;o do Ex&eacute;rcito</a> brasileiro de n&atilde;o punir o ex-ministro da Sa&uacute;de, Eduardo Pazuello, ap&oacute;s ele participar de um evento pol&iacute;tico ao lado do presidente da Rep&uacute;blica. Pazuello &eacute; general da ativa.&nbsp; 
 
&ldquo;O Presidente Estadual do PSD da Bahia, senador Otto Alencar, lamenta seriamente a decis&atilde;o do Comando do Ex&eacute;rcito Brasileiro, em n&atilde;o punir exemplarmente o general Eduardo Pazuello, por ter transgredido o Regulamento Disciplinar do Ex&eacute;rcito, em especial o item 57 do Anexo I do Decreto 4346/2002. O Comandante do Ex&eacute;rcito, Paulo S&eacute;rgio Nogueira de Oliveira, ao decidir n&atilde;o punir o general Pazuello, cria uma situa&ccedil;&atilde;o muito delicada que pode expor o Pa&iacute;s a um risco perigoso e desnecess&aacute;rio&rdquo;, afirmou o PSD.&nbsp; 
 
A agremia&ccedil;&atilde;o diz ainda que &ldquo;reitera&rdquo; o respeito &agrave;s For&ccedil;as Armadas do Brasil, &ldquo;mas n&atilde;o compactuamos com o precedente aberto diante da n&atilde;o puni&ccedil;&atilde;o da flagrante transgress&atilde;o ao regulamento do Ex&eacute;rcito Brasileiro&rdquo;.&nbsp;

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O Ex&eacute;rcito brasileiro decidiu n&atilde;o &nbsp;punir o ex-ministro da Sa&uacute;de, general Eduardo Pazuello. De acordo com a Folha, a decis&atilde;o foi tomada ap&oacute;s press&atilde;o. O comandante do Ex&eacute;rcito, genral Paulo S&eacute;rgio Nogueira de Oliveira acatou o argumento do presidente Bolsonaro. Para eles, o ato pol&iacute;tico do Rio de Janeiro n&atilde;o teve conota&ccedil;&atilde;o partid&aacute;ria.&nbsp;

O Ex&eacute;rcito afirmou que &quot;o comandante analisou e acolheu os argumentos apresentados por escrito e sustentado oralmente pelo referido oficial-general&quot;.

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O Alto Comando do Ex&eacute;rcito realiza nesta quarta-feira (2) uma reuni&atilde;o para avaliar a puni&ccedil;&atilde;o contra o ex-ministro da Sa&uacute;de, Eduardo Pazuello.&nbsp;

Pazuello &eacute; general e participou, no &uacute;ltimo dia 23, de uma manifesta&ccedil;&atilde;o ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Ele responde a um procedimento disciplinar por violar o Estatuto dos Militares e o Regulamento Disciplinar do Ex&eacute;rcito, que pro&iacute;bem seus oficiais de participar de manifesta&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas coletivas. A decis&atilde;o do comandante do Ex&eacute;rcito, Paulo S&eacute;rgio Nogueira de Oliveira, deve sair at&eacute; o final da semana.

De acordo com O Globo, os generais de quatro estrelas que comp&otilde;em o comando est&atilde;o indignados com a nomea&ccedil;&atilde;o de Pazuello para um cargo no Pal&aacute;cio do Planalto, como Secret&aacute;rio de Estudos Estrat&eacute;gicos da Secretaria Especial de Assuntos Estrat&eacute;gicos (SAE).

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O Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o publicou em edi&ccedil;&atilde;o extra nesta ter&ccedil;a-feira (1&deg;), a nomea&ccedil;&atilde;o do ex-ministro da Sa&uacute;de Eduardo Pazuello como secret&aacute;rio de Estudos Estrat&eacute;gicos da Secretaria Especial de Assuntos Estrat&eacute;gicos da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica. A nomea&ccedil;&atilde;o foi assinada por Luiz Eduardo Ramos, ministro da Casa Civil.&nbsp;

Pazuello, que &eacute; general da ativa do Ex&eacute;rcito, deve ficar subordinado ao almirante Fl&aacute;vio Rocha, atual secret&aacute;rio de Assuntos Estrat&eacute;gicos do governo. A SAE funciona no Pal&aacute;cio do Planalto.

O ex- ministro da Sa&uacute;de foi demitido do cargo em mar&ccedil;o deste ano, ap&oacute;s quase um ano &agrave; frente da pasta. O militar foi o terceiro dos quatro ministros da Sa&uacute;de nomeados pelo presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia do novo coronav&iacute;rus, iniciada em 2020. O general n&atilde;o tinha experi&ecirc;ncia pr&eacute;via em sa&uacute;de p&uacute;blica quando assumiu o minist&eacute;rio.

 
&nbsp;

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